Casos à Parte I.

Um Baile Sem Máscaras.


Resumo:

Caos à Parte se passa no final de viver, onde a chegada de Kali e a comemoração do aniversário do escorpião são o tema principal. Como será que a irmã do Kamus vai reagir quando souber que as amazonas tem obrigatoriedade em usar mascaras...

Legenda:

- ohçlk – diálogo normal.

- "pjds" - pensamento.

- çoihjç.ki ou çlkjhçk – Lembrança

'çohljne' – diálogo por cosmo.

Obs: Sant Seiya não me pertence. Ahh se pertencesse...


Boa Leitura!


Capítulo 1.

Capítulo 1.

Surpresas.

I Chegada.

Grécia.

Aeroporto Internacional de Atenas.

As 10:30 da manha, numa bela quinta feira, Shaka estava ansioso a espera da irmã mais nova de Kamus. Estava vestindo uma calça social marrom claro e uma camisa branca, sapatos marrom um tom mais escuro. Os cabelos estavam soltos como sempre. Segurava impaciente na mão direita as chaves, tendo no braço esquerdo um magnífico relógio requintado de uma das melhores marcas do país.

Olhava ansioso para o relógio de dois em dois minutos, praguejando em sua língua natal o fato da hora não passar. Quando avistou ao longe a moça que esperava. Ela vestia uma calça jeans, uma blusinha branca tênis baixos quase arrastados, que ele viu ter o contorno do desenho de um puma e em suas costas uma enorme mochila.

Shaka logo a reconheceu e foi a seu encontro e percebeu que esta era a figura de Kamus feminina. Sem tirar nem por. A única diferença era a cor dos olhos. Os de Kamus são azuis e os dela são verdes.

-Olá, senhorita – disse ela a moça estendendo – lhe a mão. – Eu sou o Shaka – "Como é linda a irmã do Kamus, parece mais uma deusa grega. Eu diria ser a versão de Afrodite morena."

-Kali apenas apertou a mão e sorriu olhando o cavaleiro de cima a baixo fazendo o corar. – "Que cavaleiro mais lindo!".

Ela percebeu o desconcerto dele e resolveu quebrar o clima formal. – Kalimera Shaka, não precisa falar assim comigo.

-Assim como? – ele perguntou ficando mais vermelho ainda.

-Não sou senhorita – grifou bem a última palavra mostrando seu aborrecimento pelo tratamento. – Sou apenas Kali, certo? – ela sorriu quebrando o clima tenso que se instalara.

Ela sorriu. – Certo – ele falou mais a vontade.

-Vamos? – ela falou demonstrando um tanto de impaciência.

-Claro. – ele falou indicando o caminho da saída atrás de si.

Ela começou a andar, porem ele a deteve.

-O que foi – ela perguntou sem entender nada.

-Me permite – ele falou apontando para a mochila. – Deve estar pesada.

-Shaka não está tão...

-Eu insisto – ele falou já começando a tirar uma alça dela para pegar a mochila. Assustou – se quando ela soltou a outra alça. – Nossa realmente não ta tão pesado.

Ela olhou para ele esperando o cavaleiro continuar.

-Está extremamente pesado.

-É que você está segurando apenas uma alça – ela falou apontando para a mão que fazia muita força. – Coloque nas costas que fica melhor.

Ele obedeceu. – Nossa muito leve. – ele falou sem entender o fenômeno.

Ela sorriu. – O segredo é você usar as duas alças, Shaka. Assim o peso fica dividido.

-"Lógico o que ta acontecendo comigo, to parecendo um adolescente que se acha e não sabe nada." – Vamos – ele sorriu sem graça e começou a andar sendo seguido por ela. – Levamos meia hora para chegar ao Santuário.

Saíram do aeroporto e rumaram para o carro de Shaka estacionado no estacionamento VIP. Kali viu o carro do cavaleiro e não pode dispensar o comentário.

-Seu carro é esse? – perguntou assustada.

-É sim – ele falou sem entender - Algum problema?

-Problema nenhum – ela falou admirando o carro a sua frente. – É que eu adoro carros mais essa Mercedes modelo esportiva é linda.

O carro de Shaka era simplesmente uma Mercedes SKL 350 dourada.

-Essa cor combina com você, Shaka – ela falou.

Ele riu animadamente. Entraram no carro rumando para o Santuário.

-O Milo e o Aiolia tem o da Maclaren sabe qual é? – ele perguntou dirigindo cautelosamente pelas ruas de Atenas.

-Seei – ela falou. – Um dos carros mais caros da marca.

Shaka riu. – Eles adoram essas coisas.

-O Milo é de escorpião, básico do signo. O Aiolia é?

-Leão – tão orgulhoso quanto.

-Hum. – Kali resolveu parar o assunto por ai. Ela que não iria dizer que era de leão para constranger o cavaleiro novamente.

Depois de cinco minutos de silencio Shaka resolveu quebrar pra animar um pouco os ânimos. – Está nervosa?

-Um pouco – ela falou tranqüilamente. – Acho que apenas o normal para uma situação dessas.

-Porque?

-Não sei como vou reagir quando ver Kamus. – ela desabafou. – E pior, Shaka. Não sei como ele vai reagir quando me ver.

-Não se preocupe. Antes de entrar e conhecer todos você falará com Kamus em particular. Já está tudo combinado com a Saori.

-A Saori é a deusa não é?

-É sim, Kali espero que você se dê muito bem com ela. – "Imagino que se darão mesmo, ela é muito comunicativa e a Saori é uma pessoa igualmente compreensiva e comunicativa." – concluiu os pensamentos sorrindo.

Kali observava o cavaleiro pensativo e sorrindo.

-O que você tanto pensa, Shaka?

Ele contou a ela e passaram a conversar sobre coisas banais chegando cada vez mais perto do lar da deusa e seu Grande Mestre, do cavaleiro com seus companheiros, amazonas, aspirantes aprendizes.

II A reunião.

Era 10:00 da manha quando todos os cavaleiros de ouro se reuniram no salão do décimo terceiro templo.

-Bem – falou a deusa. – Sentem – se. – os cavaleiros obedeceram. – Vamos começar.

Saga pediu permissão para falar, pois os cavaleiros julgavam que aquela reunião era sobre alguma de suas obrigações para com a deusa se faziam presente, juntamente com o tom formal.

-Diga Saga. – Saori permitiu.

-É que não estão todos os guardiões presentes aqui.

-Estão sim, Saga. – ela respondeu. – Eu convoquei todos vocês aqui.

-Senhora – dessa vez foi Milo a pedir a palavra.

-Milo? – ela se dirigiu ao cavaleiro.

-Senhora – ele falou escolhendo as palavras. – Está ausente o guardião da sexta casa. O cavaleiro Shaka de Virgem.

-Ele não está presente, porque a presença dele não é necessária aqui, Milo. – ela respondeu cordialmente.

-Pode ser mais clara? – o ariano falou.

-É justamente pela falta dele aqui, nesse local agora, que esta reunião está acontecendo.

-Não entendo senhorita. – falou Kamus pensativo.

-Em primeiro lugar esta reunião não é formal. – ela falou em tom severo vendo os cavaleiros assentir. – Em segundo lugar, esta reunião é para prepara – los para uma visitante que está chegando para conhecer o Santuário e toda a rotina dos aspirantes. Caberá a esta pessoa escolher ficar ou não. Peço isso principalmente a você Kamus – ela falou encarando cavaleiros nos olhos. – Que não influencie na decisão dessa pessoa.

Aiolos levantou a mão para poder conseguir falar.

-Diga, Aiolos. – ela falou mirando o sagitariano.

-Quem é essa pessoa? – ele perguntou curioso.

-Essa pessoa é a irmã mais nova do Kamus.

O espanto foi geral e um burburinho tomou conta da reunião. Kamus se assustou mais mantinha – se quieto, porem seus olhos mostravam todas as variações de sentimentos e pensamentos em questão de segundos após a revelação.

-Silencio, por favor – ela falou sendo prontamente atendida. – Me deixa terminar de explicar.

Os cavaleiros assentaram. Kamus continuou quieto desde o momento da revelação.

-Bem, Kamus – ela falou chamando a atenção do cavaleiro que lhe devolveu a atenção exigida pela deusa esperando – a continuar. – Você não está sabendo sobre a chegada da sua irmã a pedido da própria Kali.

-Continue por favor. – o aquariano pediu calmamente.

-Ela pretendia fazer surpresa e pediu através do Shaka que eu só revelasse a chegada dela um pouco antes dela desembarcar aqui na Grécia. Acho que agora a ausência de Shaka está justificada. – viu todos assentirem. – Ela vai ficar aqui até sábado, sem ser este, o próximo.- ela completou antes mesmo que alguém lhe questionar alguma coisa. – Em seguida após a chegada e as apresentações almoçaremos aqui. – suspirou. – Por enquanto é só.

Os cavaleiros se levantaram e formavam rodinhas com alguns cavaleiros. Apenas Kamus, Milo e Mu permaneceram sentados. Eles sabiam o tanto que tudo aquilo significava e estava mexendo com o aquariano, mesmo que este não demonstrasse nada.

O ariano e o escorpiano se olharam e se levantaram caminhando até Kamus e se sentando ao lado dele iniciando uma conversa sobre o assunto abordado ainda a pouco.

-Como se sente, Kamus? – o ariano perguntou.

-Perdido. – falou Kamus recebendo um meio abraço dos dois amigos.

-Vem – falou Milo. – Vamos esperar a Kali lá fora.

-Kamus – a deusa chamou chegando perto dos cavaleiros, despertando a atenção de um certo pisciano que prestava atenção em cada passo dado pela jovem.

-Sim Saori – o aquariano respondeu.

-Quero que fique alegre quando a Kali chegar. – ela falou colocando a mão na face do aquariano. – Eu sei que está surpreso e que precisa de um tempo para se acalmar.

-Tempo? – os três perguntaram sem entender.

-Sim Shaka deve ter acabado de chegar ao aeroporto – ela falou. – A Kali chega somente as 10:45 e até as coisas estarem tudo nos conformes creio que eles só consigam sair de lá umas 11:00 ou um pouco mais.

-Então ela só chegará aqui as 11:30 no mínimo – falou o escorpiano.

-Isso mesmo, Milo – ela respondeu. – Kamus, se quiser conversar com ela em particular antes dela entrar e conhecer os demais cavaleiros, pode usar a Biblioteca.

-Obrigado. – ele falou mais tranqüilo. – Vou dar uma volta... Tomar um ar... – falou meio incerto.

-Vamos – falou o escorpião.

-Ainda são 11:15 e ainda temos tempo antes da sua irmã chegar, Kamus. – falou o ariano encaminhando o aquariano junto de Milo

Saori somente observou. Sabia que Kamus estava em boas mãos. Virou para os demais cavaleiros conversando e seus olhos encontrou com o do pisciano que estava brilhando de tanto ciúmes que ele sentia.

Ela se aproximou dele calmamente e parou de frente para ele e sorriu. – Oi Kris, me desculpe por só agora vir falar com você. Eu tinha que preparar o Kamus para achegada da irmã dele, como deve estar sabendo.

-Sim, minha deusa – falou num tom irônico. – Atena nunca tem tempo para quem gosta dela. – falou demonstrando seu ciúme. – Eu sou apenas mais um cavaleiro que tem o dever de protege – la com a vida.

-Kristofer – ela falou confusa. – O que foi que eu te fiz?

-Nada Saori, você não fez nada – desviou o olhar dela. – E este é o grande problema. – disse isso e saiu da frente da deusa.

Aiolos que assistia a cena de longe chegou e colocou a mão no ombro da deusa para tentar conforta – la. – Não ligue, Saori.

-Oi Aiolos. – ela encarou o chão entristecida. – As vezes eu acho que ser uma deusa um fardo muito grande sabia.

Ele assentiu esperando que ela continuasse a desabafar.

-Eu não fiz nada pra ele e...

-Mais ele quer que você faca, Saori.

-O que eu poderia fazer? – ela perguntou.

-Isso somente você poderá responder. – o sagitariano respondeu.

-Obrigada eu vou pensar numa forma de me acertar com ele. – ela falou mais aliviada.

-Eu só quero te ver feliz. – o sagitariano falou dando um beijo suave na face da deusa que sorriu em agradecimento.

III A Espera de Kali

Kamus andava de um lado para o outro de tal forma e tal intensidade que até mesmo o ariano estava ansioso. Era 11:30 já e Kamus não conseguia mais disfarçar todo o nervosismo de conhecer a irmã.

-Kamus, pára – falou Milo. – Daqui a pouco quando a Kali chegar o Mu vai ter que usar a sua telecinese para te subir desse buraco que você está cavando.

-Kamus até eu estou ficando aflito. – o ariano falou.

-Mais já são 11:30 e ela não chegou. – o aquariano respondeu exasperado.

-Calma a Saori disse a partir das 11:30 Kamus – Milo falou impaciente.

IV A chegada de Kali.

Não se sabe quanto temp passou e logo avistaram o carro de Shaka chegando, eles avistaram uma moça muito descontraída e um virginiano incrivelmente quase tão descontraído quanto ela.

-Kali – os três falaram em unissoro.

Eles desceram do carro e ela veio conversando animadamente com o cavaleiro e quando ela viu pulou no pescoço do aquariano, chamando – o. – Kamus! – o cavaleiro não sabia o que fazer, não sabia o que estava sentindo. Ele apenas retribuiu o abraço.

-Senti saudades – ele balbuciou.

Ela se soltou dos braços dele – Eu também senti saudades de você. – e olhou de cima abaixo nele. – Puxa eu não sabia que o meu irmão é tão maravilhoso assim pessoalmente. – disse arrancando risadas dos outros cavaleiros e fazendo o aquariano ficar vermelho. – Não vou deixar nenhuma pervertida chegar perto de você – ela falou passando de leve o indicador na ponta do nariz dele.

-Deixa eu te apresentar, Kali – o virginiano falou. – Estes são os cavaleiros de Áries e de escorpião – falou apontando para eles respectivamente.

-Hum, tinha que ser na Grécia mesmo.

-Uhn! – eles falaram sem entender.

-Aqui só tem deuses – falou apontando para os cavaleiros. – Atena realmente escolhe a dedo os cavaleiros. –Oi Mu – ela falou dando um abraço no ariano que corou furiosamente. – Oi Milo, como você mesmo está vendo eu vim visita – los – falou dando um abraço no escorpiano que endureceu o que não passou despercebido pelos olhos atentos de Shaka e de Mu.

-Bem vamos entrar – falou o aquariano ainda se recuperando do choque.

-Vamos – todos responderam.

V A Apresentação de Kali.

Os cavaleiros estavam na maior animação dentro do décimo terceiro templo.

Saori estava com os cavaleiros e Aiolos tentando falar com Kristofer para parar com aquela criancice.

Quando Mu e Shaka entraram no salão todos estavam ainda com os ânimos exaltados, logo atrás entrou, Kamus, Kali no meio e Milo do outro lado. Os cinco ficaram olhando a bagunça.

Shaka se fez perceber e de repente todo o burburinho parou de repente olhando para os novos presentes no templo.

Ficaram em silencio contemplando a visitante até que Saori se adiantou e foi cumprimenta – la.

-Oi Kali – a deusa falou estendendo a mão com um sorriso a jovem que acabara de chegar tendo o gesto recíproco. – Seja bem vinda ao Santuário. Eu sou Saori Kido.

-O prazer é todo meu – ela olhou para a jovem mais nova que si. – Senhorita.

-Só Saori, por favor, Kali – ela respondeu.

-Está certo Saori. – a irmã do aquariano respondeu.

-Bem, venha vou lhes apresentar – a deusa falou vendo os cavaleiros formarem uma fila indiana com exceção de Kamus. – Creio que Shaka você já deve ter conhecido – ela falou sorrindo para a jovem que desviou seu olhar para o virginiano dando – lhe um sorriso encantador, sendo retribuída pelo mesmo.

-Claro que sim! – ela respondeu.

-Bem, este é o cavaleiro Milo – a deusa começou.

-É um prazer Kali – o cavaleiro a cumprimentou de forma séria que não era do costume dele, que pelo menos tinha um sorriso bobo nos lábios demonstrando que a garota seria sua próxima vitima. Os dourados perceberam mais por se tratar da irmã do aquariano resolveram deixar quieto, pois sabiam que Milo respeitava Kamus e qualquer brincadeira com a jovem seria dada como desrespeito para com ele.

A jovem sorriu. – Eu finalmente vim conhecer o Santuário, Milo e é um prazer conhecer você. Não só você como todos!

Os cavaleiros sorriram. Eles estavam se sentindo muito a vontade com ela foi muito bom para todos sair um pouco da rotina. Ela não parecia ser uma estranha.

-Mu, que imagino já ter conhecido. – ela viu a troca de sorrisos cordial entre os dois. – Enzo. – ela indicou o canceriano.

-É um prazer enorme te – la conosco – ele falou beijando as costas da mão da jovem e virou para o aquariano e disse. – Sua irmã é uma bela ragazza, Kamus. – o aquariano vez um aceno positivo concordando com o cavaleiro. Mesmo tentando manter a face indiferente, Kamus exibia um leve sorriso na face que demonstrava uma imensa felicidade por ter uma pessoa tão importante assim perto de si, mesmo que estivesse conhecendo – a pessoalmente só agora.

-É italiano? – ela perguntou com o semblante iluminado.

-Sou, porque? – ele perguntou.

-Porque eu sou descendente de italianos e fui criada com os costumes italianos – ela falou alegre.

-Pois eu vou adorar a gente fazer muitas coisas que lembre minha terra natal!

-Principalmente comida – ela falou arrancando risada de todos, inclusive de Kamus.

Era incrível como Kamus mudara da água para o vinho em questão de minutos desde a chegada da irmã, ele que quase nunca dava uma risada, que só se permitia no máximo meios sorrisos quando era realmente muito engraçado, sorria. Sorriu neste dia mais do que em toda a sua vida!

Seria muito triste para Kamus se Kali fosse embora. Ele não se importaria se ela ficasse mesmo não fazendo o treinamento que lhe era oferecido.

Pararam de rir e Saori continuou.

-Bem este é o Aldebaran – ela falou apresentando o brasileiro. - Ele também é brasileiro, Kali.

-Prazer Aldebaran – ela falou estendendo – lhe a mão. – Vai ser ótimo ter um conterrâneo aqui – ela sorriu.

-Claro, assim posso me lembrar das coisas maravilhosas que deixei no Brasil. Mais uma delas você me lembra muito bem.

-O que é? – ela perguntou curiosa.

-Com todo o respeito, Kamus. – Deba falou tendo permissão do aquariano. – A mulher brasileira. – ele falou fazendo – a rir juntamente com os outros dourados.

-Sim, Aldebaran – Kali falou concordando. – A brasileira é uma mistura de todas as ótimas qualidades de todas as nações que existem lá. – ela fitou os gêmeos que eram os únicos que restavam para ser apresentados a ela. – Quem é o Saga e quem é o Kanon?

-Eu sou o Saga e...

-Sagaaa – ela o cortou pulando em seu pescoço e o abraçando. – Que bom te ver pessoalmente, afinal de contas você será meu mestre!

-Er... Bem... Eu... – Saga falou quando ela se soltou de seu pescoço passando a mão nervosamente pela franja que teimava em ficar em frente a sua visão.

-Você sempre será meu mestre, mesmo que eu não faça o treinamento. – ela falou sorrindo fazendo o geminiano corar.

-Bem, agora acho que você sabe quem sou eu não é? – falou Kanon amigavelmente.

-Claro. – e o abraçou. – São os Gêmeos mais lindos que já vi, mais é segredo, não conta pra ninguém. – ela falou num sussurro ao pé da orelha dele que ficou corado.

Ela se soltou do abraço e riu da cara que ele fez e voltou para perto de Kamus.

-Vamos almoçar? – a deusa falou. – Está pronto.

Os cavaleiros se encaminharam para a mesa, enquanto Kamus segurou Kali pelo braço para que ela esperasse os outros se afastar.

-Porque você abraçou os gêmeos? – perguntou visivelmente enciumado.

Kali abraçou Kamus ficando praticamente colados num abraço forte e terno. - Eu abracei o Saga e você sabe que gêmeos normalmente o que você faz pra um tem que fazer para o outro, então abracei o Kanon também, para não fazer diferença. Sei muito bem que tiveram problemas com eles por isso, Saga o oficial e Kanon o substituto. Acho isso um absurdo!

-Ninguém pode contestar as leis antigas, Mon petit – Kamus afastou e afagou a face da irmã.

-Uhn! – ela deu de ombros. – Vamos almoçar?

-Claro – ele falou pegando na mão da jovem e a encaminhando para a mesa.

Chegando lá ela viu uma mesa farta com tudo o que tinha direito. Vários pratos diferentes e dois lugares reservados para os irmãos recém – chegados.

Eles se acomodaram e começaram a refeição em silencio que logo foi quebrado pelos cavaleiros e muito apreciado para ela.

Assim que terminaram ficaram conversando um pouco até todos resolverem voltar para suas casas.

O primeiro a ir embora foi Kristofer para a tristeza de Saori, logo todos foram saindo até ficar Kamus, Kali, Shaka, Mu e Milo.

-Bem acho que você está cansada da viagem, não é petit? – Kamus falou carinhosamente para a irmã.

-É sim, Kamus. – ela falou virando – se para a anfitriã. – Muito obrigada foi tudo uma delicia.

-De nada, venha sempre que puder, este templo estará de portas abertas para você. – respondeu a deusa.

-Faço minhas as palavras de Saori. – falou o ariano e o virginiano juntos.

-Obrigada a vocês também – e fitou Shaka. – Você principalmente por me dar de presentes as passagens e por ter ido me buscar, Shaka. – passou a mão na face direita do cavaleiro que ficou levemente corado.

-Er... Não foi nada – ele respondeu sem jeito.

-Então eu também tenho que te agradecer, Shaka – o aquariano falou abraçando a irmã. – Estou de devendo um dos momentos mais felizes da minha vida!

O virginiano sorriu e levantou. – Vamos descer?

Os outros cavaleiros e a jovem se levantaram também, se despediram e saíram em direção ao templo de peixes.

-Ué, Shaka – ela falou procurando por algo. – Cadê o seu carro?

-Eu pedi que levassem para o meu templo e que deixasse a sua bagagem no templo do Kamus.

-Ah ta... então vamos...

Quando fizeram a primeira parada deixaram os irmãos e os três cavaleiros seguiram em frente.

Realmente os irmãos tinham muito a que conversar. Esperavam que se acertassem e torciam pela felicidade dos dois agora juntos como uma família.

VI Momento de irmãos.

Chegaram em aquário e Kamus mostrou a irmã todo o templo, quando terminaram foram para a sala de estar que foi local de praticamente todas as conversas a respeito da jovem.

Sentaram – se no sofá onde Kamus soubera através do virginiano que ele tinha conseguido um contato com a irmã, podendo assim conseguir vê – la.

-Gostou daqui, Kali? – Kamus a perguntou.

-Sim. – ela falou olhando ao redor da sala. - É muito bonito e aconchegante. Clássico eu diria.

-Vem cá, mon petit – ele falou deitando – a em seu colo.

-Aqui é muito frio. – ela falou esfregando os braços e se arrepeiando. – eu adoro o frio, mais aqui está d+!

-Desculpe, estou acostumado com essa temperatura, sabe. – ele falou se levantando e indo buscar uma coberta. Voltando logo em seguida. – Isso basta?

-Basta sim. – ela falou se deitando novamente no colo do irmão. - Mais pode manter essa temperatura. Está gostoso.

Ele sorriu. Começaram a conversar sobre várias coisas sobre as vidas deles. Definitivamente eles tinham muito o que falar, mais aquele momento só a presença um do outro era suficiente para se sentirem bem.

Kali logo adormeceu e Kamus velou seu sono durante toda a tarde. Não se sabe quanto tempo ele ficou hipnotizado ela imagem da jovem em seu colo. Hora ele só olhava, ora ele lhe afagava as madeixas, ora tirava um fio do rosto.

Tudo o que tinha passado até aquele momento. Tudo. Era compensado pelos momentos com o seu tesouro mais precioso em seus braços.


Continua...

Olá pessoal...

Esta é a minha nova fic. Ela será curtinha com no máx 4 cap. Mais ele é a chave de tudo para a Saga. Espero que estejam gostando.

Estou muito feliz com o sucesso de Viver. Obrigado a todos que sempre me acompanham.

Bjos Até!

Kali Cyr Charlott.