Disclaimer, capa, etc no profile.

Observações: A Ice maluca olhou o calendário Lunar de 1971, 1972 e 1973. Então as datas são possíveis.

N/A:Essa fanfic foi escrita para o Projeto Just James do fórum 6V.

Eu quero aproveitar e dedicá-la ao meu irmão mais velho, já que o dia em que eu postei no fórum foi aniversário dele, e a minha mãe já que o aniversário dela foi a alguns dias atrás. (22/03 e 28/03 respectivamente) =D

'Obrigada' ao site por não me deixar postar até hoje e ficar atrasado! bah ¬¬"

Beijos maninho, mãe!

E aos outros leitores, comentem!

Ice

EDIT (20/05/10): Alguns errinhos corrigidos. Agradecimentos à Lara Lynx Black pela ajuda!


De Maldições e Verdades

Por Ice Blue Quill


19 de janeiro de 1973

Dormitório Masculino do Segundo Ano.

-James! James! Acorda!

A voz de Sirius lentamente percorreu os sentidos de James.

-Mmh?

-Acorda, James!

Sem conseguir conter um bocejo, James se sentou na cama e começou a tatear o criado mudo em busca dos óculos.

-Que – pausa para um bocejo particularmente longo – foi que aconteceu?

-O Remus! – Sirius disse, a voz dele mal-contendo a excitação. – Ele sumiu de novo.

-Ah, Sirius! E você me acorda as... as... – James olhou ao redor procurando pelo relógio – as sete da manhã de sábado para isso?

-Mas James! Você não vê? – Sirius revirou os olhos, a expressão de seu rosto dizendo claramente o que ele pensava do intelecto de James naquele momento. – Isso quer dizer que nós finalmente podemos descobrir aonde ele vai!

Vendo que Sirius não ia desistir do assunto até que ele fosse propriamente explicado, James passou a mão pelos cabelos e pediu por paciência.

Não que fosse uma coisa fácil de fazer quando alguém te acorda as sete da manhã de um precioso sábado.

-Sirius, nós não precisamos ver aonde o Remus vai. Ele nos contou, se lembra? Ontem. Antes dele sair.

- É, ele disse que ia visitar uma tia dele tinha morrido, - Sirius riu, a incredulidade expressa nos olhos dele. – mas James, quantas tias você acha que o Remus tem? Porque, sinceramente, eu tenho uma família grande... mas nem dentro da família Black existem vinte e uma irmãs.

-E o que você quer dizer com isso? – James bocejou sonolento. Merlin.

Era muito cedo para estar acordado em um sábado.

-James, você é meio lerdinho quando acorda, não?

-Hey!

-Bem, permita-me soletrar para você, meu caro amigo. Essa é a vigésima vez que uma tia dele morre. Se você contar com a mãe, elas eram vinte e uma irmãs. Por enquanto. Quem sabe no próximo mês não sejam vinte e duas?

James respirou fundo e passou a mão pelos cabelos de novo.

-Você já pensou que essas tias podem ser irmãs do pai do Remus também?

-Claro né, James! Eu não sou burro! – Sirius sorriu arrogante – Em fato, eu sou muito inteligente. Brilhante até. E eu sei por um fato de que essas tias não são irmãs do pai do Remus, porque eu perguntei para ele!

-Hm? – James se afundou mais em sua cama e arrumou as cobertas em torno de si até ficar confortável.

-Isso mesmo, James! Eu perguntei para o Remus um dia, sabe, como sem querer nada... 'hey, Remus, e aí? Quantas irmãs o seu pai tem mesmo?' e ele disse ' oras, Sirius. Nenhuma. Minha família é relativamente pequena.' Relativamente pequena, ele disse. Oras, nenhuma família que possua vinte e uma... – A voz de Sirius foi desaparecendo em um furacão de cores conforme James ia adormecendo.

-JAMES CHARLES POTTER! – Sirius esbravejou. Como James não se moveu, um feixe de luz iluminou no seu rosto.

James e Peter gemeram em protesto.

-Ah, agora sim. Um pouquinho de luz vai animar vocês dois em um instante. Nós, os Marauders, temos mais o que fazer do que ficar dormindo.

-Sirius, - reclamou Peter – são só sete e meia!

-E nós temos trabalho a fazer, então vocês dois podem ir levantando!

-Posso saber que trabalho é esse? – James grunhiu, enfiando a cabeça debaixo do travesseiro.

Com um movimento de varinha, Sirius explodiu o travesseiro de James, sorrindo quando o Marauder o xingou em alto e bom som.

-Meus amigos, nós temos que ir a biblioteca.

-Sábado. Oito da manhã. E onde eu estou? Na minha cama confortável? Aprontando alguma coisa com os novatos do primeiro ano? Não, claro que não. Eu estou na biblioteca. – James gemeu – Você vai me pagar, Sirius.

-Eu estou com fome! – reclamou Peter.

-Ah, vocês dois. Um bando de fracotes, é isso que vocês são! – Sirius revirou os olhos. – Isso é pelo Remus! Nós temos que ajudar o Remus!

Com reclamações e muxoxos, os três amigos prosseguiram lendo livros e fazendo anotações, marcações.

Embora James gostasse de acreditar em seus amigos, dentro de si ele sempre achara que Remus carregava um terrível fardo.

Seria esse o fardo? Esse segredo?

Qual seria o segredo de Remus?

-Gente, gente, olha aqui! – Peter gritou, apontando para o livro que ele estava lendo, o que fez Madame Pince o olhar com irritação.

Vermelho, Peter murmurou um pedido de desculpas antes de se voltar para os dois amigos.

-Olha aqui o que eu achei: é um calendário lunar!

-Escuta aqui, Pete, eu sei que você disse que estava com fome, mas você realmente não devia acreditar em tudo o que ouve. – Sirius sorriu, cruel – A lua não é feita de queijo sabe?

James franziu o cenho quando Sirius começou a rir escandalosamente de sua própria piada, os fazendo ganhar outra reclamação da Madame Pince.

-Sirius, cala a boca cara. E Peter, o que isso tem a ver?

Peter ficou ainda mais vermelho; e quando ele finalmente falou, sua voz era tão baixa que até James que estava sentado do lado dele teve que se concentrar para escutar.

-Eu só achei, sabe... Que o Remus... Bem, quatro das vezes que ele saiu por causa da tia dele era lua cheia. Eu só achei que podia ter uma conexão...

-Haha, Pete, fala sério. – Sirius revirou os olhos. – A única criatura que tem alguma relação com a lua é um lobisomem, e sinceramente, o Rem?Lobisomem?

-Mas Sirius... – James murmurou lentamente, examinando o calendário que Peter o tinha mostrado. –Hoje é noite de lua cheia.

-Ah, tá, James. E daí?

- Daí que não custa dar uma olhada em lobisomens. – James explicou calmamente, acertando os óculos no rosto.


26 de Janeiro de 1973

Biblioteca

- O Remus voltou hoje. – Peter anunciou aos dois amigos que estavam mergulhados na biblioteca. – Quando eu disse a eles que vocês dois estavam na biblioteca ele quase teve um infarto.

-Ha. Esse bando de incrédulos. – Sirius resmungou em silêncio, praticamente perdido em meio a mapas da trajetória lunar.

-Por que é que o Remus não veio com você? – James perguntou quietamente, levantando os olhos de 'Animais Mágicos e Suas Peculiaridades'.

-Ah. Ele está na Ala Hospitalar... Aparentemente, ele sofreu um acidente vindo para cá.

-Um acidente? – James murmurou, encontrando o olhar do amigo - Outro?

-Isso está ficando cada vez mais estranho. – Sirius fez um sinal afirmativo para James. – Está na hora de saber a verdade. Vamos confrontar o Remus sobre isso assim que ele sair da Ala Hospitalar.


27 de Janeiro de 1973

4º Andar

Em frente a Ala Hospitalar


-Sinto muito, rapazes, mas o senhor Lupin acabou de dormir. Ele não pode ser incomodado.

-Mas Madame Pomfrey! – os três reclamaram em uníssono – O Remus precisa de nós!

-Tenho certeza que sim, mas amanhã mesmo ele já deve estar de volta ao dormitório e vocês podem muito bem esperar até lá. – Madame Pomfrey concluiu, fechando a porta na cara dos três meninos. – Boa noite!

-É, - Sirius respirou fundo e começou a caminhar na direção do dormitório. – eu acho que a confrontação realmente vai ter que esperar.

-Eu disse para você que ela não ia deixar a gente entrar duas vezes no mesmo dia. Nós já meio que temos uma reputação aqui.

-É eu sei, James. – Sirius sorriu arrogante. – Obrigado por me lembrar.

-Depois que esse mal-entendido for esclarecido, - Sirius continuou alegremente. – nós vamos ter que pressionar o Remus até ele contar o que raios ele faz todas as vezes que sai do castelo. E se ele realmente for a esses enterros, eu quero a foto de família dele!

-Affe Sirius! E se for tudo verdade?

-Aí, James, a gente vai ter que conversar com o Remus sobre, você sabe, maldições. Ver se tem alguém que pode quebrar a maldição da família dele porque, Merlin, se continuar a morrer um parente do Remus por mês daqui a pouco eles vão ter que pedir parentes emprestados!

-Quem sabe você possa alugar alguns? – James riu bem humorado.

-Alugar? Eu dava de graça! – Sirius ergueu as mãos para o céu. – Meu bom Merlin, por que esse tipo de coisa não acontece com a minha família?

-Hum, caras? – Peter chamou baixinho, tão baixo que James e Sirius, distraídos que estavam em debater que maldição podia ter acometido a família de Remus, quase não escutaram.

-Que é Petey?

-E se for verdade? – ele murmurou – E se o Remus realmente for um lobisomem?

E pela primeira vez, os dois que tinham sempre resposta para tudo não tinham resposta para nada.


28 de Janeiro de 1973

Dormitório Masculino do Segundo Ano.

Um grande silêncio caiu sobre o dormitório.

-E então, Remus? A gente já sabe de tudo.

-É, Remus. A gente só queria ouvir de você.

James, Sirius e Peter estavam de pé, em volta a um Remus Lupin ferido e extremamente pálido.

-E-eu... me desculpem. – Remus murmurou, os olhos focados no chão. – Eu sinto muito.

-Ahm... e você sente muito... por quê?

-Oras, James, eu... eu estou aqui. Com vocês e... e vocês sabem. – James assistiu alguns pontos se formarem no chão.

Água.

Lágrimas.

Remus estava chorando?

-E eu sinto muito... E eu prometo, eu prometo que eu estou indo embora.

James sentiu um calafrio percorrer o corpo dele. Ele lentamente levantou a cabeça para encarar Sirius.

Os olhos extremamente azuis do amigo estavam brilhando em pavor.

-Mas... – Percebendo que sua voz estava muito seca, James respirou fundo e tossiu algumas vezes. – Mas Remus, por que você teria que ir embora agora? Espera aí, a gente tem que...

Quando a mão de James encostou-se ao ombro de Remus, este deu um pulo para trás e começou a sacudir-se freneticamente, como se estivesse buscando por liberdade.

-Por favor, por favor, não me machuquem. – Remus agora chorava abertamente, as lágrimas correndo pelo seu rosto. – Eu já disse, eu vou embora! Mas será que... – ele soluçou. – será que vocês poderiam esperar eu sair antes de contarem para todo mundo?

-Remus, do que você está falando? Espere aí, fique quieto! – Sirius segurou o amigo pelos ombros.

Naquele instante o choro de Remus aumentou.

-Me desculpem, me desculpem! – ele dizia freneticamente – Será que vocês podiam esperar só até eu terminar de arrumar as minhas coisas? Eu prometo que não vou demorar...

-Remus, é verdade então? – Peter murmurou baixinho. – Você é um lobisomem?

Se possível, Remus ficou ainda mais pálido, as lágrimas saindo ainda em maior quantidade.

E então James compreendeu.

Remus Lupin era um lobisomem.

-Nosso Remus, um lobisomem? – Sirius movimentou os lábios exageradamente. – Impossível. Antes disso ele é um dragão disfarçado! – concluiu em silêncio.

O silêncio novamente se arrastou no dormitório, silêncio esse que só era interrompido pelos soluços cada vez mais escandalosos de Remus.

Remus Lupin. Lobisomem.

James sentiu seu coração parar dentro do peito. Remus era... um deles. Um de seus melhores amigos.

Lobisomem?

O moreno tentou desesperadamente se lembrar de todos os fatos que ele tinha lido sobre lobisomens aquela semana.

Transformação dolorida.

Mudanças de humor.

Falta de memória.

Violência.

Nenhum deles se parecia com a natureza calma e gentil de Remus. Nenhum deles se encaixava com a imagem do menino que eles tinham vindo a conhecer.

O coração de James voltou a bater com violência.

O que seria aquela dor, aquela vontade de chorar, aquela coisa em sua garganta que estava atrapalhando a sua respiração?

Esse tipo de coisa, James pensou; sentindo os olhos arderem com lágrimas que ele estava determinado a não derramar, esse tipo de coisa não devia acontecer com caras feito o Remus.

Remus era bom, paciente, amigo.

Se Remus não estivesse ao lado deles no ano passado, eles nunca teriam ficado amigos de Peter – o garoto era muito quieto e tímido para dois loucos como ele e Sirius.

Se Remus não estivesse ao lado deles, James teria repetido Poções – como ele odiava aquela matéria.

Se Remus... Se Remus...

Ah, droga! Remus não merecia isso!

-Hey, Remus. – James se aproximou do amigo lentamente, erguendo a mão para pôr no ombro dele em sinal de apoio.

Remus se encolheu como se estivesse esperando um golpe.

-Remus, cara, sai dessa! – Sirius revirou os olhos, impaciente. – Eu e o James não vamos bater em você!

-Sirius! – James chamou atenção do amigo. – Cala a boca, cara. Deixa o Remus em paz!

-Ah, James, qual é! O Remus não pode estar achando que a gente ia bater nele por um fato tão insignificante como o de ser lobisomem! Agora, por ter deixado a gente de fora da farra, bem, isso é outra história.

- Insignificante? – a voz de Remus era baixa, sem fôlego, tal como a de alguém que leva um soco no estômago.

-Claro, Remus. Só por que você tem um probleminha peludo, isso não é desculpa...

-Um probleminha peludo? – Remus perguntou incrédulo.

-É, Remus. O que você achou que a gente ia fazer? – Sirius pôs as mãos na cintura, como se estivesse esperando Remus responder, antes de soltar um grunhido de dor. – Não. Espere. Não responde. Eu acho, sinceramente, que eu não vou gostar da resposta.

-É que... ninguém nunca... me disse isso.

-O que? – James sentiu-se ultrajado – Eles te bateram por isso, Remus?

-Normalmente... – Remus murmurou, algumas lágrimas ainda caindo do rosto. De repente, o menino levantou os olhos amarelados para observar os amigos. – Eu posso... ficar?

-Remus, lobisomem ou não, você ainda é nosso amigo... – James sorriu, dando em Remus um abraço meio sem jeito.

-Você ainda é o Remus. – Completou Peter rapidamente.

-E além do mais, você pode vir na minha casa, sabe? Nas férias. Tem um monte de gente lá que adoraria virar comida de lobo.

-SIRIUS! – James e Peter disseram em uníssono.

-O que? – Sirius deu de ombros. – É verdade!

Remus limpou as lágrimas do rosto com as costas das vestes e riu. Era uma risada fraca, sem muito humor, mas mergulhada em puro alívio.

Naquele momento, James quis bater em todas as pessoas que causaram dor a Remus.

Remus era um cara legal. Ele não merecia isso.

-Bom, - Sirius sorriu alegremente – eu acho que o Remus vai gostar de saber que nós temos andado na Biblioteca...

Remus respirou fundo.

-Por que é que eu tenho a sensação de que eu não vou gostar disso?

-Porque você provavelmente não vai – James explicou calmamente – Eu não tenho certeza se vou gostar disso.

-Cala a boca, Potter! – Sirius reclamou, lançando uma piscadela a James. – Mas enfim. Quando o Petey falou ontem, sabe, da possibilidade do Rem ser um lobisomem de verdade e não estar amaldiçoado, - Sirius abriu a boca para terminar de falar, quando Remus o interrompeu.

-Maldição? Por que eu acho que estou perdendo alguma coisa por aqui?

-Não se preocupa, Rem. – James deu tapinhas no ombro do amigo, tentando confortá-lo – Eu te explico mais tarde. Prossiga, Sirius.

Remus suspirou, parecendo de súbito muito mais velho do que os seus doze anos.

-Você, James, me dizendo para eu não me preocupar? – ele tremeu de pavor. – Agora eu não estou preocupado, eu estou aterrorizado.

- Sabe, James, o problema é que a gente já tem uma reputação...

-É, Peter. Eu sei.

-Ok, ok. Posso continuar com a minha brilhante ideia agora? Sim? Por favor?

-Vai logo, Sirius! – os três responderam em uníssono.

-Oh. Sim. Obrigado. – Com uma pequena reverência, Sirius prosseguiu. – Bem, quando o Peter nos disse aquilo, eu pensei: oras. Se isso for verdade, nós não podemos deixar o Rem se divertir sozinho! – Remus fez um protesto, mas foi ignorado pelo amigo. – Nós temos que arrumar uma forma de acompanhá-lo nas Luas cheias!

-Estou gostando da ideia – James e Sirius trocaram sorrisos idênticos.

-SIRIUS! JAMES! – Remus grunhiu – É muito perigoso! Eu podia matar vocês!

-Sim, - Sirius concordou calmamente. – eu li sobre esse pequeno pormenor, mas...

-PORMENOR?

-Affe, Rem! Pare de repetir tudo o que eu digo! – Sirius sorriu e se voltou para James e Peter. – Mas vocês sabem o que eu descobri? Lobisomens não atacam animais.

Ele ficou em silêncio, olhando esperançoso para os três amigos.

-Nem animagos, eu presumo. – James disse lentamente, um sorriso se formando em seu rosto.

-NÃO! – Remus gritou. – Definitivamente não! Eu sei o que vocês estão pensando, e a resposta é NÃO!

- Mas animagia não é suposto para ser muito difícil? – Peter indagou incerto.

- Você não precisa se preocupar com isso, Peter, já que vocês não vão virar animagos ilegais!

-Ah, Petey, nem se preocupe. Comigo e com o James aqui do seu lado, você vai ser um animago em uma semana!

-Por que ninguém me escuta? - Remus disse em tom de choro, mas ele sorria.

Remus estava sorrindo.

James quase podia ver o peso ser retirado do ombro do amigo.

Ele estava cansado, sim. Ferido, sim. Mas pela primeira vez desde que James o conhecera, ele parecia finalmente em paz.

James Potter não achava que ele seria aquele que estava destinado a acabar com o mal do mundo.

Ele também não achava que seria através de suas ações que se resolveria o problema do preconceito contra lobisomens e outros mestiços.

Mas naquele momento, no momentoem que Jamesviu Remus rir pela primeira vez desde que a verdade tinha vindo a tona, ele jurou para si mesmo que ele ia tentar.

James Potter não resolveria todos os problemas do mundo, mas ele morreria tentando.