Olá, pessoas!

Enfim, de volta!

Essa fanfic está sendo escrita por mim em conjunto com a Clarita Black. Trabalhamos juntas no projeto, estamos escrevendo, e vamos postar, mas separadamente.

Bom, a fanfic é composta de cartas trocadas entre, principalmente, Severus e Lily. Em algum momento, podem surgir cartas de/para outros personagens. Cada uma de nós (eu e Clarita) adotou um dos dois (Lily e Sevy), e vamos publicar cada personagem em um perfil diferente. A Lily é minha, o Sevy é dela.

Por exemplo: eu publico o capítulo 1 ( De Lily para Sevy), Clarita publica o 2 (De Sevy para Lily). Pode parecer meio confuso, mas a gente vai postar o link para a fanfic complementar.

Divirtam-se!

o o o o o o o o o o

De Lily, com amor

Capítulo 1- Tragédia

Aquele Halloween tinha um tom de tragédia, não apenas a tragédia do senso comum, aquela que é sinônimo de desgraça. Mas a noite era trágica também pelo sentido clássico da palavra: algo que não pode ser evitado, que ocorre pelos desígnios inescapáveis do destino — seja este algo bom ou ruim.

Ora, os vivas acalorados que podiam ser ouvidos em todos os cantos eram, sim, sinal de acontecimento positivo. Mas se alguém pudesse ver a tristeza estampada no rosto peludo do meio-gigante que voava, apressado, em uma moto emprestada, entenderia imediatamente que havia no ar, também, o cheiro do infortúnio.

O meio-gigante tinha pressa por ser aquela uma missão importante que seu mestre e protetor lhe dera, e também por precisar ver com os próprios olhos o que havia acontecido com os dois jovens bruxos — precisava disso para acreditar.

O destino dele era os restos de uma casa que, poucas horas antes, podia ser chamada de lar — agora era uma bagunça de entulho e móveis quebrados, e tinha o cadáver de um bruxo onde havia sido a sala e de sua esposa no quarto do bebê do casal. Tragédia-desgraça.

O bebê ainda estava lá, tão jovem e já possuindo uma marca física da guerra que acontecia desde antes do seu nascimento. Ele era uma das poucas manifestações de vida entre os destroços. A sobrevivência do pequeno bruxo e o que motivava as comemorações eram o arremate da tragédia clássica.

Outra manifestação de vida estava dentro do maleiro de um guarda-roupas que ficava no quarto do casal. Era uma caixa com o dobro do tamanho de uma caixa de sapatos, coberta por papel aveludado bonina e com sua capacidade interior aumentada magicamente. Nela estavam guardadas pilhas de pergaminhos escritos, que compunham o que havia ficado da memória da bruxa estendida no chão. Anos e anos da correspondência de Lily Potter com seus familiares, amigos, colegas, amores. Tudo ali, acessível a quem se interessasse a reviver, através da memória, as emoções que a ruiva morta prematuramente havia vivido.

E caso alguém, naquele momento, resolvesse desbravar os rascunhos de cartas enviadas, de cartas não enviadas e de cartas recebidas, poderia, facilmente, trazer mais um elemento para o cenário da tragédia: Severus Snape.

o o o o o o o o o o

Reviews, hein!

Próximo capítulo (no perfil da Clarita): .net/s/7114784/1/Seu_Severus