Capitulo I traição

Flash back ponto de vista Aldebaran

__Como você pode?! Quando me contaram não quis acreditar achei que. . . Lagrimas, dor, raiva, frustração haviam tantos sentimentos misturados naquele olhar que não quis ou não consegui decifrar.

Ainda atordoado com a gritaria não consegui entender o que se passava levantei num pulo então me de conta da minha condição estava completamente sem roupa, nu em pêlo , pode – se assim dizer. Olhei para mim mesmo com cara de ué, não tinha o hábito de dormir sem roupa, não que eu tivesse qualquer problema com isso, mas após tantas batalhas fica sempre a sensação de ter de levantar correndo e ir para guerra.

Olhei e percebi que não estava sozinho, uma mulher, linda por sinal, com características da própria terra grega – loira com o corpo bem feito – também estava deitada. Na minha cama e com apenas um lençol cobrindo sua nudez. Constatei o obvio.

O Deba é lindo e maravilhoso, só que acabou de acordar e ta meio lerdinho, dá um desconto.

__ Você não ta pensando que eu dormi com ela??!!

__ Não estou pensando estou vendo.

Senti o cosmo do Mú se elevar perigosamente. A moça acorda assustada com nossos gritos se cobre com o lençol da cama. Percebo o que pode acontecer, já não importa minha situação em um pulo me coloco entre ela e ele.

Ele me olha como se aquilo fosse a confirmação da traição então ele teleporta dali.

Fim do flash back

Santuário, 17 de fevereiro de 2000.

Anjo. . . Diabinho amo você!

Não existe palavra para expressar para você o quanto eu te amo. Sou teimoso e nunca vou deixar de te amar. É bom que isso fique muito claro, também não estou desistindo, a verdade é que meu sentimento por você é tão profundo que decidi deixar que você fosse feliz, mesmo que eu não seja mais o responsável por esta felicidade. . .

Flash back ponto de vista do Mú

Saga vinha subindo a escada com aquele ar matreiro me pergunta de você. Responde que deve estar em casa descansando.

__É com certeza! Sorri como tenho raiva desse sorriso dele- no lugar dele também estaria!!

__ O que você quer dizer com isso?

__ Nada, não! Continuou subindo, observei que não seguia para sua casa, ao contrario pegou um caminho alternativo, daqueles que pegamos quando não queremos atrapalhar os nossos colegas- "a vamos combinar que esse povo passando toda hora dentro da nossa casa é um saco." Nossa o Mú xingando rsrsr.

Bom, aquilo me deixou com a dita pulga atrás da orelha. Resolvi ir até o refeitório, aquela conversa com Saga havia me incomodado, mas como sabemos não podemos aceitar tudo que o Saga diz, visto que ele adora envenenar os outros .E podem até dizer que só fez o que fez porque tava dominado pelo seu lado perverso, mas cá pra mim, ele bem que gostou de terminar com o romance entre o pobre do Shura e o Aiolos , sim porque desde que ressuscitamos eles não voltaram as boas. Chegando ao refeitório tive a impressão que todos olhavam para mim e cochichavam.

Não agüentei afinal eu era um cavaleiro de ouro, prensei um aprendiz do Milo na parede que deixou escapar:

__Meu mestre e argh seu amigo chegaram ontem de uma farra e ambos estavam muito bem acompanhados.

O rapaz tremia, não devia ser para menos um cavaleiro de ouro o prensava, meus olhos estavam faiscando.

__vai ver ele cansou dessa infâmia que vocês dois viviam e procurar uma mulher de verdade.

Desferi um soco nesse idiota e percebi uma mão me segurando, olhei para trás e vi Shaka, meu amigo de todas as horas.

Resolvi ir checar essa história de perto.

Fim do flash back

__ Era isso então? Você queria uma mulher. Dá para entender, sim entender, mas não aceitar, jamais aceitaria. Você sempre teve tudo o que quis, e é claro que o ideal de companhia para você era a de uma mulher, tão linda exuberante quanto você. Não um homem sem graça, como eu. Então, se eu era só um passa tempo na sua vida, porque fez com que eu me apaixonasse por você, tanto romance, tantas palavras doces sussurradas que me faziam derreter e te desejar mais que?

Vejo seu olhar assustado, no meio das minhas lembranças, meu coração quer acreditar no seu grito de inocência, mas minha razão te condena.

Vou voltar para Jamiel.