Título: Sem Culpa

Classificação: 18+

Categorias: Sobrenatural

Personagens: Bobby Singer, Castiel, Dean Winchester, John, Sam Winchester

Gêneros: Drama, Romance, Universo Alternativo, Yaoi

Avisos: Álcool, Bissexualidade, Homossexualidade, Incesto, Linguagem Imprópria, Spoilers

Observação: Wincest, se não curte, por favor, não leia.

Sinopse: Acidentes estão presentes em quase todo o trajeto do destino e ninguém está acostumado, embora tenha ciência de que cada hora que passa estão sujeitos à isso. Porém quando este evento se faz presente em uma vida, a única maneira de seguir em frente é lidar com as consequências causadas pelo mesmo.

Prefácio

— Não! –John se aproxima de seu filho mais novo caído ao chão, desmaiado, com uma flecha cravada em seu peito. –Como pôde fazer isso com uma pobre criança… Sammy, meu filho, acorda! –Sem receios, o mais velho puxa a flecha do tórax de seu filho, o local estava ensanguentado, e com o buraco exposto, era notável mais sangue saindo e escorrendo pelo corpo do pequeno Sam.

— Não era pra isso acontecer, mas… –O jovem de cabelos encaracolados e dourados se pronuncia em um tom irônico.– Acidentes acontecem, não é mesmo? Acho que você deveria aprender desde já que não se traz pirralhos para uma caçada, principalmente contra um ser como eu! –Ele caminha para próximo à uma pilastra de concreto destruída durante a batalha dele contra John Winchester, e observa o desespero do outro com seu filho nos braços.

— Eu não o trouxe, ele veio escondido, de certo estava em algum lugar dentro daquele impala, não pude notar, e você não banque o irônico agora, eu vou acabar com você o quanto antes… –John se levanta após repousar o corpo de seu caçula ao chão, era bem notável sua raiva, seu ódio por aquele ser à sua frente.

— Bem, como deve já saber, eu não posso ser morto, tampouco derrotado… Principalmente por um ser tão fraco como você, ser humano... –As provocações continuam e o outro segue caminhando em sua direção. Convicto de suas crenças, o de cabelo encaracolado segue sentado e desacreditado de que aquele homem em sua frente possa lhe causar algum mal.

— Certeza? –Sem hesitar, já próximo do outro, John lhe crava no tórax com sua própria flecha tirada de Sam Winchester, o fazendo se levantar com tamanho impacto, sem acreditar no que estava havendo consigo.

— O que está acontecendo comigo? –Sem saber o que aquela, a sua própria, flecha estava lhe causando, questiona, incomodado com aquela sensação de como se estivesse deixando de existir, esmaecendo com facilidade.

— Pode chamar isso de provar do próprio veneno... –John diz com um sorriso de canto e uma expressão de alívio por aquilo estar funcionando.

— Eu sou Eros, filho de Afrodite, jamais um ser tão pequeno como você poderá me destruir! –Estava claro o desespero do rapaz, ele estava se desintegrando rapidamente e uma espécie de luz rosada vinda de dentro para fora o consumia.

— Eu não me importo de quem você seja filho, apenas que já fez muitos estragos por aqui, então adeus, desgraçado! –Tudo estava indo bem, até Bobby acordar, pois estava também desmaiado por conta do golpe que levara do mesmo ser.

— John, não! –O Winchester se vira e o fita de forma interrogativa, sem entender o que significava aquele não. –Você não deveria ter feito isso!

John Winchester havia acabado de perder todas as chances de curar seu filho daquela flecha envenenada de Eros, ou em outras palavras, Cupido, pois a única forma de reverter os efeitos da mesma era somente o dono dela pra poder a manipular. Agora seu pobre caçula com apenas oito anos de idade teria que conviver com os incertos efeitos daquele acidente.

— Papai? –O pequeno acabara de acordar, chamando pelo seu pai, estava assustado e um tanto confuso, pois estava completamente sujo de sangue, mas seus ferimentos haviam desaparecidos.

— Sammy! –John se aproxima rapidamente de seu filho, Eros já havia sumido por completo, o mais velho se agacha e o abraça. –Tudo vai ficar bem, meu filho... Tudo vai ficar bem...

Sem entender, o pobre e pequeno Sam abraça seu pai, o mesmo que encara seu velho amigo Bobby com uma expressão preocupada, pois o efeito da flecha de um cupido era totalmente incerta, quando uma pessoa é acertada pela mesma, ela passa a se apaixonar de forma intensa e incontrolável pela pessoa que já sente tamanho afeto na vida, comumente um casal que tem química e certo carinho, mas em toda história e histórico de cupido jamais uma criança fora atingida pela flecha encantada. Isso era o que mais estava preocupando John e Bobby...