FanFiction 3: Destinos Traçados.
Disclaimer: Na era medieval, não há rivalidades entre o Rei Arthur e o Rei Lucius. Seus filhos se encontram apenas uma vez quando crianças e se apaixonam, mesmo sem saber a verdadeira identidade um do outro, e o próximo encontro deles será no noivado de ambos.
N/A: Minha 1ª fic a ser escrita, mas não a primeira a ser criada. XD.
Essa história se passa na Era Medieval e é um universo paralelo. Só utilizei os personagens da J.K.... Se perceberem alguma semelhança com a fic Lalala! A história da autora Rute Riddle, no não é mera conhecidência. Foi após lê-la que me surgiu essa idéia. MAS NÃO É PLÁGIO. A IDÉIA FOI DE FAZER UMA HISTÓRIA NA IDADE MÉDIA E OUTRAS COISINHAS. Espero q gostem e, POR FAVOR: Comentem isso é muito importante para uma escritora iniciante... D
Que abram as cortinas... P
Capítulo 1: Passeio às escondidas
Na idade Média, Era Medieval, existiam reinos muito importantes. No maior deles, que se situava ao norte da Inglaterra, havia vários castelos, entre eles o castelo do Rei Arthur, viúvo e pai da linda Virgínia. Seu castelo era pequeno em relação aos outros, mas era bastante acolhedor. A decoração era a escolhida pela sua falecida esposa, que gostava de móveis marfim para contrastar com as paredes escuras. Tinha jardins invejáveis, com uma variedade enorme de flores, um moinho abandonado, estábulos e uma enorme plantação de tulipas, uma das fontes de renda da família.
Um outro castelo, mas não menos importante, era o do Rei Lucius, casado com a Rainha Narcisa, e tinham Draco como herdeiro. Criavam Blaise, órfão de grandes amigos da família. Esse castelo era enorme, imponente e, ao contrário do castelo do Rei Arthur, esse tinha móveis de Mogno, que davam ao ambiente um toque de requinte, pouco assustador, porém bastante acolhedor. Os jardins eram grandes e com diversas flores também, mas, em vez de um campo de tulipas, havia um campo de trigo.
Rei Arthur era muito amável com sua filha, mas a proibia de sair dos limites do castelo e ir visitar a aldeia dos plebeus, para a segurança dela. Ela era uma garota muito bonita, ruiva, o cabelo era abaixo dos ombros, liso e com cachos nas pontas. Os olhos tinham cor de chocolate e sardas espalhadas pelo rosto muito branco, como toda a pele de seu corpo. A única amiga que ela tinha, era Rebeca, filha de Marisa a cozinheira do castelo e professora de bordados de Virgínia. Essa era morena clara, cabelos castanhos lisos pouco abaixo da cintura e olhos azuis.
Draco e Blaise também eram proibidos de saírem do castelo, porém não era por medo da segurança deles, e sim para preservar o herdeiro e não deixá-lo se misturar com os plebeus pobres.
Quando estava com 12 anos, Virgínia e Rebeca convencem Marisa a deixá-las fazer uma visita à aldeia para comprar umas verduras que faltavam. Virgínia põe uma roupa de Rebeca e elas saem escondidas, aproveitando que o Rei não está no castelo.
Draco e Blaise saem nesse mesmo dia, mas eles já estavam acostumados a fugir das aulas de francês, desde os oito anos. Quando passam por uma das barracas da feira, se deparam com duas garotas que nunca tinham visto por lá:
- Vocês são novas por aqui?
Com medo de serem descobertas, resolvem mentir:
- Sim. Nossos pais foram contratados a pouco, para trabalharem num dos Castelos, e nós só tivemos oportunidade de sair hoje.
- Qual o nome de vocês?
- O meu é Virgínia e o dela é Rebeca. – Rebeca só assentia com a cabeça, e Virgínia se arrependeu de não ter mentido o seu nome. E se eles acabassem descobrindo a farsa delas? – E o de vocês?
Como Draco já tinha fugido outras vezes vestido de plebeu, lembrou-se que deveria mentir seus nomes para que não fossem descobertos:
- O meu é Richard e o dele é Carlos. – Falou apontando pra Blaise. – Quantos anos vocês têm?
- Eu tenho 12, e a Rebeca têm 13. E vocês?
- Nós dois temos 13.
Ficaram durante duas horas conversando e inventando mentiras sobre suas vidas, mas ninguém comentou onde morava ou deu nenhuma outra informação que viesse a revelar suas verdadeiras identidades.
Virgínia se afeiçoou muito ao jeito de Draco falar, parecia um cavalheiro, um príncipe. Ela logo percebeu que havia uma química diferente no ar.
Draco também notou que aquela garota era especial e diferente de qualquer garota, plebéia ou não, que ele já havia conhecido.
Percebendo que tinham demorado muito, as meninas se despediram apressadamente e saíram andando a passos rápidos para o castelo.
- Nos veremos de novo? – Questionou Draco, o garoto loiro, cabelos lisos e olhos cinza com raios azuis.
- Não sei... Veremos... – Respondeu Virgínia, triste, pois sabia que talvez essa seria a última vez que os veria, já que não sabia se teria outras oportunidades de fugir...
