Um Homem de Família
Por Natasha Malfoy
Disclaimer: Harry Potter pertence a J.K. Rowling e a Warner. Esta historia não possui nenhum fim lucrativo ou intenção de plágio.
ESSA FIC POSSIU ALGUNS SPOILERS DE HP E ODF. SE VC NAUM LEU O LIVRO E NAUM QUER ESTRAGAR SUA LEITURA (SE BEM QUE JAH COMTARAM TANTA COISA PELA NET Q NEM TEM MAIS O Q ESTRAGAR!), NAUM PROSSIGA COM A LEITURA.
N/A: Bom, esta é a primeira fic q eu escrevo sozinha, por isso quero pedir para q tenham paciência. Eu tenho uma idéia geral do que vou fazer, mas esta historia ainda não estah pronta. Vocês, leitores, vão ter um grande papel dentro da definição do q vai acontecer. Então, galera, não esqueçam de comentar, de me mandar e-mails. Criticas, elogios, sugestões, enfim, escrevam o q tiverem vontade, mas escrevam. A falta de leitores pode me desestimular a continuar a postar os próximos capítulos (q chantagem emocional barata, hehehehe!!!).
N/A 2: Só pra efeito de esclarecimento, esta fic nasceu de uma mente romântica (e, em certa medida, perturbada), apaixonada por D/G e q adorou o filme Um Homem de Família. É claro q não pretendo escrever um plágio desse roteiro, mas o núcleo da fic vai ser bem parecido. Acho q já escrevi notas demais. Qualquer outra duvida, podem me escrever, blz? Aproveitem a fic...
Passado e Futuro
Olhava para o nada. Pensava em nada. Não tinha realmente grandes preocupações. Sua vida era praticamente perfeita. Seus negócios estavam cada vez melhores, tinha todas as regalias que o dinheiro poderia lhe dar, o respeito (e certo temor, também) de todos aqueles que o cercavam, mulheres maravilhosas. O que mais ele poderia querer? Nada. Absolutamente nada.
-Já vai? - Draco perguntou para a ruiva que saía do banheiro abotoando o vestido.
-Eu preciso. Meus pais chegarão cedo amanhã.
-Quando te vejo de novo?
-Bom, eu não vou poder sair no meio da ceia de Natal pra te encontrar, não concorda? - ela lhe disse com um sorriso malicioso.
-OK, eu entendo. Mas vou te cobrar hora extra - agora, era ele que sorria de uma forma mais que provocante.
-E eu vou adora pagar...
Na verdade, ele estava até aliviado por não precisar encontrar-se com ela nos próximos dois dias. Melane era bonita, inteligente, boa de cama, não lhe exigia nada e sempre estava ali quando ele se sentia "sozinho", mas depois de dois meses juntos, a graça dessa pequena aventura já tinha se esvaído. Precisava encontrar algo mais interessante, de preferência mais uma ruiva.
Ruivas. Tinha verdadeira fixação por cabelos vermelhos. Na verdade, ele sempre achara odiosas as indiscretas mechas flamejantes. Sempre as associara à pobreza Weasley. Sempre, até aquela noite.
Era sua formatura em Hogwarts. Estava feliz. Era maior de idade e logo estaria apto a tomar o lugar de seu pai nos negócios da família. Sabia que não demoraria a assumir o controle de tudo. Por mais que lhe doesse admitir, seu pai parecia estar perdendo a cabeça. Seu mundo girava em torno do Lord das Trevas e tudo mais estava em segundo plano. Por sorte Narcisa mostrava-se cada vez mais consciente das loucuras do marido. A derrota de Voldemort era iminente, somente Lucio se negava a ver. Mas ela não, por isso já estava preparando o filho para assumir e defender o nome e a posição da família dentro da sociedade bruxa. Para isso Draco precisava se manter afastado da Guerra e era exatamente o que faria.
A noite estava quente e ele resolveu dar um volta pelos jardins. A última volta. Sentiria falta daquele lugar. Estava infestado de trouxas e era dirigido por um velho idiota metido a sábio, mas ainda assim tivera bons momentos ali. Começava a se dar conta de que uma fase de sua vida estava sendo fechada, algo que nunca mais teria de volta estava acabando. O peso das responsabilidades que o esperavam se fez mais forte do que nunca diante desses pensamentos.
Sem perceber, chegara ao campo de quadribol. Ficou recordando todas as emoções que vivera ali. Os gritos da torcida, a adrenalina dos jogos, a liberdade que sentia quando voava em sua vassoura, mas nada tão intenso quanto o que sentira ao derrotar Potter no seu último jogo. Fora realmente maravilhoso ver a cara do magricela quatro olhos e as orelhas vermelhas do capacho do Weasley enquanto ele sobrevoava o campo com o pomo entre os dedos. Naquele momento ele era o mais poderoso de todos os bruxos.
Sorriu involuntariamente com suas memórias. Abriu os braços, respirou fundo e gritou o mais alto que conseguiu. Tudo estava dando certo. Derrotara Potter, logo assumiria o controle de sua fortuna e não precisava mais dar satisfação de sua vida a ninguém. Sentia-se bem como nunca imaginou que pudesse.
Ao abrir os olhos, no entanto, seu sorriso se desmanchou. Havia alguém do outro lado do campo. Por um momento, pensou que um dos fantasmas da escola o tivesse seguido, mas afastou essa possibilidade ao notar que a figura que agora se aproximava possuía cabelos de um vermelho extremamente vivo.
-Está ficando louco, Malfoy?- ela sorriu desdenhosamente enquanto se aproximava.
Não conseguiu responder. Por alguns segundos se perguntou se estaria sonhando. A mulher à sua frente parecia tão surreal, tão perfeita. A pele extremamente pálida se confundia com o vestido branco. Mas não, ela não poderia ser uma alucinação. Aqueles olhos castanhos eram por demais densos para serem fruto de sua mente, assim como o rubro quase indecente das mechas aneladas que caiam sobre seus ombros.
-Parece que está, não é? Nem me insultou...
Ela passou por ele e continuou andando. Antes que pudesse se deter, ele segurou seu braço e a encarou.
-Weasley!?
-Ah! Não está mal assim, até já reconheceu as "veste de segunda e o rosto sem expressão cheio de sardas". Agora vai me soltar ou vou ter que te estuporar?
Nunca tinha reparado em como ela era bonita. Sempre a vira como mais uma da imensa família de cabeças vermelhas, como mais uma dos inúmeros fãs de Potter. Não que ignorasse sua existência. O diário de Tom Riddle e o episódio de seu quinto ano em que ela o estuporou fizeram com que ele a notasse, mas nada como o que acontecia agora.
Soltou o braço da garota. Ela, entretanto, não foi embora. Parecia intrigada com a reação dele. Encarou-o por mais um momento, até que se virou e seguiu em direção ao castelo. Draco ainda permaneceu naquele gramado por um bom tempo. Aquela tinha sido uma noite muito estranha...
Acabara de aparatar em seu escritório. Logo a reunião com os representantes do Ministério Alemão começaria. Apesar da importância que este negocio tinha para sua vida, Draco estava calmo. Sabia o que tinha que fazer, tinha total consciência de sua competência. Já estava certo de que seus planos se concretizariam. No mais tardar, estaria na Alemanha em um mês, com alguns milhões de galeões a mais.
-Boa noite, senhor Malfoy. Não imaginei que ainda estivesse no escritório.
-Ora, alguém tem que trabalhar, não é mesmo?
-Claro, senhor, claro. Precisa de alguma coisa?
-Não, já estou de saída. Diga-me, está nevando?
-Não, senhor. A noite está fria, mas o céu está limpo.
-Acho que vou dar uma caminhada...
-Bom, então Feliz Natal, senhor Malfoy. Até amanhã.
Ignorando o cumprimento do jovem estagiário, Draco saiu para rua. Nada mais o segurava na Inglaterra após a morte de sua mãe. Ele sabia que aquela caminhada era uma despedida. Logo estaria longe dali e não pretendia voltar tão cedo. Ao menos, era o que ele planejava...
N/A: E então, o q acharam? Não esqueçam que esse é só o primeiro capitulo, por isso as coisas ainda estão meio devagar. De qualquer forma, escrevam dizendo o que acharam. Quanto mais reviews, mais empolgada eu vou ficar pra continuar!!!! Beijos!
