Prólogo

Ela estava atrasada. Já tinha contado todos os ingredientes do armário de poções, quebrei várias carteiras, as concertei com um aceno da varinha e quebrei de novo. Andava pela sala, atirando maldições para todos os lados, seguro de que ninguém ouviria graças ao feitiço que lancei. Eu estava furioso, com ela, comigo. Estava descontrolado! Só ela conseguia me deixar assim e isso me irritava profundamente! Ninguém, ninguém, deveria exercer esse controle sobre mim, eu não deveria perder o controle, nunca! Eu não deveria esperar por ninguém, os outros é que tinham que esperar-me!

Lembrei-me do beijo, mais uma vez. Lábios pequenos e bem desenhados, selados pelos meus; o seu corpo contra a parede, pressionado pelo meu. Eu a tinha sobre o meu total controle... E mesmo assim ela conseguiu escapar!

Só essa lembrança me fez arder de desejo. Eu precisava dela agora, tinha que possuí-la, fazê-la minha de uma vez por todas. Eu a teria para mim, de qualquer maneira, não importa como.

Passos.

Ela vinha pelo corredor. Sim, seus passos duros e ritmados, como se marchasse, como se fosse à guerra, se encontrar com o perigo maior. Sorri enviesado e corri para o lado da porta, de modo que ela não me veria ao entrar... Ela não poderia correr, dessa vez não conseguiria escapar.

A vi entrar e em um rompante a puxei para mim. O simples toque de seus pequenos seios no meu abdômen me deixou ainda mais excitado, a prendi contra a parede e pressionei mais meu corpo no dela, meu pênis roçando na sua virilha sob os uniformes.

—Me larga!- ela gritou enquanto se debatia e eu dei um riso de escárnio. – O que você está pensando? ME LARGA!

Eu ignorei suas ordens. Aproximei minha face de seu pescoço e corri meu nariz por ele, desde o seu maxilar até a base, ela tremeu. Meus lábios tocaram sua pele e um gemido baixo saiu de sua boca. Ela estava gostando.

—Você... Você não pode fazer isso!- sua voz estava mais aguda, esganiçada, ela estava gaguejando.

Meus lábios percorriam toda a extensão de seu pescoço, ela se contorcia, ofegava, tentava me empurrar, mas eu era forte e ela fraca, ela era a presa e eu o caçador. Antes que ela tentasse falar mais alguma coisa, eu capturei seus lábios com minha boca, ávido por sentir seu gosto novamente.

Ela não respondia, tentou virar a cara, mas eu pus minhas mãos uma de cada lado de seu rosto; sem escapatória dessa vez. Minha língua forçou a entrada e penetrou em sua boca, pressionei mais o seu corpo contra o meu. Minha.

Ela começou a corresponder o beijo, nossas línguas travavam uma batalha pelo maior território, enquanto meu desejo crescia cada vez mais. Desci minhas mãos para sua cintura e subi um pouco sua blusa, meus dedos gelados tocaram sua pele morna, o beijo ficou mais intenso. Coloquei uma das minhas pernas no meio das suas, rocei sua virilha e ela gemeu na minha boca. Preciso de mais!

Minha mão direita subiu por sob a blusa, em direção aos seus seios, ela rompeu o beijo e tentou mais uma vez me empurrar. Eu voltei ao seu pescoço, luxuriosamente, enquanto uma de minhas mãos apertava seu seio por sobre o sutiã. Ela gritava e batia nos meus ombros, tentando me afastar, até que se cansou e abaixou os braços, ofegando. Levantei minimamente a cabeça e a vi tentando alcançar a varinha presa em sua saia, fui mais rápido.

Puxei eu mesmo a minha própria varinha e a apontei para o seu lindo pescocinho, sem me afastar nem um milímetro dela. Com a outra mão peguei sua varinha e arremessei para o outro lado da sala.

—Você ainda não aprendeu?- eu vociferei e ela tentou se afastar. – Você não pode me superar, Gryffindor!

—Você... Você é desprezível!- ela sussurrou, com medo.

—Seus amiguinhos da sua preciosa Gryffindor é que são desprezíveis, ainda bem que você não é como eles!- sussurrei de volta em um tom ameaçador.

Guardei a minha varinha e prendi seus lábios nos meus novamente. Minhas mãos correram por sua blusa, desabotoando-a e logo ela já estava jogada em um canto da sala. Fui descendo beijos desde sua boca até seu umbigo e fazendo o caminho de volta. Parei os beijos e fixei meu olhar no dela, era luxúria pura. Tirei seu sutiã.

Finalmente pude sentir aqueles pequenos seios em minhas mãos, na medida perfeita. Eu beijei, eu mordi, eu lambi, chupei e ela gemeu, ofegou e gritou. A esse ponto já estava todo suado, morrendo de calor, então tirei a camisa o mais rápido que pude, ela mordeu o lábio inferior. Eu pressionei o meu corpo mais uma vez contra o dela e mais uma vez senti minha pele gelada tocando sua pele morna. A beijei novamente.

Uma de minhas mãos permanecia na sua cintura, mas a outra foi descendo até suas coxas. Grossas, torneadas. Minha mão foi subindo por debaixo da saia, toquei sua virilha e ela se contorceu, interrompendo o beijo e ofegando alto. Eu queria mais.

Movi minha mão e, com um movimento hábil, empurrei a calcinha para o lado penetrando em sua entrada. Ela gemia alto quando a penetrei com meus dedos, repetidamente. Ela estava tão molhada, eu não agüentava mais. Baixei as calças e deixei meu membro rijo a mostra, eu vi medo em seus olhos quando ela rapidamente deduziu o que eu pretendia.

—Não! Eu não quero, não- e eu a calei com um beijo.

Eu peguei suas pernas e as enrolei na minha cintura, estocando forte nela. Ela gritou, eu gemi e continuei me movendo dentro dela. Eu podia sentir que chegava ao ápice, estocava forte olhando para ela, fixo em seus olhos cor de avelã, que lacrimejavam, sua cara tomada pela dor, a vergonha e o ódio, isso só me deu mais vontade. Cheguei ao ápice, mas não consegui parar, queria mais e eu continuei, ela chorando. Foram 5 vezes, 5 vezes eu a possui e quando terminei, ela já nem esboçava mais nenhuma reação. Eu saí de perto dela e ela foi deslizando pela parede, até o chão, nua, sem forças.

—Entendeu agora?-perguntei enquanto me vestia, ela me acompanhando só com os olhos – Você é minha.

E me retirei, tirando o feitiço da sala.


Carta aos leitores: Bom, esse é só o sneak peak da minha nova fic. Quente, não? Pois é. Vocês conseguem pensar em quem seria ela? Quem seria ele? Bom, isso vocês vão descobrir mais a frente... Eu pretendo levar essa fic até o fim, sem deixar que caia no tédio da rotina, ou em hiatus. Ela está em criação, então vou precisar da ajuda e da opinião de vocês, porque isso é que me move e me incentiva a continuar. Mas eu prometo aventuras, mistérios, romances e lemons para vocês! Eu sei que eu postei muito pouco, deixando um gostinho de quero mais, então, enquanto eu não posto mais vocês podem ir mandando reviews tentando adivinhar quem são o casal ardente do prólogo. Dica: Ele é do mal, ela é do bem, ele é Sonserino, ela é Grifinória, muito conhecidos na saga...

Com dedicação e uma promessa de uma continuação, os deixo.

Genevieve Pendragon*