Nota: Twilight pertence à Stephanie Meyer, minha xará. :}

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Um Grego Muito Sensual

CAPÍTULO I

Isabella Swan tomou um gole de vinho e olhou em volta, observando discretamente os demais ocupantes da mansão onde se encontrava.

Os homens resplandeciam em seus elegantes black-ties, as camisas tão brancas que chegavam a ofuscar. As mu lheres exibiam Valentinos, Diors e Versaces legítimos, de valores exorbitantes.

O evento em questão, ao contrário do que podia parecer, não era nenhum casamento ou festa de gala e sim um sim ples jantar para dez pessoas na casa de Joane e Billy Black, representantes da mais alta sociedade de Queensland, Austrália.

— Aceita mais um drinque, querida?

A oferta partira de Jacob Black, filho dos anfitriões, que no momento enlaçava-lhe delicadamente a cintura.

Jacob, seu noivo. Ou melhor, seu noivo... Na opinião dele.

O problema era que o casamento num futuro próximo não estava em seus planos. Nem um relacionamento sério. Graças a uma herança deixada por sua avó materna, ela levava uma vida confortável. Aos vinte e cinco anos de idade, tinha seu próprio apartamento, um bom carro e dirigia uma bem-sucedida galeria de arte juntamente com um amigo. Sua vida estava atravessando uma fase maravilhosa, não queria mudá-la tão cedo.

Virou-se para Jacob e forçou um sorriso.

— Não, obrigada. Estou começando a ficar com fome. Você sabe a que horas o jantar vai ser servido?

Ele olhou para o relógio.

— Assim que nosso convidado retardatário chegar. – Bella ficou espantada. Convidado retardatário? Mas quem nesse mundo teria coragem de chegar atrasado a um dos elegantes jantares oferecidos pelos esnobes Black'?

Notando o espanto dela, Jake tratou de explicar:

— Ele telefonou no final da tarde, avisando que teria de se atrasar um pouco. Você não o conhece. Edward Cullen. Grego de origem. Dinheiro relativamente novo, mas ganho honestamente. Está no ramo da informática e tem escritórios e apartamentos espalhados pelo mundo todo. Ao que parece, está prestes a fechar um contrato de grande vulto aqui na cidade.

Bella deu um sorriso. Já conseguia até visualizá-lo. O milionário em questão devia ser baixinho, careca e bar rigudo e com certeza viria acompanhado por alguma loira deslumbrante, de corpo escultural.

— Bem seja lá quem for o sujeito, vou rezar que chegue logo. Não almocei e estou realmente ficando com fome.

Jacob fez um gesto com a cabeça em direção à porta.

— Suas preces foram atendidas, minha querida. Edward acabou de chegar.

Curiosa Bella virou-se para o local indicado... Naquele instante pensou que fosse virar uma estátua de saí. Ali adiante, entrando no magnífico salão de festas dos Black, estava o homem mais atraente que já vira na vida. Um verdadeiro Apolo de traços perfeitos e marcantes, a completa antítese do barrigudo baixinho e careca que ima ginara a princípio.

Ela observou-o cumprimentar os demais convidados, re parando no charme de seu sorriso e na graça de seus movimentos.

Então ele se aproximou dela. E Bella teve a certeza de uma coisa de que aquele homem elegante e educado à sua frente escondia dentro do peito o coração de um guer reiro predador. Ela sentiu um friozinho suspeito na barriga.

A anfitriã estava dizendo alguma coisa, e ela forçou-se a prestar atenção em suas palavras.

— Esta é Isabella Swan, Edward. A noiva de Jacob. - Edward Cullentomou sua mão e levou-a aos lábios.O friozinho suspeito na barriga ficou ainda mais intenso.

— Como vai, Isabella?

Sua voz era rouca e sedutora e possuía um ligeiro sotaque que parecia ser mais italiano do que grego.

— B... Bem, obrigada.

— É um prazer revê-la.

Um prazer o quê? Revê-la? Mas que história maluca era aquela? Bella jamais o havia conhecido. Se tivesse, com certeza, se lembraria. Nenhuma mulher nesse mundo po deria conhecer um homem daqueles e depois esquecer. Era algo completamente impossível! Jacob franziu a testa.

— Vocês já se conheciam?

— Já — Edward se encarregou de responder. — Na época em que Isabella estudava na Sorbonne, em Paris.

Ela estava cada vez mais surpresa. Sim, estudara na Sorbonne, Mas jamais o conhecera. Então como Edward Cullen soubera daquilo?

— É mesmo? — perguntou a anfitriã, após alguns mo mentos de silêncio. Fascinada, Bella observou-o abrir-se num largo e sen sual sorriso.

— Sim. Eu jamais a esqueci.

O tal Edward Cullen podia ser o homem mais bonito do mundo, mas era também um mentiroso. Bella sabia que nunca a vira antes. Pensou em abrir a boca e desmas cará-lo, mas acabou mudando de idéia. Não queria criar nenhum constrangimento a seus anfitriões. Além disso, o sujeito parecia ter o dom de hipnotizá-la.

Sim. Ele era um homem perigoso. Cheio de poder. Sen sual. Um amante sem nenhuma inibição, que certamente encorajava suas parceiras a agir de forma igualmente desinibida. Encorajava, não. Exigia.

O simples fato de imaginar o que aquele homem podia fazer no corpo de uma mulher foi o suficiente para povoar sua mente com uma porção de fantasias indecentes e peca minosas. Sentiu-se tonta. Será que tinha abusado do vinho?

Percebeu vagamente que Joane Black vol tava a dizer alguma coisa.

— Edward, venha comigo. Billy está lhe preparando um drinque.

Ele então sorriu para Bella, inclinou ligeiramente a cabeça e deixou que sua anfitriã o levasse para o outro lado da sala. Sua tontura, porém, não diminuiu. E ela teve de fazer um esforço para levar a taça aos lábios e tomar mais um gole de vinho.

— Por que você não me contou que o conhecia?

Ela virou-se para Jake, decidindo se lhe falava ou não a verdade. Achou melhor ficar quieta. Sabia que ele ficaria ainda mais irritado se tomasse conhecimento da mentira do magnata grego.

— Eu... Não me lembrava dele.

— Será que não mesmo? Por que então ficou tão vermelha ao vê-lo?

Porque ele é o homem mais bonito do mundo. Um homem que me despertou fantasias inconfessáveis.

— Ora, Jake, pare com isso. Se eu fiquei vermelha, foi por causa do vinho, só isso.

O anúncio de que o jantar seria servido foi feito no mo mento mais oportuno possível. Bella disfarçou um sus piro de alívio e se dirigiu à mesa. Jake a acompanhou e tocou-lhe o braço.

— Você me culpa por sentir tanto ciúme de Edward Cullen? Ele faz um sucesso enorme com as mulheres!

— Ele... Ele não é meu tipo.

A mentira soou falsa até para seus próprios ouvidos. Ela sentou-se no lugar indicado e, ao fazê-lo, olhou disfarçada-mente para o deus grego que se sentava bem à sua frente. Reparou que ele também olhava para ela. E que lhe sorria.

Aqueles olhos verdes pareciam esconder mil segre dos e, por alguns instantes, tudo desapareceu de seu campo de visão. Era como se só houvesse Edward Cullen na quela sala. E no mundo. As conversas, os outros convidados haviam sumido como fumaça ao vento.

Determinada a voltar à realidade, ela olhou para o outro lado e começou a prestar atenção nos lindos arranjos que Joane Black havia colocado sobre a mesa. Um deles era realmente deslumbrante. Um pequeno vaso em prata de lei, que...

— Estou realmente feliz em reencontrá-la, Isabella. Que mundo pequeno, não é mesmo?

Ela não respondeu. Limitou-se a dar um sorriso sem graça e fez força para se concentrar na entrada que a copeira lhe servia. Uma salada de salmão divina. Um de seus pratos preferidos. Porém, ao saboreá-la teve a nítida impressão de estar comendo papelão.

A conversa à mesa girou sobre a economia da Austrália e a possibilidade de uma reforma ministerial.

— Qual é a sua opinião a esse respeito, Isabella? - Novamente, aquela voz rouca que a deixava maluca che gou-lhe aos ouvidos. Ela engoliu em seco.

— Pouco importante, eu diria. Seja lá qual for minha opinião, ela não terá nenhuma força para mudar o rumo que as coisas tomaram no nosso país.

— Mas mesmo assim, eu gostaria de ouvi-la. - Bella percebeu que ele a estava provocando. E resolveu entrar naquele jogo perigoso... E divertido ao mesmo tempo.

— Pelo que eu me lembrei meu caro Edward, você nunca esteve particularmente interessado nas minhas opiniões a respeito de negócios e de política em geral.

Ela observou-o levantar uma sobrancelha, então abrir-se num largo sorriso.

— Sim, é verdade. Meus interesses por você eram outros. Será que alguém aqui poderia me culpar por isso, pedhi mou?

O anfitrião Billy Black veio em seu auxílio.

— Aceita mais um pouco de vinho, Edward? Este Tocai é excelente.

— Não, obrigado, Billy. — Ele voltou a atenção a Bella. — Acho que não estou precisando de mais estímulos.

Ela sentiu o resto quente e soube que havia enrubescido. Estava começando a perder o controle das coisas. O pior de tudo era que os outros convidados à mesa pareciam muito interessados em acompanhar o desenrolar daquela história.

Felizmente, a copeira reapareceu para servir o prato prin cipal, frango ao molho de limão acompanhado de legumes frescos e risoto de açafrão. A fome de Bella, porém, tinha desaparecido totalmente, e ela deixou seu prato quase que totalmente cheio. Seu desejo era o de que aquela noite ter minasse quanto antes.

Mas ainda havia a sobremesa e a tábua de queijos, o café, o licor e os bombons. Ela tinha ao menos mais uma hora pela frente antes que pudesse inventar uma desculpa qualquer e sair dali.

Jacob inclinou-se em sua direção e cochichou em seu ouvido:

— Gostaria que me contasse uma coisa, meu bem. Como é ele na cama? Um verdadeiro tigre, com certeza.

Bella ficou ainda mais vermelha e embaraçada.

— Pare com isso, Jacob. Eu nunca fui para a cama com ele.

— Não mesmo?

— Claro que não!

A sobremesa, um delicioso cheesecake com geléia de framboesa, foi servida, seguida da tradicional tábua de queijos. Bella não aceitou nada.

— Vamos tomar o café na outra sala? — Convidou a anfitriã, quando todos os convidados já haviam terminado de comer.

Aquelas haviam sido as palavras mais doces e reconfortantes que Bella ouvira nas últimas horas. Levantou-se rapidamente e aproximou-se de seus pais.

Renné Swan, uma linda mulher de cinqüenta e dois anos, olhou para a filha de uma forma um tanto estranha.

— Eu não fazia idéia de que você já conhecia Edward Cullen.

O dinheiro era importante. Educação e berço, também. Os Black possuíam as três coisas juntas. Mas a fortuna de Edward Cullen não podia ser ignorada. Bella conseguia até visualizar os cifrões nos olhos de sua mãe.

— Eu vou embora daqui a pouco.

— É mesmo? Vai esticar a noite em alguma boate com Jacob?

— Não.

— Sei, sei. — Renné levantou uma sobrancelha. — Conversaremos amanhã, está bem?

— Acredite-me, maman, não tenho absolutamente nada a lhe contar.

Ter de responder a centenas de perguntas antes do ama nhecer não era exatamente sua maneira favorita de começar o dia. Bella sabia que sua mãe iria tentar arrancar-lhe todas as informações possíveis a respeito de Edward Cullen. Como poderia lhe dizer que jamais o vira antes?

— Bem, se você esperar mais um pouquinho, seu pai e eu lhe daremos uma carona.

Ela deveria ter vindo com seu próprio carro. Mas Jake insistira tanto em apanhá-la, que não houvera como recusar. Decididamente, um grande erro de sua parte. A dor de cabeça que havia pensado em inventar não era mais um mero fingimento de sua parte. Além disso, Jacob estava ficando insuportável. Seu apartamento ficara a ape nas um quarteirão dali, uma distância que podia ser per feitamente encarada durante o dia. À noite, porém as coisas eram diferentes. A violência já tinha chegado até mesmo àquela, outrora, tranqüila cidade.

— Não, obrigada, maman.Vou chamar um táxi daqui a pouco.

O café e o licor foram servidos, seguidos pelos famosos bombons belgas, conhecidos como os melhores do mundo.

Bella tomou seu café rapidamente e colocou a xícara vazia em cima de uma mesinha. Agora, tudo o que tinha a fazer era despedir-se de seus anfitriões e sair dali. Porém, ao virar-se em sua direção, sentiu um frio no estômago. Billy e Joane Black estavam muito entretidos numa conversa com Edward.

Bem, não havia outro jeito. Teria de falar com o magnata grego uma última vez.

'Coragem, não vai ser tão difícil assim. Force um sorriso. Agradeça o magnífico jantar e trate de ir embora o mais depressa que puder.'

Quase como que pressentisse sua chegada, Edward levan tou a cabeça e observou-a se aproximar.

Imediatamente, Jake surgiu a seu lado e colocou um braço em seu ombro.

— Você já está querendo ir, minha querida? Não gostaria de esticar a noite em algum outro lugar?

Antes que ela pudesse abrir a boca para responder al guma coisa, Edward deu dois passos à frente.

— Já está pronta, Isabella? — Virou-se para os anfitriões e sorriu. — Por favor, peço que nos desculpem, mas Isabella e eu queremos relembrar os velhos tempos.

Jacob ficou vermelho de raiva.

— Bella — disse ele. — Eu vou levá-la para casa. - Ela sentiu vontade de dar uma bofetada naqueles dois homens. Num, por seu ciúme infantil. No outro, por sua arrogância.

— Não há necessidade de você deixar o jantar de seus pais — explicou Edward. — O apartamento de Isabella fica na mesma rua que o meu.

Como ele sabia daquilo?

— Ela é minha noiva — rebateu Jacob, sentindo o san gue ferver nas veias.

Aquilo estava ficando pior a cada minuto que passava.

— Bella? — soou a voz rouca e sensual do grego. — Você vem comigo?

—- Claro que ela não vai com você! — exclamou Jacob. — Será que não entendeu? Ela é minha noiva!

— Mas também já teve compromisso comigo!

— Não teve coisa nenhuma!

— Teve sim. Quer uma prova?

E, antes que Bella pudesse compreender o que estava acontecendo, Edward Cullen tomou-a nos braços e co briu seus lábios com os dele.

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Fim do primeiro capítulo!

Olá! É a primeira vez que escrevo uma fic Twilight! *-*

Espero que gostem, ok?

Criticas serão bem vindas. Elogios? Melhor ainda!

Beijos e espero que acompanhem!

Deixem reviews? *.* eu gosto! o/

Lyric T.