Olá! Bom, essa é a minha primeira fic, e eu realmente tenho um carinho especial por ela. Ahn, só gostaria de esclarecer alguns pontos importantes:
1º. Há muito tempo atrás eu assistia Gossip Girl, e bom, minha fic é baseada no cotidiado adolescente, e no fato da personagem principal ter um blog, mas nada igual ao seriado.
2º. Os personagens são OOC, então, muitos talvez não gostem do desenvolvimento do enredo.
3º. O casal principal é sim IchiRuki! Não se preocupem, eu gosto de enrolar mesmo, haha.
4º. Bom, talvez com o decorrer da história, eu mude pra Rated M, mas por enquanto vou deixá-la T.
Disclaimer: Bleach e os personagens não me pertencem, mas sim a Tite Kubo.
A música 'Mon Meilleur Ami' também não me pertence, mas sim à Yelle.
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Capítulo 01 – Tu es tout petit
I
Saiu do ônibus com a mínima pressa; foi a última passageira a pegar suas malas. Colocou uma mochila por cima do ombro esquerdo e com a outra mão que estava livre puxava a mala de rodinhas.
Não se lembrava muito bem como era Karakura antigamente, e de como aqui era tão aconchegante e calmo. Era muito melhor por não ter aquela multidão de pessoas apressadas, de um lado para o outro como se o coração estivesse na mão. Odiava o movimento. Principalmente quando ela fazia parte dele.
Tentou se lembrar da face do amigo de seu pai, mas não adiantou muito. Era pequena demais quando vieram aqui pela primeira (e última) vez. Devia ter no máximo doze anos. É, aproximadamente dez anos haviam se passado e nem aparentava. As risadas altas e escandalosas de seu pai ainda ecoavam pelas paredes do terminal de ônibus. Ah, aquela risada. Como sentia falta.
Por um momento, aquela dor ligeiramente passou pela cabeça, mas preferiu ignorá-la. Saudades não eram muito bem vindas naquele momento.
Vida nova, vida nova.
-Rukia-chan? – ouviu uma voz rouca familiar chamá-la e virou-se para ver quem era.
Desfez as sobrancelhas enrugadas e olhou-o confusa. Aquela barba por fazer, as covinhas nas bochechas rosadas e o sorriso acolhedor. O sorriso que seu pai tanto lhe dizia. Ah... Não havia dúvidas, era ele mesmo, Kurosaki Isshin.
Realmente papai, esse sorriso é reconfortante...
-Como você cresceu! – a abraçou com força, despertando-a de seus pensamentos. Rukia só não sabia se ele estava sendo educado ou sincero mesmo, por que estava do mesmo tamanho desde os sete anos.
Em todos os aspectos.
-Da última vez que a vi, ainda era uma criança! E agora, olha só pra você, já é uma mulher formada!
-Ah-huh, obrigada. – sentiu o rosto ferver com os comentários. Não era todo dia que se ouvia uma coisa dessas. Fazia até bem para o ego, que não era tão grande assim.
-O que estamos fazendo parados aqui no meio da estação? – pegou as malas de Rukia e começou a puxá-la sabe-se lá para onde. – Vamos, vamos, minha filha Yuzu já deve ter preparado o jantar.
-Yuzu? – indagou confusa. Desde quando ele tinha outra filha? Pelo que se lembrava – ou seja, quase nada –, Isshin só tinha um filho que era quase da mesma idade que ela. Como era mesmo o nome...?
-Sim, além de Ichigo tenho mais duas gêmeas. – comentou com certo brilho nos olhos. Era feliz; ou aparentava ser. – Acho que já chegou a conhecer Ichigo, não é?
-Hmm... – mordeu o lábio indecisa. Para falar a verdade, ela não se lembrava de nada. – Creio que sim, mas não lembro. – admitiu sem graça pela pouca capacidade de sua memória.
-Não fique sem graça, eu estava brincando com você. – pousou sua mão quente sobre o ombro dela, indicando para que virassem ao lado.
Foram andando até um carro preto, um dos únicos no estacionamento. Pelo modelo, Kurosaki Isshin era um homem muito, muito rico. Sim, precisava-se repetir o muito mais uma vez. Sentiu-se até mal de entrar no carro usando apenas um vestidinho fino de alças, esses de verão, coberto por uma blusa preta de lã. Simples.
Estava mais para uma mendiga.
-Então, - começou ele, quando já estava dentro do carro. – como estão todos? Hisana, Byakuya...
-Estão bem; Hisana está grávida. – e antes que Isshin pudesse comentar alguma coisa, acrescentou: - De um menino.
-Um menino? – sorriu. – Não consigo imaginar sua irmã, com aquele jeitinho de menina, grávida. Seu pai estaria tão conten... te.
Ai.
Um silêncio estranho se estabeleceu pelo automóvel. Não, ela não estava incomodada. Era tão comum ouvir falar de seu pai, era até relaxante. O único problema eram as lágrimas que formavam debaixo nos olhos, ameaçando cair a qualquer momento. O coração apertava com as possíveis reações que seu pai podia ter. Das possíveis risadas e os possíveis momentos felizes que juntos viveriam.
-É, ele estaria muito contente. – disse um pouco depois, evitando encarar o homem ao seu lado.
-Sinto muito, eu não queria ter tocado nesse assunto. – sentiu a mão quente de Isshin tocar-lhe o braço e virou-se apenas para assentir com a cabeça, indicando que estava tudo bem, que não tinha problema.
Não mesmo?
Hã-ham. Kuchiki Rukia já era uma adulta, e não tinha mais desculpas para chorar. Só não sabia se isso era um aspecto positivo.
Voltou sua atenção para a paisagem lá fora; adorava andar de carro à noite. Fazia muito tempo desde a última vez que parou para observar o céu. Em Tóquio, de onde havia saído e vivido sua vida inteira, o céu não era tão bonito como aqui. As luzes da cidade impediam de ter uma visão como aquela em Karakura, cheia de estrelas. Podia até ficar a noite inteira só as observando.
Contou até três, e começou a se esforçar para puxar assunto com Isshin, e demonstrar que estava realmente tudo bem. Foram o restante do caminho conversando sobre tópicos aleatórios como o tempo, política e fatos recentes. Durante a conversa, percebeu aumentar a necessidade de fazer uma pergunta que começava a lhe intrigar. Abriu a boca para dizer, quando o carro parou.
-Chegamos.
II
-Ai. – murmurou quando sentiu o algodão molhado tocar-lhe o braço machucado. Fez uma carranca quando a loira peituda pressionou com mais força o mesmo de propósito.
Vaca.
-Tsc, deixa de ser um bebê chorão Ichigo. – riu, pela cara de dor que ele fazia. O que não era tão engraçado assim. Mas Matsumoto, a loira peituda, tinha que admitir, pelo corte, até que ele estava agüentando bem a dor. Se fosse ela, já teria passado dessa pra melhor.
-Não enche. – disse ele quando se afastou.
-Não devia ter entrado na briga. – comentou, meneando a cabeça, em desaprovação.
Kurosaki Ichigo, famoso por brigas. E famoso também por não dar ouvidos ao que os outros falavam. Era impulsivo e esquentado demais para isso. Lhe dava gastura só de ver os lábios rosados de Matsumoto dando-lhe sermão.
De todas as pessoas, ela seria uma das últimas a dizer alguma coisa pra mim.
Pensou, fingindo escutar o que lhe estava sendo dito. Sinceramente, se achava educado demais para não lhe mandar calar a maldita boca que não parava de tagarelar.
Já que ele, Kurosaki Ichigo, estava recebendo um sermão de Matsumoto por entrar numa briga estúpida que nem lembrava o motivo, ela deveria receber o mesmo sermão; apenas três vezes maior.
-... Por isso, era melhor ter ficado na sua. Grimmjow é perigoso, nunca se sabe o que ele pode fazer. – finalizou, jogando fora alguns algodões encharcados de sangue.
Como se Ichigo tivesse escutado uma palavra sequer.
-Tá, eu já entendi. – Ichigo se levantou, pegando a camiseta jogada no chão e fez o caminho até a porta do quarto.
-Vê se toma algum remédio para não inflamar esse corte quando chegar em casa. – recomendou a loira, pegando o sake que tinha deixado de lado para fazer o curativo. Pelo menos ela ainda tinha um pouco de consciência quando estava bêbada.
-Só a vodca já é o suficiente. – foi tudo o que disse ao sair do quarto. Matsumoto riu.
Era domingo, e como todo adolescente normal, Ichigo havia ido à casa de um amigo – Hisagi Shuuhei – se divertir um pouco. Vida de colegial não era tão maravilhosa como alguns faziam parecer ser. Era extremamente cansativa. Principalmente no último dia da semana, quando iam para casa de alguém ficar bêbado ou chapado.
Claro que sempre tem que ter um desgraçado na festa, como Grimmjow Jeagerjaques. Há pouco estava brigando com o maldito filho do diretor da escola, Karakura High School. Era famoso por falsificar identidades, e por ser o cara mais miserável. Não que ele, Ichigo, fosse uma das melhores pessoas nesse planeta, longe disso, mas Grimmjow estava além. Era um sujeito asqueroso, que não tinha escrúpulos. E não sabia como ainda meninas se jogavam pra cima dele.
Deve ser dinheiro, se é que esse maldito tem alguma coisa.
Diziam por aí as más línguas da KHS, que Grimmjow era dono de um prostíbulo que ficava no centro da cidade, onde só a alta sociedade tinha acesso.
Haha, que droga.
Como se ele fosse capaz de cuidar de algo além de si mesmo; e não fazia um bom trabalho nesse departamento.
Desceu as escadas sem pressa, gemendo um pouco de dor, e foi direto até a cozinha; onde pegou uma garrafa de vodca. Tomou um longe gole de sua bebida preciosa e suspirou agora mais calmo. Ah, como adorava aquela bebida. Pura e simples.
-Kurosaki-kun! – ouviu seu nome sendo chamado por uma voz chorosa, e pelo tom já sabia quem era. Veio correndo desesperada sabe-se lá de onde, os olhos avermelhados denunciando o choro. Inoue Orihime, sua primeira e única namorada.
Correção: ex-namorada.
-E então, como está se sentindo? – perguntou aflita. Pelo o que pôde perceber, a coitada estava receosa quanto a tocar nele. Não era por menos, já que estava bêbado de qualquer maneira. – Kurosaki-kun se machucou muito?
-Estou bem Inoue, não precisa se preocupar. – amoleceu a expressão de 'oi-sou-bravo', acariciando a cabeça da ruivinha. Às vezes sentia repulso por si mesmo de tão canalha que ele podia ser. Como se não bastasse fazê-la sofrer, ainda a preocupava.
-Vocês estavam tão bravos, e eu pensei que... – Inoue parou de falar quando se deu conta de que a voz estava embargada. Não conseguiu conter a formação das lágrimas no inferior dos olhos castanhos. O corpo tremia de medo, estava assustada.
Ah sim, agora lembrava o motivo da briga. Alguns minutos mais cedo, Orihime tentava se desvincilhar de um Grimmjow já bêbado que não queria largá-la de jeito nenhum. E, por mais que Ichigo estivesse no mesmo grau de incapacidade que o capitão do time de futebol da KHS, sabia ainda de suas prioridades. E uma delas era proteger aqueles que lhe eram importante.
Já não era de hoje que os dois não conseguiam ficar em um mesmo cômodo por mais de cinco segundos. O ego de ambos não cabia em um espaço tão... Pequeno.
-Shh, não foi nada Inoue. – garantiu ele, abraçando-a para lhe confortar. Sabia que era errado fazê-lo, mas não era como se isso pudesse ser evitado. Por mais canalha que ele fosse, era da natureza de Ichigo tentar confortar sempre que alguém estivesse chorando. Um verdadeiro... Sentimental?
Er, gay.
-Ichigo, seu desgraçado! – viu o amigo, Shuuhei, aparecer na cozinha visivelmente bêbado e separou-se da ex. – Vocês destruíram a minha sala! – colocou o braço por cima dos ombros do ruivo e o puxou para baixo.
-A culpa não foi minha. – riu, como se nada tivesse acontecido alguns minutos atrás. – Aquele filho da puta que não sabe se controlar.
-E você ainda rouba a minha vodca... Tsc, folgado. – riram. A bebida já estava fazendo efeito. E essa era a melhor parte.
III
U... au.
Até para pensar era um pouco difícil.
Depois de entrar naquela casa, ou melhor, naquela mansão, sentiu-se mais ainda um lixo. O vestidinho fino que antes parecia uma toalha, agora parecia um pano de chão, daqueles bem velhos e cheios de furos.
A verdadeira escória, em outras palavras.
-Vamos entrando Rukia-chan, não se acanhe. – Isshin lhe deu pequenos empurrões e ela apenas obedeceu, surpresa demais.
Subiu as escadas de vidro com certo rubor nas bochechas. Era tão estranho. Como é que não se lembrava de uma mansão assim, desde a última vez que vieram?
-Por aqui Rukia-chan. – abriu uma porta, e então Rukia percebeu que haviam saído da garagem quase agora. Não teve tempo para pensar nisso, já estava na sala de estar, que era igualmente bonita a todo o resto da casa. Quadros estavam espalhados por todas as paredes, com alguns lustres pequenos. Não era cheia de coisa, e sim, simples. Dava um ar aconchegante e ao mesmo tempo elegante.
-Yuzu, Karin! – ouviu Isshin chamar pelas, que imaginou, filhas. Olhou-se rapidamente no espelho, se certificando que estava com uma aparência boa para apresentações.
Tirando os olhos inchados de sono, a boca ressecada e a aparência nada saudável, estava ótima. Alisou os cabelos negros, levemente amassados, e deu pequenos beliscões nas bochechas pálidas, para que ficassem com uma cor mais... Normal. Às vezes se achava branca demais.
-Rukia-chan, essas são minhas filhas. – indicou as duas meninas que estavam à sua frente.
Oh.
-Muito prazer Rukia-chan, meu nome é Yuzu. – abriu um sorriso e esta não pôde evitar em fazer o mesmo. Pelo visto havia herdado o sorriso acolhedor de seu pai. Pelas roupas que usava, tinham o mesmo gosto. Vestidinhos leves com estampas florais, sapatilhas confortáveis e simples. Devia ter o cabelo curtinho por ser mais prático. Kurosaki Yuzu era do tipo de menina tímida, meiga e encantadora, concluiu Rukia. O tipo de menina que todo mundo gosta, e que é impossível se odiar.
-E essa, é minha irmã Karin. – deslizou os olhos azuis para a menina ao lado e não pôde evitar levar um pequeno susto. Ela a olhava com os olhos caídos, como se não se importasse o que estava acontecendo em sua volta. Usava roupas mais largadas, mais masculinas. Os cabelos eram escuros, talvez tanto quanto os seus. Isshin havia lhe dito mais cedo que tinha gêmeas, mas elas eram realmente irmãs? Tão diferentes uma da outra. Entretanto, achou-a mais parecida consigo mesma. Não era do tipo que fingia estar contente quando não estava totalmente.
Como eu estou fazendo agora.
-Ah, muito prazer Yuzu, Karin. Meu nome é Kuchiki Rukia, espero não incomodá-las. – curvou-se diante das duas.
-Oh, não precisa de tanta formalidade Rukia-chan. – Yuzu pegou a mãozinha de Rukia, surpreendendo-a. – Vamos comer, o jantar está pronto.
-É, estou morrendo de fome. – foi a primeira coisa que Rukia ouviu sair da boca de Karin, e sentiu-se um pouco mais contente por não deixá-la desconfortável com sua presença naquela casa.
-Sente-se aqui Rukia-chan. – Isshin puxou uma cadeira para a pequena se sentar. – A comida de Yuzu é uma das melhores, pode acreditar. Não é só por que é minha filha, mas é realmente muito boa! – exclamou contente.
E Isshin não estava mentindo sobre os dotes culinários de Yuzu. Tanto que Rukia até repetiu a refeição, de tão gostosa que estava. Devia ter soltado mais de dez elogios.
-E então Rukia-chan, já sabe com o que vai trabalhar? – a loirinha perguntou, quando terminou o jantar.
-Hmm, - mastigou rapidamente e engoliu. – eu ainda não sei.
-Como? – Rukia virou-se para a morena, espantada pela sua reação; durante todo o jantar havia ficado calada. – Velho, ainda não contou a ela...?
-Haha, er, veja bem minhas filhas, Rukia-chan... – coçou a bochecha sem graça. – Nós ainda não tivemos tempo para conversar sobre isso.
-Eu estava realmente achando estranho que alguém fosse querer esse emprego, tão rápido... – Karin cruzou os braços, soltando um suspiro de... Compaixão? – Rukia-chan, não devia ter aceitado esse emprego.
-Huh, como assim? – tombou a cabeça para o lado, tentando acompanhar o raciocínio; quando ligou pedindo emprego, não se preocupou em se tratar do que era ao ouvir um 'sim' do outro lado da linha.
-Rukia-chan, você vai trabalhar como... – esperou por uma resposta que estava difícil de sair. Procurou os olhos de Yuzu, mas ela os desviou. Não ousou olhar nos olhos de Karin por que sabia que ficaria ainda mais apreensiva. – Você vai trabalhar como... Babá.
Oi? Cadê a coisa monstruosa pela qual esperava? Podia até soltar um suspiro de alívios. Aquela tensão toda até lhe deu mais fome.
-Babá de quem? – quis saber, agora menos preocupada.
-Do meu filho... – foi a única resposta que recebeu. Agora estava surpresa. Mais um?
-Não sabia que o senhor tinha mais um filho. Quantos anos ele tem? – bebeu um gole de sua água para refrescar a garganta, que tinha secado minutos atrás.
-Eu não tive mais nenhum filho, depois de Karin e Yuzu... – então? – Ele tem dezessete anos.
IV
Estava deitado do lado da piscina, depois de ter vomitado pela segunda vez naquela noite. Pelo que aparentava, Kurosaki Ichigo já estava se entregando ao sono; muito incomum em festas.
Shuuhei e os outros colegas estavam dentro da casa, provavelmente chapados ou pegando uma menina por aí. Ficou com a primeira opção.
Era até engraçado pensar como a mãe de Hisagi Shuuhei iria reagir quando voltasse pra casa, depois de suas longas férias em Paris, pensou Ichigo ao se lembrar de como a mãe de seu amigo era extremamente histérica. Desde os tempos de jardim de infância, a velha só sabia berrar com o filho. Claro que as dezenas de plásticas agora dificultavam para poder abrir a boca, mesmo assim, dava um jeito.
Os gritos ensurdecedores da mulher não conseguiam sair da cabeça dele; nunca a viu gritar tanto de desgosto quando Shuuhei apareceu em casa depois de uma festa na casa de Matsumoto. A primeira vez que o garoto sentiu o gosto de álcool, e pegou o gosto pela coisa. Tanto por que, tinham o hábito de furtar os uísques importados do pai dele.
Época divertida.
Ichigo ouviu passos silenciosos em sua direção e abriu os olhos para ver quem era. A princípio, não conseguiu lembrar-se quem era aquela menina, porém, de uma coisa ele sabia. A saia preta pregueada Alexander McQueen realçava as pernas perfeitamente torneadas e bronzeadas aos olhos.
-Posso me sentar aqui? – perguntou com sua voz sexy, e ele não fez objeção alguma. Pelo contrário, apoiou-se nos cotovelos para vê-la melhor.
-Por que está aqui fora? – Ichigo resolveu que ele queria saber.
-Te pergunto a mesma coisa. – riram. Kurosaki só não sabia se ria por conveniência, ou o modo como ela acendia um baseado lhe excitava ainda mais. Os cabelos loiros caíam sobre os ombros magros e nus, chamando a atenção para os seios redondos. Não eram pequenos, e pareciam macios.
-Por que o príncipe da KHS está sozinho? – agora era a vez dela de sorrir.
Kurosaki Ichigo também era conhecido como príncipe da KHS. Quando começaram a chamá-lo assim, nem mesmo o próprio fazia idéia ou o porquê. Particularmente, não gostava desse apelido. Fazia-o parecer egocêntrico demais; e Kurosaki Ichigo não era nem um pouco presunçoso.
Uhum, sei.
-Por que tantas perguntas? – Ichigo fingiu não perceber quando a jovem a sua frente lambeu os lábios tentadores e lambuzados de gloss.
-Talvez eu tenha me interessado por você. – tragou uma última vez e jogou o restante do baseado pra longe. – Kawaguchi Reira.
-Kurosaki... – Ichigo parou de falar quando sentiu o dedo indicador da loira repousar sobre os lábios.
-Eu já sei. – piscou-lhe com o olho esquerdo coberto por uma sombra azul. Logo, colocou-se de pé e fez algo que ele, Ichigo, achava ser impossível. Tirou a blusa de mangas compridas, revelando não usar um sutiã por baixo e a saia foi a segunda coisa a ser retirada.
Ichigo não teve muito tempo para apreciar a visão, já que Reira se jogou na piscina, e emergiu na superfície segundos depois. Sorriu chapada e o chamou para que se juntasse a ela.
Explicado agora o por quê do apelido de príncipe da KHS? Podia ter qualquer uma nua aos seus pés, sem precisar nem ao menos pedir. E a única coisa que ele fazia: seguia seus instintos, como um bom Kurosaki.
V
Chappy's Wonderland
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Babá
Olá!
Ah, já faz um bom tempo desde que eu atualizei esse blog, não é?
Tá, não faz tanto tempo assim... Duas semanas.
É só para parecer meio dramático mesmo, como se por um acaso eu tivesse que contar um mundo de coisas que aconteceram nesses últimos, porém não menos importantes, dias. De fato...
Bom, vou nomear tópicos, já que eu estou completamente exausta da viagem até aqui, então... Não se preocupem com a falta de detalhes; não são importantes, acreditem:
1) Tranquei minha matrícula na Todai ontem de manhã! Tô tremendo até agora, acreditem! Vocês, quer dizer, a maioria dos que estão lendo isso aqui ainda estão cursando o ensino médio, então... Como eu digo? Não sigam o meu exemplo, mesmo se eu dizer e insistir que a faculdade é uma droga! Por que além de ocupar praticamente 20 horas do seu dia só com matérias e matérias, não sobra tempo nem pra comer e dormir direito. O humor muda constantemente, o cabelo caí, as olheiras e a fadiga aumentam, as dores no corpo ficam insuportáveis, dores de cabeça que ficam o dia inteiro... Apesar de tudo isso, não sigam o meu exemplo, entenderam? Por que é a faculdade que faz você se tornar alguém nesse mundo, que te dá um emprego com um bom salário para sair da casa dos seus pais e ficar lendo meu blog no próprio computador!
Maravilha, não?
2)Karakura, aqui estou eu! Cheguei faz pouco tempo... Quer dizer, horas para ser mais exata.
3) Cansei de responder a isso, mas tudo bem... Se alguém me perguntar mais uma vez, vou ignorar, entenderam? Bom... Por que eu estou me mudando para Karakura, uma cidade do interior com menos pessoas interessantes, menos pessoas, cidade pouco conhecida e quase imperceptível no mapa; quando eu morava em Tóquio?
Simples. Por ter todas essas características citadas anteriormente... Minha vida infelizmente está uma bagunça. Como sempre foi...
É estranho, não sei bem como explicar.
De uma hora para outra, as coisas que aconteciam em Todai, pareciam sair fora do controle. Aliás, quando KH souber que eu tranquei minha matrícula e vim pra cá escondida, provavelmente vai vir atrás de mim... Enfim, se você estiver lendo isso agora, sinto muito... Muito mesmo.
4)Eu estou hospedada na casa de KI, um velho amigo do meu pai. Lembro de ter vindo aqui algumas vezes, mas enfim... É a mesma coisa que dizer 'é... não lembro'. O sr. KI é uma boa pessoa, gostei dele logo de cara! O que é difícil, acreditem. A família dele também é bem acolhedora, apesar de ser meio... Excêntrica. O sr. KI tem três filhos, mas até agora só conheci duas; gêmeas. Tudo bem que as duas parecem tudo, menos gêmeas. Uma é fofa e meiga, tem um jeitinho de mãe. A outra é bem... Digamos assim, jeito-menino-de-ser. Gostei delas também. Apesar de eu achar estranho não terem uma figura materna.
5) Como vou ficar aqui morando com a família K, é claro que eu vou ter que trabalhar, já que não quero ficar morando de favor. A primeira coisa que fiz antes de pedir abrigo igual a uma mendiga, foi perguntar ao sr. KI se ele sabia de algum trabalho por aqui, e ele disse que sim.
6) Babá. É esse meu trabalho. Uma babá. EU VOU SER UMA BABÁ!
7) Aqui é pra vocês rirem uns minutinhos da minha cara.
8)Aqui é pra vocês refletirem no que eu acabei de escrever.
9)Aqui é quando vocês começam a prestar atenção de novo.
10) E aqui é onde eu continuo a história legal que estava contando... Hm, pois é. Vou ser uma babá, um tanto quanto irônico, já que eu nem sei cuidar de mim mesma, quanto mais de um bebê... Quer dizer...
11) Só pra saber se vocês ainda estão me acompanhando: lembram quando eu disse no no 4 que KI tinha três filhos? Pois é, só conheci duas... O outro não estava presente.
12) Continuando do no 10, eu vou ser babá... Mas não de um bebê... E sim do primogênito dos K.
13) Não, ele não tem cinco anos. Muito menos 10, 12, ou 15... Ele tem mesmo é... 17 anos! O bebê tem 17 anos! DEZESSETE! Dezessete anos!
14) Aqui é quando vocês ficam pasmos e onde eu termino minha incrível e inacreditável história.
Pois é... Gostaram? Espero que não... Por que não foi divertida.
Boa noite pra vocês, que já está tarde demais... E ahn, aproveitem enquanto vocês ainda são umas criancinhas fofinhas que dormem colados no bichinho de pelúcia todas as noites... E não façam como eu... Não estraguem suas vidas tão cedo quanto a minha... É como dizem por aí, se arrependimento matasse... Provavelmente eu estaria abaixo de sete palmos de terra agora.
Ouvindo: Roller Coaster_Blink-182
Adicionado: 01/02/09 – 00:47 AM Posted by:R.
VI
Sete horas da manhã era quando os portões da Karakura High School começavam a fechar. Haviam dez minutos tolerantes para alunos atrasados; um deles era bem conhecido, Kurosaki Ichigo.
Ichigo se aproximava do portão sem muita pressa, as costas doíam e nem tinha acordado direito. Aliás, nem dormiu. As atividades de ontem [hoje] o mantiveram ocupado, e só passou em casa para tomar um banho e trocar sua roupa suja.
Não havia nenhuma manhã que ele não atraía olhares quando passava pelos corredores do colégio. O confundiam com um daqueles modelos, apesar de já o terem feito propostas interessantes. Isto é, fazer uma capa de revista com a Koda Kumi para a edição especial de dia dos namorados da Entertainment; que não era tão interessante assim. Koda Kumi, na sua opinião, era uma drogada que não sabia cantar. Mas rebolava que era uma beleza.
-Atrasado de novo Kurosaki? Belo jeito de começar a semana. - disse-lhe a inspetora de quarenta e tantos anos que ficava de pé ao lado do portão só para implicar com os alunos, já que não tinha coisa melhor para fazer.
A culpa não eram deles só por que o cabelo dela era um loiro desbotado cheios de pontas duplas, e também por aquele uniforme horroroso ficar extremamente apertado nela. A qualquer momento, os botões da parte de cima iriam estourar e furar alguém com força.
-Vou ter que ligar para o seu pai. - continuou, meneando a cabeça em desaprovação.
Ichigo ignorou seus comentários inúteis pois sabia que Hideko, inspetora, não ia cumprir com nenhuma de suas ameaças. Diziam por aí que ela era apaixonada por Ichigo desde o primeiro ano do colegial.
Haha, que piada.
Enfiou as mãos no bolso da blusa; hoje estava um frio dos diabos. O pescoço estava enrolado em um cachecol vermelho, escondendo algumas marcas da mesma cor que tinham sido feitas ontem [hoje].
O único motivo para ter vindo a escola em plena segunda-feira era por que estava curioso demais. Kawaguchi Reira o intrigava. Lembrava-se de ter visto aqueles cabelos loiros chamativos em algum lugar. E pernas torneadas também.
Droga, estava ficando excitado novamente.
VII
Sentado no fundo da sala de biologia, Hisagi Shuuhei podia ser confundido com um esqueleto ao lado. Se é que não estava em um estado pior. Os olhos avermelhados, a boca seca e bolsas escuras que mais pareciam manchas debaixo dos perfeitos olhos negros que tinha.
A primeira aula do dia era com o Sr. Kaname, seu professor predileto. Era a única matéria que realmente parava para prestar atenção por conta própria, mesmo que pareça impossível. Em geral, Sr. Kaname tinha um visual bem diferente dos outros professores, um tanto quanto mais moderninho. O fato de ser cego o deixava ainda mais interessante, na visão do jovem com ressaca.
Shuuhei suspirou, pegou suas anotações e ignorou completamente a pessoa com quem estava fazendo dupla hoje. Os pares iam sentando-se conforme fossem chegando, e infelizmente, para ele não havia exceção por ser bonitinho.
Do que adianta esse rosto então?
-Bom dia Hisagi-kun! - frisou os movimentos e levantou lentamente os olhos para ver que a pessoa ao seu lado não era nada mais nada menos que Kimiko Kokoro.
-Huh... Bom dia. - disparou rápido, encurtando o máximo possível de conversa com ela.
Kimiko Kokoro era a garota mais geek da KHS. Daquelas de filme americano mesmo, com os óculos enormes cobrindo metade do rosto inteiro. Sem contar as camadas de roupas que usava, estampas coloridas e cegantes em cima de tecido plano com um tênis velho, furado e sujo, que usava desde o primeiro ano. Os cabelos eram pretos, sempre presos em um rabo de cavalo; um show de horror total.
-Se quiser, eu posso te emprestar minhas anotações. Elas estão todas completas. – ofereceu gentilmente à Hisagi, que olhava disperso o chão empoeirado da sala de biologia.
-Hm, eu tenho. - murmurou sem muito ânimo. Não conseguia olhá-la com aquele casaco verde-abacate que usava por cima do vestido florido. Informação demais para seus olhos perfeitos.
Hisagi virou a cabeça para o outro lado, evitando qualquer tipo de tentativa de conversa que poderia haver. Viu Ichigo entrar na sala de aula com um cachecol e tentou evitar qualquer tipo de contato com ele, o que foi impossível. Viu os lábios rosados do príncipe se curvarem em um sorriso sarcástico e não pôde evitar o cenho franzido.
Maldito Kurosaki, e maldito cachecol vermelho. Ichigo não era do tipo que sentia frio, e sabia o motivo para usar aquele tecido vermelho em volta do pescoço;
Ichigo tinha que ter ficado justamente com sua prima, por quem esteve apaixonado todos esses anos?
VIII
Esperou pacientemente a boa vontade daquela mulher colocar o maldito purê de batata em seu prato e então se virou para procurar alguma mesa. Avistou Orihime lá no canto, acenando para ela, e sorriu.
Tatsuki Arisawa, famosa por ser a menina 'toque-em-mim-e-fica-sem-braço'. Era do tipo que se irritava fácil, e que não suportava ficar no mesmo lugar que Shigure Senna, a patricinha mais irritante da KHS. Tinha o costume de sempre pegar uma maçã para comer depois dos treinos de karatê, que ocorriam após o término das aulas.
Enquanto andava, Tatsuki pensava se deveria ir ao cinema com Orihime após o treino, ou se era melhor ir para casa estudar para a prova de química.
Ou nenhum dos dois.
-Woah. - ouviu a voz de Kurosaki Ichigo levemente irritada ao se esbarrarem, fazendo com que a bandeja com seu purê de batatas fosse instantaneamente em sua camiseta preta de mangas curtas.
Eca.
Tatsuki murmurou um desculpa e se abaixou para pegar sua maçã, enfiando-a no bolso esquerdo da blusa de tecido fininho.
-Devia olhar por onde anda. - com toda a sua graça, Ichigo lhe ofereceu gentilmente a mão para que se levantasse; em vez disso, foi desprezada.
-Já disse pra não me tocar nunca mais, desgraçado. - ralhou irritada, afastando-se do jovem.
Kurosaki Ichigo era o cara mais desgraçado do mundo inteiro, depois de Grimmjow, claro. Tatsuki estava tão irritada que podia sentir as lágrimas se formando no canto dos olhos.
Quando é que Ichigo iria voltar a ser como antes?
IX
Depois do incidente no horário de almoço, Ichigo decidiu ir para casa, já que não estava mais a fim de procurar pela loira do outro dia.
Foi até o estacionamento da KHS e pegou seu Audi TT prateado que ganhou no natal passado de seus avós.
Tatsuki Arisawa ainda era uma incógnita em sua vida. Quando estavam na oitava série eram melhores amigos.
Melhores amigos não dormem juntos.
Esse foi o único problema deles. Eram adolescentes excitados que não conseguiram ficar no simples ato de beijar; perderam a virgindade juntos no meio do ano. Foi estranho no começo, já que Ichigo ia para a casa dela todas as tardes, aproveitando que seus pais ficavam fora o dia inteiro. Continuaram nessa rotina mais algumas vezes e por algum motivo, as conversas entre eles iam ficando cada vez mais curtas, constrangedoras e embaraçosas. Ichigo deixou de ir todos os dias na casa dela, e quando raramente aparecia por lá, ficava apenas cinco minutos e ia embora.
No primeiro colegial, já não eram da mesma sala. Os encontros eram a cada vez menos constantes, até o dia em que ele, Kurosaki Ichigo começou a namorar com Orihime, sua melhor amiga. Claro que Tatsuki acabou brigando com ele, e claro que Orihime não sabe dessa estória toda.
Uma droga de novela mexicana que cheirava a... Purê de batata.
Estacionou o carro na imensa garagem e subiu avoado para o quarto trocar de roupa.
Abriu a porta de qualquer jeito e começou a tirar a camiseta, para depois de alguns segundos, perceber que aquele não era seu quarto.
Ouviu uma risada debochada e então viu que havia uma pessoa ali. Rindo, provavelmente, da cara dele.
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Do Re Mi Fa Ship
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Respondendo e-mail:
De:Maeda Hikari (kira_23...)
Assunto: Cadê vc?
Rukiaa! Cadê vc? :/
Renji me contou hoje que vc trancou sua matrícula! Pq fez isso? E ainda por cima, nem me avisou!
Aliás, estou te ligando há horas e só cai na caixa postal... Eu tô muito brava com a senhorita, viu?
Quando precisar de mim, não vai mais ter chocolate quente nem sorvete a vontade, tá?
Resposta:
Kari-chan, não fica chateada comigo... Eu tive que fazer isso pro bem de todo mundo, (:
Faz algumas horas que mudei pra Karakura, arranjei um emprego por aqui... Vou sentir saudades das nossas conversas, :/
De: Abarai Renji (zambimaru...)
Assunto: !
Rukiaaaaa... Vc não pode fugir pra sempre, tá entendo? Nem que eu tenha que ir até Karakura te buscar e te trazer de volta! E eu tô falando sério!
Resposta:
Haha, para com isso Renji... Vc sabe que assim vai ser melhor pra todo mundo, inclusive pra vc, seu baka!
De: Shiba Kaien (skaien...)
Assunto: Procura-se Kuchiki Rukia.
Deletar
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Concluir?
...
Deletado.
Ficou a ponderar sobre a tela do notebook por um tempo até terminar de mandar o último e-mail.
Rukia não fez muita coisa desde que acordou cinco horas da manhã por causa do fuso-horário. Sim, estava cansada mas não ao ponto do sono. Queria estar acordada quando Ichigo, a tal criança/adolescente, chegasse em casa. Talvez devesse tomar um banho.
Tarde demais.
Virou o rosto para ver quem havia entrado no quarto e surpreendeu-se quando viu um adolescente extremamente alto e de incríveis cabelos alaranjados entrar em seu quarto se despindo e jogando a camiseta no chão.
Rukia não conseguiu conter uma risada. E pelo olhar que estava lhe lançando agora, ele percebeu.
Err, ajuda?
Hisana, alguma vez você desejou tanto recomeçar a vida, que no momento em que isso se realiza, nós queremos de volta o que não podemos mais ter?
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E aí, gostaram? Por favor, mandem reviews para eu saber se posso continuar! Obrigada, ;*
