Título: O Destino de Isabella
Postado por: Gabriela Swan
Adaptação de: Kate Silver
Personagens: Edward/Bella
Rated: T/M – Cenas de Sexo (NC)
Advertências: Universo Alternativo.
Disclaimer: Edward, Bella e Cia pertencem à Stephenie Meyer. E "O Destino de Isabella" é uma adaptação de Kate Silver. Ou seja:
Não ganharei dinheiro algum com isso!
Sinopse:Depois de perder toda a família numa epidemia que assolou o país, Isabella assume a identidade de seu irmão gêmeo e ocupa o lugar dele na Guarda Real. O disfarce lhe possibilitará observar de perto o conde Edward Cullen, oficial dos mosqueteiros e o amigo que seu irmão confiara que a protegeria, mas que nunca apareceu para cumprir a promessa. Edward fica feliz ao ver seu companheiro voltar ileso da região devastada pela praga, porém o comportamento estranho do amigo o deixa intrigado... Até ele descobrir que sob o uniforme de mosqueteiro esconde-se a graciosa irmã de Emmett Swan. Será difícil explicar a Isabella por que ele não foi resgatá-la, e mais ainda convencê-la de que está disposto a honrar sua palavra. Mas Edward lutará com todas as armas para alcançar um sonho quase impossível: conquistar o coração de Isabella e fazê-la acreditar na sinceridade do seu amor!
Prólogo
Camargue, no sul da França, Outono de 1669
Emmett, vou sentir sua falta! — Isabella Swan estava no pátio, tremendo na manhã gelada e escura, segurando a mão do irmão como se quisesse arrancar-lhe a luva. Era difícil conter as lágrimas que inundavam seus olhos.
Jovens damas de boa criação não exibem suas emoções de maneira vulgar, ela repetia mentalmente para conter o pranto. Essa sempre havia sido a lição mais difícil de aprender. Na noite anterior, a mãe a havia censurado por estar chorando novamente.
— Vai quebrar meus dedos, sua tonta — Emmett disse brincando antes de abraçá-la. Em voz baixa, ele acrescentou: — Agora que sou um soldado, acho que não devia fazer tais confissões, mas também vou sentir saudade.
Ela se agarrava ao irmão gêmeo com verdadeiro desespero. Nunca haviam se separado mais de um dia desde que nasceram. Pensar em sua ausência era suficiente para fazê-la sentir-se privada de uma parte essencial de seu ser. Como sobreviveria enquanto ele ia viver tão longe, a uma semana de viagem, e entre desconhecidos?
— Cuide-se, Emmett.
O cavalo estava impaciente, batendo as patas no chão de terra. Seu hálito morno desenhava nuvens brancas em torno de sua cabeça.
— E cuide de Seafoam, também. Alimente-o com muito milho e não sobrecarregue o animal. Seja corajoso! — Ela piscou para conter as lágrimas.
— Serei o mais bravo mosqueteiro da guarda real. Você se orgulhará de mim.
A tristeza por perder a companhia do irmão devia ser temperada pelo prazer acarretado pelo progresso dele a serviço do rei, ela disse a si mesma. Não arruinaria esses últimos momentos com o irmão entregando-se ao sofrimento.
Com algum esforço, ela o encarou e sorriu.
— Já estou orgulhosa de você. Vendo-o nesse uniforme tão elegante, com suas botas polidas e esse ar altivo, como não estaria? Você me faz lembrar um pavão garboso desfilando pelo jardim da Rainha!
Emmett perdeu a altivez no momento em que mostrou a língua para a irmã.
— Quando eu for o melhor espadachim da guarda real, você não ousará tratar-me com tamanho desrespeito, ou serei obrigado a cortar meia dúzia de seus cachos com a lâmina de minha espada.
Isabella sorriu, mas algumas lágrimas teimavam em molhar seu rosto, por mais que tentasse contê-las.
— Jamais cometerá tal atrocidade, meu irmão. Lembre-se de que eu sou a mais velha.
— Só por alguns minutos.
— Além do mais, quando voltar para casa no próximo verão, encontrará sua irmã igualmente habilidosa com a espada. Talvez até o supere.
Ele a encarou com certo respeito.
— Acredito que pode se esmerar em todas as artes, minha querida, desde que decida se aplicar. É uma mulher de grande coragem e personalidade inabalável.
Isabella sorriu feliz com o elogio. O irmão não costumava distribuí-los livremente. Palavras gentis por ele pronunciadas eram preciosas, e deviam ser saboreadas.
— Um duelo, então? No próximo verão? O perdedor pagará um castigo que o vencedor poderá escolher?
— Isabella, você é maluca. E eu te amo.
Ele limpou o canto de um olho com a manga da casaca. Não estivesse diante de um homem, Isabella poderia jurar ter visto uma lágrima.
— Logo o sol estará se erguendo no céu, e preciso começar a viagem quanto antes. Venha, quero me despedir de nossos pais.
Isabella segurou a mão do irmão e beijou-a.
— Vá você, meu querido. Eu me despeço aqui.
Ele não insistiu, uma deferência à dor que via em seus olhos.
— Até breve, Isabella. E Deus a abençoe.
Isabella retornou aos seus aposentos e postou-se diante da janela, olhando para o pátio lá embaixo. O céu começava a receber os primeiros toques rosados de um novo dia, quando seu irmão deixou a casa. Ele montou Seafoam e partiu; a cauda da casaca tremulava atrás dele como uma bandeira. No portão, ele deteve o cavalo e o virou por um instante. Seus olhos encontraram o brilho da vela que ela pusera sobre o parapeito da janela. O jovem ergueu o chicote de montaria num último aceno e partiu, dessa vez galopando, rumo a Paris e a uma nova vida, uma nova etapa que ele forjaria como soldado e cortesão.
Partia para uma nova vida... sem ela.
Nota da Autora:
Olá pessoas!
Depois de tanto tempo, aqui estou eu com mais uma adaptação para vocês. Espero que gostem. A capa da fanfic já está no meu perfil. Bem como as outras fics. Até breve!
~Gabi
