Olá queridos piratas, marujos, bucaneiros e mandriões!
Essa é a segunda parte de minha Trilogia sobre o universo que criei para POTC!
E aqui contarei o que aconteceu após finalmente Jack e Elizabeth realizarem seu mais profundo desejo do coração – que sempre foi sem entregar a todo amor e desejo que emanavam de seus corpos sempre que se olhavam ou se tocavam – e o que aconteceu com o Touro Zumbi Eunuco dos Infernos, digo... William Touro... cof cof, digo... Turner, que ficou nervosinho depois que descobriu que Elizabeth só o ama como irmão...
Ele fez um trato com Styx na fic anterior, que é a irmã de Calypso e também guardiã da Fonte da Juventude, que, não por acaso odeia Calypso, porque ambas há tempos atrás eram apaixonadas pelo mesmo homem mortal: Davy Jones.
Ô.Ô
Uma rede de intrigas, mentiras, armadilhas, tiros de canhões, lutas de espadas, enforcamentos, assassinatos, mortes e dor aguardam meus queridos leitores nessa aventura épica, engraçada e romanticamente HOT que tenho o prazer de conduzir vocês!
Mas também teremos vida, nascimentos, festas, cenas inusitadas – nas quais vocês nunca imaginaram que veriam Jack e Elizabeth - também terá muito, muito amor, desejo, cenas calientes e apaixonadas nas noites sedutoramente quentes do Caribe!
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Então, vamos lá!
Espero que gostem e comentem!
Boa leitura!
Como tenho que repetir sempre:
Jack, Elizabeth e a galera de POTC não são meus ainda...
O Johnny Será!
ayeeee
Yo Ho e uma garrafa de RUM! XDDD
Cap. 1
Elizabeth e Jack estavam deitados na cabine, satisfeitos após uma noite incrível de amor – por intervenção de Tia Dalma, ninguém os incomodou – e observavam a luz do luar que entrava pela janela da cabine.
- Lizzie... – começou Jack virando-se para ela e a apertando em seus braços. – O que aconteceu no Holandês Voador?
O corpo de Elizabeth ficou rígido com essa pergunta e ele percebeu, a apertando mais e mais contra seu corpo.
- Você gostou mesmo dos nomes Jack?! – ela sorriu, tentou mudar de assunto, não queria lembrar da última semana, era doloroso demais saber que a cada dia que passava, se despedia dele.
- Nem tente fugir dessa conversa Elizabeth! – ele disse sério, sentou-se e fez com que ela se sentasse também. – Se aquele maldito eunuco dos infernos fez algum mal a você... – sua fúria era crescente.
- Ele não fez nada Jack! – ela se segurou para não chorar. "– Não ainda." – ela pensou com tristeza e desviou o olhar inquietante que ele lhe lançava.
- E porquê você está com essas marcas no pescoço? – ele a fez olhar em seus olhos, ele tinha ignorado isso quando ela pulou em cima dele para abraçá-lo, para fazer amor com ele, mas agora ele tinha que perguntar, isso estava queimando em sua mente.
- Ele me... – franziu a testa e não quis olhar naqueles lindos olhos negros de Jack. –... ele me mantinha com um colar de ferro e uma bola enorme, também de ferro e eu... – ela gaguejou. –... eu estava acorrentada.
- Acorrentada? Com um colar de...! Ahhh! – ele falou alto, furioso. – Aquele zumbi desgraçado me...
- Não Jack! – ela pediu calando a boca dele com um beijo desesperado. Ele quebrou o beijo e olhou nos olhos dela.
- Elizabeth! – ele disse severo.
- Vamos esquecê-lo Jack! Por tudo que há de mais sagrado a você! Por nosso filho! - ele tremeu à menção do filho e ela também, ainda era estranho falar sobre isso. – Por mim! Não procure vingança!
- Mas Lizzie, ele te machucou! – ele fez bico.
- Eu não quero mais falar sobre isso! – ela quase gritou na cara dele.
- Mas algum dia você terá que me contar! – ele esbravejou, não suportava a idéia de não saber o que aconteceu naquele maldito navio fantasma, foram os piores dias da vida dele, cheio de preocupações e angústias.
- Algum dia Jack, algum dia. – ela se deitou e se encolheu na cama, estava ficando triste por não poder contar tudo a Jack, mas era para o bem dele, para o bem de todos, menos o dela. – Mas esse dia não é hoje! – ela sussurrou e ele se sentiu mal.
- Ele...
- Não Jack! Ele não me obrigou a fazer amor com ele, se é isso o que você quer saber! – ela se levantou esbravejando. – Que diabo de tantas perguntas! Já disse que não quero falar disso! – saiu da cama e foi procurar uma roupa para vestir.
- Não era isso que eu ia perguntar! – ele fez um bico de indignação e fechou a cara, sério. – Oh Bugger! Que mulher violenta!
- Era isso o que você queria saber sim! Ora Jack, não se finja de inocente! Se ele tivesse me tocado, me violentado, você ainda iria me querer? – ela estava furiosa.
Foi a vez dele levantar, andou na direção dela e a agarrou com rapidez, a levando de volta para a cama.
- Ainda é noite, você tem que dormir e descansar! – ele sorriu com inocência.
- Não preciso! Já dormi demais! – ela ainda estava chateada. – Você ainda não me respondeu! Você ainda iria me querer?
Ele a olhou com desejo e a agarrou quando ela ameaçou se levantar e a prendeu entre suas pernas.
- Você não dormiu demais, na verdade, você mal dormiu. – sorriu malicioso.
- Idiota! – ela tentou resistir, mas era difícil ficar indiferente ao charme dele enquanto se insinuava para ela. – Durma você! E responda minha maldita pergunta! Você ainda iria me querer?
Ele a olhou como se fosse um predador observando um inocente coelhinho.
- É claro que sim! Eu te quero e sempre vou querer! – ele disse a beijando vorazmente. Ela se entregou ao beijo.
- Safado! – ela lhe sorriu, quebrando o beijo. – Vai dormir pirata sem-vergonha!
- Você fica velando meu sono, querida donzela assassina? – os olhos dele brilhavam.
- Não me chame de donzela assassina Jack! – ela o repreendeu. – Me faz lembrar de quando...
- Você me beijou pela primeira vez? – ele sorriu, pois por incrível que possa parecer, ele guardava lembranças boas daquele fatídico dia...
O ataque do Kraken estava destruindo o Pérola Negra naquele dia – o dia de sua "morte" – e não importava muito a Jack. O fato de ter abandonado a todos na hora do ataque também não – ele é pirata e piratas são traidores. Mas a razão que o fez voltar foi mais forte do que qualquer convicção que ele tinha: abriu sua bússola, sabia que estaria louca como sempre e tomou um susto e tanto quando o ponteiro apontou na direção do navio.
- Não foi para o navio. – pensara Jack naquela ocasião. – Foi para Elizabeth! – ele franziu a testa e voltou remando, para chegar triunfal e inesperadamente na hora certa.
A expressão de alegria que vira no rosto de Elizabeth ao vê-lo e senti-la se agarrando em sua perna em sinal que ela buscava segurança com ele – o encheu de uma vontade louca de fazer qualquer absurdo por ela, somente por ela... e assim ele fez.
Na hora de atirar nos barris para explodir no Kraken, ele viu que Will também estava na mira e ele não pensaria duas vezes antes de atirar e explodir Will junto – tinha que ser honesto consigo mesmo, uma chance daquelas não poderia escapar, mesmo que Will fosse um bom homem naquela época e isso fosse muito egoísmo de sua parte mas... Piratas!
-Você quase me estuprou com aquele beijo! – ele continuou cheio de malícia nas palavras.
- Eu quase o quê?! – ela não acreditou no que ouviu.
- É isso mesmo Lizzie! – ele cobriu os dois com o lençol e foi para cima dela, sorria diabolicamente e falava manhoso. – Você quase me engoliu naquele beijo!
- Foi você quem quase me engoliu! – ela disse, fingindo indignação. – Quase me sufocou com sua língua, seu cachorro! – riu e deu-lhe um tapa.
- Aiiiiii! – ele fingiu dor. – Mas juro a você, se não fossem aquelas correntes, eu teria você ali mesmo! – ele disse sério e ela chegou a pensar em acreditar nessa besteira que ele dizia. – Que fossem pro inferno: Will, Davy Jones, Mestre Gibbs, o Kraken!
Quando ele falou em Kraken, Elizabeth lembrou da criatura que Will despertara e ficou séria.
- O que foi? Acha que eu não teria possuído você no meio de toda aquela batalha? – ele estranhou o jeito dela.
- Você é louco! – ela voltou a sorrir.
- Louco por você! – ele sussurrou no ouvido dela.
No convés do Pérola...
Os marujos dormiam amontoados, Tia Dalma resolveu dar um descanso a eles.
Ela contou umas coisinhas bobas sobre o envolvimento de Jack e Elizabeth, mas não mencionou a criança. Que os pombinhos, ou melhor, que o pardal e o cisne fizessem isso.
Gibbs estava no timão, era muito estranho saber que Jack havia feito amor com Elizabeth, mais ainda, era saber que nesse mesmo instante sabe Deus o que estavam fazendo trancados quase à noite toda naquela cabine, silenciosos como moleques traquinas.
Barbossa conversava com Tia, que até agora não sabia o porquê de Will mudar tão repentinamente seus planos.
- Ele deve ter feito um trato com Styx, mas não entendo por que a trouxe de volta para Jack, ele quase matou vocês quando a levou não foi? – Tia disse preocupada.
- Sim! Também estranhei essa coisa toda! Aliás, temos que deixar Elizabeth em terra! Will não poderá tocar nela! Ele está assim... tão ruim... é por causa do coração?! Digo... da falta dele?! – perguntou Barbossa confuso.
- Isso eu não posso te responder com certeza. Uns amigos meus me disseram que os sentimentos ruins afloram com mais facilidade em seres sem coração, e ele está ficando cheio de escamas! – ela dizia e Barbossa ia ficando boquiaberto. – E também, Jack e Elizabeth estão abertamente envolvidos agora, e suponho que ele sempre soube da paixão secreta de Elizabeth por Jack e vice-versa. E também não posso nem sequer espiar na teia do destino! – Tia se enfureceu ao lembrar desse detalhe.
- Maldição! – Barbossa suspirou. – O que faremos para nos proteger da fúria de Will?
- Teremos que esperar, esperar para ver o que Will irá fazer. Creio que não vou interferir nas decisões de Jack e Elizabeth. E tomara que meus poderes não me sejam retirados tão cedo!
- Aye. – disse Barbossa pensativo. – Para onde iremos? Estamos navegando em direção à Andros.
- Diga a Gibbs que mantenha o curso, quando Jack sair da cabine, falaremos com ele.
Horas antes do amanhecer, Jack saiu da cabine sorridente, mas ao ver os marujos que o olhavam curiosos ele fechou a cara e esbravejou:
- O que estão fazendo que não estão trabalhando?
- Capitão apaixonado! Capitão apaixonado! Capitão apaixonado! – gritava o papagaio de Cotton, que estava no ombro do pirata mudo.
- O que foi que o papagaio disse?! – grunhiu Jack.
- Estávamos esperando suas ordens Capitão! – disse Gibbs se interpondo entre Jack e o papagaio, era só o que faltava, bate-boca entre Jack e a ave. Os outros cochichavam e sorriam entre si. – Não temos um curso e estamos próximos à ilha de Andros, o que devemos fazer senhor?
- Vamos para Nassau! – Jack disse se virando e indo em direção ao porão.
- Mas há soldados lá capitão! – replicou Gibbs.
- Vamos manter aquele plano lembra-se?
- Qual? – todos os que estavam presentes falaram ao mesmo tempo.
- Conheço umas pessoas em Nassau que nos ajudarão a escapar dos soldados! Não quero que Elizabeth fique no mar, por causa daquele zumbi eunuco dos infernos e também não quero deixá-la sozinha, por isso, vou com ela!
- Vai para a terra capitão? – Gibbs falou com estranhamento. – Por quanto tempo?
- Por um bom tempo! Até termos certeza de que Will não vai nos perseguir, nem atacar, nem nada, Savvy?
- Mas Jack, você nunca fica muito tempo em terra... pelo menos não por vontade própria!
- Mas dessa vez é diferente! Ficarei alguns meses, Mestre Gibbs, e não me faça esse monte de perguntas!
Todos olharam um Jack nervoso e riram, mesmo assim, era esquisito ele querer ir passar um tempo em terra – mas Elizabeth era um ótimo motivo – riam eles.
- Barbossa! – gritou Jack euforicamente feliz. – Tia Calypso! – correu para eles e os puxou pelo braço quando os viu caminhando na direção do grupo. – Vocês me entendem não é?!
- Entendemos o quê? – Tia ergueu uma sobrancelha.
- Do que diabos você está falando Jack? – Barbossa falou bravo.
- Tenho que ir para terra firme ficar com Elizabeth por lá, por um bom tempo! Para protegê-la de Will!
- Ah é! – Tia riu e deu um tapinha em Jack e uma cotovelada em Barbossa sinalizando que queria apoio na piada que iria soltar em cima daquele bando de piratas tontos. – Vai passar nove meses lá Jack?! – ela falou maliciosa.
- Nove meses?! – exclamaram os marujos e Tia e Barbossa caíram na risada.
- Não sei... ora! – Jack se irritou. – Vou ficar um bom tempo, e ao trabalho seus cães sarnentos!
Os marujos foram trabalhar rindo.
- Tia, pelo amor de Deus, como pode falar isso a esses doidos? Imagina se eles desconfiam ou descobrem! – Jack disse receoso.
- É bom que eles descubram, ou você vai esconder a barriga de Elizabeth para sempre?
- Quem diria... – disse Barbossa debochando. – Capitão Jack Sparrow formando família!
- Não estou formando família! – disse Jack raivoso, depois parou um pouco e reavaliou suas palavras. – Aiiii, Oh Bugger! Vocês também ficam me tirando do sério! – ele fez uma cara de bobo que levou Tia e Barbossa às lágrimas de tanto rir.
- Escute Jack... – Barbossa pôs um braço por cima do ombro de Jack. – Agora somos todos aliados para que Will não venha a se tornar um Davy Jones II nesses mares! Não se preocupe que vamos fazer de tudo para que você e sua amante fiquem em segurança!
Jack uniu as mãos e desajeitadamente agradeceu a Barbossa e Tia.
- Preciso falar com a moça, ela está dormindo Jack? – disse Tia, calmamente, tentando esconder a ansiedade que aflorava nela.
- A deixei dormindo na cabine, está muito cansada e não fala uma palavra sobre o que aconteceu a ela no Holandês. – Jack disse com amargura.
- Vou vê-la! – Tia saiu andando depressa, quase correndo.
Jack foi perturbar Gibbs no timãoe Barbossa foi beber no porão.
Na Cabine...
Tia entrou como uma tempestade dentro da cabine acordando Elizabeth.
- O que... – sobressaltada, Elizabeth se encolheu na cama.
- O que foi que você prometeu a Will para voltar até aqui? – Tia Dalma disparou muito segura de suas palavras.
- Do que você está falando?! – disse Elizabeth, boquiaberta e assustada.
- Não me entra na cabeça que Will te trouxe só porque você disse que amava Jack, como imagino que você iria me dizer! – Tia estava agressiva.
- Foi isso mesmo que eu disse a ele, além do mais, ele sempre soube que eu tinha uma queda pelo Jack! E também não importa o que aconteceu lá! Ele não me machucou muito, não me matou, é o que importa está bem?!
- Você pode tentar enganar Jack, já que ele é um bobo quando o assunto é você, mas eu preciso saber Elizabeth! É muito importante para evitarmos que William se torne o mesmo que Davy Jones se tornou! – Tia estava nervosa e acabou por assustar ainda mais Elizabeth.
Ambas respiravam com dificuldade.
Amanhecia e os raios do sol começavam a cortar as nuvens e colorir o céu.
- Eu não queria que isso acontecesse Tia Dalma. – explicou Elizabeth se enrolando no lençol e levantando, ainda estava nua. – Mas creio que seja tarde demais!
- Porque diz isso? – Tia gelou.
- Porque além de não ligar mais para as almas dos que morrem no mar, ele está cheio de escamas e... – parou assustada.
- E...? – Tia estava curiosa.
Mas nem ao menos advertir-los do Kraken Elizabeth podia fazer.
- Não posso! – gemeu Elizabeth, evitando os olhos da ninfa.
- Maldição! – Tia exclamou profundamente aborrecida. – Preciso saber de algo Elizabeth! Eu não contarei a Jack, eu prometo!
- Acontece que eu também prometi não contar Tia Dalma! – abaixou a cabeça e sentiu lágrimas em seus olhos. Não podia contar tudo, já falara demais.
- Mas Elizabeth, eu posso ajudar, ainda tenho poderes para isso!
- Eu nem sei muito sobre você! – disse Elizabeth encabulada. – E aconteça o que acontecer não poderei contar. Pelo menos essa promessa não quebrarei! – disse com uma amargura tão profunda que Tia tremeu.
"- O que será que essa moça prometeu a Will? Espero que não tenha sido sua vida, porque se ela assim o fez, nada poderei fazer para ajudá-la."
