cap
1 -- O último verão Tudo parecia normal, em
mais um dia de verão na rua dos Alfeneiros. Harry Potter
estava mais uma vez trancado em seu quarto no nº 4, do qual, só
saía por necessidade, ou quando a tia Petúnia o chamava
para cortar a grama do jardim. Às vezes, Harry tinha vontade
de sair correndo daquele lugar onde fora tão mal recebido e
mal tratado, só não o fazia, pois tinha cereza de que
faltava pouco, para que ele pudesse finalmente abandonar aquele lar,
se é que asim podia ser chamado. O casamento de Gui e
Fleur aproximava-se, assim como a sua maioridade. Deu por si a pensar
em como tudo seria diferente a partir daí. Faltavam apenas
duas semanas para o seu aniversário, que, este ano soava como
sinônimo de liberdade e, ao mesmo tempo, responsabilidade.
Harry não estava ansioso, pelo contrário, tinha
consciência de que a partir de então tudo mudaria, se
para melhor ou pior, ainda não sabia. Harry tinha
consciência de que, ao completar 17 anos, a proteção
que tivera até então, não o acompanharia mais.
Deixaria finalmente a rua dos Alfeneiros, e partiria para A Toca,
onde passaria o último mês de férias junto com
Hermione e os Weasley, antes de iniciar sua incansável busca
pelas horcruxes. Harry foi despertado de seus pensamentos por
um pio de coruja, olhou para a janela, viu que já era noite, e
foi então que o animal se aproximou e Harry viu, com alívio,
que era Edwiges, que estivera fora por dois dias, e trazia consigo
uma carta. Hary logo imaginou de quem seria, abriu a janela, pegou a
carta, e quando abriu-a deu um leve sorriso, era, como já
tinha previsto, de Hermione. Por aqui está tudo bem! Ps.:
Desculpe a demora, mas eu usei Edwiges para mandar um recado a Rony.
Beijos, Harry
até então não havia pensado em como iria...
Resolveu-se por escrever a Rony, perguntando pelo dia de sua partida.
Pegou pergaminho e pena, e pôs-se a escrever. Acabo de receber uma carta de nossa amiga, perguntando-me
como farei para partir. Eu não havia pensado nisso. Ps.:
Escreva-me afim de esclarecer os detalhes. Abraços,
Após
reler o que havia escrito. Harry enrolou o pergaminho, e olhou para
Edwiges, esta havia adormecido, e Harry achou por bem fazer o mesmo.
Pôs o relógio para despertar bem cedo, afim de mandar o
recado a Rony o mais rápido possível. Deixou o
pergaminho ao lado do despertador, deitou-se em sua cama e adormeceu
quase imediatamente. Acordou bem cedo na manhã
seguinte, pegou o pergaminho, foi até a gaiola de Edwiges e
acariciou sua cabeça, esta acordou e piou suavemente. Harry
alimentou-a e disse: - Edwiges, tenho um recado para Rony,
sei que você está cansada, mas é urgente, então
só volte com a resposta o.k.?- como se tivesse entendido,
Edwiges fez que sim com a cabeça e estendeu a pata para que
Harry amarrasse o bilhete. Harry amarrou o pergaminho à
pata de Edwiges, levou-a até a janela aberta, fez uma última
car´cia em sua cabeça e deixou-a ir. Edwiges vltou na noite segunte com a resposta de Rony.
Eu tembám não tinha pensado nisso. Abraços, Harry
releu o bilhete várias vezes, não podia acreditar,
havia esquecido completamente do teste de aparatação!
Mas Harry não estava nervoso, pelo menos não por ele,
pois ele já havia aparatado uma vez. Estava preocupado por
Rony, pois o amigo havia feito o teste e não passara por
metade de uma sobrancelha...e se acontecesse de novo? Harry não
gostaria de deixar o amigo para trás, queria que os dois
conseguissem passar. Os dias
passaramcom tamanha rapidez, e quando deu por si era véspera
do seu aniversário. Harry desceu para tomar café na
esperança de que a tia Petúnia ainda não tivesse
tirado a mesa, e por sorte, ela não tinha. Harry tomou um
ótimo café da manhã, (mesmo com os olhares de
censura que caiam sobre ele), e foi para o seu quarto, arrumar a
mala. Quando terminou já era noite, olhou em volta e
viu o quarto completamente vazio, exceto pelo malão, a
vassoura, a gaiola de Edwiges, (pois esta já havia partido), a
mesa de cabeceira, a cama e o guarda-roupas. Harry deu uma
olhada em todo o quarto novamente para se certificar de que não
havia esquecido de nada, foi quando lembrou da tábua solta
debaixo da cama, onde guardava a capa da invisibilidade e as
guloseimas que ganhava de seus amigos. Harry tirou a tábua,
pegou a capa e descobriu que debaixo dela haviam várias coisas
gostosas que ele havia esquecido que existiam, ele pegou-as e
sentou-se em sua cama a deliciar-se. Haviam varinhas de alcaçuz,
alguns bombons de melaços mandados por Hagrid, tortinhas de
abóbora, sapos de chocolate e também uma caixa fechada
de feijõezinhos de todos os sabores. Harry comeu tanto
que chegou a pensar que ia explodir, não estava mais
acostumado a comer a noite, e já havia até esquecido de
como era bom dormir com o estômago cheio. Adormeceu, e teve
vários sonhos que envolviam Gina daondo a ele vários
sapos de chocolate...e...depois um despertador...Harry tentava
desligá-lo mas não conseguia...então...Harry
percebeu que não era mais um sonho, era o seu despertador
tocando... ele queria dormir mais um pouco, mas não
podia...então...resistindo ao sono e à preguiça,
acordou.
Harry,
E aí?
Sabes, para combinar minha ida.
Como será a tua?
Hermione.
Rony,
Harry.
Harry,
Mas
falei com papai e nós vamos buscar você na manhã
de seu aniversário, papai vai mandar suas coisas para a nossa
casa e nós vamos para o ministério com ele, para
fazermos o nosso teste de aparatação.
Espero que eu
tenha esclarecido tudo, cara!
Rony.
Harry foi dormir desta vez com o teste de
aparatação em sua mente.
