Autor: Anna Weasley
Título: Pela Penny
Sipnose: Percy
tenta encontrar sua namorada no acampamento da Copa Mundial de
quabribol, mas essa tarefa irá se mostrar mais difícil
do que parece.
Shipper: Percy Weasley e Penelope
Clearwater
Classificação: G
Gênero:
Romance/Humor
Spoilers: CdF
Status: Completa
Idioma:
Português
Observação: Em-Hogwarts
Pela
Penny
Por Anna Weasley
- Bom se divirtam...
Percy
escutou a voz de sua mãe, provavelmente estava se despedindo
de seu familiares e dos amigos de Rony que iriam por chave de portal
para a Copa Mundial de Quadribol. Já possuía permissão
para aparatar, então poderia ir dormir um pouco mais e ir
depois. Mas Percy já tinha outros planos. Fazia mais de um mês
que não se encontrava com Penny, sua namorada.
Sentou e
pegou a foto dela, que ele deixava em cima do criado mudo próximo
a cama, e como sempre, pensava como ia ser mais difícil
encontra-la agora que tinham terminado Hogwarts, portanto, não
podia perder a chance de vê-la. Iria mais cedo para passarem um
tempo juntos no acampamento.
Levantou-se e foi se arrumar, tinha
que vestir algo trouxa, ainda ele que fazia parte do Ministério,
tinha que dar o exemplo.
Desceu para tomar café da manhã,
onde encontrou sua mãe.
- Percy, querido, por que levantou
tão cedo? Você não vai aparatar?
- Vou, é
que... – e pareceu encabulado – Tenho que ajudar o Sr. Crouch em
algumas coisas, vou mais cedo. Mas eu volto, é coisa rápida.
A
Sra. Weasley sorriu, parecendo perceber a verdade, mas nada disse, o
que deixou Percy ainda mais encabulado. Ele não gostava muito
de falar de seu relacionamento.
Terminou o café da manhã,
se despediu de sua mãe e aparatou. Chegou próximo ao
lugar de entrada do acampamento, e avistou dois bruxos tentando pagar
o trouxa que cuidava do lugar com galeões. Conjurou algumas
notas de dinheiro trouxa e foi rapidamente ajuda-los.
- Eu sou do
ministério . – disse baixinho olhando apenas para os bruxos
– Posso ajudar, senhor...
- Roberts. Esse dois querem me pagar
com essas moedas douradas. – disse num tom, como se fosse a coisa
mais absurda do mundo.
- Eles tem alguns problemas, - disse
entregando o dinheiro trouxa para o homem - não entendem
muito... – começou Percy.
- Como assim não
entendemos? – um dos bruxos disse.
- Está nos chamando de
burros?
- Calma senhores, não entendem... coisas trouxas –
e baixou a voz.
- Não quero saber, você tentou nos
ofender.
- Não tentei ofen...
Mas antes que pudesse
terminar sua frase, o sujeito puxou a varinha e lançou um
feitiço que atingiu Percy no nariz, e o mesmo inchou
instantâneamente.
- Mas o que... – o Sr. Roberts disse com
os olhos arregalados, mas de repente parou de falar e ficou com um
olhar fixo.
Um rapaz alto saído de trás de um
árvore, pediu para os dois bruxos irem andando e lançou
um feitiço que consertou o nariz de Percy.
- Desculpe
Percy. – o rapaz também era do ministério – Hoje
aparece todo o tipo de gente aqui.
- Tudo bem...
O Sr. Roberts
pareceu acordar e o rapaz se escondeu novamente.
- Cadê
aqueles caras? – perguntou com um olhar nervoso. - Tentaram me dar
aquelas moedas estranhas e acabaram indo sem pagar.
Percy entregou
o dinheiro que havia conjurado.
- Não precisa me pegar, não
era você que estava defendo.
- Mas eu faço questão.
O
senhor aceitou o dinheiro e Percy decidiu ir a diante, e quando
começou a se arrepender por ter saído mais cedo da
cama, falou para si mesmo:
- Pela Penny, pela Penny. – e passava
a mão no nariz, que doía um pouco.
Quando
chegou no acampamento, apesar de estar cedo, o pessoal parecia
animado e Percy percebeu como seria complicado achar a namorado no
meio de toda aquela confusão. Caminhava enquanto olhava para
todos os lados e nem percebeu começou a andar no meio de um
tipo de comemoração. E de repente alguém abriu
uma garrafa, com um método pouco convencional para bruxos,
chacoalhando a mesma. Quando a garrafa "estourou", a rolha
saiu voando e foi direto na teste de Percy.
Só deu tempo de
colocar a mão no lugar onde a rolha bateu e engolir um grito
de dor.
Uma mulher que estava no meio da bagunça, como ele
definiu, veio em sua direção.
- Desculpe-nos, não
tivemos a intenção de te acertar. – e tentava olhar a
testa dele.
- Prefiro acreditar que não. - disse tentando
sorrir.
- Você quer que eu faça algum curativo?
-
Não, obrigado! Só tenham mais cuidado da próxima
vez.
- Você quer um copo de champagne? – a mullher
ofereceu. – É um bebida trouxa, eles usam para comemorações
e...
Percy não disse nada, apenas lançou um olhar
para a mulher que significava que ele não estava interessado
na cham-sei-lá-o-que, nem muito menos para que ela servia. A
mulher pareceu entender o recado, não insistiu, abrindo
caminho para Percy ir embora.
- Pela Penny, pela Penny. – disse
com a mão na testa. – Ainda bem que Fred e George não
estão aqui, além de que me atormentariam pela vida
inteira, é melhor não dar idéias a
eles.
Começava a parecer impossível achar Penny
naquele acampamento. O lugar estava muito cheio, e enquanto andava,
trombava nas pessoas constantemente. Quando chegou num espaço
sem barracas, se aliviou e pensou que finalmente poderia caminhar em
paz. Mas de repente uma bola verde, muito rápida, passou
raspando em sua orelha direita.
- O que foi isso? – disse após
o susto.
Olhou para cima e viu várias pessoas montadas em
vassouras.
- O QUE? ESTÃO JOGANDO QUADRIBOL?
O pessoal
tinham conjurado 6 aros flutuantes e embora o espaço fosse
pequeno, jogavam sério. Percy teve que desfiar de mais um
balaço, que foi jogado na direção de um jogador
de um dos times.
- Desçam já! – Percy gritou –
Eu sou do ministério!
- E daí? – ou dos jogadores
respondeu, largando a goles na cabeça de Percy, e voando
rapidamente para recupera-la quando caiu no chão.
- Vocês
não podem jogar quadribol em plena luz do dia. – disse
enquanto acariciava a cabelo, no lugar onde foi atingido.
- Mas a
noite não dá para jogar direito. – um outro jogador
falou, e fez todo os outro sorrirem.
- HÁ!HÁ!HÁ!
Muito engraçado... – disse num tom sarcástico - Vocês
sabem o que eu estou dizendo! Um trouxa pode aparecer a qualquer
momen...
Mas para mostrar que Percy estava sendo totalmente
ignorado (como se ele não estivesse percebendo), um dos times
apenas comemorava o gol que acabaram de fazer, e nem olhavam para o
rapaz ruivo.
- Vocês... – e uma moça passou com a
vassoura próxima a Percy, quase o derrubando. – Vocês
estão brincando com coisa séria! Estou avisando!
-
Pode ir embora! Não queremos saber!
- Eu vou chamar alguém
para cuidar da situação de vocês.
- Pode ir! –
e com o bastão que segurava, rebateu um balaço na
direção de Percy.
Percy correu para desviar,
tropeçou numa pedra no chão e quase caiu. Sem perder a
compostura, apesar do riso dos jogadores, apenas ajeitou os óculos
e saiu do "campo".
- Pela Penny! Pela Penny! – disse
indignado. – E só por que eu quero encontra-la – continuou
falando sozinho, em meio aos olhares curiosas do pessoal que assistia
o jogo - que eu não darei uma boa lição
nesse delinqüentes. Tentei ajudar, mas que sejam presos pelo
ministério.
Percy continuou andando pelo acampamento, e
finalmente respirou aliviado quando viu uma garota de cabelos
castanhos e encaracolados, que estava sentando a frente a uma
fogueira e ele foi correndo em direção a ela.
-
Penny! – disse ofegando, curvado com as mãos nos joelhos. –
Finalmente eu encontrei você. Passei por vários apuros
até te encontrar. Olha essa marca na minha...
A garota
finalmente se virou.
- Pois não? – ela disse com uma das
sobrancelhas levantadas.
Os dois se encararam por alguns
instantes, e Percy percebeu que havia cometido um engano.
- Er...
Você não é a Penny... – e voltou a sua
tradicional posição pomposa rapidamente.
- Não,
não sou.
- Bem, já vou indo. – e, um pouco
envergonhando, continuou seu caminho.
Andou mais alguns minutos a
procura da namorada e decidiu parar para beber alguma coisa. Não
sabia se havia alguma torneira por ali e não havia levado
nenhum dinheiro consigo, mas com certeza alguém lhe cederia um
copo de água, ou qualquer coisa que fosse, além de
tudo, era do ministério.
Quando viu uma grande barraca,
achou que lá seria um bom lugar para pedir alguma coisa para
saciar a sede.
- Olá! - E bateu na porta. – Alguém?
– e bateu mais uma vez.
Quando desistiu de que alguém
atendesse, e se virou para ir embora, viu um monte de pessoas
segurando várias bandeiras da Irlanda e usando grandes chapéus
decorados com trevos de quatro folhas. Foi quando olhou para o alto
da barraca onde estava, e viu um grande mastro, onde tremulava uma
bandeira da Bulgária.
- Foi aqui que marcaram a briga, não
foi? – disse um homem, que vinha a frente do grupo.
- É
aqui mesmo! – Percy escutou uma voz, e quando se virou em direção
a cabana, havia várias pessoas, vestidas com as cores da
Bulgária, empunhando grandes bastões.
Percy olhou,
com os olhos arregalados, para os dois lados, e foi dados vagarosos
passos para trás, tentando sair de fininho.
- Ei, aonde
você pensa que vai? – um dos irlandeses perguntou. – Não
vai fugir da briga não!
- Além de que é um
espião, pois o vi andando pelo nosso acampamento.
- Agora
querem fingir! – disse um búlgaro – Tenho certeza que ele
estava com vocês! Ele estava tendo espiar aqui dentro.
-
Não... – e continuou andando para trás – eu só
vim pedir um pouco de... – se virou e saiu correndo. - ÁGUA!
A
briga começou e alguns poucos, das duas nacionalidades, vieram
correndo atrás de Percy, que corria como nunca. Tentava
desviar das crianças, barracas, fogueiras, entre outras
coisas, que bloqueavam o caminho.
- Desculpe! – disse, sem parar
de correr quando pisou no Vitor Krum de brinquedo de uma criança.
Ouviu um choro ao fundo, e quando se virou, viu que os búlgaros
tinham se enfurecido ainda mais.
A perseguição
parecia não terminar, Percy não se agüentava mais,
e seus perseguidores pareciam não dar trégua. E então
ele tirou força da onde pode, correu o mais rápido que
pode e virou num espaço estreito entre duas cabanas. Encostou
em uma delas para respirar um pouco, já que eles o alcançariam
a qualquer momento. E quando ia voltar a correr, viu um rosto
conhecido.
- Penny?
- Percy? – a garota morena o olhou
confusa.
Mas antes que pudesse dizer qualquer coisa, se jogou
dentro da cabana dela, quando ouviu que o pessoal estava se
aproximando, e caiu de cara no chão.
- O que aconteceu? –
ela perguntou, parecendo preocupada, enquanto o ajudava a levantar.
-
É que... – começou, ofegante, a falar e quando olhou
para a frente, os pais de Penny os observavam, um pouco assustados, a
mãe dela sequer percebia que o copo em que estava colocando
suco, já estava cheio.
Percy, ficou totalmente vermelho, e
tentou tirar o pó de suas roupas o mais rápido
possível. Ajeitou o colarinho da camisa e, ainda vermelho,
estendeu a mão para o pai de Penny.
- É bom revê-lo,
senhor.
- Igualmente. – e, com um olhar desconfiado, apertou a
mão do rapaz.
- Senhora. – fez um de cabeça para a
mãe de Percy, que o retribuiu.
- Nós vamos dar um
volta. – Penny disse, rapidamente, enquanto puxava o namorado para
fora da cabana.
Antes de sair, Percy olhou para os lados e quando
constatou que o pessoal que o estava perseguindo não estava
por perto, saiu com mais tranqüilidade. Andaram até um
árvore, onde se sentaram a sombra.
- Percy... pode me dizer
agora, o que aconteceu?
- Tantas coisas, nem sei por onde
começar... Ei, isso é um suéter Weasley? – e
apontou para o suéter rosa bebê, com um grande "P",
que ela vestia.
- A sua mãe me mandou no início das
férias, eu mandei alguns biscoitinhos que a minha mãe
preparou em agradecimento, mas diga obrigado novamente, ok? – e deu
um selinho no namorado. – Eu gostei bastante! E você ainda
não me explicou por que se jogou daquele jeito na minha
cabana? Você não me disse que viria me ver.
- E para
dizer a verdade, não deveria ter vindo...
- Por que, não
valho a pena? – e fez uma falsa cara de emburrada.
- Não,
é que... – e começou a contar o que tinha lhe
acontecido aquela manhã.
Penny fazia cara de surpresa, e
tentava passar um certo conforto a Percy, mas em alguns momentos não
conseguia segurar riso. Em meio as a gargalhadas, ela pedia
desculpas, por rir do namorado, ainda mais naquelas situações,
mas em alguns momentos nem ele próprio conseguia se conter.
-
Eles começaram a me seguir, eu consegui me distanciar um pouco
e parei para descansar naquelas cabanas, foi quando os escutei se
aproximando e pulei na sua cabana.
- Nossa amor, quanta
confusão...
- Nem me diga... Olha a minha testa, - e fez
uma voz de vítima. - ainda esta marcada pela rolha.
-
Tadinho... Eu sei um feitiço que pode ser útil. – ela
pegou a varinha e em alguns segundo era como se a testa de Percy não
tivesse sido atingida por nada.
- Bem melhor assim. – sorriu e a
abraçou.
- E se passar por tudo isso, não é
um prova de amor, não sei o que é. – sorriu em
retribuição, e o beijou apaixonadamente.
- Eu queria
muito te ver. – e acariciava os cabelos dela, que estava com a
cabeça encostada no ombro dele.
- Eu também estava
com saudades... E que tal entramos para bebermos alguma coisa? Você
deve estar bem cansado.
- Não, tudo bem. Não tenho
muito tempo, e ainda não fiz o que vim fazer.
- Ora, você
já me viu. – e os dois sorriram.
Percy mexeu nos bolsos,
até encontrar um pequena caixinha azul. Penny o observava
curiosa.
- Eu comprei essa aliança de compromisso, não
representa muita coisa agora, pois ainda não tenho condições
de te pedir em casamento, mas é mais um coisa para simbolizar
o nosso amor. – e tirou o anel dourado da caixinha. – Espero que
goste.
- Percy, que fofo. – e estendeu a mão para ele
colocar a jóia. – Não precisava. – disse sorridente
enquanto olhava para o anel, e o abraçou. – E como não
representa nada? Só de ser dado por você, já
representa muita coisa para mim. – e se beijaram mais um vez.
-
Já são quase meio dia. – Percy disse olhando no
relógio. – Preciso voltar para casa, tenho que me encontrar
com a minha família.
- Mas já? – disse enquanto o
abraçava mais um vez.
- Prometo que tentarei te ver mais
algumas vezes.
- Tudo bem, mas toma cuidado, esse acampamento é
muito perigoso.
Os dois sorriram e deram um último beijo.
Foram até a cabana da família de Penny, onde Percy se
despediu dos pais dela. Segundo depois, ele já havia
aparatado, e estava na cozinha da Toca.
- Percy, querido, você
demorou. Aconteceu alguma coisa?
- É melhor nem falar,
mamãe. Melhor nem falar... – se largou em uma das cadeiras,
e logo bebeu uma grande copo de suco, enquanto enchia o prato de
todas as guloseimas da Sra. Weasley.
Fim!
N/A: A história não está fazendo muito sentido, e nem teve muito P/P, mas eu estava relendo CdF, e essa idéia me veio na cabeça, e enquanto eu não a escrevesse, e não iria conseguir tirá-la da minha mente. Portanto, dêem um desconto XD
