Agradecimentos:Novamente (e sempre) à Arietide, por seu auxílio inestimável como beta, e ao Sr. meu marido por ser sempre um grande incentivo aos meus devaneios criativos.
Disclaimers: Saint Seiya NÃO me pertence. De forma alguma. Não ganho um mísero centavo com isso. Se essas crianças fossem minhas eu com certeza não seria professora de inglês e passaria meu tempo fazendo coisas muitos mais interessantes . XD
Notas da autora:Essa história se encaixa no mesmo arco de "São Apenas Rosas", embora seja totalmente independente.
– Dê-me um bom motivo para que eu acredite em você. Pois ainda não vejo nenhum. – De braços cruzados e expressão indignada, Aphrodite olhava para Máscara da Morte como se este houvesse acabado de proferir a constatação mais absurda da história de toda a Grécia. E para todos os efeitos, era muito bem o que poderia ser.
– Eu juro pra você, foi o que eu ouvi. Os garotos treinando do outro lado do rio passaram a manhã inteira fofocando sobre isso.
Aphrodite olhou para ele com as sobrancelhas arqueadas, piscando uma ou duas vezes.
O outro garoto gesticulava enfaticamente enquanto falava, mas um sorriso cínico em seus lábios era o suficiente para despertar por completo a incredulidade dormente que Aphrodite mantinha em relação a qualquer coisa que Câncer dissesse. Seria rude de sua parte admitir tal desconfiança, optando então por utilizar como bode expiatório a suposta fonte dos comentários.
– E eu deveria dar crédito a mexericos de pirralhos que ainda cheiram a leite? Você me surpreende, Câncer.
– Bom, se você aceitar ir comigo, podemos nós mesmos investigar a... Situação... A não ser que você ache que não é bom o suficiente para conseguir descobrir alguma coisa...– O tom de desafio era claro na voz do jovem Santo de Câncer, que sabia em seu íntimo ser o maior ponto fraco do garoto à sua frente. Orgulho. "Mexa com o orgulho de Aphrodite e conseguirá o que quer dele", pensava. Só teria que tomar muito cuidado com o que desejava, ou poderia receber mais do que gostaria.
– Oras, Câncer, eu não tenho que provar nada a você. Eu sou muito bem capaz de descobrir qualquer coisa que eu queira. E sem precisar de um fio de cabelo de ajuda vindo de você.
Aphrodite jogou os cabelos por trás do ombro esquerdo, acentuando o fato deste estar nu pois a túnica que usava só cobria o lado direito. O olhar do outro garoto desviou-se faminto para o movimento, tentando disfarçar sem sucesso. O Santo de Peixes era sem dúvida nenhuma a criatura mais bela de todo o Santuário, e ultimamente Máscara da Morte encontrava-se em conflito, pois tinha a impressão de que o outro rapaz fazia questão de deixar claro este fato em todas as oportunidades possíveis.
– Então... Descubra. Sozinho, como você diz que consegue. Eu não vou mexer um dedo para te ajudar.
Com um aceno desdenhoso da mão direita, Máscara virou-se de costas para Peixes, sabendo que a sua atitude com certeza o incomodaria. Sorriu ao ouvir o suspiro irritado do outro, seu intento cumprido com sucesso. Gostava de semear intriga, era verdade, mas fazê-lo com o auxílio inconsciente de Aphrodite lhe dava uma sensação indescritível de satisfação interior.
Sabia que com o envolvimento do Santo de Peixes, qualquer showzinho se transformaria em um espetáculo memorável. E os dias andavam morosos e entediantes, ultimamente. Temia morrer de sono se nada mudasse. Pensando nisso e bocejando, seguiu para a Casa de Câncer, ansioso por notícias que sabia, chegariam logo.
N/A: E aí? Que fofoca será essa que deixou Aphrodite intrigado? E o que Máscara da Morte pretende? Quem mais está envolvido? Quem vai apanhar no final? Mandem suas sugestões. Caso eu fique sem criatividade eu prometo que aproveito alguma! 8D
