Do filme: Vizinhos...
"Um dia sua filha vai crescer, e vai estar olhando todos esses rapazes sem camisa na porta ao lado e... Nós vamos estar olhando também."
"This entire time, you daughter is gonna be growing up, watching all these young shirtless men next door and… We're gonna be watching right back." Teddy Sanders (Zac Efron – Neighbors)
DIsclaimer: Harry Potter não me pertence, nem o filme em questão.
Nota: A introdução é curta, porque meu foco está no desenvolver do relacionamento da ruiva e do maroto, e não na história antes deles.
Os Evans moravam em um bairro tranquilo, e se orgulhavam disso. Tinham acabado de ganhar uma filha, Petúnia, e estavam imensamente felizes, pois a Sra. Evans não podia engravidar. Era a vida que eles queriam. Mas naquele dia, tudo estava para mudar.
Mary Evans levantou-se pela manhã, alegremente assoviando uma música qualquer e rumou para a cozinha enquanto Louis Evans estava arrumando-se para o dia longo de trabalho que teria pela frente, Petunia ainda dormia.
Ouviu-se uma manifestação à direita de sua casa, e com uma espiadela, os dois notaram que novos vizinhos chegavam. Quem seriam eles? Ao sair na porta, notaram que não era apenas um casal que estavam mudando ao lado deles, e sim uma quantidade enorme de... Adolescentes?
- Oh... Meu... Deus...! – exclamou Mary Evans. – Não acredito nisso!
- Não pode ser! – disse Louis em concordância. – Uma... fraternidade?
Lá fora, Charlus Potter gritou:
- BEM-VINDOS AO NOVO LAR, DELTA PSI!
Charlus Potter era o cara mais bonito que todas as garotas locais já haviam colocado os olhos. Era charmoso, alegre... Extremamente encantador. Uma semana antes de comprar a casa para a fraternidade, ele havia feito algumas perguntas aos vizinhos, um pouco mais longe da casa em que estava interessado. Alguns diziam bem de todos os vizinhos, mas muitos ali não gostavam dos tal Evans. Ele havia ficado curioso, e fez uma pesquisa mais a fundo. Os Evans eram um casal jovem, que tinham acabado de ter uma filha, e eram do tipo conservador. Do tipo que detestaria uma fraternidade ao lado de sua casa. E como todo bom Potter, ele sabia que aquilo significava confusão. E desde quando Charlus Potter fugia de uma?
Na primeira festa da fraternidade, duas viaturas de polícia vieram conversar com ele dizendo que alguns vizinhos estavam reclamando do barulho alto. Ele sabia quem eram os reclamões, mesmo assim não o impediu de bater na porta do casal.
- Bom dia! – disse sorridente, quando a Sra. Evans o atendeu com uma expressão cansada – provavelmente uma noite mal dormida – e com uma careta de desgosto.
- O que quer aqui? – ela perguntou secamente. Charlus percebeu que seu charme e carisma não ia render-lhe um desconto. Resolveu ser direto.
- Eu gostaria de pedir que não chamassem a polícia da próxima vez. – o espanto da mulher lhe foi engraçado. Ela não conseguiria esconder uma mentira nem que a vida dependesse disso.
- E eu gostaria que vocês diminuissem o barulho da próxima vez. – rebateu indignada. Que ousadia daquele... moleque! – Eu tenho uma filha pequena, meu marido trabalha durante o dia e todos nós precisamos de uma boa noite de sono.
- Da próxima vez eu manterei mais baixo. – prometeu Charlus. – Mas não chamem a polícia. – e com uma piscadinha, ele virou as costas.
O grande problema foi que Charlus não deu muito valor ao pedido de Mary. Ele era o presidente da fraternidade mas não conseguia controlar os amigos, exatamente. Foi por isso e outros problemas que houveram muitas intrigas antes do ano terminar. Mas na ultima semana de aula, onde Charlus se formaria na faculdade e deixaria de ser presidente da Delta Psi, mais uma vez, Charlus bateu à porta dos Evans, para uma despedida.
- Olá! – disse sorridente, encontrando uma careta de raiva, em resposta. Sem esperar pela resposta, Charlus continuou. – Gostaria de dizer que foi um ano interessante e divertido, ser vizinho de vocês. Posso não ter dito, mas acho Túnia uma gracinha, vai ser uma grande moça quando crescer. – Mary ergueu uma sobrancelha. – Exatamente, ela vai crescer. E por todas as coisas que vocês fizeram para nos destruir, eu vim lembrá-los: Sua filha vai crescer, e quando ela for adolescentes, nós estaremos na casa ao lado, e ela vai nos olhar. – ele sorriu maldosamente. - E nós vamos olhar de volta. Nunca se esqueça dessas palavras.
E saiu andando triunfalmente da porta dos Evans, mostrando à Mary seu maior medo, e selando um destino que nem mesmo Charlus imaginaria.
Três anos depois de Petúnia ter nascido, Mary recebeu a notícia de que estava novamente grávida, de dois meses. Felizmente, a fraternidade ao lado de sua casa tinha resolvido dar festas apenas aos sábados, pois a partir daquele ano fatídico onde era a batalha os Evans contra os Delta Psi, outros vizinhos começaram a reclamar do barulho, e como aos sábados não existem meios para reclamações, eles se contentaram em aguentar apenas um dia de festa.
Louis encontrou Charlus em uma empresa quando precisou prestar serviços de contabilidade à mesma. Charlus havia casado com Dorea Heins, uma das garotas que ele encontrou na universidade onde estudava. Dorea estava grávida de quatro meses, trocaram um abraço. Fecharam o contrato e nunca mais se viram.
Petúnia cresceu e se tornou adolescente, como Charlus previra. Mas Petúnia nem sequer olhou duas vezes para qualquer garoto da fraternidade ao lado. Não, ela não era interessada em nenhum deles, e o sentimento era recíproco. Quando tornou-se maior de idade, ela mudou-se para outra cidade, cursando moda e tendências em outra universidade, onde encontrou Dursley e começaram a namorar.
Por outro lado, Lily nasceu. Era a ruivinha mais fofa que qualquer um já tinha botado os olhos. Os garotos da fraternidade ao lado sempre paravam para vê-la brincar, desde pequenina. Brincavam com ela, até mesmo tiravam uns dias de babá, pois a pequenina era encantadora. Mary havia esquecido o que Charlus havia dito sobre Petunia. E esse foi o grande erro de Mary.
Quando Lily começou a ficar mocinha, ela mesma percebeu que os olhares dos rapazes ao lado mudavam. Já não eram mais olhares e sorrisos bondosos, eram diferentes, intrigados. Ela teve que começar a fechar as cortinas todas as vezes que resolvia trocar de roupas ou fazer ginástica. Mas ainda assim, Lily não enchergava o que acontecia diante dela.
No auge dos seus dezessete anos, Lily era a moça mais linda de sua escola. No bairro, era adorada por todos os vizinhos pela sua educação e humildade. Era encantadora e charmosa.
Foi naquele verão em que James Potter entrou para a faculdade e consequentemente, para Delta Psi.
Nem os Evans, nem Charlus, imaginavam o que aconteceria no momento em que James cruzou a porta da Delta Psi e olhou pela janela de seu quarto, dando de cara com um par de pernas torneadas em um short curto e um rabo de cavalo ruivo fazendo ginastica com as cortinas escancaradas.
Foi onde a profecia de Charlus Potter deu início à maior dor de cabeça do Sr. E Sra. Evans.
N/A: Bom, pessoal, eu assisti Vizinhos no cinema. A minha história não tem nada a ver com o filme, como podem perceber. Pra quem quiser saber a confusão que foi, já tem o filme disponível para download e vale a pena baixar porque o filme é muito engraçado, principalmente para mim, que gosto de comédia tosca. Apenas uma frase do filme me fez ficar pensando e surgiu a ideia da fic – acho até que seria legal ter uma continuação do filme – Teddy disse logo no final do filme algo que me deu essa ideia a ser desenvolvida... E aqui estamos! Espero que gostem... Please, review!
