O Caçador de Vampiros
Capítulo 1 – Por que a ajudei?
1980
Nevava muito naquela noite na cidade de Tóquio e num hospital uma mulher com uma ferida no pescoço dava a luz.
A polícia a encontrou na rua, parece que foi mordida por algum animal. – Disse um médico.
Estamos perdendo ela. – Falou uma enfermeira.
Temos que salvar o bebê! – Gritou o médico e conseguiram, mas a mulher só conseguiu ver o rosto de seu filho para depois morrer.
2006
Um rapaz está numa festa com sua namorada, que está dançando com uma amiga. Ele então resolve ir conversar com ela, mas sua amiga põe suas presas para fora ameaçando-o.
O rapaz cai no chão e todos começam a cerca-lo, ele vai se arrastando para trás e acaba se chocando com as pernas de alguém. Os vampiros começam a se afastar assustados, vendo um homem vestidos de roupas pretas e com um colete a prova de balas da mesma cor, cabelos prateados, orelhas de cachorro e olhos âmbar.
É o Inuyasha Daywalker! – Gritou um deles.
Peguem ele! – Gritou Bankotsu, o mais fiel servo de Narak, um meio-vampiro (era humano e foi transformado). O rapaz que estava no chão somente se afastou de tudo. Então os vampiros atacaram Inuyasha, que simplesmente atirava neles com uma arma, que atirava estacas de prata. Ele também usava uma espécie de bumerangue, afiado e pontiagudo, também de prata.
Ele lutou até os vampiros se dispersarem e só sobrar Bankotsu, o qual ele prendeu na parede, os dois braços por meio de estacas de prata contidos em sua arma.
De novo, Bankotsu? – Perguntou Inuyasha sério, mas Bankotsu só ficava falando uma língua diferente. – Que tal a gente variar dessa vez? Vamos usar fogo. – Então Inuyasha usando um isqueiro toca fogo em Bankotsu, que ainda estava na parede, e agora queimando. Depois foi conferir se o rapaz, que estava no chão havia sido mordido. Como não estava Inuyasha foi embora...
Espere! Quem é você? – Perguntou o rapaz.
Você não vai querer saber. – Respondeu Inuyasha.
Me leve com você! Eu posso ajuda-lo. – Disse o rapaz.
Continue com sua vida como se nada tivesse acontecido, porque depois que você entra nessa vida, não sai, pelo menos, não vivo.
Eu corro o risco. – Respondeu o rapaz. – Além disso, como vou viver tranqüilamente sabendo que esses monstros estão por aí? – Ele levantou.
Por que você não gosta deles? – Perguntou Inuyasha.
Primeiramente porque eu acabei de ser atacado e em segundo porque descobri que eles são os culpados pela maldição que existe na minha família. Esse buraco do vento na minha mão direita.
Está bem. Pode me acompanhar, mas não me culpe por nada que lhe acontecer.
A polícia chegou para socorrer o homem que queimava na parede.
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A polícia levou Bankotsu, que no caso estava morto, para o hospital. Para que fizessem uma autópsia.
Um médico chamado Kouga estava esperando pelo corpo que os policiais trariam.
Oi Kouga. – Chamou um enfermeiro. – Trouxemos o corpo. Só tome cuidado...Ainda está quente.
Quando Kouga, um homem de mais ou menos 28 anos que tinha os cabelos pretos presos por um elástico e que usava um jaleco branco, abriu o saco onde se encontrava o corpo se assustou com a fumaça que saiu.
Que cheiro horrível! – Disse Kouga começando a analisar o corpo.
Um tempo depois de ter analisado o sangue resolveu chamar uma outra médica, muito bonita que tinha cabelos pretos e olhos azuis.
Kagome venha me ajudar, por favor. – Pediu Kouga.
Você não pode chamar outra pessoa? – Ela perguntou desanimada.
Por favor, Kagome. É sério. Não vou falar sobre a gente. – Respondeu Kouga.
Tudo bem. – Falou Kagome. – 5 minutos.
Claro... – E ela foi analisar o sangue sem reclamar mais.
Olha, você disse que era sério. – Disse Kagome mais uma vez aborrecida.
Mas é sério. – Respondeu Kouga chocado a olhando nos olhos.
Não pode ser! – Falou Kagome. – As hemácias são biconvexas!
Eu estou com o corpo no necrotério. – Ele disse tentando acalma-la.
Eu vou, mas não quero falar nada sobre a gente.
Certo. Eu concordo.
10 minutos depois, lá estavam eles analisando o corpo.
A mandíbula dele é muito estranha... – Disse Kagome.
É... – Respondeu Kouga. – Deixa eu perguntar. – Kagome suspirou. – Você algum dia realmente pensou na gente?
Sim. – Respondeu ela. – Antes de você me trair.
Kagome...Foi um lapso, não significou nada. – Disse Kouga. – Me dê mais uma chance, por favor.
Não quero falar mais disso Kouga! – Kagome respondeu mais alto.
Por favor, Kagome.
Não! – De repente o cadáver de Bankotsu se levantou e mordeu Kouga, Kagome ao ver Kouga todo ensangüentado saiu correndo, mas Bankotsu a mordeu também. No momento em que ele a mordia, Inuyasha chegou e Bankotsu ao vê-lo saiu correndo dali largando Kagome no chão. Inuyasha foi atrás dele, mas teve vários imprevistos e Bankotsu acaba fugindo pela janela, escapando de Inuyasha.
Quando Inuyasha voltava para a parte principal do hospital, dois policiais o cercam e atiram nele.
Idiotas! – Gritou Inuyasha. – Estão ficando malucos? – Como os policiais perceberam que não conseguiam feri-lo, saíram correndo para buscar reforços.
Inuyasha estava indo embora quando viu Kagome no chão e se lembrou de sua mãe, mesmo assim queria mata-la. Foi então que ouviu sua voz.
Por favor, me ajude. – Pediu Kagome. – Por favor. – E ele por pena ou por qualquer outra razão que desconhecia, pegou-a no colo para leva-la consigo. Nesse momento o reforço chegou atirando nele, sem nem se importar com ela.
Inuyasha rapidamente viu uma janela e jogou-a numa lona, num prédio do outro lado da rua (que era bem longe), deixando-a assustada. Depois pulou também.
A polícia recomeçou a atirar e ele correu segurando-a e protegendo de todos os tiros que eram disparados, dois segundos depois acharam uma parede e se protegeram atrás da mesma.
Ah! – Gemeu Kagome.
O que foi? – Perguntou Inuyasha.
Meu braço... – Disse Kagome quase caindo.
O que tem? – Perguntou ele um pouco nervoso, parecendo preocupado.
Está deslocado. – Ela explicou.
Espera. – Inuyasha colocou no lugar.
Ah! – Gritou Kagome. – Isso doeu.
Você supera. – Disse Inuyasha. Então ele viu uma porta, por onde eles poderiam descer do prédio. – Vamos. – Ele abriu a porta e puxou Kagome. A polícia tentou acertá-los, mas eles conseguiram fugir e ele a levou agonizante em seu carro para o seu esconderijo, pensando no porque de ter ajudado aquela mulher, sendo que nunca em sua vida, havia agido dessa forma.
