Título: Família Hale
Sinopse: Quando Peter Hale volta da Itália para Califórnia, ele não esperava por uma recepção calorosa e muito menos para um ataque de deposição contra sua família. Eles estão tendo mais problemas do que as costumeiras brigas internas entre Peter e Laura.
Mas eram, afinal, a maior família criminosa da Califórnia, eles eram os Hale.
(Ou a história de como Peter acaba salvando todo mundo da morte certa!)
NÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 16 ANOS
Gêneros: Ação, Drama (Tragédia), Famí lia, Romance e Novela, Universo Alternativo, Violência
Avisos: Adultério, Bissexualidade, Heterossexualidade, Homossexualidade,Linguagem Imprópria, Violência
Aviso legal: Alguns dos personagens encontrados nesta história e/ou universo não me pertencem, mas são de propriedade intelectual de seus respectivos autores. Os eventuais personagens originais desta história são de minha propriedade intelectual. História sem fins lucrativos criada de fã e para fã sem comprometer a obra original.
Capítulo Um
Quando cheguei a Beacon Hills, não imaginei que uma única pessoa da minha família viria me buscar. Mas tanto quanto eu estava certo disso, eu fui agradavelmente surpreendido quando vi meu sobrinho predileto esperando por mim em frente seu Camaro negro. Seu olhar não era de muitos amigos e eu imaginei que ele claramente tinha sido obrigado a vir me buscar por alguma alma caridosa na casa ou a perda de uma aposta. Bem, eu não podia negar que era uma coisa boa que eu não tinha que chamar um taxi; e eu também pouco me importava com a minha reputação diante da minha família, você erra uma vez e quase faz todo mundo ser preso e, de repente, você é odiado por toda a sua família criminosa!
Guardei minhas malas na porta malas enquanto Derek me esperava já no banco do motorista. Eu sempre gostei de Derek, de todos os da nossa família ele era o que mais se parecia comigo. Enquanto que Tália e Laura estavam nos ramos das fraudes e roubos políticos, eu e Derek cuidávamos do trabalho sujo: sequestro e assassinato, principalmente. Fui eu quem o ensinou a atirar e a lutar na adolescência, mas então eu conheci sua mais recente namorada, Kate, que era uma oficial de policia disfarçada. Ela se parecia tanto comigo que eu pensei, que mal há nela para entrar na família? Bem, muito mal se o fato de que ela tinha montado um cerco para nos pegar é qualquer coisa perto.
Mas eu descobri antes que ela pudesse levar todos nós para a cadeia e a sequestrei. Derek costuma se preocupar mais com isso, ele tem um trabalho realmente bom com sequestro; eu preferia o assassinato, era rápido e fácil. Eu a torturei antes de mata-la e ela acabou me contando quem eram os seus parceiros e onde estava a informação que ela havia recolhido. Invadi sua casa, e depois de destruir todas as informações que ela possuía sobre a minha família, coloquei fogo na casa. Três dias depois seus parceiros estavam mortos. O corpo dela nunca foi achado, eu havia enterrado na floresta.
Foi então que toda a corte de policia de Beacon Hills estava olhando para o desaparecimento de sua mais recente oficial desaparecida e a família que ela estava investigando; Tália ficou em fúria, ela estava brava com o que eu tinha feito e com os holofotes voltados para a nossa família ela teve que abandonar a eleição. Laura perdeu sua promoção de sócio-senior da maior empresa de advocacia da cidade por que não podia chamar muita atenção para si durante os dois meses que se seguiram. Derek entrou em depressão profunda.
Três meses depois eles fecharam o caso dela, eu fui convidado a voltar para a Itália pela minha calorosa irmã até que a poeira se abaixasse por que ela não queria mais problemas, Derekdeixou de morrer por tristeza e criou certa raiva por mim, o que era uma pena. Depois de cinco anos eu voltei para essa cidade, Itália estava muito conturbada para mim. Eu tinha sido contratado para matar um chefe da máfia e agora eles queriam minha cabeça. Mas bem, ganha quem paga mais e eu garanto que doze milhões pagaram a minha viagem de volta para casa.
– Então, o que você perdeu para vir me buscar?
– Eu decidi vir... – ele me respondeu e eu estava novamente agradavelmente surpreso – É melhor do que escutar as lorotas de Cora e Laura, e minha mãe dando corda pra elas... – ele disse, apertando o volante.
– Oh, o que é que esta te aborrecendo, sobrinho? – perguntei curioso.
Ele me deu um olhar de lado e eu fiz o meu rosto mais inocente. Ele levantou uma sobrancelha, claramente perguntando se era sério e eu sorri.
– Não é nada... – ele disse, suspirando – Há esse garoto, Stiles. Ele é filho do xerife e está olhando para o caso de Kate por algum motivo... E agora ele vive me seguindo...
– Oh, eu vejo... – respondi, olhando para o retrovisor e vi um jipe azul atrás de nós – É ele?
– Sim... – Derek voltou a apertar o volante com força – Ele me segue para onde eu for, eu mandei os seguranças deixarem ele em paz, eu não posso correr o risco deles matarem-no...
– Oh, eu vejo... – eu disse, olhando bastante surpreso agora, Derek não era um para o remorso de matar as pessoas, exceto as queridas – E sua mãe e irmãs estão te chateando com...
– Elas estão dizendo que ele tem uma queda por mim e que isso não tem nada a ver comKate, mais ele sendo um "stalker bonitinho", palavras de Cora. - ele me disse e era impossível não ver a semelhança com a realidade – Mas eu já falei com ele, eu sei que ele está olhando para o caso.
– Você já? – eu sorri, oh Derek, você está afim dele.
– Nem me velha com esse olhar, eu não estou afim dele. – disse ele frisando o não – Isso é ridículo! Ele é irritante, teimoso e eu não consigo ficar em paz com ele por perto...
– Oh, eu vejo... – eu sorri ainda mais, exatamente como ele falava de Kate, só com pouco menos amor. – O que ele lhe disse? Quando vocês conversaram...
– Parrel estava indo mata-lo a mando de minha mãe e então eu o ajudei a fugir. Ele gritou comigo sobre sequestrá-lo e levá-lo para a floresta para ser morto... Obrigado por isso, tio Peter. – eu podia sentir a amargura em sua voz.
– Eu pensei que esse assunto já estava resolvido entre nós. – eu suspirei – Ela ia nos prender!
– Você colocou fogo na casa dela e a enterrou no nosso quintal! – disse ele bravo.
– Não o primeiro corpo que nós enterramos lá e nem a primeira queima de arquivo... – eu disse, rindo.
– Suas piadas não melhoraram em nada. – ele resmungou, reduzindo a velocidade.
– Então é o seu humor, sobrinho. – respondi e ficamos em silencio até chegarmos a casa.
Ele parou o carro dentro da garagem e nós dois saímos. Retirei minhas malas e Derek, como o grande cavalheiro que era não me ajudou a levar nenhuma delas. Bem, eu podia fazer por mim mesmo, afinal. Coloquei as duas de rodinhas no chão e a outra no ombro. Ele apertou o botão do térreo quando entramos no elevador e nós subimos. Quando apareci na sala, minha querida sobrinha mais nova foi a primeira que eu vi. Ela estava diferente, assim como Derek. A ultima vez que eu a vi ela tinha 13 anos e seus cabelos eram curtos nos ombros, ela sempre usava um bonito sorriso no rosto e foi a única que nunca teve nada contra mim, mas também nada a favor.
– Tio Peter, é bom vê-lo finalmente! – ela disse do sofá, deixando o notebook na mesinha.
– Cora, você cresceu... – eu disse, entrando e indo até ela.
– Eu já estou com 18 anos, o que esperava? – ela disse, sorrindo para mim e nos abraçamos.
– Onde está sua mãe? – eu perguntei quando nos soltamos.
– Ela foi para o gabinete, disse que não queria ver o seu rosto nojento pela primeira vez no dia. – e Cora riu – Suas palavras...
– Eu tenho certeza. – respondi e percebi que Derek já não se encontrava entre nós – Você vai me mostrar o meu quarto.
– É claro, mais nenhuma alma viva quer ficar ao seu lado por livre e espontânea vontade. Todos fogem do grande e mau Peter Hale. – ela gargalhou enquanto ia para o elevador.
Eu não sei de onde ela tinha tirado todo esse sarcasmo e essa atitude... Mas eu gostei. Ela me lembrava de Tália adolescente, coisa que a pequena bastarda da Laura nunca pôde fazer em seu trabalho meia boca de primogênita. Voltei para o elevador com Cora e paramos pelo segundo andar. Ela estava me contando sobre a faculdade e seu projeto de especialização em eletrônica, ela era a nossa pequena gênio. Ela me deixou em meu antigo quarto, que estava mais do que espartano. A única coisa que se manteve foi o meu quadro de imãs na parede.
– Mudou um pouco... – comentei sentando-me na cama, pelo menos era agradável.
– Mamãe disse que era para apagar as lembranças... – Cora comentou da janela do quarto.
– O que ela fez, colocou fogo? – eu perguntei já sorrindo e quando olhei para Cora ela tinha o mesmo rosto.
– No quintal... – respondeu ela rindo – Nós até assamos marshmallows... – e eu não pude deixar de acompanhá-la na risada. Era bom estar de volta.
Notas da Autora:
Essa é uma U.A. do ponto de vista de ×Peter Hale, por que eu amo o Ian e o personagem Peter demais!
Eu espero que gostem...
Vão ter vários casais, héteros e homo. E, por favor, volte aos gêneros!
Se você espera um lemon/orange/hentai eu sinto muito, eu não tenho essa pretensão aqui, talvez em alguns extras da história (se eu me sinto como isso no final). Um beijo, espero que tenha gostado da leitura!
Até mais!
