Título: I don't want, I need!
Autor: jaqb (Jaque B.)
Categoria: B&B, pós epis. 11 da 4a temp.
Advertências: Sexo, Violência
Classificação: Nc-17 / M
Tipo: Fluffy, angst, nc-17!
Capa do capitulo 1: i371 . photobucket . com / albums / oo151 / jbp / Bones / cap1 . jpg [tire os espaços]
Após saírem do Jeffersonian, Booth, levaria Parker até a casa de Rebecca como havia prometido, o garoto estava extasiado com sua recém feita experiência cientifica com Max, e Brennan nesse momento sentia muito orgulho do pai e via que Booth estava certo em tentar lhe convencer em deixar o pai trabalhando como professor de ciência no instituto. Lembrou-se de quando era criança e de quando ele a ensinava esses tipos de experiências, e de como era bom tê-lo por perto.
-Papai, papai, você viu? O refrigerante explodiu! Podemos fazer isso em casa? - disse Parker animadamente.
-Não sei Parker, me parece ser meio perigoso! - falou Booth pensando em um refrigerante esparramado pela sua cozinha.
- Booth, claro que não, isso é uma experiência física, que necessita de alguns componentes encontrados em casa, como refrigerante feito de cola e balas de menta... a explosão consiste que o CO2 encontrado no gás do refrigerante que estava em perfeito equilíbrio ao colocarmos as balas mentalizadas, o gás se... - Brennan foi interrompida por Booth falando...
- Bones, ele tem 6 anos, gosta de explodir coisas... e eu não sou um squint pra fazer... essas coisas... - disse ele gesticulando de maneira aleatória enquanto dirigia.
- Bones, você podia ir na casa do papai e a gente podia fazer a experiência, a gente pode né papai? - falou Parker voltando a ficar animado.
- Garotão, a Bones é muito ocupada pra essas coisas... - falou Booth, olhando para Brennan. O que fez Parker ficar desanimado.
- Por mim tudo bem! Eu marco um dia com seu pai e nós faremos a experiência, e quem sabe outras! - falou ela olhando para o banco de trás deixando Parker sorrindo. Ela sorriu de volta, e olhou para Booth que sorria também.
Logo chegaram a casa de Rebecca, antes de descer do carro, Parker deu um abraço em Brennan que ela não esperava a fazendo sorrir, deu um beijo em sua bochecha dizendo tchau, e desceu para ir com Booth até a porta, onde se deram boa noite e Booth voltou ao carro onde Brennan o esperava. Quando sentou, a olhou de um jeito que a fez ficar sem graça, com seu sorriso charmoso, oh sim, aquele era o sorriso charmoso... e ela olhando em seus olhos e olhando as mãos postas no colo um pouco corada o perguntou:
- O que está olhando? Já te disse para não usar o sorriso charmoso pra mim! - disse ela sorrindo encabulada, agora o olhando nos olhos.
- Eu uso meu sorriso charmoso quando preciso... você não precisava falar isso pra ele! - disse Booth ainda sustentando o olhar fixo.
- Você não me disse hoje que teria eu e meu pai para enriquecê-lo cientificamente? Estou fazendo minha parte! O que, aliás, não é nenhum problema pra mim... é um pra você? - ela falou encarando, agora séria.
- Não, não... você pode ir a minha casa sempre que quiser, Bones! É que pensei que não gostasse de crianças! - Booth falou isso já dando a partida no carro e se dirigindo para deixar Brennan em sua casa.
- É, realmente... Mas Parker parece ser uma boa criança, e inteligente! E eu posso ensina-lo muitas coisas, assim como faço com você! - disse ela, olhando para a janela, como se fosse algo corriqueiro.
Ele a encarou com um sorriso no canto dos lábios, vendo que ela estava inerte olhando a janela. Achou melhor não falar nada, ela era realmente muito teimosa, mas aquilo era bem uma verdade, ele aprendera tanto com ela nesses quase 4 anos. Aprendera coisas sobre todos os assuntos, mas o que ele mais aprendera foi sobre ela. Chegaram a casa dela, ela pegou sua bolsa, mochila com o notebook e desceu do carro dizendo tchau e fechando a porta. Enquanto ela ia até a portaria do prédio, ele a observava, e somente quando ela já tinha desaparecido ele deu partida no carro.
Durante todo o percurso pra casa, ele fora pensando nas palavras que o pai dela havia lhe dito, ele era um homem bom, e era isso que Bones merecia, não merecia Sully ou nenhum outro que já se aproximou dela, aliás, este era um assunto que ele não queria pensar, ela com outro. Nem mesmo seu irmão Jared chegava aos pés dela. Ele se perguntava por que ficava tão desgostoso quando a via com outros homens? Mesmo que fosse puramente físico, como ela mesmo dizia...
Ele ainda pensava muito sobre o beijo no último natal, já gostava do natal, agora ainda mais! Embora o beijo tenha sido contido, ele pensava, ah se pudesse beijá-la sem ninguém estar olhando, ele tivera que se conter e mesmo se contendo o beijo tinha sido algo que o fez perder o fôlego, perder o rumo e... poxa, ela também tinha ficado assim, corada e sem reação! Será que ela cruzaria a linha? Maldita linha!
Chegou em casa, olhou ao redor e mais uma vez se sentiu solitário, e a vontade de ligar para ela era imensa, e ao mesmo tempo se censurou pensando que ela já deveria estar dormindo ou ocupada fazendo algo e que seria melhor não interromper, já ficava o dia inteiro com ele. Resolveu ir tomar um banho e relaxar, dormir que o dia seguinte seria outro dia, e a tarde poderia passear com Parker, já que a manhã Rebecca já havia dito que estaria fora com ele, pensou ele se deitando.
Brennan, estava em sua cama escrevendo um pouco de seu livro quando seu telefone tocou.
- Olá querida, estou atrapalhando alguma coisa? - do outro lado da linha era Ângela, e como sempre, ela poderia sentir na sua voz que a amiga sorria.
- Oi Ange, não, não está atrapalhando nada, estava apenas escrevendo um pouco do meu livro...
- Oh sim, e está descrevendo algum agente sexy do FBI? Tipo... os seus músculos definidos e os braços...
- Ange... não, estava escrevendo detalhes sobre um esqueleto encontrado em um playground!
- Ah sim Brenn, sua cara, escrevendo sobre corpos num sábado a noite...
- Ange, você me ligou para saber o que eu estava fazendo?
- Oh, não! - Ângela soltou uma risadinha – Então querida, estava pensando em ir no shopping amanhã e comprar alguma roupa para arrasarmos a noite, porque claro, você irá comigo em uma nova balada que abriu, já que estarei sozinha nesse fim de semana pois Roxie viajou para Paris!
- Humm, Ange, não sei se é uma boa idéia! Você sabe, a última vez que saímos encontramos uma múmia e muita metanfetamina atrás das paredes... - ela foi interrompida.
- Sim querida, eu lembro muito bem, disso e de você dando uma de Booth batendo no cara... alias querida, não fale sobre antropologia, tribos ou coisas do tipo enquanto estivermos dançando, bebendo e curtindo! Aliás, amanhã será noite de tequila "baby"!
- Ange, o que é "tequila baby"? Acho melhor ficar em casa, estou escrevendo sobre um crânio encontrado enterrado em um playground, bem interessante...
- Não Brenn, é só tequila... baby é só uma expressão... mas deixa pra lá! Amanhã as 10 estarei ai no seu apartamento e vamos tomar café e passaremos o dia no shopping e a noite juntas, como melhores amigas que somos, e como sua melhor amiga, não te deixarei em casa, muito menos escrevendo sobre crânios, vamos atrás de uns gatinhos, vivos... já que você não ataca esse que você tem sempre do lado, não por falta de incentivo como já...
- Angeeee! - Brennan a interrompeu.
- Ok, ok... já entendi! Boa noite querida! Durma bem e até amanhã!
- Tchau Ange!
Brennan se rendeu a programação feita por Ângela, então resolveu parar de escrever e ir dormir. Já estava cansada, e o dia seguinte prometia ser cheio.
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Mais uma vez Booth acordava no meio da noite. Assim que abrira os olhos e avistou o relógio eram precisamente 3:45 da madrugada e no momento ele se encontrava em baixo do chuveiro, mais uma vez, acordou de um sonho que se tornava cada vez mais comum, e ele precisava tomar um banho frio para conseguir dormir ou pensar ou fazer qualquer outra coisa que não fosse pensar em ter Brennan em seus braços.
Não podia dizer que o sonho era ruim, ou que se repetia. Oh não, cada sonho era diferente, lugares diferentes, modos diferentes, mas a pessoa a quem ele amava em todos os sonhos era a mesma. Nos sonhos e na realidade. Esse que acabara de ter, estava com ela em seu banheiro, onde estava agora... embaixo do mesmo chuveiro, tocando cada parte da pele dela descoberta. Sentindo a mão dela passar por seus músculos e puxá-lo pela nuca, com os dois braços envolvidos em seu pescoço, ele a beijava intensamente, sentindo o gosto de sua boca, passeando a língua pela sua boca calmamente, sem pressa de serem pegos ou um ataque de consciência os atingisse.
Embaixo da água gelada ele balançava a cabeça espantando essa lembrança do sonho que acabara de ter, pois a água gelada batendo em seu corpo não estava adiantando em nada, ele tinha que facilitar para ele mesmo. Resolveu ir assistir televisão, canal de esportes, assim espantaria um pouco desse desejo que insistia em dominá-lo durante a noite.
Acabou dormindo no sofá com a televisão ligada... por este momento não sonhava, apenas dormia, finalmente.
