Já imaginou se Jasmine, Lief, Barda e toda sua turma vivessem nos tempos de hoje? Jasmine é uma líder de torcida, nunca foi patricinha, e acaba virando rainha dos manés. Lief é um nerd, ótimo em lógica e matemática, mas tem um coração de rei: sempre defendeu os mais fracos. Barda é o professor de Educação Física e treinador dos Dragons. Quando um roubo acontece no museu da cidade, e 7 pedras preciosas são roubadas, o destino dessas 3 pessoas se unem para encontara os verdadeiros culpados, limpar seus nomes e salvar a cidade (quem sabe até o país). Essa é a minha história, espero que gostem!
Já imaginou se Jasmine, Lief, Barda e toda sua turma vivessem nos tempos de hoje? Jasmine é uma lider de torcidas, e sua especialidade e subir até a ponta da pirâmide humana, dar um salto e cair em pé sobre os ombros de uma das líderes. Esse é o espetáculo principal da equipe de torcidas de Deltora High School nos jogos de futebol americano. Jasmine está no 2º ano e só está na equipe de torcidas porque é a única que consegue dar esse salto. Na verdade, Jasmine não é o que se pode chamar de "líder de torcida". Normalmete as líderes de torcidas adoram fazer compra, estão sempre ligadas na moda e só sabem falar coisas do tipo: "Você viu com quem a fulaninha ficou na festa do siclaninho? Ele era um gato!..." ou "O que era aquilo que a Maria estava usando noite passada? Ela d/eve ter encontrado aquilo na lata do lixo..." e por ai vai. Jasmine nunca ligou para moda, nem para fofocas. Por ter crescido num orfanato, ela só pensava em se ver livre. Ela queria sair dali e viajar pelo mundo. Jasmine sempre quis ser aeromoça, poder voar pelo mundo todo sem ter alguém lhe mandando arrumar a cama ou escovar os dentes.
Mas uma coisa aconteceu que mudou sua vida: quando foi abandonada pelos pais naquele orfanato, Jasmine só possuía uma coisa que a ligava a sua verdadeira família: uma marca de nascença, uma pequena mancha com formato de pássaro no canto direito de seu olho, que ela escondia com os cabelos, pois era seu segredo, e ela amava aquela marca. Era ela que iria trazer seus pais de volta. E foi exatamente isso que ela fez.
Era um dia como outro qualquer no orfanato. Jasmine se levantou junto com as outras garotas ás 7:30 e arrumou sua cama, sobre o olhar atento de uma das freiras (sim, era o Orfanato das Irmãs Carmelitas de San Francisco) e trocou de roupa. Foi até o banheiro para escovar os dentes, como todas as outras garotas, inclusive Marilen que, com 14 anos era alta e muito metida que odiava Jasmine desde sempre.
- Você ainda esconde essa porcaria no seu rosto?
- Me deixa em paz! – Jasmine se virou para sair mas Marilen impediu sua passagem.
- O que foi, baixinha? Deve é estar com vergonha por não ter essa pele lisa e macia como pêssego que eu tenho!
- Eu estou falando sério Marilen! Me deixa em paz, ou vai se arrepender! – Jasmine estreitou os olhos. Todas as garotas do orfanatos a conheciam suficientemente bem para saber que quando ela fazia isso, era melhor sair correndo. Mas Marilen não ia dar esse prazer a ela. Esticou os braços e a empurrou. Jasmine caiu no chão e rapidamente deu uma rasteira e Marilen caiu também. No segundo seguinte Jasmine estava em cima dela, puxando seu cabelo e chacoalhando-a.
- Não vou deixar você falar mal da minha marca, porque um dia meu pai vai me encontrar por ela e ai eu vou embora daqui e eu vou dar adeus pra você com o maior sorriso do mundo!
Marilen não tentava se defender, não era isso que ela queria. Ela gritava, e um instante depois, apareceu uma freira que as separou.
- Jasmine! Brigando outra vez? Machucando a sua pobre colega indefesa de novo? Pois você vai ficar um bom tempo no quarto, a vai sim! – começou a arrastá-la em direção aos quartos, enquanto Jasmine esperneava e tentava se defender, em vão:
- Mas foi ela quem começou! É sempre ela! Eu não queria brigar, mas ela me tirou do sério. Por favor irmã Martha, eu odeio ficar trancada no quarto! Por favor, não faça isso! – chorava ela, mas sabia que não iria adintar. Desde pequena Jasmine brigava com qualquer um. E sempre ficava trancada no quarto, por isso amava tanto a liberdade.
- Você vai ficar ai até esfriar a cabeça, mocinha! – e a trancou no quarto.
Jasmine se sentou na cama, abraçou os joelhos e deixou as lágrimas rolarem.
A noite, na hora do jantar, a porta foi aberta, e deixaram ela sair. Foi até a cozinha, onde se juntou ás outras garotas, bem longe da Marilen. Essa era a única hora em que as garotas podia assistir televisão, que foi doada a mais de 15 anos e não funcionava muito bem. Naquele dia em especial nenhum dos canais estava pegando, e a irmã Bertina ficava trocando de canal com o controle. Até que uma imagem aparece na pequena televisão: uma luta de boxe, que já estava no fim. Apareceu um homem grande, moreno, e de cabelos pretos que levantava as mãos envoltas na luva de boxe vermelha, sobre um outro cara deitado no chão, nocauteado. Gritos vinham a todo volume, quase impedindo que a voz da madre superiora mandando trocar de canal fosse ouvida.
- Não, espere! – berrou Jasmine. Todos se viraram para ela, inclusive a madre superiora, olhando-a desaprovadoramente.
- Isso não é programa para uma mocinha assistir, Srta. Jasmine.
- Não, não é isso. – Mas Jasmine tinha visto algo que mais ninguém tinha: quando a câmera deu um close no rosto do homem que tinha ganhado a luta apareceu uma pequena mancha com formato de pássaro no lado direito do seu rosto, bem depois do olho. Uma marca idêntica da de Jasmine, no mesmíssimo lugar. Jasmine chegou perto da tv, esticando o dedo para tocar na marca através da tela.
- É ele. É ele o meu pai! – Lágrimas saiam dos seus olhos quando ela viu pela primeira vez na vida, o rosto do seu pai.
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