Bom, primeiramente, gostaria de dizer que já leio as fics daqui há um bom tempo, mas só agora fiz uma conta aqui. Então, se a postagem não ficar legal, me desculpem, é que eu ainda não sei como funcionam as coisas direito. (:

Eu já escrevi outras fics, mas não postava no FF. Todas são one-shots, essa é a primeira vez que escrevo uma maior, então, acima de tudo, vai ser um grande desafio para mim mesma. Vou começar a postá-la agora e pretendo atualizá-la uma vez por semana, toda sexta. Hoje é uma exceção. E como estamos no final do ano (Ano Novo, férias...), não sei ao certo agora quando voltarei a postar. Ah, eu devo avisar a vocês que eu tenho muitos bloqueios criativos, então se eu der uma sumida, talvez seja por isso. (;

No mais, gostaria de dizer que estou animada para ver no que isso vai dar! Deixem reviews, por favor, só para eu saber se estão gostando ou não. Podem dar sugestões, falar o que quiserem, afinal, críticas construtivas são bem-vindas. Não sejam "gasparzinhos"! xD Se quiserem, posso vir a postar minhas outras one-shots também. ^^

Conto com vocês! Acho que pode dar certo e que talvez nos surpreendamos muito uns com os outros! E como hoje já são 22, desejo a todos um Natal maravilhoso! *-* E boa leitura! :D


Título: When everything changes

Rating: K+

Gênero: Romance

Status: In-Progress

Personagens: não sei ainda ao certo, mas os principais aparecem com certeza (os squints, Sweets...), além de B&B, é claro. Fic partindo da premissa de que Brennan vê sua vida na da vítima (mesma do 6.09). BONES e seus personagens não me pertecem chora*, mas eu os peguei emprestado um pouquinho. ;P


Brennan e Booth haviam acabado de resolver um caso. Como de costume, eles foram até o Royal Diner.

- Esse crime foi difícil de solucionar, hein, Bones - Booth disse enquanto beslicava um pedaço de torta.

- Sim, realmente foi um de nossos casos mais intrigantes - respondeu Brennan olhando para fora da lanchonete. - Mas somos os melhores, não temos o que temer - ela ainda fixava o olhar na parte externa do recinto.

- Aha, isso é verdade - o parceiro falou com um de seus sorrisos tortos estampado no rosto. - Você está bem, Bones?

- Sim, estou - pela primeira vez, a cientista estabeleceu um contato visual com ele. - Acho melhor eu ir embora, estou um pouco cansada...

- Quer que eu te leve para casa?

Naquele momento, Hannah passou pela porta. Ao localizar o namorado, foi em direção à mesa onde os parceiros estavam sentados.

- Hey, Seeley - disse a loira, sorridente, deixando um singelo beijo nos lábios de Booth. - Olá, Temperance!

- Olá, Hannah - Brennan respondeu abrindo um esboço de sorriso.

- Como nos achou aqui? - quis saber o agente.

- Bom, eu passei no seu escritório e me disseram que você já tinha fechado o caso, então deduzi que vocês estariam aqui - ela disse, satisfeita.

- Foi bom te ver, Hannah, mas eu estava justamente falando para o Booth que estou um pouco cansada. Vou para casa.

- Ah, Temperance, que pena...

- Quer que eu te leve, Bones?

- Não, eu pego um táxi, não se preocupe.

- Vamos até lá fora então, eu pego um para você - falou Booth à parceira. - Fique aqui, está bem, Hannah? Eu já volto.

- Tudo bem, amor. Tchau, Temperance. Tenha uma boa noite de descanso - a jornalista disse a Brennan, simpática.

- Obrigada, Hannah. Até mais.

Booth e Brennan saíram do Royal Diner, logo passaria um táxi. Enquanto esperavam, ficaram em silêncio.

Brennan ainda olhava o horizonte, parecia distante, concentrada em algo, mas também perdida em pensamentos. Ela estava racionalizando as coisas o tempo todo. Era difícil ver o parceiro com outra mulher, vê-lo sendo atencioso e gentil com outra que não fosse ela. Mas Temperance tinha que aceitar a escolha do agente. Ele estava feliz, e era isso o que importava. Já que ela não pudera ser quem ele procurara, nada mais justo do que ele encontrar sua felicidade com outra pessoa. E se essa pessoa fosse Hannah e Booth estivesse satisfeito, que bom. Ela estaria satisfeita também.

- Bones, seu táxi - disse Booth tirando Brennan de seu estado de transe.

- Ah, obrigada, Booth. Até amanhã.

Depois de entrar no carro, a cientista ainda teve tempo de virar-se e ver o parceiro voltando ao Royal Diner, abraçando Hannah e dando-lhe um beijo caloroso.

xxx

Chegando em seu apartamento, Brennan despiu-se do casaco que vestia e colocou-o estendido no sofá. Feito isso, foi até a cozinha e pôs um pouco de vinho em uma taça. Retornando à sala, deixou-se cair em uma das poltronas e começou a fitar o movimento leve que o ventilador fazia. Temperance tomava um gole da bebida e voltava seu olhar para o teto. Bebia mais um pouco e perdia-se em pensamentos. O ventilador girava e girava. Não tardou para que a antropóloga pegasse no sono.

xxx

- Bom dia - Brennan disse dirigindo-se aos squints.

Ela não havia reparado. Todos estavam tão distantes, tão abatidos... Os olhos, tão vermelhos e inchados... E eles nem a haviam cumprimentado. Ela havia sido ignorada.

- Hã, o que está acontecendo aqui? - uma nova tentativa de comunicação, mas em vão. - O que está havendo...? - ela já perguntava mais para si mesma do que para os outros.

Indo em direção a sua sala, Temperance deparou-se com uma cena de partir o coração - metaforicamente falando, é claro -: Angela estava sentada no sofá inconsolável, e Booth tentava acalmá-la, mas sem muito sucesso. Ele estava com um péssimo aspecto, como se estivesse tendo dificuldades até mesmo para realizar os simples movimentos de inspirar e expirar...

- Angela, tente se acalmar um pouco, pense no bebê... A Bones não iria querer vê-la assim... - ele dizia derramando algumas lágrimas.

- Como você quer que eu me acalme, Booth? E não precisa tentar ser forte para que eu me sinta melhor, isso não vai acontecer... - Angela dizia com dor. - Sei que está sentindo o mesmo que eu...

- Sinto-me pior, sinto-me culpado... - Booth disse, um sussuro quase inaudível.

Vendo sua melhor amiga e seu parceiro naquele estado, a antropóloga desesperou-se:

- Angela, Booth, o que está acontecendo? Por que todos estão me evitando? - ela falou, os olhos já marejados.

Naquele instante, Hodgins adentrou o recinto e, cabisbaixo, dirigiu-se à artista e ao agente.

- Já começou a passar na TV...

- Me ajude a levantar, Hodgins, eu quero ver...

- Não, Angie, é melhor não... - o entomologista disse, preocupado.

- Por favor, eu preciso ver - ela falou, chorosa.

Booth e Hodgins ajudaram-na a se levantar. Sentia-se fraca, tonta, sintomas mais que esperados para quem está grávida. Mas esse mal-estar poderia vir a se tornar mais sério, complicar-se se a amiga não se tranquilizasse. Brennan afligia-se cada vez mais com o estado da artista. Com o de todo o mundo.

Os squints, o parceiro e Angela foram para a sala da última. Lá, um repórter da TV aberta noticiava algo em primeira mão, urgente. O tom de voz e a expressão presente no rosto do jornalista chamaram a atenção de Temperance:

- Na noite passada, uma grande fatalidade aconteceu. Um acidente de carro. Uma vítima. O automóvel - um táxi - chocou-se com outro que havia ultrapassado um sinal fechado próximo à lanchonete Royal Diner. O motorista sobreviveu e está internado em estado delicado. A passageira era uma das melhores cientistas do mundo, escritora de best-sellers e a melhor antropóloga forense dos EUA. Meus sinceros pêsames aos familiares, amigos e colegas de trabalho da doutora Temperance Brennan.

Naquele segundo, tudo tornou-se turvo. Brennan perdeu os sentidos, perdeu a razão. Seu campo de visão foi se limitando, e a última coisa que ela pôde enxergar foi o olhar de Booth. Totalmente perdido e sem chão.