Confissões de um Prisioneiro

Azkaban, 1993.

Cumpridos doze anos de prisão por um crime que não pratiquei e do qual, entanto, nunca me defendi, morto para a vida e para os sonhos: nada podendo já esperar e coisa alguma desejando - eu venho fazer enfim a minha confissão: isto é, demosntrar a minha inocência.

Talvez não me acreditem. Decerto que não me acreditam. Mas pouco importa. O meu interesse hoje em gritar que não assassinei os Potter é nulo. Não tenho familia; não preciso que me reabilitem. Mesmo, quem esteve doze anos em Azkaban, nunca se reabilita.

A verdade simples é esta.


N/A: Oho, minha primeira drabble, alguém me soca. Bom, essa não é totalmente original. É um trecho de um livro chamado "Confissões de Lúcio" (eu sei, irônico, irônico) da autoria de Mário de Sá - Carneiro. O livro, eu indico. Bom, eu li esse trecho que achei que, adaptado, ele seria bom para o Sirius. Enfim, comentem e digam o que acham.

À propósito, o trecho original é este, caso tenham curiosidade:

Cumpridos dez anos de prisão por um crime que não pratiquei e, do qual, entanto, nunca me defendi, morto par a vida e para os sonhos: nada podendo já esperar e coisa alguma desejando - eu venho fazer emfim a minha confissão: isto é, demosntrar a minha inocência.

Talvez não me acreditem. Decerto que não me acreditem. Mas pouco importa. O meu interesse hoje em gritar que não assassinei Ricardo de Loureiro é nulo. Não tenho família; não preciso que me reabilitem. Mesmo, quem esteve dez anos preso, nunca se reabilita. A verdade simples é esta.