Numa época em que o fim da Humanidade parece perto,

Algures no céu os anjos reunem-se para decidir o caminho da guerra que se acerca.

Guerra entre anjos e demónios.

A guerra pela Humanidade.

Não há lugar mais iluminado que o céu. A luz emanada pelos anjos e arcanjos, almas de luz branca e dourada com algum tipo de forma ilumina todo o lugar. Aproximam-se do lugar mais alto do céu. O momento é importante. Não são todos os dias que Deus aparece aos soldados celestiais. Mas o que se aproxima é sério e precisa ser resolvido.

Mesmo assim, nem todos os soldados iriam participar na reunião. Só os mais poderosos. Aqueles que, em tantas outras vezes, combateram o mal que reside no submundo. As almas más e negras do inferno. De tantos soldados, um arcanjo segue à frente. O arcanjo mais poderoso, cujo nome é Minato. Atrás vêm os anjos. Os anjos-chefes das várias guarnições.

Uma enorme porta dourada aparece quando Minato, o arcanjo, pára e manda os outros anjos pararem. A enorme porta abre-se e dá lugar a um amplo corredor. Um corredor vazio, no fim do qual Deus deve aparecer.

Minato entra pela porta e segue rumo ao corredor, todos os anjos que estavam com ele o acompanham quietos, sabem que ali só quem fala é Minato e Deus, ao menos até terem permissão para tal. Já no fim do corredor avistam uma enorme escadaria, sobem cada degrau devagar, ansiando pelo que terá no fim, os degraus são feitos de ouro, nada mais adequado para um Deus.

Assim que os degraus acabam se deparam com um ser lindo, o mais lindo de todos, que apenas ele os anjos podem ver, a não ser que ele esteja em sua forma, digamos que humana.

- Arcanjo Minato se apresentando senhor. - tinha uma postura imponente, demonstrava toda sua superioridade aos demais, a não ser ao ser magnífico a sua frente.

- Sempre pontual. Vejo que trouxeste todos os chefes. - falou a figura que era Deus, permanecendo no seu lugar. - Presumo que todos saibam o motivo pelo qual eu estou aqui a aparecer para todos vós.

- Sim senhor, mas não trouxe apenas os chefes, trouxe também meu filho, aquele que deve ter sua primeira missão na terra, já está mais que na hora dele começar a agir. - olhou para o anjinho que estava atrás de si - Vá e se apresente meu filho.

Um pouco tímido, o pequeno anjo avançou e ficou ao lado do pai.

- S-Sou Naruto, meu Senhor. Sou um anjo inteiramente ao seu dispor. - o menino estava nervoso, nunca pensara que, sendo tão jovem, iria ver Deus pessoalmente.

Deus riu. O filho do seu melhor Arcanjo era uma gracinha.

- Estou certo que és um anjo muito poderoso, Naruto. E estou ainda mais certo da tua utilidade. - olhou para todos os soldados presentes. - Todos sabem o que nos vai ser destinado. Todos sabem que os demónios voltaram para ganhar o território na Terra. Eles têm que ser impedidos. Mas esta guerra vai ser mais devastadora do que alguma anterior. Temos que estar preparados. Os demónios tornaram-se mais fortes.

- Senhor, então pretende mesmo mandar todos os anjos a terra? Ou irá mandar só alguns no começo? - olhou bem fundo nos olhos de Deus, era o único que tinha coragem para tal - Posso ir primeiro, para ver o que eles estão querendo e como já estão agindo, devido algumas informações que Deidara me passou sei em que cidade eles estão. Apesar de não ser muito difícil para os mais habilidosos encontrar um demônio, já que o cheiro de enxofre é insuportável. - olhou para Naruto que por sinal tremia ao seu lado, sentiu pena do filho, devia mesmo estar com medo, nunca antes vira Deus, e como si mesmo devia estar com aquele sentimento de bondade por todo o corpo, já que só sentia isso emanar do senhor a sua frente, paz, bondade e harmonia.

- Calma, Minato. Quero ver do que o meu... Aliás, do que o teu filho é capaz. Quero ver se ele supera as expectativas. - disse Deus, sorrindo para o menor dos anjos. - Mandarei quatro anjos. Não vou envolver já os arcanjos. São os soldados mais poderosos que tenho. Primeiro vão os espiões.

Naruto chegara-se para mais perto de Minato. Deus era realmente um ser lindo. Era tão maravilhosa a sua presença. E nem acreditava que o Senhor sabia da sua existência. Sentia-se um tanto importante.

- Então quer dizer que mandará Naruto agora no começo? - sentiu seu peito apertar - Ele só tem força senhor, não tem muitas habilidades, pode acabar sendo enganado por algum demônio e nem perceber. - abraçou carinhosamente o filho.

Sasori levantou a mão pedindo permissão para falar, olhava para baixo, mas na direção de Deus. O Senhor olhou para Minato ternamente.

- Ele é teu filho. Saberá sempre o que fazer. - disse, desviando depois o olhar para o anjo que Deus sabia ser ruivo quando humano. - Sim, Sasori?

- Senhor se me permite sugerir, acho bom mandar Naruto, Neji, Hinata e Iruka, apesar deles não conseguirem reconhecer os demônios também não serão reconhecidos por eles. - deu um passo a frente enquanto falava.

- Não acho muito bom senhor, podem até não serem descobertos mas estarão em perigo. - não queria que seu filho fosse sem pelo menos um arcanjo junto ou um anjo com melhores habilidades.

Deus sorriu e avançou, bem devagar.

- Tudo isso é temor pelo teu filho, Minato? - perguntou, tocando as faces de Minato e Naruto.

- Sim, senhor. - a sensação de paz foi maior ainda, amava quando tinha a face tocada por Deus.

Naruto tremeu mais ainda e olhou de relance para Deus. Alguns dos anjos soltaram exclamações de espanto.

- A sugestão de Sasori é uma boa opção. Quero os referidos anjos na Terra em quatro dias. - permaneceu no mesmo lugar, bem perto de Minato e Naruto. - Quero relatórios a cada três dias. E cada anjo sabe o que deve fazer para afastar demónios, estou certo? Podem ir!

Minato que não tinha mais saída apenas fez uma reverência e deu as costas saindo com os anjos as suas costas. Já quando estavam bem afastados do local se dirigiu a Naruto com temor nos olhos.

- Se cuide muito bem filho, onegai. Não sei o que será de mim sem você. - olhou para Neji, Hinata e Iruka - A localização dos demônios é Konoha e Shibuya, Naruto e Neji vão para Konoha enquanto Iruka e Hinata para Shibuya. Podem ir preparando suas coisas. Dispensados.

Naruto abraçou o pai e foi com os outros três anjos preparar-se para o que seria a sua primeira missão. Ainda estava encantado pelo toque de Deus.

- "Espero ver Deus mais vezes." - pensou, seguindo os outros anjos, mais velhos que eles. Olhando para a luz que cada um emanava, podia ver que o mais forte e habilidoso era Neji, seguido de Iruka. - "Como será a luz que Deus emana?" - Naruto sabia que o Senhor continha a sua luz. Minato já lhe dissera isso.

Quatro dias passaram-se. Os anjos que iriam ser enviados tomaram a sua forma humana.

- Acho que gosto mais de me ver assim. - disse Naruto a Minato, olhando-se. Não emanava a luz que costumava emanar e o corpo estava bem mais visível.

- De qualquer jeito você é perfeito meu filho. - também estava em sua forma humana, que por sinal era igual à Naruto, apenas uns anos mais velho - Se cuide onegai. - aproximou-se do menor e colou seus lábios, sempre fazia isso.

- Tou-chan, tudo o que eu tenho que fazer é concentrar-me em cair? - perguntou o garoto, inseguro. Nunca saira do céu. Nem tinha a certeza que conseguiria sair.

- Concentre-se apenas no lugar que deseja ir, que quando for ver já estará lá, e não se preocupe, os humanos não podem te ver, a não ser que sejam muito devotos do senhor Deus. - tinha a testa colada a do menor, passava toda a informação que podia para ele, era uma habilidade de poucos arcanjos.

O pequeno fez o que lhe havia sido dito. Ao lado de Neji, fechou os olhos e concentrou-se no lugar. Sentiu a sua alma agitar-se. Subitamente, tudo acalmou. Abriu os olhos azuis e deparou-se naquilo que lhe pareceu um jardim. Olhou à volta e não viu Neji. Mas sentia a sua presença por perto.

- "Certo. A primeira coisa a fazer é encontrar o colégio local. Perto daí, estará a casa que eu hei-de habitar durante a missão." - pensou, olhando à volta. Era de manhã. O sol acabara de se erguer e não havia muita gente na rua. Começou a andar, procurando por uma indicação. Não precisou de andar muito para encontrar aquilo que lhe pareceu ser a escola de Konoha.

Um garoto de aproximadamente 16 anos andava calmamente até a escola de Konoha, escola essa que estudava há alguns dias. Era branco com os cabelos negros e olhos da mesma cor. Estava próximo ao colégio quando avistou um ser lindo, loiro de olhos azuis. Não havia visto ele por ali antes, mas prontamente se interessou. Foi aproximando-se devagar, não queria assustar o pequenino, sim, pequenino, pelo que parecia devia ser bem uns dez centímetros menor que ele. Ao chegar à frente do ser loiro deu um sorriso, coisa que não fazia com muita frequência.

- És novo por aqui? - olhou o loiro se cima a baixo, realmente era perfeito - Chamo-me Sasuke, Uchiha Sasuke.

Imediatamente, Naruto olhou para quem falara consigo. Tinha que estar atento a tudo.

- "É só um rapaz..." - pensou, acalmando-se. - S-Sou, sim... Chamo-me Naruto. Prazer. - deu um belo sorriso, coisa que sempre fazia.

- Se quiser posso te acompanhar, ou está esperando alguém? - não sabia muito bem o porquê, mas estava muito interessado no loiro.

- Estou sozinho. Não conheço ninguém aqui. - olhou à volta, ainda tinha que descobrir onde estava a casa que iria habitar. - Sabes dizer-me onde há uma casa desocupada aqui perto?

- Tem uma casa aqui perto, pode ser aquela que você procura. - pegou na mão de Naruto e o puxou - Venha, te mostro onde é.

- Obrigado. - o anjinho agora em forma de humano seguiu o moreno pelos arredores. Finalmente, chegaram a uma casa que parecia desabitada. - Tem bom aspeto. Acho que é esta mesmo.

- Vai fazer alguma coisa mais tarde? - estava muito interessado no loiro, e infelizmente tinha o levado ao lugar certo.

- Vou agora para a escola e depois vou para casa. Só isso. - respondeu.

- Mais tarde tem uma festa aqui perto, gostaria de ir comigo? - se aproximou um pouco do loirinho, mas o suficiente para sentir a respiração dele.

O loiro hesitou um pouco. Era correto divertir-se numa missão? Bem, aquilo podia ajudá-lo a integrar-se na missão, a aprender mais sobre a vida dos humanos na Terra.

- Er... Hai... - respondeu.

- Então te vejo mais tarde... - aproximou o máximo que pode e deu um selinho em Naruto se afastando logo em seguida e indo embora.

O loirinho ficou um tanto espantado. Aquele humano fizera o que o Tou-chan sempre fazia. Minato sempre dissera a Naruto que só quem gosta muito de uma pessoa dá um selinho nela.

- "Mas ele acabou de conhecer-me..." - pensou, entrando em casa. Tinha apenas um andar e era acolhedora. Foi à primeira gaveta do móvel da sala e lá encontrou uma bolsa com algum dinheiro. Abriu a segunda e encontrou uma embalagem de sal grosso. - "Está aqui." - pegou no pacote e começou a espalhar nas entradas da casa. Na única porta e nas janelas. Quando acabou, pôs o pacote de sal no lugar e saiu de casa. Tinha que ir para a escola, algo que ele achava que iria ser interessante.

No fim do dia de escola, Naruto já não achava a escola interessante. Foi rápido para casa. Entrou e sentou-se numa poltrona que havia na sala, descansando.

- "Se for sempre assim, é tranquilo..." - pensou, referindo-se à ausência de demónios.

Sasuke estava em sua casa pensando no loirinho, felizmente era da mesma sala que ele, pode admirar sua beleza o dia inteiro. Arrumou-se para ir pegar Naruto em sua casa, estava quase na hora da festa.

"Vou tomar um banho..." - levantou-se e foi até ao banheiro que ficava perto do quarto. Encheu a banheira e entrou, banhando o seu corpo sabonete por todo o corpo e depois lavou os cabelos dourados. Passou-se por água e saiu da banheira.

Sasuke chegou a casa de Naruto e respirou fundo, logo em seguida tocou a campainha, esperava que o loirinho já estivesse pronto. O Uchiha vestia uma blusa azul escura, calça negra e um sobretudo também negro, estava lindo.

O anjinho ouviu a campainha tocar.

"Quem será?" - perguntou-se, esquecido do convite que recebera de manhã. Chegou à porta de entrada. Distraído, pisou a linha de sal que ali havia e abriu a porta.

- Boa noi... - não conseguiu terminar a frase, a visão que tinha era do pecado em pessoa, e olha que conhecia muito bem o pecado. Como podia um ser de toalha ser tão sexy quanto aquele loiro.

- Olá, Sasuke. - cumprimentou, alheio à reação do colega de turma. - Tudo bem?

- Tu-tudo... - engoliu em seco, aquilo só podia ser brincadeira do loiro - Não está com frio? - apesar de não sentir frio sabia que os humanos sentiam.

- Não. Devia de estar com frio? - perguntou, com uma carinha inocente.

- Claro, está só de toalha... - olhou todo o corpo bronzeado de Naruto, se pudesse pulava pra cima dele ali mesmo e fá-lo-ia seu.

- Er... Eu vou já vestir-me. Queres entrar? - afastou-se do caminho para dar passagem ao moreno. Sorria timidamente.

- Claro. - passou por Naruto sentindo o cheiro que este desprendia d corpo, parecia impregnar todo o ambiente, isso porque o loiro mudara para lá naquele dia - Só não demore muito, ou vamos chegar muito atrasados.

- Volto já, sou rápido. - disse, desaparecendo no corredor. Entrou no quarto e foi até à cómoda. Abriu a terceira gaveta e tirou a primeira camisola que apareceu. Vestiu-a e foi ao closet. Tirou umas jeans. Vestiu-as e calçou-se. Pegou no sobretudo que havia em cima da cama e pô-lo sobre os ombros. - Voltei. - estava de regresso. Sasuke permanecera de pé. - Oh, gomen, nem te convidei a sentares-te. - corou pela falta de educação. E Minato educara-o bem.

- Imagina, se eu quisesse teria sentado... Estava olhando sua casa, parece meio grande para uma pessoa só. - lembrava de seu apartamento, era grande também, bem maior que aquela casa, mas aquilo não vinha ao caso naquele momento.

- Er... Achei-a bonita. Só isso. Vamos? - perguntou, já no caminho para a porta.

- Claro. - alcançou o loiro e pegou em sua mão, não sabia o porque, mas necessitava fazer aquilo - Estou com meu carro aqui, vamos nele.

No dia seguinte, Naruto acordou e levantou-se da cama. Foi tomar banho. Ainda estava preocupado por ter pecado. Voltara a meter sal nas entradas. Proteção anti-fantasma e anti-demónio. Naruto não curtia muito de fantasmas também. No fim do banho, estava mais relaxado. Vestiu-se e, com um único pensamento, materializou-se para o colégio.

- "Então... Deixa ver..." - olhava o horário que tinha na mão. Aproximou-se da sala. Já havia gente a entrar. Sasuke já lá estava. Entrou e evitou olhar para o amigo. - "Porque estou a evitá-lo desta forma?"

Sasuke ao ver Naruto entrar na sala sentiu um leve formigamento em seu baixo ventre, após não ter conseguido muito com o loiro na noite passada teve que se aliviar como pode, e de quebra ganhou mais uma alma. Sorriu de lado reparando que o loiro não olhava para ele, talvez estivesse envergonhado. Não parava de olhar Naruto.

Após o início da aula, Naruto tentava prestar atenção. Porém, discretamente olhava para Sasuke.

- "Ele é muito lindo..." - pensou, batendo com a caneta na mesa e olhando o maior. - "Mas eu pequei com ele... Estou tramado... E nem me concentrei ainda para achar demónios..."

- "O que será que eu fiz para ele estar desse jeito comigo, se ainda disse-se que eu o forcei, mas não, até parei... Loirinho estranho esse." - não parava de olhar o loiro, mas algo acabou lhe chamando a atenção - " Hum... Esse cheiro... Delicioso. Melhor que o da noite passada. Pelo visto terei uma ótima refeição essa noite... Itachi gostará de saber que peguei um ontem e vou pegar mais duas hoje..." - agora o que chamava sua atenção eram duas garotas, Sakura que tinha os cabelos rosas tingidos e Karin que possuía os cabelos castanhos, precisava de almas para a batalha que estava por vir, e tinha que ser almas cheia de pecados, e pelo visto o que aquelas duas mais tinham eram pecados.

- "Como raio vou achar algum demónio? Só se eles vierem até minha casa, porque, de outro modo, não vejo como..." - pensou o garotinho, após o toque de saída. Todos os alunos saíam. Ele ainda ali estava, pensativo.

- Naruto? - Sasuke se aproximou pro trás de Naruto - Está tudo bem? Ficou distraído a aula toda.

Naruto deu um pulinho na cadeira, assustado.

- Assustaste-me, sabias? - fazia biquinho. Anjinho tão inocente. Os seus olhos azuis faziam o possível para não se encontrarem com os negros. - Está tudo bem... Eu acho...

- Quer que eu o ajude em algo? - sabia que o menor escondia alguma coisa, e não sabia o porquê, achava que aquilo era ruim.

- N-Não... Ninguém me pode ajudar. - disse, levantando-se da cadeira. - Com licença.

- Espere. - pegou no braço de Naruto com um pouco de força machucando-o, mas logo em seguida soltou - Gomen... Só estou preocupado com você.

- Não precisas. Nada de mal me pode acontecer. - falou, dando um sorriso. - E nem me conheces. - saiu da sala e caminhou pelos corredores. Iria andar mais atento. Instintivamente, seria capaz de distinguir algum demónio que por ali andasse.

Sasuke ficou sem saber o que fazer, mas acabou deixando o menor ir embora, daria um tempo para ele, outra hora tentaria conversar. Pensou um pouco nas coisas que estavam acontecendo e se lembrou que tinha que conversar com Itachi, concentrou em onde seu Aniki estava e com uma chama de fogo negro o cobrindo sumiu de onde estava aparecendo na casa de Itachi. Estava na casa que habitava com o seu irmão. Itachi viu o otouto chegar.

- Já, Sasuke? - indagou Itachi. Para demónio, Itachi era bem passivo.

- Hai. - sentou-se no sofá - Preciso falar com você. Ando com uns problemas com um humano e também preciso lhe informar algumas novidades... - deu um sorriso sádico.

- Venham essas novidades, Otouto. - sentou-se melhor na poltrona e esperou que o irmão falasse. - Bem, se andas com problemas com um humano... Come a sua alma.

- Não posso... - olhou para baixo, estava envergonhado - Sinto algo diferente por ele, ainda não sei dizer o que é, mas me importo com ele. - olhou para os olhos rubros de Itachi, dava para sentir o calor do inferno por elas - A novidade é que consegui outra alma ontem, e tenho duas para hoje, gostaria que viesse comigo.

- Tu? Desde quando é que te importas com humanos? - o maior estava estupefato.

- Não sei o porquê estou agindo assim, mas vou mante-lo vivo por enquanto só para saber o que realmente se passa. Mas então, vai comigo hoje de noite? - queria fugir da conversa sobre o humano, tinha medo do que seu Aniki poderia perguntar.

Itachi riu.

- Claro que sim... Vale a pena, não é? - cruzou as pernas. - São muito pecaminosas, as almas?

- Sim, muito. Não param de pensar perversões comigo e com os outros garotos, usam tudo que é droga, roubam, e muitas outras coisas. - sorriu, já imaginava a diversão que teria mais tarde.

- Ótimo... Quanto mais pecaminosas são... Mais gostosas. - riu contidamente. - E vieste só dizer isso? Devias era tratar do humano.

- Tratar? Como assim? - só na menção em Naruto já ficou excitado.

- Investigar. E depressa. Espero que seja muito pecaminoso... - recostou-se na poltrona. - Se for... Vou adorar comer a sua alma.

- Pelo que já percebi ele não é. Fui tentar transar com ele e descobri que era virgem, e o pior é que quando disse que o que fazíamos era pecado, ele se assustou e parou na mesma hora. - ficou bravo, não gostava de lembrar do que aconteceu naquele dia.

Itachi riu novamente.

- Um humano resistiu-te? Essa é muito boa, Sasuke. Tenho que conhecer esse fenómeno de rapaz. - tinha um sorriso malicioso nos lábios.

- Não deixarei você se aproximar dele Itachi, pode ser quem é, mas não vai tocá-lo. - só de pensar em Itachi perto de Naruto até estremeceu de medo.

- Só o quero conhecer, Otouto. E mais. O que podes fazer contra mim? - falava calmamente.

- Infelizmente nada... - seu olhar carregava ódio - Mas se encostar um dedo nele, vai ser ver comigo e com uns amigos meus.

- Estou cheio de medo. - ironizou. - Já disse que só o quero conhecer. Falar um pouco com ele.

- Tudo bem então, me deixa conquistá-lo um pouco que você depois conhece ele. - se aproximou lentamente de Itachi e abraçou seu Aniki - Estou sentindo falta do meu Diabo...

- Safadinho do meu Otouto... - acariciou o baixo ventre do menor. - Queres ir até ao meu quarto? - sussurrou, mordendo a orelha a Sasuke.

- Hai... - adorava quando seu Aniki fazia aquilo consigo, a muito tempo tinham um caso escondido, ninguém sabia e se descobriam morriam na mesma hora.

- Estou de pau duro, garoto. - levantou-se da poltrona com Sasuke no colo e foi até ao quarto. Deitou-o na cama.

- E pretende fazer o que com esse seu pau duro? - gostava de provocar o maior.

- Adivinha. - despiu as roupas do irmão. - É mais o que tu vais fazer, Sasu... - mordeu-lhe um dos mamilos.

- Eu? Aaahh... - não conseguiu segurar e acabou gemendo baixo - O que irei fazer nii-san? - olhava com luxuria ao maior, eles juntos era pecado em dobro.

- Chupar o meu pau duro como se fosse um pirulito. - apertou o bumbum pálido do mais novo. - Certo?

- H-hai. - sentiu a boca salivar, adorava ter o pau de Itachi em sua boca, mas não entendia o porque, estava se sentindo culpado de alguma coisa.

Itachi despiu as suas roupas lenta e sensualmente, querendo provocar o menor. Passou as mãos pelo corpo e deitou-se na cama.

- Vá... O meu pau está sedento pela tua boca.

Sasuke se aproximou enquanto lambia os lábios, o sentimento de culpa ainda não havia abandonado a ele, mas ignorou e voltou ao que iria fazer, chegando perto lambeu a glande com leveza, queria ver Itachi se contorcer de tesão, implorar por mais, mas sabia que isso era muito difícil. Lambeu mais uma vez e abocanhou tudo em um único movimento, após tantos anos sabia como agradar o maior.

- Só isso? - estava mesmo convencido de que educara bem o seu pequeno irmão, mas faltava sempre algo. Levou uma mão aos cabelos pretos azulados de Sasuke e forçou mais um pouquinho, sentindo a sua glande tocar na garganta do rapaz. - Tens que melhorar...

- "Então quer mais Itachi? Vai ter mais." - usou algo que não costumava usar quanto transava com alguém, sendo este demônio ou humano, tinha dois piercings na lingua, piercings esses que entraram em ação, enquanto descia e subia sua boca pelo enorme pau de Itachi sua lingua e piercings brincavam com a glande, sabia que ali ele não resistiria, ninguém resistia.

- Hmmm... Piercings? - indagou Itachi, deixando a cabeça cair para trás. Aquilo sim, ele não esperava. - Está melhor... - deixou sair um gemido, meio enlouquecido com estratégia certeira do irmão. Era uma delícia. Uma língua e dois piercings.

Soltou uma risadinha baixa e continuou a chupar, com uma mão pegou nas bolas de Itachi e apertou com um pouco de força, sabia muito bem que ele não sentiria dor, afinal era um demônio. Sua lingua e seus piercings não paravam um instante, sua boca muito menos, sugava com força o pau, como se quisesse sugar de uma vez o gozo que logo sairia dali.

- Hmmm... Estou... Satisfeito... Sasu... - acabou por se entregar e gemeu alto. O garoto merecia. Aquilo era uma delícia, até Itachi tinha que admitir. - Queres leitinho... Sasu? Tens que... Esperar...

Forçou mais um pouco a cabeça do menor contra o seu pau imenso.

- Não... Quero esperar... - se afastou só um pouco, mas logo voltou ao que fazia, e dessa vez mais rápido ainda, queria sim leitinho, ansiava por esse. Subia e descia a cabeça num ritmo frenético, sua lingua e os piercings também se moviam mais rápidos, a mão nas bolas apertava mais e mais, não tinha como Itachi não se derramar em sua boca.

- Garoto... Safadinho... - gemeu Itachi, puxando os cabelos do menor com força e ejaculando abundantemente na sua boca cálida. - Hmmmm... - contorceu-se na cama, delirante e satisfeito. Tinha que admitir que, desta vez, Sasuke havia feito um excelente trabalho.

- Gostou nii-san? - tinha uma carinha muito kawaii, limpou a boca lambendo logo em seguida os dedos, não queria ficar sem nada daquele leitinho delicioso.

- Gostei, sim... - arfava e excitava-se muito com os atos do menor. - Esses piercings... Beija-me, Sasu...

- Se queres tanto assim um beijo meu... - se levantou da cama e se afastou um pouco - Vem pegar. - saiu correndo do quarto, amava quando brincavam daquele jeito, principalmente quando a brincadeira acabava em sexo.

O maior sorriu e saiu também do quarto.

- Dás-me um beijo e eu... Dou-te algo muito melhor... - disse, procurando Sasuke.

- Para ter meu beijo terá que me pegar. - gritou de longe, estava próximo a cozinha.

Num ápice, Itachi estava atrás de Sasuke.

- Tudo bem. - sussurrou, pegando no menor e beijando-o com luxúria.

Assustou-se com o beijo recebido e com a presença do maior, não esperava ser encontrado tão facilmente, mas por fim respondeu ao beijo com vontade, amava beijar aqueles lábios finos, mas delineados, eram o pecado em pessoa, exatamente como seu dono.

Continua...