Cerca de onze personagens estão em pé especadas a olhar para uma carrada de letras penduradas umas a seguir as outras – onde elas estariam penduradas, não se faz a mínima – que juntas formam as palavras Documento do Wordpad. Após momentos a servirem de espantalho a olhar para as letras, as personagens começam a ter alguma reacção.
Uma das personagens aponta para as letras "Então…o que é isto ao certo?"
"É o título desta história." Outra personagem mete a mão no queixo "Acho…"
Ao fundo, há uma personagem com um livro na mão que olha momentaneamente para as letras "Ahhh…Interessante…Nem por isso." E volta a ler o livro
"E o que é suposto nós fazermos nesta história?" disse outra das personagens, ficando impaciente "Olhar para o boneco?"
Ainda assim, há uma personagem que anda frenética de um lado para o outro "Alguém viu o meu guião!" Mesmo sem resposta, continua à procura.
"Hun…acho que não temos guião desta vez" respondeu outra personagem "Temos de ser nós a inventar o conteúdo da história."
"Oh prontos, lá vem o Chico-esperto!" Disse outra personagem, cruzando os braços.
"E o que é que tu supões que a gente faça, hein?" respondeu o que dera a ideia de inventar o conteúdo.
"Vocês dois, caluda que estou a ficar com uma enxaqueca!" Disse em bom som uma personagem, desta vez feminina "Irra, barulhentos!"
"Bem, acho que o melhor era perguntarmos à imbecil da nossa criadora" Disse do nada, outra personagem, também feminina.
Todas as personagens concordaram em unir forças para levantar aquela preguiçosa – sim, aquilo a que chamam de criadora – da cama, alguns pegaram até em megafones, inspiraram, contaram até três e finalmente ouviu-se um grande–
"Ó ILDEFONSO!"
Do fundo, talvez do chão ou do tecto que não existe, ouve-se uma voz.
"Já vou!"
5 segundos…
"Esperem só um pouco." Disse, coçando o pé.
10 segundos…
"Só mais um poucochinho de nada" Disse, coçando o nariz.
15 segundos…
"Estou a ir…" Disse, coçando o rabo.
30 segundos…
"Só mais um minuto…" Disse, sem mais sitio para coçar.
1 minuto.
"Ok, estou farta de esperar." Uma personagem disse com ar zangado, abrindo uma porta no meio do nada – doraemon? – e entrando lá para dentro, fechando a porta bruscamente.
"Sim, estou quaaaaahhhhse aí" Disse, bocejando, ainda com o grande rabo sentadinho na cama.
"Estás quaahhse, é?" Uma voz arrepiante atrás de mim disse.
"Oh," Virei-me e olhei para a figura "Então Birne, estás bo– Ah! E-Ei, larga isso! Bi-Bi-Birne, não vais utilizar isso para o que eu penso que vais, não é? Ah, não, na cara não– KYAH"
Pelas colunas que estavam…no espaço…onde as restantes 10 personagens estavam, só se ouve barulhos de pancada e objectos a serem atirados. Pouco depois, a porta – não existente – que Birne atravessara abre-se e de lá saiu a autora a voar porta fora derivado a um pontapé no rabo, seguida por Birne.
A autora esfrega o rabo então, murmurando qualquer coisa, antes de se levantar e reparar que está rodeada pelas suas personagens.
"Ei pessoal!" Disse assim que me levantei e olhei em redor "Hã…Mitch, porque estás de boxers?"
Mitch aproxima-se da autora "Talvez porque uma certa autora não me faz uma roupa decente!"
"Ei, a culpa não é minha!" Respondi, metendo o indicador para cima "Tens de falar com a tua fã número um, ela é que é a escrava da roupa e está há um mês para te fazer o fato!"
"He~e? Eu tenho fãs?" Mitch disse, pensativo "Mas ainda mal apareci…e se bem me lembro, só apareci ainda uma vez, às portas da morte e não faço a mínima do porquê!"
"Ah, isso…" Disse, esfregando o pescoço "Isso tem um excelente bom motivo para–"
"Bem, já é costume a Birne dar-me cabo do couro, mas adorava saber o que eu fiz!" Mitch interrompeu, olhando ligeiramente para Birne, que estava com os olhos fixos na autora.
"Mudando de assunto" Birne finalmente falara "E que tal continuares a nossa história?"
"Hã…bem, essa é uma excelente pergunta. Assim que eu puder –Eh-Ah!" Birne puxara-me e agarrara-me o pescoço.
"Não é um pedido, é uma ordem, imbecil." Birne pronunciou cada letra bem devagarinho e em bom som, com os olhos assustadoramente assustadores fixos na autora "Percebido?"
A autora abana que sim com a cabeça e Birne larga-a. "Óptimo, porque eu quero dar cabo daqueles aspirantes a jogadores de cartas." Birne mete o indicador no lábio "Hun, talvez até utilize aquela nova técnica que…"
Enquanto Birne estava perdida nos seus pensamentos, a autora aproveitou para se esgueirar, somente para ir de encontrão com as outras personagens, muitas delas não estando felizes.
"Oh…Merda." Murmurei, vendo a multidão que ainda teria de enfrentar.
N/A - Bem, o que acharam? Isto deve ser a história mais random que já fiz... e fiz isto em o quê, 20/30 minutos? Coisa boa nao podia sair, principalmente vindo da minha cabeça xD
Oh, e se querem mais, vão ter, não é que não tenha mais personagens para usar não é...?
Quanto a fic do Mitch e da Birne...bem, o segundo capitulo está a ser feito mas está a faltar-me qualquer coisa que não faço a minima o quê, porque lá ideias tenho-as eu xD
Oh e só um entre parênteses, este história, Documento do Wordpad, teve este titulo por brincadeira, visto eu ser péssima com títulos, e esta ideia saltou-me na cabeça tipo pipoquinhas, então saiu esta coisa jeitosa...Ah, e o mais giro é que a história, sem ter este N/A, tem exactamente 777 palavras, podem contar xD
Adeus gentinha,
~Anna Ildefonso
