Yooo, miina-san...
Depois de quase meio século, eu volteii!
Tava viajando :D ( viajei demais por sinal!)

Nhoum, e ano novo vem com fic nova... moah pena que Eclipse acabô, gostada tanto de escreverr! T---T ( mas fazer o quê, não? o.õ)

Weell, agora vamos a fanfic.

Já deixo logo avisado, que terá um tiquim de YAOI na parada! Por parte dos personagens masculinos ( é claro!) mas nada demais, ok? Tudo completamente sussa, afinal a fanfic NÃO É YAOI ( para a tristeza de alguns 8D)

Crei que a fic vá ficar grande, com bastante humor e descobertas a mais!!

"Naruto não me pertence, como se eu estivesse me importando (u.ú)"

"Toda e qualquer semelhança é pura coincidência"

Espero que gostem ;D

!.Enjoy.!


Amor e Sakê

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Capitulo 1

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Encontrava-me sentada em uma das cadeiras do refeitório, no intervalo estipulado pelo horário de aulas, escutando pela terceira vez naquele dia, os lamentos de Sai.

Eu furava, repetidamente, o buraco do suco de caixinha para aliviar a tensão.

– Deixe-me ver se entendi... – parei para reformular tudo o que Sai havia me dito. – Você está dizendo que Sasuke discutiu com você, por ter se atrasado, é isso?

Ele acenou, cansado, com a cabeça.

– Parece brincadeira, mas é verdade feiosa!

Sorri, sem perceber, diante as palavras dele.

– Você já deveria saber, há muito tempo que Sasuke não tolera atrasos, Sai! – disse olhando para ele.

– Eu sei, mas... Acabei pegando no sono, por um minuto! Equilibrar a faculdade e o trabalho de meio período não é fácil! – ele se queixou um tanto exausto. Ele moveu o lábio para o lado, como de costume.

Estava tão afoita a minhas emoções naquele dia, que acabei me lembrando do dia em que conheci Sai.

Nós estávamos em um acampamento, realizado pela igreja que nossas mães freqüentavam. Eu havia esquecido meu futon e ele também, e por acaso tivemos de dividir o mesmo. Era óbvio que ele se esparramou por quase todo o futon, o que me irritou profundamente e acabamos brigando pelo resto do dia. Nós nos tornamos amigos depois daquele incidente, mesmo com as constantes brigas, discussões e apelidos "carinhosos", nós sempre nos comunicávamos, mesmo quando estávamos longe um do outro. Oh! Nós havíamos transado algumas vezes também, mas não porque queríamos – Sai sempre se demonstrou bastante adepto a diferentes opções sexuais – e sim, pela imprudência em horários a voltar para casa e nossa baixa tolerância a bebidas alcoólicas. Por sorte, minha memória pós embriagamento me garantia de não recordar nada das noites anteriores.

Sai se jogou á mesa em minha frente, suspirando profundamente com a bochecha colada no mármore.

– Vocês brigam demais... – disse, agora observando o amarelo berrante das batatas fritas. – vocês dois mais parecem casados...

– Oh! Nem me diga isso feiosa! – ele exclamou enquanto se levantava. – quem se casar com Sasuke, enlouquecerá em questão de dias...

Eu ri baixo, pois avistei o moreno vindo até nós. Ele chegou à mesa redonda na qual estávamos aconchegados e sentou-se, repousando o gigantesco copo de café sobre ela.

Ele olhou para sai de soslaio, fazendo uma careta e cobrindo o rosto com o copo de isopor. Sai apenas o ignorou, virando o rosto num ângulo o qual ele pudesse apenas me observar.

Sasuke havia sido, e seria, incondicionalmente, meu primeiro amor. Não que eu ainda me mantivesse apaixonada por ele, é que primeiro amor, a gente nunca esquece. Mesmo quando, depois de anos, você descobre que o cara pelo qual você foi apaixonada por toda a sua infância e adolescência era homossexual desde o princípio. Pulemos a parte de que eu passei quase dois meses em depressão, pois cá entre nós, não é nada fácil descobrir que você amou alguém por tanto tempo e que esse alguém não gostava do que você tinha em meio às pernas. Mas, por sorte nós nos tornamos amigos, mesmo ele sendo calado e um tanto rude, eu entendia os sentimentos dele e ele entendia os meus. É claro, que ele evitava que eu entrasse em sua casa, acho que ele tinha medo deu atacá-lo de alguma forma.

Depois que entramos na faculdade de artes, Sasuke foi cursar música e eu e Sai artes plásticas. Nós três começamos a sair diversas vezes, e por insistência de Sai, eu fiz com que ele e Sasuke ficassem juntos. Eles estão juntos a dois meses, brigando feito galos treinados, mas mesmo assim se dando bem de um modo bastante peculiar.

– Como vão as aulas de piano? – perguntei a Sasuke para quebrar um pouco da calota polar que havia tomado conta do lugar.

– Boas... – ele respondeu baixo. – Poderiam estar melhores!

Sai soltou um muxoxo baixo, e moveu a boca sem pronunciar uma palavra, umas cinco vezes, para entender o que ele dizia.

"Ele se acha melhor que o professor" foi o que ele tentou dizer com toda aquela mímica labial.

– Oh... – eu disse, olhando de Sai para Sasuke, o segundo que já parecia irritado com a situação.

– É incrível como certas pessoas são... – começou Sasuke, olhando fixamente para mim. – que nem para compreender os outro servem...

Sai bufou, virando-se para Sasuke.

– Compreender? – ele perguntou exaltado. – Compreender? Quem aqui é a rocha ambulante?

Sai levantou-se irritado, pegando a gigantesca pasta de desenho, colocando-a debaixo do braço.

– Para mim chega, é loucura tentar manter algo com você Sasuke...

Sasuke também se levantou, pegando o copo de café à mesa.

– Digo o mesmo para você... – ele disse sem expressão alguma.

Ambos saíram rapidamente, em direções opostas.

Eu ainda estava sentada no mesmo canto, perplexa com tudo o que houvera. Só despertei de meu espanto, quando o sinal tocou.

– Como eles podem terminar um relacionamento assim?

Peguei minha pasta que era idêntica a de Sai, e corri na mesma direção que ele havia desaparecido.

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Cheguei à aula minutos antes do professor entrar. Eu ainda estava amarrando meu cabelo quando ele entrou, anunciando o que deveríamos fazer.

Nós teríamos de pintar quadros - como se aquilo fosse uma grande novidade - mas teríamos de demonstrar nosso estado de espírito sob a tela, usando uma única cor e seus milhares de nuances.

Eu me coloquei ao lado de Sai, este que já estava sentado em frente a uma tela.

Eu joguei meu estojo de tinta para um lado, procurando o pincel certo.

– Sai... – eu o chamei, enquanto escolhia uma cor que me agradasse.

– O que é Sakura? – ele perguntou com a voz exausta.

Eu parei um momento, aquilo não era nada bom, quando ele me chamava pelo nome, indiciava uma forte irritação e denunciava que ele não estava nem um pouco a fim de conversar comigo.

Havia pegado a tinta azul quando percebi que estava sem meu avental e me virei para vasculhar minha mochila.

– Não desconte sua raiva em mim... – pedi a ele, enquanto passava o colarinho do avental sob minha cabeça. – eu só quero conversar com você!

– Tanto faz, o que você vai dizer? – ele perguntou concentrado na pintura. – Que o modo como terminamos não determina nada e que precisamos conversar!

Parei em frente a minha tela em branco, irritada, odiava quando Sai retirava as palavras de minha boca.

– É, era isso que eu diria... – eu voltei-me ao estojo de tinta, pegando a bisnaga vermelha e a laranja, procurando pela preta e a branca, deixando a azul de lado.

Despejei uma considerável quantidade de tinta num prato que havia ali. Fundei o pincel na tinta vermelha e comecei a riscar a tela.

– Por favor, feiosa! Não estou nem um pouco a fim de falar sobre isso, você não convive com Sasuke o bastante para saber como ele é um pé no saco...

– Sai! – advertia-o sem tirar os olhos da tela que agora parecia mais pintada com sangue. – Não fale assim dele na minha frente, ele é meu amigo além de tudo!

– Pode ficar com ele, eu não o quero mais... Não sei como você o suporta... Oh! – ele parara com o pincel no ar. – Quem sabe você ainda gosta dele?

– Eu não gosto dele! – disse ríspida, a raiva tomando conta de meu corpo. – Você também não pode falar nada, tem que ter muita paciência para te suportar!

– Ótimo, se você não me suporta, por que continua minha amiga?

Ele parara de pintar o quadro, enfiando os pincéis num copo d'água e os retirando para limpá-los.

– Não foi isso que eu quis dizer, eu só comentei que você não é muito diferente de Sasuke!

Ele parara em minha frente, com a mala pronta debaixo do braço. Eu ficara observando-o, aparentemente, irritada com nossa breve discussão.

Ele não dissera nada, mal se movera, apenas levantara a mão e anunciara ao professor que já havia acabado.

– Se essa sua tensão pré-menstrual tiver acabado, me encontra naquele bar na esquina da sua casa, eu estarei enchendo a cara!

– A pré já passou, a pós-menstrual que está entrando... e por favor, não fica de porre Sai, isso não vai ajudar em nada!

Ele deu um sorriso de soslaio.

– Isso vai ajudar e muito!

Sai saiu da sala de aula rapidamente, eu ainda o vi andar pelo corredor e virar a esquerda. Voltei-me a minha pintura completamente avermelhada, e olhei a de Sai a meu lado, a qual estava simplesmente perfeita.

Suspirei alto.

– Maldito talento artístico!

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Eu nunca fui boa em nada na escola, e a única aula que eu suportava era "artes", e por isso acabei entrando na mesma faculdade que Sai. Só depois do primeiro semestre foi que eu descobri que eu não gostava de artes e sim do professor que dava aula.

Mas, quando não se tem talento para nada, você procura o mais fácil.

Cheguei em meu apartamento lá pelas oito. Eu dividia o pagamento do aluguel com a filha de uma colega de minha mãe e mal a via, pois ela passava o dia inteiro estudando e de noite, trabalhava para pagar suas despesas. A única coisa que eu ainda sabia sobre ela, era que ela se chamava Tenten.

Tomei um longo banho, colocando a roupa mais confortável que achei dentro do guarda roupa e fui direto para a televisão.

Os programas televisivos de noite não são daqueles que te agradam, fora que depois das três da madrugada só passa filme pornô, mas por sorte, eu ainda não havia chegado a esse horário e ser obrigada a ir dormir por tais indecências na tevê.

Eram quase onze, quando o sono começou a tomar conta de meu corpo e eu me lembrei de Sai. Pelo que conhecia dele, ele beberia até o dia amanhecer.

– Droga... – sussurrei me espreguiçando no sofá. – Um dia, aquele maldito ainda me paga!

Eu corri para o quarto, atrás de roupas menos surradas e de minha bolsa. Afinal, eu era amiga dele e precisava apoiá-lo.

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– Sai... Se acalma, e para de beber um pouco! – disse retirando o copo whisky da frente dele.

– Sakura, alô, alô?

– Oh sim! Eu apareço aí mais tarde, está bem, Sasuke?

– Oh... claro, então... tchau!

– Bye Bye!

Desliguei o telefone celular enfiando-o dentro da bolsa.

Sai estava jogado em cima do balcão, ele tinha ingerido duas garrafas de whisky por completo.

– Você só causa problemas! – disse enquanto agarrava o copo que havia roubado dele e entornava na garganta, sentindo a bebida descer queimando em meu esôfago.

– Você não deveria ter tomado isso... – ele disse com a voz séria.

– Me deixa, não vou ficar bêbada só com isso! Agora vamos, se ajeita que você vai para a casa de Sasuke...

– Eu me recuso ir para a casa daquele maldito! – ele disse se agarrando no balcão. – Aquele maldito filho de uma...

– Cala a boca Sai!

Ele ficou quieto, olhando o copo vazio onde o gelo dançava derretendo.

Não era a primeira vez que eu encontrava Sai daquele jeito, era sempre assim, quando ele tinha algum problema seu refúgio era a bebida. Ele nunca ficava bêbado por completo, apenas quando o assunto era sério demais. O mesmo aconteceu na morte de seus pais, num acidente de carro.

– Você não quer perder ele, não é? – perguntei a ele.

Sai afundou o rosto, bastante avermelhado entre as mãos. Apoiando-as no balcão.

– Eu quero mais que ele se fod...

Dei um pequeno tapa nas costas dele para que ele não continuasse a frase.

Depois de toda a bebedeira de Sai, eu decidi levá-lo até a casa de Sasuke. De todos os anos que fomos amigos, ele havia se mudado há algumas semanas, e eu não conseguia me lembrar do caminho de sua casa.

Quando chegamos, por sorte, Sasuke desceu até a portaria para me ajudar com o corpo embriagado de Sai.

Sai, completamente bêbado, tentava dizer algo para Sasuke, mas nada saía além de resmungos incompreensíveis.

– Ele está mal... – disse a Sasuke enquanto o observava sentar Sai no sofá de dois lugares.

– É, ele sempre esteve mal, sempre sobrava... – ele parou ponderando as palavras. – Sempre sobra para mim...

Sasuke sentou-se no sofá de três lugares, no qual eu já estava bem aconchegada. Fiquei observando o moreno ao meu lado por alguns instantes, ele me parecia um tanto abatido, com uma expressão cansada. Sasuke poderia ser chato, frio e ignorante, mas ainda era possível ver, mesmo que pouco, a insatisfação dele.

– Vocês precisam conversar... – eu disse a ele, ele deixou a atenção de Sai e voltou-se a mim.

Sasuke ficou me observando por um longo período, até que um sorriso desconcertado apareceu em seu rosto.

– Não adianta Sakura, não vai dar certo...

Ele abaixou o rosto fitando os joelhos. Sai berrou algo se contorcendo no sofá e movendo os braços para o alto.

Eu ri baixo, Sai ficava bastante hilário quando ficava bêbado.

– Você vê? – ele perguntou observando Sai. – Nós somos completamente diferentes um do outro...

Eu abri a boca para negar, mas nada veio. Pois Sasuke tinha completa razão, eles e Sai eram o oposto um do outro, tanto no jeito de ser, quanto nas idéias e na personalidade.

– Hun... Pelo menos vocês tentaram, não? – procurei mais palavras para confortá-lo mais nada veio além da idéia insana de capturar uma garrafa de sakê na estante de Sasuke.

E, até que não seria má idéia, considerando o estado de inércia que Sai se encontrava.

Levantei-me rapidamente, quase que correndo até o móvel onde a garrafa de sakê e outras bebidas alcoólicas residiam. Peguei a garrafa e um copo e voltei para o sofá.

Sasuke ficou me observando, um tanto desconfiado, pois aquele tipo de reação não era nada de meu feitio. Ele acabou aceitando a garrafa, abrindo-a e enchendo o copo.

Voltei a me sentar no sofá enquanto ele enchia e entornava o copo. Até que ele voltou a encher o copo e a me oferecer.

– Não, para mim não é uma boa idéia... – disse a ele, balançando as mãos.

– A Sakura-chan... não poooode!

Nós nos viramos a Sai, este que agora estava sentado no sofá olhando fixamente para nos dois. Sai virou-se a Sasuke, o qual já estava completamente avermelhado pelo sakê, começando a discutir com o moreno, que começou a discutir com Sai também.

Eu, que estava com o copo de bebida em mãos, o qual Sasuke havia me entregado quando começou a discutir, bebi o líquido de sopetão, completamente atordoada com a situação.

Nunca fui tolerante com bebida, e não seria agora. Senti minha garganta seca e minha vista turvar, agarrei-me a Sasuke que estava a minha frente e lembro-me que ele agarrara minha cintura, para me segurar.

O que ainda guardei na memória antes de ser completamente consumida pelo álcool, era de que Sai havia se levantado e me retirado de Sasuke, enfurnando o nariz em meu pescoço e me enlaçando com os braços. O que de alguma forma, havia irritado o outro moreno.

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O vento que adentrava naquele lugar estava gélido, tão frio que eu me encolhi para aquecer meu corpo. Mas, nada acontecia, parecia que conforme minha sonolência se esvaía meu corpo esfriava a cada segundo.

Tateei em volta, na procura de um lençol qualquer, mas o que meus sentidos encontraram fora mais interessante.

Parecia-me cabelo, seguido de pele e um nariz pequeno. Foi então que abri meus olhos lentamente e me deparei com o rosto de Sasuke a minha frente. Mas, o que diabos ele estava fazendo ali?

Ergui a cabeça para identificar onde estava, arrependendo-me por isso, pois esta doía mais que pancada no cotovelo.

Estava no quarto de Sasuke, mais precisamente em sua cama, onde à minha direita o moreno dormia e à minha esquerda, Sai dormia.

E o pior de tudo, era que nós três estávamos nus, com tudo o que tínhamos expostos ao relento matinal. Eu sentei-me entre os dois, quase que entrando em prantos.

Que merda havíamos feito?

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Notas da beta

Caaaara, altas emoções nesse primeiro capítulo, hein!

Estou adorando a fanfic, e vocês?

Desculpem-me por eventuais erros que possam ter passado despercebidos. =3

Será que vai rolar filho na parada? E se rolar, de quem será? Seria triste revelar... Adoro esses dois! E eles são um casal yaoi mara!! XD

Façam suas apostas e mandem reviews! 8D

ps: seria interessante um capítulo extra narrando o que houve nessa noitada especial, hoho! Mas será que a autora tá disposta a fazer um hentai nonsense? XD

/apanha/

Betado por Natana Boletini

Bye

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E aí, gostaram?

Weelll...

ESPERO REVIEWS!!

REVIEWS!!

Bye, miina até a próxima... espero! ._.