SEGREDOS MANTIDOS NO CORAÇÃO

Título original: Secrets kept in the heart

Autora: Eva3

Tradução: Lady K

COMMENTS: Desta vez pequei uma fic maiorzinha, atendendo ao pedido da Marguerrite :P Mas originalmente era um capítulo só! Quando joguei no word que me dei conta do tamanho real e optei por dividi-la em 3 partes, até porque assim vocês já vão lendo logo. É uma fic super bonitinha, da mesma autora (se não estou enganada) de The letters III que postei recentemente. Fiz várias adaptações porque apesar de a história ser boa, muitas coisas não fizeram sentido pra mim.

Esta fic se situa lá pela segunda temporada, eu acho...

Boa leitura :D


"Onde está Marguerite?" Roxton perguntou a Verônica, não se preocupando em disfarçar sua impaciência. "E o que a está atrasando?"

Todos estavam reunidos na cozinha esperando que Marguerite se juntasse a eles para explorarem o platô, em busca de um caminho de volta para casa.

"Roxton, você sabe como ela gosta de dormir até tarde. E eu pensei que você fosse o motivo para isso agora" Verônica sarcasticamente respondeu para o inquieto Roxton.

"Ela faz isso toda vez que planejamos uma dessas saídas. Se ela tivesse ido para a cama mais cedo, como todos nós, não teríamos que..." ele interrompeu-se ao ver Marguerite entrar na sala, dando os últimos retoques em seu cabelo. "Ora, aí está você!"

"Sim, aqui estou eu" ela respondeu olhando para Roxton, que agora recolhia os restos de seu café. "Pensei que todos haviam concordado em sair depois do almoço. Quem mudou os planos? Ah, como se eu precisasse perguntar."

"Ok, ok" Challenger interrompeu. "Já estamos a caminho, antes que algo mais seja dito. Espero que não planejem continuar discutindo durante toda a viagem."

"Só se sua majestade ficar no meu caminho!"

"Só se sua majestade ficar no meu caminho" Roxton imitou Marguerite enquanto preparava seu rifle. "Alguém diga para vossa alteza que ficarei muito feliz em me manter fora do seu caminho."

"Bom, parece que mais de uma pessoa levantou do lado errado da cama esta manhã", disse Malone.

Roxton encarou Malone e, em seguida, Marguerite, e suspirou em voz baixa "Humpf!" indo em direção ao elevador.

"Oh, céus. Essa vai ser uma longa viagem," Challenger suspirou quando todos entraram no elevador.


Já na selva, Roxton fez o seu melhor para evitar Marguerite, não querendo desagradar os outros no grupo. Ele sabia que a maioria deles já estava cansada das discussões frequentes entre os dois. Por que ele permitia que ela o incomodasse tanto? Havia momentos em que ele queria colocá-la sobre seus joelhos e dar-lhe umas palmadas como a uma criança mimada. E depois, havia outros momentos em que queria abraçá-la e sentir o calor de seu corpo convidativo junto ao seu. Esses foram os pensamentos que ele tentou evitar quando ela provocou sua paciência naquela manhã.

Roxton estava conduzindo o grupo e, distraído, nem se dava conta de que andava a largos passos, dificultando que os outros o acompanhassem.

"Mais devagar, Roxton," Veronica gritou. "Se há uma saída do platô, duvido que deixe de existir nas próximas horas."

Roxton virou-se e olhou para Veronica. Ela teve a impressão de que Roxton verificava se Marguerite a acompanhava. "Não se preocupe, ela está mais atrás com Malone e Challenger. Por que permite que ela o provoque dessa maneira?"

"Ela tem o dom para fazer isso, não é? Ela não é como nenhuma mulher que já conheci. Parece que nunca sei como reagir a ela."

"Oh, de alguma forma acho que vai mais além disso. Já percebi como você olha para ela quando pensa que ninguém mais está por perto."

Roxton de repente tinha o olhar de um menino que foi pego com o pote de biscoitos na mão.

"Não precisa ficar tão embaraçado, Roxton. Não é nenhum segredo o que você sente por ela. Todos nós sabemos o quanto ela significa para você. E sabemos também que ela se preocupa com você."

"Então, por que ela não pode mostrar o que sente?"

"Provavelmente, pelo mesmo motivo que você," Verônica revidou.

"Eu acho que caminhamos em sentidos opostos. Os amantes infelizes talvez." Roxton sorriu com a idéia da palavra... Amantes! "Nós nunca sequer fomos capazes de terminar um beijo sem sermos interrompidos."

Verônica olhou para o rosto de Roxton. "Melhor assim. Não pensei que o veria sorrir tão cedo depois desta manhã."

"Bem, talvez eu estivesse um pouco mal humorado com ela mais cedo. Acha que ela já está disposta a falar comigo?"

"Mmmmmm... eu não iria incomodá-la por um bom tempo. Marguerite gosta de se agarrar ao rancor por mais tempo do que você. Dê-lhe algum tempo, talvez, quando estivermos prontos para acampar durante a noite, ela esteja cansada demais para discutir."

Roxton sorriu com o pensamento de Marguerite estar exausta demais para discutir com ele. Talvez pudesse convencê-la a dar uma volta à noite para tentar convence-la a aceitar um relacionamento entre eles.


Naquela noite, quando os viajantes estavam preparando seus leitos improvisados, Roxton convidou Marguerite para dar uma volta em torno do perímetro do acampamento. Mas a mente de Marguerite tinha planos de não fazer nada que incluísse Roxton naquela noite, nem na próxima e talvez nem depois.

Ela já descartou a sugestão com "Não me incomode até amanhã, Roxton. Tive um dia cansativo. Alguém decidiu que precisávamos andar em velocidade dobrada hoje e minhas pernas estão cansadas de tentar acompanhar o ritmo."

Vendo a decepção evidente em seu rosto, ela quase se arrependeu de sua rejeição e esteve perto de rever sua última declaração. Mas ao invés disso, sua voz suavizou-se, "Acorde-me quando estiver cansado de vigiar o acampamento, John. Posso revezar com você."

Roxton virou-se confuso; como de costume, Marguerite lhe deu sinais contraditórios. Bem, ela ainda estava ou não com raiva?, ele pensou.

Malone e Verônica, que acomodaram-se a poucos metros de distância, sorriram um para o outro, ouvindo Roxton e a resposta de Marguerite. Ambos sabiam que esses dois foram feitos um para o outro, mas quanto tempo iriam demorar para perceber?


Na manhã seguinte, enquanto desmontavam o acampamento, Marguerite anunciou a Roxton que lideraria o grupo hoje.

"Tenho certeza que posso conduzi-los num ritmo melhor que o de ontem", disse ela, enquanto resolutamente colocava seu chapéu sobre os cabelos escuros.

"Ótimo, Marguerite! Vá! Caminhe à frente do grupo. Parece que você gosta de fazer tudo por conta própria mesmo, então vá em frente. Nos conduza, vossa majestade!"

"Bem... certo... eu irei." Marguerite agora não estava apreciando a idéia como antes. Teve que admitir para si mesma que não estava tão familiarizada com essa parte da selva como Roxton. Pensava que ele iria colocar mais argumentos, discutir, mas se ele quis assim... então, tudo bem!

Enquanto andava à frente do grupo, Marguerite murmurou para si mesma: "Bom, eu geralmente acabo fazendo tudo sozinha mesmo. Então, vou mostrar o caminho. Provavelmente ainda está zangado pela noite passada. Como se eu quisesse andar por aí com ele..."

Ela parou de repente quando percebeu que estava caminhando muito rápido e que começava a cansar-se. Surgiu uma névoa, saída da terra, acompanhada de um cheiro horrível. Marguerite virou-se bruscamente para seus amigos, quando percebeu que não estava sozinha. Dois raptors saíram de um grupo de árvores e vieram em sua direção.

Ela ergueu a espingarda e os raptores começaram a correr em sua direção, não dando escolha a Marguerite a não ser virar-se e correr. A névoa e o odor foram se tornando mais fortes, e agora ela estava com dificuldade para respirar. Correndo sem direção, foi com grande horror que se deu conta de ter chegado à beira de um precipício e não poderia correr mais. Não tinha escolha a não ser escolher uma posição e atirar.

Roxton e Challenger foram os primeiros a entrar na névoa, a mesma que havia envolvido Marguerite.

"Dá para acreditar que ela nos levou para uma área cheia de gás metano?" Roxton gritou para Challenger.

"Bom, temos que encontrá-la. Veja... aqui são suas pegadas. E, Roxton, olhe isto, parecem pegadas de raptor. Algo me diz que ela está em problemas maiores do que pensávamos."

Quando Malone e Verônica se juntaram aos dois, o jornalista disse: "Você não acha que ela atravessou isso aqui, não é?"

"Tenho certezai que ela passou por aqui, seguida por alguns animais não muito amigáveis" Verônica respondeu-lhe ao inclinar-se para examinar as pegadas.

"Bem, o que estamos esperando? Ela deve estar precisando de ajuda" disse Roxton.

"Nós precisamos cobrir o rosto com algo. Não podemos ficar inalando. Vamos torcer para que Marguerite não acenda nenhuma fogueira e nem atire. Uma única faísca poderia criar uma grande explosão."

"Oh, meu Deus, Challenger. Eu não havia pensado isso." Roxton começou a correr em meio à neblina, chamando o nome dela freneticamente. Se alguma coisa acontecesse com ela depois da maneira como a havia tratado nos últimos dias, Roxton nunca iria se perdoar.

Quando chegaram à clareira, viram Marguerite junto à borda do precipício com os dois raptors movendo-se lentamente em sua direção. Ela levantou a espingarda e apontou-a para um deles. Challenger começou a gritar, "Marguerite!"

Ela olhou para o Challenger e Roxton correndo em sua direção, junto com Verônica e Malone mais atrás. Mas já era tarde demais. Marguerite começou a disparar. Imediatamente, o chão tremeu e uma explosão ocorreu. De onde estava, Marguerite ainda pôde ver uma parede de chamas entre ela e seus amigos. O impacto da explosão foi tão forte que a derrubou inconsciente e a última coisa que ela viu foi cair da beira do precipício.


"Marguerite? Marguerite? Onde você está?" Roxton gritava em todas as direções.

A fumaça havia diminuído após a explosão e Roxton, Malone, Veronica e Challenger foram lentamente saindo da grande fenda na montanha onde haviam se protegido do fogo.

"Marguerite, responda se puder me ouvir. Onde ela está?" Roxton procurava freneticamente pela mulher que despertara sua ira naquela manhã e no dia anterior.

Todos chamavam seu nome. Ninguém desejava o mal a essa mulher que consideravam parte da "família", por mais que ela às vezes provocasse sua paciência.

"Ela estava na nossa frente. Eu a vi perto daquelas rochas antes da explosão." Challenger estava apontando para um monte de pedras amontoadas na borda do precipício. Quando chegaram mais perto, ficaram horrorizados ao ver a altura e, lá embaixo, um rio bastante agitado.

"Você não acha que ela tenha caído lá em baixo, não é?" Antes que as palavras deixassem seus lábios, Roxton já estava escorregando pelo paredão íngreme seguido por Verônica. Malone e Challenger procuraram um outro caminho mais acessível, todos com a esperança de encontrar Marguerite, viva e bem, talvez na beira do rio.

Quando chegou ao fundo do precipício, Roxton começou a chamar seu nome novamente. Ainda assim, nenhuma resposta e nenhum sinal de que ela estivesse por ali.

Depois de procurarem na área mais próxima, Verônica sugeriu que olhassem mais à frente. "Roxton, é possível que ela tenha caído na água e tenha flutuado rio abaixo. Ela pode estar sentada em algum lugar lá embaixo, só esperando por nós. Ela é uma boa nadadora. Eu já a vi na lagoa."

"Espero que você esteja certa. Eu não deveria tê-la deixado tomar a liderança hoje. Por que eu fui fazer isso? Eu sabia que ela não conhecia essa área o suficiente para tomar a frente."

"Não foi sua culpa, Roxton" Challenger colocou a mão no ombro de seu amigo, "Precisamos continuar procurando. Ela está sozinha e desarmada. Achei isso na descida da encosta". Ele levantou o rifle que havia encontrado ao longo do caminho para o rio.

"Depois de todos aqueles tiros, também não restaram muitas balas".

Roxton tomou a espingarda de Challenger e concordou com a cabeça.

Depois de caminhar o dia todo, Verônica sugeriu que acampassem durante a noite e continuassem na primeira luz do dia.

"Malone e eu vigiaremos durante a noite. Você precisa dormir, Roxton. Você precisa mais do que nós. Acordaremos você se precisarmos".

Esgotada a busca infrutífera por Marguerite, e por ter dormido apenas algumas horas na noite anterior, Roxton concordou relutantemente. Ele sabia que seria inútil de qualquer forma continuar procurando no escuro. Ele torcia para que as competências de Marguerite de auto-preservação estivessem atuando e que ela tivesse encontrado um lugar seguro para passar a noite. Isto é, se ainda estivesse viva.


Na manhã seguinte, o grupo se preparou assim que acordou, comendo uma refeição rápida. Roxton se recusou a comer, ocupando-se em embalar o que sobrou e enchendo os cantis.

Eles continuaram procurando e chamando por Marguerite por quase uma hora.

Então, Verônica chegou a uma clareira e prendeu a respiração diante do que viu.

"Oh, Deus! Malone! Aqui!"

Malone correu rapidamente ao seu encontro e sua primeira reação foi de um enjôo, embrulhando seu estômago.

Challenger foi o primeiro a chegar. Verônica começou a chorar e afastou-se rapidamente. Então o cientista lembrou-se que Roxton vinha logo atrás e questionou-se se seria sensato deixa-lo ver as roupas de Marguerite encharcadas de sangue. Mas ele sabia que não havia como detê-lo. Ele segurou os ombros Roxton firmemente, dando-lhe todo apoio necessário quando deduziu que Marguerite estava morta.

Pareceu uma eternidade antes que Roxton falasse. Tudo que ele pôde fazer foi olhar com horror o sangue e sentir uma revolta na boca do estômago. Ele abaixou-se, recolhendo os pedaços de sua roupa.

"O que aconteceu? Estas são suas roupas, mas onde está seu corpo? Não há corpo? Ela tem que estar em algum lugar por aqui!"

Roxton ficou em pé com um olhar selvagem em seu rosto. "Não há nenhum corpo. Ela tem que estar viva em algum lugar."

Ninguém queria dizer-lhe que a quantidade de sangue dava a entender que ela fora dilacerada, seu sangue estava espalhado por todos os lados, provavelmente devorada por animais. As roupas estavam rasgadas e desfiadas, como se tivessem sido mastigadas. Como poderiam convencê-lo de que ela estava morta, que jamais poderia ter sobrevivido a tamanho ataque? A única questão agora era qual dos muitos animais selvagens teria causado a sua morte.

Todos sabiam que Roxton estava sofrendo de choque e negação, mas foi Challenger quem finalmente levou-o pelos ombros e começou a sacudi-lo, trazendo-o de volta à realidade.

"Roxton, meu velho, olhe para mim!... Olhe pra mim!" Challenger gritou. "Ela se foi, John, ela se foi. Ela não sobreviveria a isso".

Roxton olhou nos olhos de Challenger e lentamente percebeu que ele falava a verdade. Ele não podia suportar olhar para o local onde Marguerite tinha morrido. Saiu tropeçando, mas foi obrigado a sentar-se por uma repentina tontura. Seu coração sentia como se estivesse sendo ferido por uma faca quente, mas sua pele parecia de gelo. Enquanto tentava respirar fundo, lágrimas brotaram de seus olhos e ele cobriu-os com as mãos.

Verônica se ajoelhou em frente a Roxton e o abraçou, confortando-o. Seu coração se encheu de ternura por esse homem. Ela o considerava o irmão mais velho que nunca teve. E agora, ele precisava de um ombro amigo para chorar pela mulher que tanto amava.

"Oh, Deus... Verônica. Eu nunca mais vou vê-la novamente." Sua voz falhou nesse momento, "Eu a amava. Por que não disse isso a ela.... Por que não disse?"

"Ela sabia, John. Tenho certeza que ela sabia. "

Um trovão retumbou ao longe, sinalizando uma tempestade a caminho. Mas no coração de Roxton, a tempestade já havia começado.


O grupo acampou no mesmo lugar da noite anterior e um estranho silêncio pairava sobre o acampamento. Roxton sentou-se sozinho, distante dos outros, segurando um pedaço da blusa de Marguerite que ele guardara naquela horrível manhã. Era o único pedaço que não estava sujo de sangue. Guardou-o como uma jóia preciosa que precisava estar a salvo de qualquer dano.

Verônica pensou em se aproximar novamente, mas estava com receio de não ter as palavras certas para confortá-lo desta vez. Foi Malone quem a convenceu de que agora Roxton precisava ficar sozinho para resolver seus conflitos e acostumar-se a essa nova realidade.

Todos conseguiram dormir, ainda que inquietos, exceto Roxton. Ficou acordado a noite toda de vigília.


Amanheceu sobre o acampamento e Verônica foi a primeira a acordar e perceber que Roxton havia sumido.

"Acorde, Malone. Roxton não está aqui", ela disse com uma voz em pânico. "Precisamos encontrá-lo. Não é típico dele desaparecer quando tem que vigiar."

"Fique aqui, eu vou procurá-lo."

Malone pegou seu rifle e começou a seguir a trilha das pegadas que Roxton tinha deixado no chão úmido. Elas o levaram à beira do precipício, onde havia ocorrido a explosão que levou Marguerite.

Parado em frente ao precipício, olhando sua borda, estava Roxton.

"Roxton! Há quanto tempo você está aqui? Estávamos preocupados com você. Não acha que seria melhor voltar para o acampamento? Vamos precisar sair logo se quisermos voltar à casa na árvore antes do anoitecer."

"Parece tão calmo agora, não é?", Roxton disse tranquilamente olhando as águas plácidas abaixo.

Malone olhou para a borda e notou que realmente tudo estava calmo agora.

"Você acredita em vida após a morte, Malone?"

"Acredito que nossa alma vai para algum lugar depois da morte. Nunca pensei muito a respeito de onde ou o quê."

"Estou preocupado com alma de Marguerite estar sozinha em algum lugar por aí. Ela pensava ter feito muitas coisas ruins em seu passado, algo que tinha medo de contar."

"John, você não está pensando a alma dela foi para ...". Ele não conseguiu dizer isso, não considerando a mente atormentada de Roxton. "Você sabe o que quero dizer. Ela não era uma pessoa má, egoísta talvez, mas não uma pessoa má".

"Ela nunca pareceu estar em paz consigo mesma enquanto estava viva, mas pelo menos ela teve a todos nós com ela. Talvez se ela soubesse o quanto eu gostava dela, eu poderia ter certeza de que sua alma está em paz agora. Você acha que ela já encontrou a paz?"

Malone não gostou do tom da voz de Roxton, então tocou seu braço e puxou-o lentamente para longe da borda e disse: "Eu... acho... que devemos voltar para casa."

Roxton deu mais um olhar para o lugar em que tinha visto pela última vez Marguerite viva.


CONTINUA...

R-E-V-I-E-W!