Esta fanfic NÃO me pertence!
Gostaria de agradecer a autora XxBCgymnasticsxX por me autorizar a traduzi-la. A mesma encontra- se em andamento e eu estou amando ler. Quem quiser ler a original é só pegar o link no meu perfil.
Os personagens de Twilight Não me pertencem! (Jura?!) Eles são da Stephenie Meyer
Bom, respirem fundo e vão nessa!
Bella pov
Eu me agarrei a mesa e lutei para respirar, tentando escapar por um momento da cruel tortura à que meu pai me inflingia. Quando Charlie, meu pai, notou que eu estava fugindo, ele agarrou meus cabelos e me deu uma puxão para trás com uma força brutal.
" Eu não terminei com você ainda, fedelha," ele rosnou, e esmurrou meu corpo com seus fortes socos. Dor nasceu na base da minha espinha e subiu por minhas costas.
" Por favor, por favor," eu arfei, " por favor pare. Estou te implorando." Charlie riu sem pena. "Implore o quanto quiser," disse ameaçadoramente. "Isso irá apenas tornar as coisas piores. Para você, eu digo." E com isso, ele lentamente puxou uma faca do bolso de sua encardida camisa de flanela e desenhou com ela da cavidade do meu pescoço até o começo de minha mandíbula. Eu gritava e me contorcia enquanto uma horrível dor queimava do ferimento . O cheiro nauseante do meu sangue alcançou o meu nariz, e meus olhos lacrimejaram pelo cheiro.
Charlie riu. Ele estava desfrutando tudo isso. Quando ele estava para maltratar meu corpo com a faca de novo, fui salva por uma forte batida na porta.
"Charlie", uma voz áspera chamou. "Abra. Eu trouxe cerveja." Meu pai suspirou pesadamente, como se estivesse debatendo algo em sua cabeça.
"Eu acho que você já está acabada por hoje, Isabella. Apenas esteja me esperando amanhã para passarmos mais um tempo proveitoso depois do trabalho," ele disse, atirando sua face à minha. Eu concordei trêmula e me levantei.
"Suba para seu quarto e não desça, ou então você vai ver. Talvez, se eu achar que você vale alguma coisa, você poderá jantar esta noite. Agora suma!" ele berrou. Eu saltei do poeirento chão da cozinha e me encaminhei até as escadas, estremecendo quando o machucado em meu peito liberou uma nova onda de dor. Eu não parei até chegar no meu quarto. A frágil porta tremeu nas dobradiças quando foi fechada com toda a força que pude reunir.
Isso não foi nada do que havia negociado para quando viesse morar com meu pai. Minha mão havia sido assassinada há dois meses atrasem Phoenix, Arizona, e até então eu estava morando com minha avó. Eu sabia que mais cedo ou mais tarde iria viver com meu pai, mas eu ainda não o havia feito porque precisava de tempo para lamentar por minha mãe em sua cidade natal e as coisas tinham que ser resolvidas por aqui. Eu havia chegado até esta desbotada e feia casa ontem. Charlie foi me buscar no aeroporto e me trouxe pra cá. Ele aparentava ser um cara legal. No momento em que eu pisei dentro da casa ele disse, "Então, o que você acha de Forks?" Eu apenas dei de ombros e sorri, "Ok, eu acho. Eu realmente não vi muito ainda." Ele sorriu sarcasticamente. "Bem, querida, " disse em uma falsa voz amigável, " você não verá muito agora." E com isso ele ergueu seu punho e o trouxe repetidamente contra meu corpo, enquanto eu gritava em choque e horror enquanto agonia era cravada através de meu corpo cada vez que seus punhos acertavam alguma parte. Charlie me bateu por mais de uma hora e mais o dobro naquele dia e me alimentou apenas com um pedaço de pão e uma pequena tira de carne seca barata que eu sequer podia engolir. Eu fui mandada para a cama, e quando eu não conseguia para de chorar convulsivamente, ele me "nocauteou" com remédio para gripe.
Em todo caso, voltando ao presente. Me deitei com muito cuidado em minha cama e tirei quase toda a minha roupa, inspecionando meu corpo para ver o dano que Charlie havia causado. Hematomas começavam a aparecer em meu troco, braços, pernas e pescoço, e um nojento talho que ele havia feito com a faca ainda minava sangue. Eu suspirei. Eu sabia que não poderia comunicar isso à polícia por duas razões. A primeira era que Charlie havia ameaçado matar qualquer pessoa importante para mim se eu o fizesse, e a segunda era Charlie era o chefe de polícia aqui nessa chuvosa cidade de Forks. Se eu fosse até as autoridades, ele com certeza mentiria e me espancaria quando chegássemos em casa. Eu suspirei, e o movimento machucou minha garganta. Não, eu não poderia ir até a polícia, eu não poderia contar para minha avó, eu não poderia aos meus amigos, eu não poderia contar para ninguém. Eu acho que deveria ser valente e agüentar tudo isso e tentar sobrevier a mais uns dois anos com Charlie, e então fugir e ter meu próprio canto, de preferência em algum lugar quente e ensolarado. Eu soltei outro doloroso suspiro. Dois anos pareciam um longo caminho pela frente, especialmente por causa do que me esperava nesse meio tempo.
Eu respirei pesadamente uma última vez e tentei dormir. Tentei o quanto pude mas não consegui, devido à dor latejante por todo o meu corpo, especialmente em meu peito. Eventualmente, às 22:30 ou 23:00 horas da noite, eu cai em um sono irregular. (itálico significa que ela está sonhando).
Eu olhei sobre a planície infinita de areia, andando, tentando achar algo, alguém, qualquer coisa, mas não consegui. Era apenas eu, a areia, e...nada. Uma sensação de completa e absoluta solidão me preencheu, começando pelos meus pés, vagarosamente se movendo por minhas pernas, tronco, peito, pescoço, e, finalmente, minha cabeça, assim envolvendo todo o meu corpo. De alguma maneira, eu soube que estaria sozinha, sempre, e percebendo isso eu comecei a gritar. Eu gritei e gritei, até algo pesado colidir com minha cabeça.
De repente, voltei à minha consciência, e o rosto de meu pai me recebeu. Como de costume, seu cabelo castanho caia levemente sobre seus olhos azuis, com suas maçãs do rosto aparecendo mais do que o normal.
"Você estava gritando enquanto dormia," ele resmungou. Eu me sentei.
"Oh," eu disse. Charlie me empurrou da cama e me bateu, "Eu tenho que ir para o trabalho agora. Você pode comer uma tigela de cereal. Vista-se em qualquer coisa, apenas não deixe o ferimentos aparecerem." Ele me chutou selvagemente e então deixou o quarto. Algum tempo depois, eu ouvi o roncar do motor de sua antiga caminhonete na garagem, e enquanto ele se afastava, o barulho foi diminuindo e diminuindo, até que finalmente, eu não ouvia mais nada a não ser minha própria respiração.
Eu olhei para o relógio. 6:30. Eu tinha tempo o bastante para vestir um jeans e uma blusa, com um capuz por cima, escovar rapidamente meu cabelo castanho escuro e colocá-lo em um rabo de cavalo, e comer antes de começar a caminhar até a escola e chegar às 7:00.
Eu respirei o fresco e agradável ar enquanto eu sai da casa. Eu tranquei a podre porta da frente com minha chave e comecei a caminhar para a escola, o único lugar onde eu sabia que não precisava temer Charlie.
Deixem reviews! A autora terá conhecimento delas.
Até a próxima semana!
