Londres
Época Atual
Ela tinha a cabeça abaixada. Estava de quatro sobre o sofá estreito. Completamente nua. O homem por trás dela a penetrava com uma brutal força. Suas investidas chegavam perto da agressão física. Era violenta a forma com a qual se atirava contra aquele corpo despido. Os seios fartos estavam pendurados sobre o estofado roto e envelhecido do sofá. A cor já desbotando. Os gemidos dele tornavam-se mais grotescos, graves, sussurrados. Rodeava com a mão os cabelos femininos, puxava-os para trás. A mulher soltou uma exclamação de dor.
– Gosta quando eu te fodo?
Perguntou. A voz entrecortada pelo exercício.
– Rebola no meu pau, vadia!
Ordenou, puxando os cabelos dela para trás. Fê-la contrair o rosto numa careta
– Ele é grande, não acha?
– Mai devagar. Está doendo! - reclamou, mordendo o lábio inferior e fechando os olhos.
– Tá doendo, nada, piranha! Eu seu que você gosta dele dentro da sua buceta.
Ela gritou alto; ele, aumentou de forma vigorosa as estocadas contra o corpo dela, fê-la sentir o seu membro a pulsar em seu útero de tão fundo que a penetrava.
– Grita, vadia, grita para mim. Pode gritar bem forte, vagabunda. Eu fico com muito mais tesão!
– Ai!
– Tá doendo? Vai dizer que quer que eu pare? - ele parou o movimento.
– Não, continua, Fabrizio, continua! - ela ordenou, fazendo movimentos circulares com as ancas contra ele.
– Então rebola gostoso, minha putinha.
E deu-lhe um tremendo tapa nas nádegas.
- Rebola esse rabo empinado no meu pau. Eu quero te foder até te arrombar, sua cachorra!
– Nossa, que pau gostoso! Fode tudo dentro de mim, vai! Mete lá dentro, com força! Fode gostoso!
– Você gosta, né?
E sem esperar que ela respondesse, ele seguia com as suas investidas. O suor brotava dos seus poros pelos seus movimentos vigorosos. Penetrava-a sem qualquer piedade. Soltou os fios castanhos e segurou-a pelos quadris. Trouxe-a mais para si à medida que se jogava para frente. Um cigarro entre os lábios, já amassado embora estivesse no começo. A camisa de botões estava aberta, deixava à mostra todo o seu peito masculino, molhado pela transpiração. E ele seguia metendo... uma vez após a outra... sem parar... Um ruído seco se fazia presente a cada vez que a sua pele golpeava a dela.
Ela, baixara a cabeça, até tocar com a testa o pano enxovalhado do sofá onde estava. Colocou as mãos sobre a nuca. Pressionou a cabeça para baixo em uma atitude de submissão. Tê-la-ia baixado muito mais se não fosse o móvel roto a impedir a sua ação. Ele sentiu que estava próximo ao êxtase. Retirou o pau de dentro dela e a fez virar-se. Estava de quatro. Ficou frente a frente com aqueles lábios finos manchados de batom enquanto masturbava-se freneticamente.
– Vai, vagabunda, mete tudo na boca! – disse ele.
Segurou-a pelo queixo e forçou-a a olhar para cima
– Abre a boca, sua puta! Dá uma mamada, vai!
Sem alternativa que não a de obedecer ao seu cafetão, a jovem enfiou aquele membro em sua boca. Chupou-o com força, com precisão. Os fios morenos de seu cabelo novamente foram puxados com domínio. O homem controlava as suas movimentações.
– Geme para mim, vadia! Chupa gostoso! Ai!
Sentia um prazer imenso em vê-la ali, naquela posição, submetida ao seu prazer, às suas ordens. Ela começou a gemer sensualmente enquanto lambia toda a extensão daquele pau grosso e duro, absurdamente rígido, grande, ereto, pronto para a satisfação plena. Chupava com vontade, mamava gostoso, passando a língua pela cabeça vermelha e firme. Soltava gemidos agudos na sua experiência de prostituta. Fazia movimentos circulares com a língua na cabeça do membro viril. Depois descia a boca, metendo aquele pau o máximo que podia em seu interior. Seu lápis preto escorria pelo rosto e misturava-se ao suor.
– Cuidado para não engasgar, cachorra! Se chorar, eu te bato!
Ameaçava ele. Deu-lhe tapas no rosto. A garota seguia na sôfrega tarefa de lhe proporcionar prazer.
Ele puxou os cabelos morenos com força. Puxou-os para cima. Forçou-a a encará-lo. Masturbava-se com uma ligeireza sem igual. Ela sabia o que significava aquilo. Assim, sem que ele precisasse mandar.
Abriu a boca. Em poucos segundos, um jato de esperma a preencheu, quente e pegajoso. Sujou-a nos lábios, queixo, pescoço. Ela engolia tudo que havia caído dentro de sua cavidade bucal. Tomava tudo com um falso prazer que o seu rosto profissional sabia fingir.
E ele sorria com satisfação. Segurava-se nela, apertava com força os seus cabelos. Não queria cair ao chão. Uma fraqueza o abateu nos membros inferiores. Sentiu como se houvesse entregado a sua alma junto com a porra.
Após recuperar o fôlego, a soltou. Agarrou-lhe pelos cabelos e a jogou no chão. Abaixou-se sobre ela e deu mais uns tapas fortes em seu rosto. Estava satisfeito pelo desempenho de sua menina. Uma das muitas que prostituía naquela região de Londres.
Afastou-se, subindo as calças e fechando zíper. Permaneceu ainda com a camisa aberta. Aproximando-se de uma mesa, cheirou uma carreira de pó que estava ali em cima, para o seu uso particular.
– Fabrizio, aí fora tem um cara que está buscando por...
A voz masculina parou ao entrar na pequena sala. De costas para a entrada, Fabrizio seguia consumindo a sua droga. Estava distraído, calmo, sem se importar com as palavras do outro. Sem se importar com o estado da mulher jogada sobre o piso. O sofá que lhe servira de motel também fazia as vezes de cama quando tinha que passar a noite ali.
– Desculpe, não quis atrapalhar.
Disse o rapaz que havia chegado. Falava em italiano, pois ambos pertenciam àquele país. Olhava a prostituta, nua e melada pelos fluidos do outro.
– Direi que volte outra hora...
– Fique onde está. Já me irritou com a sua intervenção. Fale o que veio dizer e já deixe de se comportar como um garotinho. Nunca viu uma puta antes?
Rebateu Fabrizio. Virou-se para o outro enquanto mexia no nariz.
- Quem é que está aí fora buscando por mim?
– Sou eu!
Disse um terceiro homem, entrando na sala naquele momento. Retirou os óculos escuros do rosto.
– Preciso falar com você, Máscara da Morte.
E coçou a cabeça. Um jeito sarcástico em uma feição seriamente cínica. Era um homem alto, tão alto quanto o italiano. Só não estava chapado. Estava bem vestido, um terno esportivo de cor clara que lhe caía bem. Pele branca, cabelos azuis, lisos, na altura dos ombros. Um semblante de homem entrado nos seus trinta anos ou mais.
O cafetão, os olhos azuis, frios e cortantes, um homem acostumado a lidar com a vida dura, fitou-o com cara de poucos amigos. Não gostara da intimidade com a qual o outro parecia tratá-lo nem dele ter entrado em sua sala particular sem ser convidado. Além disso, lembrou-se que aquele homem bem posto e bem vestido lhe devia uma grande soma de dinheiro há meses.
Passou a mão pelo rosto. Uma barba por fazer aumentava sobremaneira o seu aspecto de bandido do submundo. Fabrizio, alisando os cabelos escuros, relanceou os olhos para baixo. Estava desconfiado. Finalmente colocou as mãos na cintura:
– Kanon Lonikus. Quem é vivo sempre aparece. Agora quem está devendo...
Sorriu cinicamente.
– Quem deve só aparece quando está fodido! Você por acaso está fodido? Veio me pagar o que deve? Ou acha que eu vou perdoar a sua dívida?
– Vim pedir mais um tempo!
O visitante falou. Cruzou os braços e virou o rosto na direção da prostituta. Ela seguia ali, agora deitada sobre o sofá. De bruços, nua, os cabelos soltos pelas costas. Cheirava uma carreira de pó. O homem assoviou.
– Você tem muita sorte, italiano filho da puta! Onde encontrou essa?
– Veio aqui para falar de dívida ou para se meter nos meus negócios? Atenha-se ao assunto de seu interesse e continuará com a cabeça sobre o pescoço.
Regurgitou o italiano, em inglês. O forte sotaque da sua língua materna tornou-se mais proeminente, como sempre soava quando se enraivecia.
– Não está pensando em me dá um calote não, né? – franziu o cenho – Eu estouro a tua cabeça. Corto você em pedaços e mando para a casa daquele seu irmão que aparece na tv todo o tempo!
– Eu vou pagar o que devo. Preciso de mais um tempo para juntar a grana!
Disse Kanon. Seguiu o criminoso quando este se precipitou pelo corredor. Uma porta fora aberta. Caminharam na direção de um dos outros quartos do malcheiroso bordel. O italiano ia na frente com o cigarro entre os dentes e a camisa aberta; as mãos e o rosto sujos de fuligem e suor; as unhas enegrecidas pela graxa que estivera a usar horas antes. Um semblante frio e sério. Continuava o seu caminho com passos firmes. O seu devedor ia atrás e apertava o canto interno dos olhos.
– Já te dei tempo demais, Lonikus. Seis meses é tempo mais do que suficiente para juntar dez mil euros! Eu não vou esperar mais. Preciso da grana, meu irmão! Com o que você acha que eu mantenho as coisas aqui? Se eu começo a perdoar dívida sua, logo terei que perdoar as dos outros. Aqui, nesse mundo, meu amigo, não existe ninguém melhor ou pior que o outro. É todo mundo igual. Todo mundo termina na vala.
Deteve o passo e virou-se para Kanon por um instante.
– A diferença é como, quando, onde e quem o manda!
Deu-lhe as costas de novo. Entrou em um quarto com o grego atrás de si. Este parecia preocupado, porém não podia safar-se daquela vez. Devia bastante dinheiro ao cafetão napolitano. Mas não tinha condições financeiras atuais para pagar o que lhe cabia.
– Estou com problemas de grana, Fabrizio. Não quero ter que pedir dinheiro ao idiota do meu irmão novamente! – retrucou – Mais algumas semanas e eu trago a sua grana!
– Duas semanas!
Respondeu o italiano. Voltara-se para ele com semblante sério e desafiador. Pegou da sua arma, que estava na cintura, apontou-a para ele, diretamente na cabeça.
Kanon levantou os braços ao sentir a tensão.
– Duas semanas é todo o tempo que eu vou lhe dar, filho da puta! Nenhum dia a mais ou a menos! Se você não aparecer aqui em duas semanas, eu vou atrás do seu irmão e faço uma desgraça nele! Está me entendendo?
– Sim.
Respondeu o outro, encarando-o. Estava sério, uma entonação que mostrava que também não estava para brincadeiras. Kanon não piscou os olhos diante da pistola cuja boca tocava a sua testa.
– Trarei o dinheiro em duas semanas sem falta.
– Assim espero!
O napolitano baixou a arma e guardou-a novamente na cintura. Voltou-se na direção de uma garota. Ela estava ali parada. Do outro lado, algumas putas estavam jogadas em cima de um sofá. Semidesnudas, refestelavam-se com as drogas que tinham nas mãos e as garrafas de bebida. Olharam com insinuação para o rapaz bem vestido. Faziam movimentos convidativos com as suas bocas famintas. Chamavam-no com as suas unhas imensas pintadas com cores escuras. O grego as olhava. Não desdenhou em apreciá-las por completo. Esboçou um sorriso malicioso em seus lábios finos.
Perto de si, o cafetão começara uma discussão com a outra menina, a que estava parada e afastada do grupo. Um pagamento que ela não havia recebido. Fabrizio levantara a voz chamando a atenção de Kanon.
– Puta que pariu, Juliette!
Berrava. Um forte sotaque italiano que pecava terrivelmente na pronúncia de muitas letras do inglês.
– É a terceira vez nesta semana que você é enganada, sua burra! Está pensando o quê? Que aqui se trabalha de graça? Cadê a merda do dinheiro?
Encarou-a. Ela encolheu-se contra a parede. Foi esbofeteada fortemente no rosto.
– Vamos, sua puta! Cadê o meu dinheiro? Onde está a porra do meu dinheiro?
– Ele não quis pagar, Fabrizio! Eu juro!
Começou a chorar, tentou buscar refúgio contra os tijolos desnudos. O reboco caía a todo tempo sobre seus cabelos pintados de loiro.
– Eu não estou escondendo nada. Eu não tenho dinheiro comigo! Pode me revistar!
Ele a golpeou de novo. Um tapa agressivo no rosto. E logo uma terceira vez. Terminou por atirá-la ao chão. O grego, atrás da cena, deu dois passos para trás. Sua atitude era instintiva. Precisava se defender mesmo que não fosse ele o atacado.
Olhava aquela cena deprimente com certo temor nos olhos. Deu-se conta do tipo de ambiente e de gente com o qual estava metido. Em que tipo de situação, de vida, de cotidiano se havia envolvido. E tudo para sustentar o seu vício na cocaína.
Seus olhos vagaram pelo ambiente mal iluminado. O quaro ou sala estava coberto por nuvens densas de fumo. Sufocava-se ali dentro. O odor almiscarado de perfume barato e de lodo misturado a todo tipo de imundície que se podia imaginar, a todo segredo mesquinho que aqueles quartos guardavam. Tudo isso anuiu-lhe a mente.
– Você não passa de uma vadia!
Gritava o italiano. Puxou as roupas da jovem com brutalidade. Rebuscou em cada espaço que encontrava o dinheiro que ela poderia estar ocultando.
– Acha que eu sou idiota? Eu não nasci ontem, garotinha! Sou vivido, tenho estrada. Raposa velha!
Sorriu com escárnio. Sua mão encontrou algo por debaixo da saia curta que ela levava. Meteu os dedos por dentro da calcinha.
Fabrizio abriu o pequeno bolso e encontro ali diversas notas de euro. Pegou-as em suas mãos. Entre os seus dedos. Sorriu pelo prazer do botim achado. Voltou a fitar a prostituta. Estava encolhida ao pé da parede. Parecia amedrontada demais para pensar em fugir dali. Esperava tão somente a que ele lhe castigasse; seguramente o faria.
Fabrizio a olhou por um instante. Atirou o bolso sobre o rosto da jovem, com muita força. Antes que ela pudesse se recompor, desferiu um tapa horrendo em sua face. Logo um segundo tapa, do outro lado. Pegou-a pelo queixo e forçou-a a encará-lo.
– Estava mentindo para mim, sua puta? Eu mando aqui nesta merda, eu sou o seu dono! Você tem que me dá satisfação de tudo que você faz: com quem sai, quando vai, quando volta, o que ganha, com quem esteve. Eu fico sabendo de tudo aqui dentro!
As lágrimas escorriam pelo rosto feminino. O lápis preto e o rímel manchavam o rosto apertado entre o polegar e o indicador do cafetão.
– Aqui você não passa de uma cachorra de rua que não vale mais nada do que aquilo que os homens estão dispostos a pagar por você!
Jogou-a no chão e levantou-se diante dela. Olhou-a. Ela tentava encolher-se como um verme se encolhe. Queria uma proteção contra ele. Mas não haveria escapatória.
– Agora você terá o que merece!
Fabrizio começou a bater-lhe. Deu-lhe um chute fortíssimo no estômago. Fê-la encurvar-se para frente. Logo um pontapé na lateral do corpo. Atingiu-a nas costelas. A jovem começou a gritar, mas o homem não arrefecia.
Com o punho fechado, disparou-lhe um murro no rosto. Atirou-a contra o chão. Rapidamente um segundo golpe, com os nós dos dedos. Arrancou-lhe sangue do nariz e da boca. Machucara os lábios contra os dentes.
Atrás da cena, Kanon observava. Engolia em seco. Passou a mão pelo rosto, pelos cabelos, diante da violência que presenciava. Entretanto, não tinha qualquer expressão de medo. Sentia-se apenas incomodado com tudo aquilo.
– Vadia mentirosa!
Esbravejava o cafetão. Chutava-a uma e outra vez. O corpo da jovem estava estendido no chão.
– Ordinária, vagabunda! Isso é para nunca mais querer me enganar de novo!
E a esmurrava fortemente no rosto, no corpo, onde encontrasse espaço. De repente, sacou da pistola e a posicionou entre os olhos da moça.
- Eu vou estourar os seus miolos! Não é engraçado? Até a sua miserável existência me pertence! – sorriu de modo insano.
Após alguns minutos de frenética atividade sobre a garota, o cafetão pareceu satisfeito. Abandonou-a ali, no chão. Suja de sangue. O rosto deformado pelos golpes que recebera. A boca cortada. O nariz em pedaços. Ela tinha as mãos sobre o abdômen, fora a parte mais atingida pelos chutes. Pela maneira que chorava, tivera uma costela fraturada. Fabrizio fez um movimento de cabeça. Guardou o revólver e tirou os fios de cabelo que haviam grudado em sua testa devido à transpiração.
Voltou-se para Kanon, o havia esquecido. Fitou-o seriamente. Tirou um cigarro do bolso e o acendeu com um isqueiro. Avistou as outras meninas. Elas continuavam ali, drogando-se. Como se nada houvesse passado. Muitas delas já tinham sido vítimas da violência do chefe. Ver aquela cena não significava muita coisa. Nenhuma delas seria louca o suficiente para se meter. Não queriam apanhar também.
– Escolhe uma!
Disse o cafetão. Tirou o cigarro da boca e soltou uma imensa baforada. Fez um gesto de cabeça e indicou as prostitutas alguns metros adiante. Kanon deu-lhe atenção. Parecia não ter entendido a frase. O italiano o olhou cinicamente. Bateu-lhe amistosamente no ombro e repetiu.
– Escolhe uma puta e trepa com ela. Está tenso. Precisa relaxar!
Encaminhou-se ele mesmo na direção das meninas.
– Qual delas você vai querer? Gosta de morena, ruiva, loira...
Enumerava. Apertava o seio de uma; dava um tapa forte na anca de outra; parecia testar o produto.
– Vamos, homem, pega uma para comer! Ou você não é macho?
Kanon franziu o cenho. Irritou-se pela alusão à sua sexualidade. Aproximou-se firmemente. Olhou as garotas. O italiano estava ao seu lado. Esperava que o grego dissesse qual das mercadorias iria querer desfrutar naquele momento.
Kanon as olhou. Mediu-as com os orbes esverdeados. Uma ou outra se expunha, apertava os peitos cheios como vacas leiteiras. Espremia-os entre as mãos, em sua direção. Passavam a língua pela pele intumescida do mamilo. Os bicos estavam inchados e convidativos. Uma terceira abrira as pernas e metia os dedos de unhas pretas pela boceta adentro.
– Essa vai ser cortesia da casa.
Disse o cafetão.
– Não vou cobrar nada. Pode escolher a que você quiser!
E pegou uma delas pelo braço, atirou-a violentamente para cima de Kanon. Ele a amparou no susto. Impediu-a que fosse ao chão.
– Gosta dessa? – interrogou o napolitano - É uma das melhores. Geme igual a uma cadela no cio. Você vai gostar! Come o cu dela.
Kanon a olhou; ela também o fitou nos olhos. Sorriu cínica e maliciosamente. Fabrizio sentou-se no meio das outras mulheres. Logo foi soterrado por elas. O grego dava atenção à sua.
Sem qualquer aviso prévio, virou-a de costas para si. Imprensou-a contra uma mesa velha que estava a um canto. Retirava a pouca roupa que ela levava com brutalidade. A jovem gemia sensualmente; parecia desmaiar.
Sentado, com uma puta chupando o seu pau, ajoelhada sobre o chão, o italiano fumava tranquilamente. A cabeça atirada para trás, os braços abertos no espaldar do sofá. Do seu lado, Kanon apertava os seios da mulher; eram fartos. Massageou-os com força. Não queria ser carinhoso ou educado. Mordeu o pescoço cálido, ela era ruiva. Era como um gato pronto para acasalar com a fêmea. A puta deitara a cabeça para trás, sobre o ombro dele. Empinou o rabo magro de ancas estreitas na direção do membro rígido que a tentava invadir.
– Sobe a perna. – ordenou ele – Põe um pé sobre a mesa.
Ela obedeceu. Ele mandava. Subiu uma perna e apoiou o pé sobre o tampo de madeira. Ficou com a outra perna esticada. Sustentava-se em pé. Logo, ele a curvou para frente, forçou-a a apoiar as mãos na mesa. Segurou-a pelos cabelos, com força; puxou a sua cabeça para trás. Ela gemeu, mas não de prazer. Não deixou transparecer isso.
– Devagar...
Sussurrou ela, a voz absurdamente felina.
– Eu sou virgem! – disse com escárnio e ironia.
– Virgem? – ele esboçou um sorriso - Eu acho que não!
Abriu a calça e colocou para fora o seu membro rígido.
– E eu não gosto de ir devagar. Eu quero meter tudo dentro desse seu rabo!
E a penetrou fortemente. Enfiou tudo de uma vez. Movimentava-se com vontade, mostrava todo o poder da sua virilidade. Atirava-a para frente e puxava-a para trás. Era firme em suas investidas contra ela. Do seu canto, o italiano limitava-se a rir de satisfação pela cena.
O.o.O Continua O.o.O
