Charmed –The meeting of the four Halliwell (A reunião das quatro Halliwell)

Advertências: Spoilers

Classificação: K+ - T

Capítulos: 1/?

Desclaimer: Os personagens da série Charmed não me pertencem, mas se pertencessem, eu recontrataria os atores para um especial, e com Shannen também na direção. ^^

Sinopse: "É aniversário de dez anos da morte de Prue, e Phoebe não consegue deixar de pensar na irmã e em como sua vida mudou... Piper apesar de atarefada, também não se esqueçe da irmã mais velha, e Paige do dia em que conhecera-as. Mas alguém misterioso ronda a mansão... Quem será?".


Capítulo I: O misterioso Whitelighter...

-Paige! – Phoebe só teve tempo de gritar, e Paige sentiu a flecha atingir-lhe as costas.

-Exploda!

Piper o fez e o demônio se transformou em vários pedaços, já que Piper agora estava mais irritada e o poder foi usado mais forte.

-Quem... Quem é você? – Phoebe perguntou.

DUAS HORAS ANTES...

Phoebe suspirou frustrada.

Odiava quando não conseguia se concentrar, e era o que acontecia mais ultimamente do que ela queria. Seus olhos correram para a tela do notebook a sua frente, onde no visor do programa do Word havia apenas o pisque na tela, esperando algo para ser digitado.

Ela fechou os olhos e esperou uma concentração.

Algo.

Nada.

E suspirou novamente, fechou o aparelho e se levantou. Parou na janela e olhou para a cidade de São Francisco. Ela sabia o motivo de sua falta de concentração, mas queria negá-lo. Mesmo que por alguns segundos queria esquecer a sensação de aperto em seu peito.

Especialmente por hoje.

Odiava se sentir idiota. Odiava essa sensação vazia.

E vazia há dez anos...

"Achei que tivéssemos perdido você..."

"E perdeu. Por um instante perdeu. Eu fui queimada."

-Phoebe? – Paige a chamou e ela se virou para a irmã.

-Hei...

-Tudo bem? – Ela franziu o cenho e Phoebe sorriu disfarçando sua tristeza. Alcançou imediatamente a irmã, e ambas se sentaram no sofá. –Trouxe um café pra você. – Paige entregou um dos copos para a irmã, que agradeceu.

-Como está Henry? – Phoebe perguntou bebendo um pouco do líquido.

-Bem. – Paige disse num baixo suspiro. Phoebe sorriu. Era a única desvantagem de seu namorado ser um ser não-mágico. E ela não podia orbitar até Nova York para vê-lo. Podia ser perigoso. –Estou com saudades. – Paige declarou o óbvio e bebeu um pouco de seu café também. Olhou para a irmã, e disse: - Você não acha que essa semana está um pouco calma...?

-Eu diria calma demais. – Phoebe declarou e deu um de seus típicos sorrisos. –Mas eu espero que continue assim. – Disse com um sorriso tímido.

-Hoje faz dez anos não é? – Paige comentou. De repente o azul do céu na janela, se tornou muito interessante.

Phoebe ergueu os olhos surpresa para Paige.

Sim, ela se lembrava.

Dez anos do funeral de Prue, e dez anos que a conhecera.

-É... – Disse finalmente e se permitiu outro suspiro pensativo. Sentia falta, e muita.

O tempo serviu para aceitar... No modo geral. Tentaram mudar tantas vezes e trazê-la, mesmo que por um instante, mas um dia, Grams dissera que Prue estava proibida de regressar, e elas precisavam aceitar a perda dela e se conformar.

Aceitaram.

Mas nunca se conformaram.

Um silêncio, um pouco incomodo, havia se instalado, e fora quebrado pelo celular de Paige, que começara a tocar.

-Paige. – Ela sorriu abertamente. –Oi amor! – Phoebe riu.

-Manda um abraço pra ele.

°°°°PP°°°°

A imagem de um orbitar foi composta e uma figura encapuzada de branco enfim se fez ao longe da mansão Halliwell. Seus olhos acompanharam a rua que não via a muitos anos e olhou diretamente para a casa.

Em sua mão, um anel de ouro branco repousava no dedo anelar direito. A mão aparentemente feminina.

Ela o ergueu a altura dos olhos, e fechou a palma da mão observando a casa. Sentiu uma brisa fraca e fechou os olhos.

Viu um carro se aproximando, e com a garganta seca sentiu um pequeno calafrio.

Cerrou os olhos buscando o controle que aprendera ao decorrer do tempo e ao alcançá-lo, orbitou novamente.

Phoebe desceu do carro e olhou para a direção do outro lado da rua.

-Phoebe? – Paige a chamou e acompanhou seu olhar. No entanto não viu nada. –Tudo bem?

-Sim... – Ela tinha a mão no peito. –Foi só um calafrio. – Admitiu por fim.

Mal sabiam que ao longe, outra figura aparecera pouco atrás de um arbusto.

Assustando uma senhora, que ele silenciou instantaneamente. Seu sorriso amarelo não apagava o brilho de satisfação que tinha e a vontade de repetir a dose, mas em uma Encantada.

-Oi meninas. – Piper cumprimentou-as animada e abraçou Phoebe e Paige.

Wyatt veio correndo e fez o mesmo que a mãe, sendo imediatamente erguido pela tia mais nova.

-Hei! – Paige falou e ele sorriu. –O que você fez hoje?

Uma animada conversa se iniciou.

O ambiente mais que familiar e agradável...

Até que alguns minutos depois, Leo ergueu os olhos. Elas sabiam o que aquilo significava.

-Problemas? – Phoebe perguntou já sabendo que a calmaria logo iria ter fim. Ele fez uma expressão incerta.

-Vou checar. – Anunciou demorando seu olhar em Piper, e orbitando em seguida.

-Wyatt, você pode dar uma checada no Chris? – Piper pediu. E olhou para as irmãs. –Vou trazer algo pra vocês...

Anunciou, mas teve tempo de dar dois passos em direção à cozinha, porque a porta da frente fora arrebentada num estrondo. Piper ergueu as mãos para explodir o maldito demônio que interrompera o momento delas, mas ele apenas sorriu, e o efeito regressou-o ao normal.

Ele ergueu uma mão em uma bola de energia para acertá-las, e Paige se levantou:

-Bola de energia! – O conteúdo agora em sua mão foi lançado contra o demônio, que sorriu novamente, e refletiu o conteúdo de volta a mais nova que se esquivou. Phoebe avançou contra ele, mas ele se defendeu e lançou-a para trás.

-Mamãe!

-Pra cima! – Piper gritou para Wyatt desesperada e o garoto obedeceu. Ela ergueu as mãos para congelar o demônio, mas este começou a se mover em aparente quebra de encantamento. –Sótão! Agora!

As outras duas a seguiram, e correram para cima. Ao abrirem a porta, o demônio aparecera diante delas em uma forma familiar e diferente do "tremeluzir" demoníaco.

Piper se esquivou e Phoebe se jogou para o lado com Paige evitando uma bola de energia que acertou a porta.

-Piper! – Paige disse preocupada, pois a irmã não aparentava estar consciente já que caíra com a ajuda da bola. Phoebe ergueu os olhos para o demônio, que estendera a mão e um arco aparecera em suas mãos. Ele não era um demônio. Era um Darklighter.

-Paige! – Phoebe só teve tempo de gritar, e Paige sentiu a flecha atingir-lhe as costas. Ela caiu de joelhos, e Phoebe se levantou para ajudá-la, mas teve que se desviar de outro ataque. –Piper! – Ela chamou mais desesperada pela irmã, que parecia se mexer e acordar.

No entanto, para a surpresa de todos, – elas pensaram que fosse Leo – uma imagem de alguém orbitando em meio ao sótão apareceu amparando Paige de irem a encontro ao chão. Da mesma forma que Prue havia uma vez segurado Piper que levara um tiro, mas nem Phoebe e muito menos Piper viram o rosto do Whitelighter, que erguera a mão, e jogara o demônio para trás, quebrando alguns móveis velhos.

-Exploda! – A voz soou grave, como se quisesse ser disfarçada, e ao mesmo tempo mandona. Piper o fez e o demônio se transformou em vários pedaços, já que Piper agora estava mais irritada e o poder foi usado mais forte.

A pessoa que amparava Paige se virou para Phoebe que agora de pé estava ao lado de Piper.

-Quem... Quem é você? – Phoebe perguntou, mas a pessoa desapareceu.

Levando Paige.


Esse misterioso Whitelighter quer salvar ou matar Paige?

No próximo capítulo: Dor...