Sinto Muito, mas infelizmente ela não resistiu a cirurgia!

Não podia acreditar no que acabava de ouvir.

Sua Filha, tão pequena, isto não era justo!

O silencio era ensurdecedor!

Ela simplesmente deslizou-se ao chão branco e frio do hospital, a palidez em seu rosto era perceptível, de repente o seu mundo se tornou confuso, nada mais a sua volta fazia sentido, seu mundo acaba de desmoronar, nada mais será como antes, sua filha acaba de morrer, ela nunca mais poderá ver seu pequeno rostinho angelical, um enorme vazio acaba de se formar em seu coração e suas lágrimas de repente não são suficientes para tamanha a dor que ela sentia naquele momento.

MAC: Não, Não, Não, NÃOOOO! – Mac em lagrimas chutou uma das cadeiras do hospital.

Finalmente um soluço é solto de Stella, ela já não tinha mais controle de si própria, seu corpo tremia compulsivamente, se sentia vazia, na noite passada ela apenas dormiu abraçada a sua filhinha e hoje ela foi arrancada de sua vida, para sempre!

...

Uma Hora E Meia Antes:

Era para ser apenas mais um dia comum no parque, a babá de Melina, Gabriela, havia a levado ao parque como todos os dias depois de busca-la na escola... Ao chegarem ao parque Melina saí correndo para brincar no escorregador.

Gabriela - Melina! Não corra para longe! – avisa a babá, e a garotinha apenas acena em concordância.

Gabriela vai até um banquinho que havia por lá para aproveitar e ler o romance que havia ganhado de seu novo e romântico namorado.

Tudo estava normal, vez ou outra Gabriela olhava para Melina para checar se estava tudo bem, sorria ao ver o quão feliz Melina estava, ela sempre foi assim, alegre e espontânea

BANG! BANG! BANG!

BANG!

Um barulho é escutado...Era alto e assustou a todos que estavam no parque... Os olhos de Gabriela se ampliam em choque, reconhecia este barulho, estava havendo um tiroteio em pleno Central Park.

Ela em meio a varias pessoas correndo, sai a procura Melina desesperadamente...

De repente ela a avista perto do escorregador, mas havia algo de errado, pois o corpo de Melina jazia no chão e em baixo de si havia uma pequena poça de sangue se formando ao seu redor.

Gabriela - Oh Meu Deus! Mel! – ela corre até a menina se abaixando ao seu lado. - Alguém chame o 911! Please! – ela grita chorando em desespero.

Passado Alguns minutos a ambulância chega, prestam os primeiros socorros em Melina e a levam as pressas para o hospital! Gabriela fora junto com ela na ambulância, durante o trajeto ela liga para Mac e Stella avisando o ocorrido.

Eles chegaram ao hospital e levaram Melina imediatamente para a sala de cirurgia, cinco minutos depois Mac e Stella chegaram juntos ao hospital aflitos, foram em direção a babá que estava sentada na sala de espera com lagrimas nos olhos e as mãos tremulas.

STELLA: Gabriela, o que aconteceu? Como esta a minha filha? – ela pergunta com a voz embargada

GABRIELA: Eu.. eu.. eu não sei, nós estávamos no parque, e de repente houve tiros e a Mel caída.. o sangue, eu sinto muito, me perdoa, eles a levarão para a cirurgia agora pouco! – ela diz entre lagrimas e desespero.

STELLA: Oh Deus! – Stella começa a chorar e Mac a abraça tentando controlar suas próprias lágrimas, não podia perder sua filha.

MAC: Shiii! Não se preocupe, nossa filha é forte, ela vai sair dessa, ela tem que sair! – ele a consola, e uma lagrima escorre de seus olhos

Passado mais alguns minutos, a babá de Melina já havia ido embora, Mac e Stella ainda estavam agoniados a espera de noticias da filha, nenhum deles falavam nada, tudo que eles queriam era que alguém viesse e lhes dissessem que sua filha estava bem e fora de perigo.

Mas infelizmente o mundo deles acaba de desmoronar quando o medico responsável pela cirurgia de Melina aparece com uma afeição que lhes diziam tudo.

Sinto Muito, mas infelizmente ela não resistiu a cirurgia!

E o Mundo daquele casal acabou ali!

...

Tarde Da Manhã Seguinte, 15:17 horas:

O corpo da pequena Melina estava sendo velado, o velório foi organizado por Milli, mãe de Mac, pois nem ele e nem Stella conseguiam pensar em nada, ainda estavam em estado de choque com perda repentina da filha.

Todos estavam lá, Milli,Don, Jess, Sid, Sheldon, Adam, Danny e Lindsay. Até alguns técnicos do laboratório que não eram amigos íntimos da família Taylor, mas que conheceram Melina e que um dia seus corações foram tocados por aquela pequena garotinha. Stella estava sentada ao lado de Lindsay, ela tinha o olhar cansado e perdido, parecia ainda não processar que sua filha havia morrido.

Mac estava um pouco distante de todos, assim como Stella também estava com a aparência abatida, seu rosto manchado por lágrimas, e seu olhar fixo no caixão onde descansava o corpo da filha.

Depois de que algumas pessoas haviam chegado, antes do corpo ser enterrado, Sid resolve prestar uma ultima homenagem a menina que enquanto viveu, tocou o coração de todos com quem conviveu.

Melina Bonasera Taylor, uma menina que em suas veias corria um sangue forte herdado de seus pais, ela chamava atenção por onde passava por sua bravura, persistência, inteligência, sua doçura de menina... e a vontade incontrolável de querer mudar o mundo. Uma criança adorável impossível de não amar, eram tantas qualidades em uma menina de apenas nove anos. Vivia intensamente sua vida, sempre sorrindo! Seu grande sonho segundo ela era poder criar um lugar onde as crianças sem pais poderiam viver, uma lugar grande, com um jardim onde elas pudessem brincar andar de bicicleta , que elas pudessem ter todos os brinquedos que elas pedissem no natal! Melina dizia que estas crianças merecem ser amadas, tanto quanto ela era por seus pais, seus amigos e sua família, ela queria que o mundo pudesse enxergar estas crianças como preciosidades da terra, e não abandona-las como a maioria das pessoas fazem, Melina era tão jovem, mas já se sentia no dever de proteger as pessoas, ela era uma pequena miniatura da estátua da Liberdade, representava os pequenos da cidade de Nova York!

Nada no mundo, se compara a tamanha dor que todos estamos sentido neste momento, sentiremos sua falta Mel.

Depois destas palavras, um por um, todos ali deixaram uma rosa no pequeno caixão branco da menina, antes de ele ser coberto por terra.