Romance além dos livros

O que acontece quando um Malfoy tem que escrever um romance? E o que acontece quando uma Weasley tem que ajuda-lo? E para piorar, o que acontece quando esse romance começa a sair dos livros para a vida real?

Capitulo 1: procura-se uma datilografa

- O que? Você só pode estar brincando! - exclamou, querendo com todas as forças que seu chefe, Miguel Klin, parasse com aquela brincadeira.

- Não Malfoy. Eu não estou brincando. Está na hora de você começar a trabalhar. Você está aqui na edição há quase um ano e o que você fez? Um ou dois artigos! - Bradou Klin.

- Mas um romance? Ora Miguel, eu sou um Malfoy! Não posso escrever um... argth, romance! E ainda por cima, para trouxas!!!!!!

- Não discuta comigo Malfoy! Quero um romance para daqui a um mês. - exclamou Klin, furioso - E se não o fizer, está despedido!

Draco pensou por um momento. Tudo bem que não precisasse trabalhar. Mas ele gostava daquilo. Gostava da editora e de ser bajulado pelas repórteres. Mas um mês? Um mísero mês???

Draco, após sair do escritório de Klin, ainda abalado com a idéia de escrever um romance trouxa, aparatou para a Mansão Malfoy, já que seu expediente havia acabado.

- Brutus! Brutus! - gritou Draco, subindo as escadas para seus aposentos.

Um fantasma, sem nenhuma expressão no rosto, veio atende-lo: - pois não, Sr. Malfoy?

- Pegue a minha varinha! - ordenou. Brutos não fez nenhuma objeção ao fato de a varinha estar a meio metro das mãos de seu patrão.

"Hum... não será tão fácil assim", - pensou, referindo-se a dezossar seu musculoso e alvo braço.

"Coragem Draco! Você é um bruxo ou um trouxa? Não pense asneira! É óbvio que é um bruxo! E puro sangue! Melhor de tudo: Um Malfoy!", - pensou ele, antes de respirar fundo e exlamar em voz alta: Braquio Remendor!

- Veja Brutus - Apontou o braço molengo - infelizmente não poderei mais escrever o argt, romance trouxa. Não é uma pena? - perguntou sarcástico.

***

- Bela manhã, não acham? – disse Draco sorrindo, desejando bom-dia a todos no corredor. Estava realmente feliz: não poderia escrever o tal romance com o braço naquele estado.

Parou de fronte a porta de Miguel Klint,  fez uma careta de tristeza e bateu na porta, onde uma voz murmurou 'Entre'.

Draco entrou e iria começar a falar todo o seu discurso que decorara, mas Miguel começou a rir feito louco.

O loiro fitou seu chefe com uma expressão confusa na face, e Klint ia dizendo por entre as gargalhadas, tentando a todo custo contê-la:

- Eu sabia! há-há! Eu sabia Draco Malfoy, que você ia aprontar alguma coisa. Mas eu, há-há-há, eu sou mais esperto!

- Hã? - Draco se limitou a fazer um barulho de confusão com a boca.

- Malfoy, você pensa q eu nasci ontem? - Disse, mais controlado. - Eu sabia que você ia arrumar alguma coisa para não escrever o romance. Mas, eu já contratei uma datilografa. Você só vai precisar contar a história e ela vai escrever.

Draco fechou a cara. Então ele tinha feito com que seus ossos sumissem para nada? Não era possível!

Em tom sério, o chefe continuou:

- Ela começa hoje a noite, Malfoy. E não adianta dizer que não, - resolveu acrescentar, ao ver que o loiro ia falar alguma coisa - pois já foi um custo para faze-la aceitar a trabalhar com você!

- A que horas? - resmungou Draco.

- Vocês vão ter reuniões nesse apartamento trouxa todas as segundas, quartas e sextas. Das 6 da noite até as 9.

- De quem é o apartamento?

- O apartamento é da empresa. É mobiliado como um apartamento trouxa de classe média. Lá vocês encontraram computador, geladeira, televisão, e coisas normais.

Aqui está o endereço - entregou a Draco um cartão com o endereço de onde iriam ocorrer as reuniões.

Draco aparatou em um beco próximo ao endereço que Klint havia lhe dado.

Estava todo de negro, como sempre gostava de se vestir. Os cabelos cuidadosamente penteados. Vai que a tal 'datilografa' era bonitinha...

Andou mais um pouco e chegou ao endereço. O prédio não era muito alto - 3 ou quatro andares -, mas era muito bonito. Cada andar tinha duas varandinhas de frente e todas estavam bem enfeitadas com plantas.

Entrou e subiu de elevador - que ele sabia como usar por causa das aulas de estudo dos trouxas, em Hogwarts.

O apartamento era no último andar.

 Chegou em um corredor onde havia duas portas, uma com os numero '401' e a outra '402'. De acordo com o endereço que Klint havia lhe dado, ele bateu na porta do 402.

Esperou um tempo até que escutou alguém destrancando a porta e perguntando: -Quem é?

Era a voz de uma mulher. Uma voz doce e suave.

 Ele respondeu, firme: o papai-noel! Abra logo isso! Sou o Malfoy!

 Por que mesmo ele não havia levado a varinha? Mas que idiotice! Seguir as regras de Klint: não leve varinha, será melhor, pois vocês estarão em território trouxa.

 A porta se abriu e ele teve quase certeza de que estava no céu, pois o que lhe abriu a porta era um anjo.

 Cabelos ruivos lisos e soltos, olhos castanhos brilhantes, um corpo espetacular sob um vestido amarelo clarinho. Ela era perfeita!

 Estava errado: a datilografa não era bonitinha. Era simplesmente maravilhosa.

 - Malfoy... Malfoy... pensei que fosse mais pontual! - disse, terminando de abrir a porta para ele entrar no apartamento.

 Draco pode ver como era o local: na sala, um sofá confortável ficava bem de frente para uma televisão. Mais adiantes, uma mesa de jantar para quatro pessoas jazia. Percebeu as cortinas balançando levemente. Provavelmente ali seria uma das varandas que ele vira do lado de fora.

Um corredor logo adiante indicava que havia mais cômodos.

 - Qual o seu nome? - perguntou, voltando sua atenção ao seu 'anjo'.

 - Cabelos ruivos, expressões vazias, vestes de segunda mão... - explicou ela, sarcástica, terminando de trancar a porta e sentando no sofá.

- Você? - perguntou incredulo.

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Nota da autora: Minha primeira fic em conjunto!!!! Como ta? Comentem, por favor! Seus comentários são muito importantes!

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Bjs!