N/A- Muito bem pessoas. Para quem estranhou, essa fic já estava escrita e totalmente postada. Mas, várias coisas aconteceram, então resolvi dar uma editada nela. Primeiro, eu postei capítulos muito longos que devem ter assustado a maioria das pessoas (me assustou outro dia que eu fui ler a fic); segundo eu recebi poucos comentários (e todos excelentes, obrigada) embora mtasssssss pessoas estejam lendo essa fic; terceiro quando acabei de postar a fic, descobri que ia para Roma de férias. Então, algumas coisinhas eu pretendo mudar, mas não sei se vou. E também quero dar mais uma chance para essa fic, que é a minha paixão (desculpem outas fics, mas é verdade).
Ah, e quero avisar que essa fic é diferente. Ela começa pelo meio, vai se desenvolvendo em Roma, e no passado. Como o Draco e a Gina se apaixonaram e essas coisas, está descrito ao longo da fic, conforme eles conversam e se lembram. E o melhor, e o que tornou essa fica a mais complicada para escrever e minha favorita, é que todas as lembranças dele estão nos livros originais do Harry Potter. Sim, eu li todos os livros com calma, para saber de qualquer sinal de que o Draco e a Gina se viram no corredor indo em direção ao jantar, para tornar TUDO um romance entre eles, e sem alterar 1 palavra! Por isso, espero que aproveitem!
A História de Nossas Vidas
PRÓLOGO
I
hate everything about you
(Eu odeio tudo sobre você)
Why
do I love you...?
(Por que eu te amo?)
You hate
everything about me!
(Você odeia tudo sobre mim)
Why
do you love me!
(Por que você me ama?)
I hate...
You hate!
(Eu odeio.. Você odeia)
I hate... you
love me...
(Eu odeio.. você me ama)
I hate
everything about you!
(eu odeio tudo sobre você!)
Why
do I love you?
(Por que eu te amo?)
I hate everything
about you - 3 Days Grace
Gina Weasley sorriu por trás dos óculos escuros. Estava no bar do hotel onde estava hospedada à algumas horas. Pegou o copo de batida que o barman lhe deixara sobre o balcão, e bebeu um gole.
Era a primeira vez que ia a Roma e estava encantada com a história do lugar e a alegria da cidade, mesmo à noite. Em todo o lugar haviam coisas maravilhosas para serem vistas, museus, lojas e esculturas no meio da rua que datavam de uma época quase esquecida. O hotel trouxa onde estava hospedada era maravilhoso, grande e luxuoso, cinco estrelas. Não sabia como a Ordem de Fênix pagara tudo aquilo. A Ordem de Fênix... lembrou-se do porquê de estar ali.
Tinha uma missão a cumprir para a velha Ordem de Fênix. Embora Voldemort já tivesse sido derrotado anos atrás, por Harry, alguns poucos Comensais da Morte que escaparam haviam se reorganizado e estavam mais perigosos que nunca, o desejo de vingança os motivando. Entre eles, Draco Malfoy.
Gina tomou um último gole, pagou e caminhou até um dos elevadores. Draco Malfoy, à quanto tempo não o via! Ele também era um espião e sua missão não era nada boa. Quanto a ela, tinha que dar um fim nele, mata-lo. Ela nunca havia matado ninguém, mas o quadro de Dumbledore na parede de Hogwarts, fora claro, só ela poderia fazer o serviço. E mesmo contra a vontade de sua família, o pedido fora atendido, já que as manisfestações do ex-diretor eram sempre raras e importantes.
O elevador chegou, Gina entrou de cabeça baixa e apertou o botão para a cobertura. Ouviu um movimento atrás de si, e sentiu uma varinha sendo precionada contra sua garganta. Ela nem piscou, tantos anos de trabalho a fizeram ter sangue-frio.
-Weasley.- ele sussurou, embora só houvessem ambos no elevador.- Pega desprevinida?
Ela simplesmente estendeu a mão direita e apertou o botão para parar o elevador. Então disse suavemente:
-Eu pensaria duas vezes antes de falar, Malfoy.- ela sorriu e apertou com mais força, contra ele, a varinha que segurava em sua mão direita.
-Ei! Cuidado com isso, Weasley! Pegou em um ponto sensível.- ele reclamou, um pouco incomodado com a varinha o apertando naquele lugar.
-Você bem que merecia.- ela continuou sorrindo ironica- Já não teve mulheres o suficiente para uma vida inteira?
Ela se virou e o encarou. Ele se viu refletido naqueles enormes óculos escuros que ela usava mesmo à noite. Nenhum abaixou a varinha.
-Soube de sua missão.- ele disse.
-E a sua?- ela perguntou.
Draco pegou uma foto de dentro do bolso. Ela se viu lá e sorriu:
-Eu já imaginava.
-Faz quanto tempo, Weasley?
-Cinco anos.
-Cinco anos... - ele repetiu pensativo - E incrivelmente nos encontramos aqui. Em Roma.
-Sabe, eu gostei dessa cidade. É uma pena que fique tão pouco tempo, e tenha lembranças tão ruins.
-Acho que você terá menos tempo ainda para sentir pena.
-É mesmo? - ela levantou as sobrancelhas.
Eles ficaram se encarando em silêncio, os maxilares apertado, a tensão no ar. Então, em um único movimento, as varinhas caíram no chão, as bocas se encontraram ávidas e saudosas. A saudade e a paixão faziam o beijo suave, mas urgente. Ela sentia os lábios dele contra os dela, mesmo assim não podia acreditar que ele realmente estava ali. Draco foi descendo o beijo para o pescoço dela, que o puxava mais para perto. Então, as bocas se encontraram novamente.
Gina apertou o botão para destravar o elevador, sem soltar Draco, puxando-o pelo pescoço. Aquela necessidade de ficar perto dele, o desejo de toca-lo, como sobrevivera tanto tempo sem ele? Parecia que ia enlouquecer de saudades.
-Gina.- Draco a chamou.
-Estou aqui.- ela respondeu.
Quando o elevador chegou na cobertura, ambos chutaram as varinhas em direção ao quarto, nem se separando quando Gina abriu a porta com o cartão. Chutaram as varinhas para algum lugar da sala e foram em direção ao quarto.
Gina sentou na cama fofa, sentindo-o por cima dela. Ela tirou a blusa dele de uma só vez, enquanto ele desabotoava a calça; os dedos dela como borboletas na pele dele. Ela segurou pelo pescoço, acariciando seus cabelos. Cada parte do corpo dele desejando-a. Ele tirou a blusa dela, jogando-a em qualquer canto, beijando-a no pescoço e nos ombros. O coração dele acelerado e dolorido, a saudade era tanta que parecia que ele se quebraria ali e agora, ao mesmo tempo a proximidade e o toque dela o mantiam inteiro. Ele a amava demais para perde-la ali.
Draco então tirou os óculos dela, e se viu refletido naqueles olhos castanhos, como à muito tempo. Eram os mesmos olhos, só que mais sofridos. Sem os óculos era possível ver as dúvidas e o medo que continham. Ele tirou o cabelo ruivo do rosto dela, olhando-a em cada detalhe. Gina levantou as mãos passando-as delicadamente pelo rosto e pelos cabelos dele.
-O que é isso?- ela perguntou, apontando as cicatrizes do peito dele.
-Feitas pelos aurores, mas a maioria pelos próprios Comensais da Morte, pelos meus erros e faltas.
-O que fizeram com você?- ela murmurou, olhando dentro dos olhos dele.
-Já não dói mais.- ele respondeu, beijando-a na palma da mão que estava em seu rosto.- Ainda mais agora, que você está comigo.
E antes que ela pudesse falar qualquer outra coisa, ele a beijou.
Ne me quitte pas Il faut oublier
(Não me deixes, não me deixes, é preciso esquecer,)
Tout peut s'oublier Qui s'enfuit déjà
(Tudo se pode esquecer Que já para trás ficou.)
Oublier le temps Des malentendus
(Esquecer o tempo dos mal-entendidos)
Et le temps perdu A savoir comment Oublier ces heures
(E o tempo perdido a querer saber como Esquecer essas horas,)
Qui tuaient parfois A coups de pourquoi Le coeur du bonheure
(Que de tantos porquês, Por vezes matavam a última felicidade.)
Ne me quitte pas Je t'inventerai Des mots insensés;Que tu comprendras
(Não me deixes. Te Inventarei Palavras absurdas Que você compreenderá)
Je te parlerai De ces amants-là
(Te falarei Daqueles amantes)
Qui ont vue deux fois Leurs coeurs s'embraser
(Que viram de novo Seus corações ateados;)
Je te racontrai L'histoire de ce roi Mort de n'avoir pas Pu te rencontrer
(Te contarei A história daquele rei, Que morreu por não ter Podido te conhecer.)
Ne me quitte pas Ne me quitte pas Ne me quitte pas Ne me quitte pas
(Não me deixes.Não me deixes.Não me deixes.Não me deixes...)
Ne me quitte pas- Maysa
N/A-Espero que tenham gostado. E desculpe por ter colocado músicas tão longas, é que eu as acho perfeitas! Comentem por favor! Eu gostaria muito de saber o que estão achando! Assim que puder vou posar outro capítulo, mas preciso de comentários! Beijos, Mary.
