Improvável

- By Lithos of Lion –

Tonks.

Ninphadora Tonks.

Metamorfomaga. Auror. Figura peculiar de cabelos roxos, personalidade pulsante e, nem um pouco discreta.

Remo.

Remo John Lupin.

Lobisomem. Professor. Figura "camuflada", traços marcantes, personalidade séria, responsável e absurdamente discreto.

Algo em comum?

Aparentemente, não.

Mas, havia sim, algo...

A paixão.

Alguns podem bem se perguntar como é que pessoas tão diferentes entre si, como eles, foram acabar apaixonados. Em como um homem sério e fechado como Lupin, foi se interessar pela mulher (menina) de cabelos berrantes e desastrada que era Tonks.

Poderia ser apenas uma armação. Um casal de fachada, relação na qual ambos se esconderiam de seus medos. Uma espécie de fuga alucinada que acabaria trazendo graves conseqüências.

Aparentemente, eles deveriam passar um pelo outro sem ao menos se notar. E foi dito bem, por que "aparentemente", não quer dizer que é algo que realmente possa acontecer.

Porque, Remo a notou e Tonks não foi diferente. Ele via a "menina" descuidada e alegre, ela o homem sério, inteligente e de olhar melancólico.

Remo se divertia com ela, sorria como há muito não fazia. Já Tonks era movida pela curiosidade, queria saber o que havia atrás daqueles livros que tanto interesse despertavam nele.

E foi assim que os olhos se encontraram a primeira vez, ela percebeu e ele fugiu.

E Remo acabou, dessa maneira, descobrindo outra particularidade de Tonks.

Ela não desistia fácil.

Ainda mais se percebesse que o terreno em que pisava era fértil. E Remo nunca conseguira esconder algo e se conter por muito tempo.

E da curiosidade para o desejo, do desejo para a paixão e desta para o amor, não demorou muito.

Pela primeira vez, ambos encontraram algo que valia a pena... E que mesmo com tudo desmoronando, eles poderiam encontrar a segurança nos lábios um do outro.

Parecia improvável.

Mas, não era...

Era concreto.

Mesmo com a guerra, mesmo com as maldições e as perdas.

Havia algo, havia alguém, que fazia com os esforços valessem à pena.

Eles tinham um ao outro. E isso, era a maior alegria que poderiam ter.

- Fim –

N.A: Depois dessa acho que o Sirius vai demorar a falar comigo...

Harry – gosto de vir aqui – Potter: Sabe, concordo plenamente.

Draco: E ela fica ai, trabalhando com o lobo e nem se lembra da gente. Traidora.

Lithos (sorriso sacana): O que quer que eu escreva Malfoy?

- silêncio –

Dois jovens vermelhos.

Draco: É por isso que trouxas são imprestáveis, nem ao menos sabem ser discretos.

No lado oposto do quarto, Sirius continua emburrado.

Sirius: ¬¬

O que posso fazer?

Abraços,

Lithos