Tenho a
alegria de postar o 1° capítulo da minha fic aki. Espero
que gostem e espero que não se importem com minha maneira
simples de escrever. Realmente fico envergonhada em ver tantas
fanfics tão bem escritas com a maestria de um verdadeiro
escritor, enquanto eu escrevo como se estivesse fazendo uma redação
de escola...
Mas
considerem que esta é minha primeira fanfic. Eu pretendo
melhorar nas próximas
Este
capítulo foi arrumado recentemente. Eu o revisei e acrescentei
alguns elementos para melhorar um pouco a narrativa (o que não
se mostrou muito eficaz o.o).
Disclaimer: Inu Yasha infelizmente não me pertence u.u (quase escrevi d escrever isso o.o')
Capítulo 1: Prólogo: O começo de tudo
Sengoku Jidai... Um vilarejo distante... Um castelo no centro do vilarejo se ergue imponente...e dentro dele...ouve-se o choro de um bebê... Uma linda mulher, com cabelos negros, muito lisos e compridos - seu comprimento ia quase até seus pés - vestida com um comprido e luxuoso kimono de cor rosa, e um olhar muito doce, se aproxima e pega o bebê no colo:
- Calma,
meu bebê, não chore. - diz com uma voz que exprimia
carinho e doçura.
O bebê,
então, pára de chorar e abre devagar seus pequeninos
olhos dourados, fitando a mulher à sua frente.
- Você
me lembra muito seu pai, sabia...!? - diz a mulher, enquanto sua
mente vagava por acontecimentos recentes...
------------Flashback------------
Ela estava
prestes a dar a luz... O castelo estava fortemente guardado por um
exército de soldados, como se já aguardassem um ataque.
Izayoi
estava deitada num futon, num aposento bastante escuro no interior do
castelo, onde a única fonte de iluminação era
uma pequena vela acesa com uma chama tremulante... De repente alguém
entra...
- Quem é?
- disse Izayoi com uma voz muito fraca
- Sou
Takemaru de Setsuna.
-
Take...maru? Bem na hora... Fuja o mais rápido possível
junto com os outros soldados...Já não existe alguém
que seja páreo contra aquela pessoa... - falou a mulher quase
sem voz
-
Izayoi-sama. Eu sempre gostei de você. Mesmo que seu coração
tenha sido roubado por um mononoque - logo após dizer isso,
ele levanta sua lança e... perfura o corpo de Izayoi... o
sangue mancha as paredes e a chama da pequena vela se apaga... O
homen se vira e vai embora:
- Meu
sentimento não mudará eternamente. - conclui enquanto
deixa o aposento.
A princesa ainda abre os marejados olhos castanhos... quase sem forças; vira e olha para o lado onde há uma janela por onde pode-se ver a lua sumindo pouco a pouco devido ao eclipse lunar. Ela tenta esticar seu braço, como que tentando alcançar o astro noturno... um silencioso pedido de socorro...mas a vida parece escapar-lhe por entre os dedos.
Ao longe,
um enorme cão branco uiva:
-
"Izayoi... Estou indo" - ele pensa. Enquanto a lua desaparece
completamente do céu.
Ouve-se um
estrondo... o castelo estava sendo atacado por um youkai. Os soldados
levantam-se meio atordoados, a tempo de ver uma figura surgir do meio
da fumaça. O youkai puxa sua espada:
- Kaze no
kizu!
Tudo no
meio do caminho é destruído, o youkai avança
rapidamente, os soldados atiram-lhe flechas, mas ele como que nem
sentindo o ataque, ataca novamente com a Tetsuaiga. O muro é
feito em mil pedaços com este último ataque e os
soldados são jogados longe.
- Izayoi!
Izayoi! - o youkai chama
Takemaru
por sua vez sai de dentro do castelo, encarando com ódio o
youkai a sua frente:
-
Bem-vindo seu mononoque. Está um pouco atrasado. - diz com um
tom irônico.
- O quê?
– Oyakata indaga, confuso.
- Eu levei
a Izayoi-sama para um lugar que suas mãos não
alcançarão. Com minhas próprias mãos!
- BAKA! -
grita nervoso o demônio.
O youkai
cachorro corre para atacar, Takemaru saca sua espada e corre em sua
direção. Com apenas um golpe de espada, Oyakata decepa
o braço do humano, que larga a espada e se prostra no chão,
onde a neve branca fica manchada do vermelho vivo com seu sangue. O
inuyoukai adentra o castelo e o homem ferido, deixado para trás,
grita para os outros soldados:
- Atear
fogo! Queime-o junto com esta mansão!
Centenas
de flechas de fogo são lançadas, e logo o castelo está
em chamas. Ouve-se o choro do bebê dentro do castelo... Quando
Oyakata invade o aposento onde Izayoi esta, já encontra tudo
em chamas... Ele vê a mulher caída no chão
coberta de sangue, e praticamente sem vida.
- Izayoi!
Ele não
pensa duas vezes e saca a Tenseiga, e depois de visualizar e cortar
os mensageiros do outro mundo, a princesa acorda, como se apenas
tivesse cochilado. O youkai tira de sua armadura um manto vermelho e
cobre Izayoi com ele para protegê-la do fogo que avançava
para cima deles...
Neste
momento Takemaru invade o local, com a espada na mão que lhe
restou, decidido a lutar até a morte. O inuyoukai se vira para
ele em posição de luta e puxa a espada chamada Souunga.
- Se for
com você, eu não me arrependerei. Vamos juntos para o
mundo dos mortos. - diz o humano num tom diabólico
Oyakata
percebeu que teria que usar suas últimas forças nessa
luta, pois, estava seriamente ferido de sua última luta com
Ryukotsusei, e havia perdido muito sangue.
- Viva! -
disse o youkai de cabelos prateados para Izayoi
- Você...
– ela pressente que alguma coisa ruim vai acontecer.
- Inu
Yasha! - Diz o youkai repentinamente, deixando Takemaru confuso:
- O quê?
- estranhou o soldado
- O nome
da criança é Inu Yasha! - concluiu o youkai
- Inu
Yasha... - diz Izayoi olhando para o bebê
- Agora
vá! - mandou Oyakata
- Sim!-
responde a mulher, e sai de dentro do castelo o mais rápido
possível.
Lá
dentro Oyakata está com a Souunga em punhos. Então, da
espada sai um dragão espectral, que o rodeia. Os dois
guerreiros se atacam chocando espada com espada, numa batalha mortal,
de onde ninguém sairá vitorioso...
Do lado de
fora, Izayoi apenas observa o castelo em chamas que logo em seguida
desaba por completo, matando Takemaru e Oyakata...
---------Fim do flashback--------
Ela mais
uma vez olha para o bebê em seus braços, que agora
dormia tranqüilamente.
- Inu
Yasha... - diz quase num sussurro.
Ela
deposita novamente o quase recém-nascido em seu leito. Este
agora ressonava calmamente. A mulher olha com ternura para sua cria e
lhe afaga as pequenas mechas prateadas, depois passando para as duas
pequenas orelhas caninas no topo de sua cabeça. Ao tocá-las,
o pequeno se mexe um pouco, incomodado, porém sem despertar.
Ela não conteve um sorriso, amava aquela pequena criatura com
todas as suas forças, seria capaz de dar sua vida por ele.
Ela
afasta-se e abre a porta corrida, saindo em seguida para a parte
exterior de seu enorme castelo. Este era belo e imponente, tinha
muros altos lhe protegendo contra ataques e invasões; dentro
destes, em volta do palácio, lindas árvores de
cerejeira lhe adornavam. Um riacho cortava os territórios
entre o castelo e a aldeia. Uma pequena ponte de madeira trabalhada
ligava as duas margens do rio.
Durante a
primavera, as árvores em volta da mansão ficavam
exuberantes. Brotavam pequenas e delicadas flores rosadas de sakura -
as favoritas de Izayoi – e estas cobriam toda a copa das árvores
e também o chão a sua volta, formando um lindo tapete
rosa.
A princesa
olha para cima e observa a lua em sua fase cheia, ela sempre gostara
de observar a lua, o astro lhe fazia lembrar-se de Oyakata. Lá
no alto o satélite natural parecia lhe saldar com seu brilho
quase mágico. Uma leve brisa lhe acariciava o rosto, fazendo
seus longos cabelos farfalharem ao sabor do vento...
Como
apreciava aquela paisagem noturna... tão calma, tão
serena... Trazia recordações de quando ficava
observando-a junto de seu amado, quando este lhe dizia que quando
sentisse sua falta deveria olhar para a lua que ele também
estaria olhando por ela...
Agora ela
observava-a como se com isso pudesse aplacar a falta que sentia dele.
Agora tinha outro ser com que precisava se preocupar, de certa forma
este também era uma lembrança dos momentos que viveram
juntos. Voltou a entrar no castelo. Verificou mais uma vez,
constatando que o pequeno continuava dormindo serenamente.
- "Meu bem mais precioso." – pensava com carinho, enquanto fitava-o dormir.
Muitas
coisas lhe passavam pela cabeça nesse momento. Mas
principalmente, se preocupava pelo futuro dele. Já que ele era
um hanyou, assim como era com todas a criaturas diferentes, ele seria
tratado com preconceito pelos outros à sua volta. Ela sabia
muito bem o que acontecia aos hanyous naquele tempo. Segurou a
vontade de envolvê-lo nos braços e fugir dali, para um
lugar que ninguém pudesse incomodá-los. Era tudo uma
utopia afinal, tal lugar não existe. Porém, sempre
estaria ali para protegê-lo quando o tratassem com ódio
e indiferença, sempre estaria presente quando ele
precisasse...
Ela
curva-se ligeiramente, plantando um terno beijo na testa do bebê
que, ainda dormindo apenas franze o cenho para depois voltar ao seu
sono tranqüilo e despreocupado.Ela lhe sorri amavelmente:
- "Eu sempre estarei aqui quando precisar..."
N/As:
Eu peço realmente que me desculpem pelo flashback tão
fiel ao terceiro filme. Em verdade achei prudente explicar as
condições do nascimento de Inu Yasha para se pudesse
entender a história, diga-se assim...
Mais
uma vez me desculpo por minha falta de prática em escrever
''
Espero
que deixem suas opiniões por pior que tenha ficado este
capítulo. Comentários sempre me incentivam (nem um
pouco chantagista u.u)
