Olá!

Após muito tempo desaparecida tenho a lata de vir pôr aqui outra história sem ter acabado aquelas em andamento… A sério as outras vão ser brevemente concluídas mas quando a inspiração bate à que aproveitar. Não estou a tentar ser convencida mas acredito que esta será se não a melhor uma das minhas melhores histórias. Pelo menos tenho vistas para que seja assim pelo que só espero conseguir transmiti-lo na minha escrita.

Para quem se pergunta sobre o que será aviso já que é Yaoi por isso se não gosta e nem quer dar uma oportunidade ao género talvez seja melhor ficar já por aqui. Tenho perspectivas para fazer dela uma Itanaru, Sasunaru e Sainaru. Sendo este ultimo o casal principal mas que só aparecerá na altura certa.

Como é obvio nenhuma das personagens me pertence e escrevo esta história sem quaisquer fins lucrativos.

Prólogo

É estranho… quando somos pequenos enchem-nos a cabeça de histórias de encantar só para que percebamos mais tarde o desencanto da vida… Se pensarmos bem chega a ser um acto de crueldade retorcida, mascarada por uma distante ilusão de esperança, a forma como nos deixam maravilhados com um mundo inexistente de fadas e dragões… princesas gentis e cavaleiros honestos… histórias de bravura e romances delicados que no final terminam com um "E viveram felizes para sempre". Ilusão barata em que nos deixam acreditar até dela sermos arrancados pelas correntes do destino. Porque a não ser que tenhamos a sorte, ou o infortúnio dependendo da perspectiva de cada um, de morrer ainda na idade da inocência, não teremos outra alternativa se não crescer. Que mágica seria a história de alguém que fica para sempre criança e pode continuar a ver o mundo com olhos imaculados. Mas essa não passaria de mais outra história contada com o propósito de nos entreter. Prefiro acreditar que elas não são contadas com o intuito original de nos enganar. Talvez elas existam para que possamos pelo menos ter essa experiencia de ser crianças, afinal que barbaridade seria virmos ao mundo como adultos sem ter a oportunidade de o contemplar incertos e curiosos mas cheios de esperança e pureza… Sentimentos que não correspondem com os vividos por aqueles a quem a verdadeira natureza humana já se revelou.

Sendo assim, o que me entristece e revolta não são as histórias mas sim a forma como elas escondem esta realidade não nos preparando para ela, deixando-nos cegos e inexperientes para o momento em que a serpente do destino proferir o seu ataque e nos arrancar do nosso mundo dos sonhos destilando o seu veneno nas nossas vidas. Que ao menos alguém nos dissesse… Toma cuidado porque por vezes as verdadeiras princesas não usam coroa ou… a cavalaria não é um título que conceda honestidade de forma inata… que alguém nos explicasse que fadas e dragões não existem… que a bravura pode estar oculta no mais simples dos corações e que os romances… esses… bem… esses só deveriam ser concedidos a quem tem o direito de amar… e neste mundo ninguém o possui verdadeiramente… porque neste mundo ninguém é livre. Mas os caprichos do coração são traiçoeiros e fazem-nos esquecer de tal condição… Achamos que pela pessoa amada poderíamos fazer qualquer coisa que somos donos da nossa alma e de a entregar a quem pensamos de direito… Talvez a questão da alma seja verdade mas tudo o resto… o nosso corpo, os nossos desejos, o nosso futuro, a nossa vida…. Nada disso é nosso… Tudo pertence a outrem, a uma missão indesejada, a uma condição necessária para a nossa própria sobrevivência à qual nos agarramos até que o ser possuidor da nossa vida a ceife, seja este a própria morte ou um simples mortal, a quem como a nós a própria vida jamais pertencerá.

Por tudo isto, penso que já é de fácil compressão que o que escrevo nestas linhas não se trata de um conto de crianças. Não passa de uma história que por alguma razão tortuosa sinto vontade de escrever. Talvez o faça como um desabafo ou talvez para que possa ser contada como um alerta de tudo aquilo que não vigora nas outras histórias. Uma realidade sem rodeios e sem encantos. Note que apesar de tudo não referi até agora se esta terá ou não também ela um final feliz… Nenhum bom contador de histórias revela o segredo do final de forma tão leviana… Se não para quê continuar a lê-la?

E porque falo tão confiante de como uma história deve ser ou não contada? Com que direito critico todas aquelas às quais os vossos ouvidos se habituaram a escutar? Talvez não seja de todo um direito mas falo com a humilde sabedoria que a minha profissão me concede. Graças a ela e a tê-la herdado como uma das poucas coisas que meus pais me deixaram toda a minha vida ouvi, criei, representei inúmeras narrações e é com esse mesmo à vontade que hoje vos conto a minha.

O meu nome é Uzumaki Naruto, e esta é a história de um simples bobo da corte.

Sim tenho perfeita noção de que não desenvolvi nada da história…. Mas para já o objectivo era passar os sentimentos sobre os quais ela será construída… E como é obvio dar-vos a conhecer esta proposta sobre a qual gostaria de ouvir as vossas opiniões, em outras palavras reviws reviws deixem muitos reviws!

Para já é tudo… Bjs Isis…