N/A: Considerando-se que Renesmee viveu para sempre, com a aparência de 11 anos.

Minha primeira de Twilight, espero que gostem :)

Frustrada, a menina se sentou no pufe com força e pegou décimo sexto lápis. "Não é possível", ela pensava. Renesmee, ou somente Nessie, havia desperdiçado toda a sua manhã de sábado tentando prender os cachos com um lápis, só que, com raiva, acabava sempre quebrando o lápis em sua mão, ou no nó do cabelo.

- Nessie, pudemos ouvir a madeira do chão estalando, você está ficando cada vez mais forte, não pode simplesmente se jogar no pufe. – seu pai disse, com a cabeça para dentro do quarto – O que lhe incomoda, meu amor?

- Ah você sabe. – era uma mania de dizer, assim como "tipo", mas não podia deixar de ser irônico o fato de que Edward de fato sabia. Podia ler sua mente. Sabia o que perturbava Renesmee. Ela queria ser normal. – Literalmente.

- Não devia se preocupar com isso. Você é muito melhor do que qualquer garota da sua idade, você sabe.

- Mas... Ah, é por isso mesmo! – levantou com um pulo, fazendo o chão estalar, e começou a andar de um lado para o outro do quarto dos pais, na casa do avô Carlisle – Eu não quero ser a melhor, eu quero ser alguém normal.

- Por que não tenta? – levantou uma sobrancelha – Assim veremos se você gosta de ser a melhor.

- Eu não sou.

- É sim.

- Não vou discutir – sorriu com um tom angelical – Agora deixe-me concentrar, eu ainda vou fazer um coque com um lápis.

O pai, rindo baixo, saiu do quarto, e quando passava lentamente pelo corredor, sua filha, rapidamente, chegou à porta do quarto.

- Pai, eu acho que preciso de mais lápis.

Ele virou para trás.

- Poderia tentar com canetas, talvez sejam mais resistentes.

- Boa ideia! – sorriu, e bateu a porta. Dessa vez o estalo foi tamanho que a porta caiu com a moldura – Oh, me desculpe!

- Tudo bem – riu e revirou os olhos – peco à Emmett dar um jeito nisso depois.

- Ok, obrigada papai. – e voltou-se para uma gaveta cheia de materiais de desenho dentro do quarto, enquanto ouvia os passos do pai no andar de baixo. Também podia sentir – como ouvir também – seu coração bater fraca e escassamente. Iria parar logo. E teria um novo passatempo para sempre: tentar fazer um coque com um lápis.