Hinata estava próxima a escada da sala, usava um vestido preto e curto com um belo decote e salto agulha, ela então gritou :
- Gaara! Anda logo, as reservas foram caras! – Ela subiu dois degraus, mas os desceu ao vê-lo.
- Não vou sair de casa assim! –Ele falou meio encabulado com os braços cruzados e um bico nos lábios.
- Você falou que ia fazer QUALQUER coisa! Então vai assim!- Ela disse batendo o pé.
- Tá, eu vou! - Ele desceu as escadas. Usava com uma calça social e camisa branca, orelhas de gato sobre a cabeça, e uma cauda presa a calça. Eles discutiram e Hinata apenas concordou em deixá-lo voltar para casa se ele a obedecesse.
Após minutos silenciosos no carro, eles chegaram ao restaurante. Gaara não acreditava que estava vestido daquela forma. Era humilhante, mas não podia fazer nada, pois ele era um pobre, Hinata bancava tudo. Antes de conhecê-la era o limpador de janelas da mansão dos Hyuuga, até que um dia ela o viu observando-a pela janela e pensou:
"Porque esse gostoso está limpando minha janela ao invés de estar na minha cama?"
Hinata lhe fez uma proposta: Se casando com ela e melhoria de vida. Gaara relutou em aceitar, mas depois de ser demitido, não ter dinheiro para a comida e ter que freqüentar a fila do sopão, acabou por se render ao charme (leia-se: dinheiro) de Hinata, que era uma dominadora sádica.
- Ponha isso, Gaara! – Disse ela lhe entregando uma coleira vermelha com uma guia da mesma cor.
- Não vou usar isso! –respondeu, encarando a coleira.
- Quem paga sua roupa? Sua comida? A casa onde você mora? O seu... – Ela começou a enumerar interrompendo-se propositalmente.
- Tá, eu uso. Mas para de jogar na minha cara tudo isso... – Ele murmurou colocando a coleira e saindo do carro.
Hinata sorriu e entrou no restaurante puxando Gaara pela coleira. As pessoas olhavam espantadas e divertidas, afinal, aquilo não era algo que se vê todo dia. Gaara ficou com a face rubra assim como seus cabelos, queria que a terra se abrisse naquele momento e o engolisse.
- Hinata...Vamos para casa...Eu não estou bem... vamos? – Ele estava quase implorando.
- Tudo bem Gaa-neko-kun...- Disse ela passando a mão sobre a face dele com um sorriso. Pagou a conta e saíram do restaurante. No carro, Hinata dava ordens:
- Gaara, fique no banco de trás.
Ele sentou-se, temeroso. Ela dirigia como louca, e ele estava ficando enjoado. Em uma freada brusca, ele bateu a boca no assento da frente e disse:
- Hinata-sama você não devia dirigir assim!- Ele disse com medo da resposta.
Ela o olhou em silêncio, com aquele sorriso de canto que ele já conhecia muito bem. Com o carro parado no meio de uma estrada, Hinata moveu seu corpo entre os bancos. Ela o prendeu entre suas mãos e disse:
- Está na hora de brincar com o meu gatinho...- deu uma breve risada que foi interrompida por um beijo.
- Hina...- Ele não conseguiu nem completar a frase, ela cobria sua a boca com beijos, já desabotoando sua camisa. Quando o beijo foi interrompido, o corpo dela já havia escorregado para o chão do carro com ele junto. Hinata estava de joelhos entre as pernas dele, as mãos sobre sua ereção. Gaara ficou corado, pois apesar de serem casados ele ainda se surpreendia com as ações de Hinata que parecia um anjo, embora fosse uma mulher muito diabólica.
Os lábios tingidos pelo brilho de morango tocaram a glande. Ela movia seus lábios, saboreando o sabor acre do pré-gozo, mas se interrompeu antes do ruivo chegar ao orgasmo. Em silencio foi para o banco da frente e tornou a dirigir. Ao chegar em casa, tomou banho e se deitou ainda sem lhe dirigir a palavra. Gaara não entendeu nada. Ela queria o provocar? O torturar? Ele também se deitou, e dormiu pensando:
"Você vai conhecer Gaara Sabaku amanhã senhorita Hyuuga! Ah, vai!"
