Lua de prata Por Angel DeLynx

N/A: Essa fic é dedicada à Cry e Babs, minhas migas fofas. Bem, ao menos esse capítulo é dedicado à elas, não sei se nos próximos dedicarei a mais alguém ^^"

Também não são personagens meus, pertecem à J.K, Warner e blábláblá...Estou apenas me divertindo.

 

Essa fic é slash (yaoi, futuramente talvez lemon). Imprópria para menores de idade. Ou seja, com conteúdo homossexual. Se de alguma forma acha ofensivo ou não se considera apto para ler, mantenha-se afastado.

Reviews inteligentes por favor. Se não gosta, não leia.

P.S.: Babs , vc lê slash, né? _ _""" *capota*

***

Capítulo Um – Lembranças..

Remus olhava a lua nova. Em poucos dias ela começaria a brilhar no céu, trazendo sua maldição com aquele brilho.

Era impressionante como mesmo odiando as implicações das mudanças de lua, Remus se sentia fascinado por ela. O brilho intenso ou a escuridão de sua ausência no céu claro e estrelado. Odiava se lembrar da lua e vê-la pois lembrava de todas as noites cheias de dor e cumplicidade. Lembrava dele.

***

Remus andava em direção a enfermaria de Hogwarts. Era seu último ano no colégio. A última lua cheia que passaria na Casa dos Gritos. A última noite, a última lua... Estava melancólico, qualquer um que prestasse um pouco mais de atenção nele perceberia.

Não que normalmente fosse um garoto alegre, brincalhão e cheio de vida como ele. Como seu Sirius, ou como James. Viva entre livros. Várias vezes indagara em pensamento o que fazia na Grifinória. E então lembrava-se de Sirius. Seu Sirius. Seu Padfoot. Sorria nessas horas e se perguntava mais tarde quantos já não deveriam achá-lo louco por sorrir -aparentemente sem motivos- enquanto estudava para D.C.A.T ou outra matéria qualquer.

Sentiu uma mão puxando-o pelo braço e logo em seguida o som de uma porta sendo trancada. Ia indagar o que diabos estava acontecendo ali quando reconheceu o toque. A aspereza leve das mãos que tocavam seu rosto em ambos os lados, precedendo um leve beijo.

-Oi. _falou sorrindo, embora esse não aparecesse na escuridão do local.

-Lumos. _ Remus recebeu como resposta.

Sirius sorria. Seus braços agora cruzados no peito, um sorriso divertido no rosto.

-Não ia se despedir de mim?

-Ora, Sirius. Você sabe muito bem que nos veremos de noite._Remus disse encabulado.

Sirius riu divertido ao ver o rosto de Remus tingindo-se de vermelho.

-Sim, mas à noite não poderemos fazer isso. _Sirius falou puxando-o pela gravata para um beijo.

Remus arregalou os olhos um pouco surpreso pela rapidez de sirius, mas logo os fechou para aproveitar melhor aquele momento. Tão raro...

Envolveu-o pelo pescoço, colando seu corpo ao de Sirius que percorria suas costas com as mãos, procurando alguma abertura na blusa.

Remus recuou um pouco sentindo a pele quente em contato com a sua, lhe acariciando, horas com urgência, horas com uma vagareza e carinho extremos.

-Alguém pode entrar. _murmurou com os lábios ainda colados aos de Sirius.

Sirius bufou e o soltou. Procurou a varinha e com um feitiço trancou a porta.

-Pronto. Agora ninguém entra. Além do mais, essa sala é secreta. Ninguém sabe da existência dela.

-Mas...

-Do que você tem medo, Remus? Não confia em mim?

-Claro que confio, Padfoot. Isso é uma pergunta idiota! _ falou ressentido.

-Então você sabe que não faria nada que você não quisesse. _Sirius novamente tocava-o no rosto com ambas as mãos, dessa vez para trazer seu olhar de encontro ao de Remus._ Não sabe?

-Sei. Claro que sei. E eu não tenho medo do que você pode fazer, Sirius. Eu tenho medo do que eu posso querer que você faça.

Ele tentou desviar os olhos, mas Sirius não deixou.

-Acho que não consegui seguir sua linha de raciocínio. Me explique ... Palavra por palavra.

-Acho que posso explicar de outro jeito.

Remus puxou o corpo de Sirius pelo pescoço e o beijou como nunca fizera, de um modo urgente, como se sua vida dependesse disso e não quisesse soltá-lo mais.

Continua...

***

N/A: Não, eu não sou má por acabar o capítulo assim, ou por fazê-lo curto. Tá, sou, mas isso não vem ao caso. Queria saber a opinião de vocês, então... MANDEM REVIEWS! Naõ custa nada!

Ao som de Androgyny do Garbage