Olá! Essa fic foi reescrita. Não sei que vai agradar a vocês, mas tentei fazer meu melhor!.
O sentido original não foi alterado.
E, continua sendo dedicada a uma amiga de longe, muito especial.
Capítulo 1 – Memories
Então ela se direcionou até a grade. Nada mais foi dito, ela caminhou vagarosamente como que para admirar o pôr do sol que estava lindo naquela tarde. Ele apenas a viu caminhar. Ela se virou, olhou-o com carinho, com a paz transmitida através de seus olhos, assim como a tristeza neles. Ele correu até ela...
Desceu correndo o mais rápido que pôde até o local. Um grupo de pessoas se aglomerava. Muitos recusavam a olhar a cena.
Chegou a sua casa. Encontrou seu irmão.
Havia sangue em sua roupa. Em suas mãos.
Não adiantava nada fugir. O que estava feito estava feito.
----------------------------------------- ANOS DEPOIS ------------------------------------------
- Irmão. – Chamou com voz sonolenta.
- Diga. – Desvencilhando-se de seus papéis.
- O que faz aí?
- Pensando em alguns casos apenas. Incomodo? – Com seriedade.
- Apenas preocupa-me. Não saiu daí o dia todo. – Distraía-se com seus próprios dedos.
Sesshoumaru percebeu uma tristeza ainda maior no semblante de seu irmão. Pensou duas vezes antes de perguntar, afinal poderia ser a pergunta errada.
- Há algo errado, Inuyasha? – Perguntou receoso.
- Nada está errado. Apenas que... Hoje faz três anos.
- Esqueça isso! Não aconteceu nada! – Sesshoumaru alterou-se e jogou os papéis de lado.
- Se ao menos eu me lembrasse. – Mesmo perante a reação de Sesshoumaru, não esboçou mudança.
- Não o faz é porque não o deve fazer! Não se esforce tanto.
Estavam na biblioteca da casa, Sesshoumaru revia seus casos ainda abertos, clientes que provavelmente continuariam seus tratamentos psicológicos. Como psicólogo, teria de ser ao menos indiferente a um caso como o de Inuyasha, mas como irmão, não queria deixá-lo passar por transtornos.
- Se importa de deixar-me só? – Inuyasha pediu. Olhou friamente, ao mesmo tempo, suplicante.
- Não. Estarei na sala. – Talvez ele não soubesse lidar com esse caso.
Lembranças, lembranças. Não era tão difícil tê-las. Porque era tão difícil recuperá-las? Andava pelas ruas, vagando, sem rumo. Não seria apenas um sonho de sua mente enganosa? Não por horas sem pensar onde cada decisão de seus passos o levaria.
Parou. Era ali mesmo. Onde acontecera. Olhou para o alto, pensava, tentava e não recordava.
- Algo o incomoda senhor? – Ouviu uma delicada voz.
Olhou para trás, procurando a origem e viu um rosto, angelical.
- Seu rosto é angelical. Linda. Você é linda.
- Você acha mesmo? – Sorriu com a face terna. Fazia gestos simples, delicados. Como um anjo.
- Parece... Com ela. – Sua visão turvava.
Acordou em um hospital. Seu irmão o olhava preocupado.
- Inuyasha, o que aconteceu com você? – Preocupado.
- Sesshoumaru. Eu vi alguém. Parecia com ela. – Agitou-se. Não era possível que tivesse se enganado. Não poderia nunca ter se enganado.
- Com ela? Do que está falando? – O irmão o olhou confuso enquanto acenava com a cabeça para a enfermeira que entendeu. Sesshoumaru a havia alertado sobre transtornos psicológicos que seu irmão mais novo sofria.
- Eu vi uma garota antes de acordar aqui! Tenho certeza!
- Acalme-se! Um homem que trabalhava na loja perto viu você caído lá e te trouxe aqui. Você desmaiou. Agora se acalme e esqueça isso.
A enfermeira aplicou certo remédio pelo duto do soro. Dormiu. Em seus sonhos mantinha a imagem da jovem que apareceu.
- Ei, moço! Você está bem? – Uma moça lhe sorria.
Abriu vagarosamente os olhos. Reconheceu aquele rosto angelical.
- Ka... – Tentou chamá-la ainda tonto.
- Fico muito feliz que esteja bem. O que aconteceu com você? Desmaiou no meio da rua. – Mostrou-se preocupada, ainda que parecesse não o reconhecer.
- Você não se lembra de mim? Sou eu Inuyasha. – "Ela precisa se lembrar" pensou.
- Então esse é seu nome? Como você me conhece? - Como ela não se lembraria dele afinal?
- Somos noivos! – Gritou. A moça recuou alguns passos, confusa.
- Noivos? Do que está falando? Eu nem conhecia você! Tenho que ir agora. Vemos-nos.
- Kagome! Espere! – Ela já havia passado pela porta.
- O que está dizendo meu irmão? – Sesshoumaru entra no quarto segundos depois. – Estava falando com quem? Ouvi sua voz do outro lado.
- Com Kagome.
- Kagome? Está de brincadeira? Sabe o que aconteceu com ela! – Mesmo sendo calma, não conseguia aguentar mais essa situação. Não aguentava vê-lo sofrer e sofrer junto.
- Mas eu não lembro. E eu estava falando com ela agora! – Mesmo parecendo estar convicto disso, para Sesshoumaru, isso seria outro transtorno daqueles. "Não passa nunca?" Sesshoumaru pensou. Não poderia fazer nada pelo irmão ainda, então respirou fundo.
- Eu te disse o que houve com ela. Não entende? Não pode mais ficar com Kagome, Inuyasha. Não pode mais. Vamos para casa, está de alta. – Ajudou-o a se levantar.
Voltaram para casa. No caminho não houve qualquer conversa já que Inuyasha estava convicto e Sesshoumaru não queria mais confrontos sem fim. Logo que Inuyasha chegou, foi para seu quarto, descansar. Sesshoumaru saiu, provavelmente com sua namorada. Inuyasha teria de ficar em casa. "Teria" não é exatamente necessário, é?
Saiu, então. Andava pelas ruas com o clima frio, misterioso, adorável. Sentou-se num dos bancos do parque.
- Está frio aqui... – A moça se encolheu tentando se esquentar.
- Não se preocupe, eu a aqueço. – A envolveu com os braços.
Assim ficaram abraçados. Envolvidos pelo calor um do outro.
- Kagome... – Falava consigo mesmo. - Porque saiu de minhas memórias? Não quero mais esses pedaços, não agüento mais essa história quebrada...
- Me chamou? Hoje é um dia que nos vimos muito não é Inuyasha? – Kagome surgiu atrás dele e, de certo, ouviu quando ele chamou por seu nome.
- Kagome. Eu sabia que a veria aqui. Estava pensando em você. Não se lembra de mim mesmo? – Olhou-a fixamente.
- Não. E como sabia que eu estaria aqui? Já me viu antes? Você disse que éramos noivos, mas eu nunca tive noivo.
- Kagome, quando te vi, minhas lembranças começaram a voltar. Lembranças de quando namorávamos. Como agora no parque. Não lembra? Num dia como esse de frio? – Falava com um pesar. Não era possível que ela não se lembrasse dele.
Ela começou a caminhar pela grama e ele a seguiu.
- Sabe Inuyasha, confesso que você me chamou atenção desde quando te vi. Pensei como você é... – Corou. – Bonito... E eu... Senti muita vontade de te ver de novo...
- Linda... – Inuyasha caminhava olhando para a grama, não que não estivesse ouvindo, mas, ao mesmo tempo, elevava seu pensamento.
- Inuyasha, eu quero estar com você. Mesmo não sendo bonita o suficiente, eu ainda quero estar ao seu lado.
- Kagome, você é linda. E eu quero ficar ao seu lado. Mas não entendo porque você anda falando tanto que quer estar comigo... Até parece que você pretende se afastar...
- Linda... – Retornou de seus flashes.
- O que disse? – Corando violentamente.
- Linda, você é linda. Já tinha lhe dito isso antes.
- Já? Bom, não me recordo, mas obrigada mesmo assim. – Confusa, mas resolveu mudar de assunto. - Sabe Inuyasha, sinto como se fosse ligada a você, como se já o conhecesse desde sempre.
- Kagome, me apaixonei por você. Queria que fosse minha. E de ninguém mais.
Eles se olharam. Mesmo que Kagome se sentisse bem ao ouvir, ainda não sabia dizer porque. De qualquer forma ela se sentia bem assim. Foram chegando perto, mais perto, mais perto...
Um grupo de pessoas numa excursão passava, interrompendo-os.
- É isso aí pessoal! – Gritava o guia. – Esse é o Parque Central da cidade - Aproveitem o ar fresco! – Os turistas com suas camisas floridas e grandes câmeras penduradas no pescoço, apresavam-se nas fotos das esculturas.
Olharam-se sem jeito, mas riram, aproveitando o momento.
- Tenho de ir. Até mais Inuyasha.
- Até mais. – Neste ponto, sabia que não adiantaria pedir a ela que não fosse.
Seu irmão o esperava. Nervoso. Preocupado.
- Onde estava? – Perguntou irritado. – Deveria estar descansando! Onde pensa que vai desse jeito? Pensa que é brincadeira?
- Estava com Kagome. Acredite ou não!
- INUYASHA! PARE COM ISSO DE UMA VEZ POR TODAS! QUANTAS VEZES TENHO DE TE DIZER? KAGOME ESTÁ...
- NÃO QUERO OUVIR! – Gritou tapando os ouvidos.
- SUA NOIVA ESTÁ... – Inuyasha foi afastando-se até encostar-se na parede. Balançava a cabeça cada vez mais. Não queria ouvir.
- Não, não, não... NÃO!
- KAGOME ESTÁ MORTA!
Oi pessoal!
Devo dizer uma coisa. Está totalmente confuso, mas é assim mesmo. A história vai ser mais bem compreendida depois.
Desculpas para quem não gostou. Por favor, deixem críticas, ta bom?
Beijos e até mais
