Traduzida em: 27/12/2008
Autora: Sarah
Parte 1
Você sabe o que é pior do que perceber que está apaixonado por seu melhor amigo gay?
Que tal viajar ao redor do mundo, viver em um ônibus e ficar com ele praticamente vinte e quatro horas por dia? E não vamos esquecer o fato de que ele também faz insinuações sexuais, abraça você, fala sobre sua vida sexual – da qual você nunca será parte – e sorri do jeito certo para fazer seu coração se agitar, antes de você franzir a testa para o fato de que você não deveria gostar dele.
E isso não tem nada a ver com se recusar a aceitar sua sexualidade – por favor, você fica feliz em admitir que ele te fez gay –, é mais pelo fato de que ele é David Desrosiers.
Ele é lindo, maravilhoso, engraçado, perfeito... E totalmente intocável e fora do seu alcance. É por isso que você. Não. Vai. Dizer. Nada.
Então, você o ama? Grande coisa.
Não é como se você realmente quisesse beijá-lo, casar com ele, e comprar um filhotinho de cachorro com ele – apenas para vê-lo guinchar por ter um animal de estimação e você ser aquele que deu isso à ele.
... E, talvez, você queira isso mais do que qualquer coisa. Mais do você já quis que o Simple Plan fosse famoso… Mas você sabe que não vai tê-lo. Por que David pode ter o cara que ele quiser.
Ele teve os dois irmãos Way – e você não tem certeza, mas tem esse rumor sobre Gabe Saporta e Willian Beckette, chocolate derretido e um ménage – e você sabe que ele dormiu com Sebastien na primeira vez que eles se encontraram.
E, sério, essa é a grande coisa que está te segurando. Se David já tivesse gostado de si, ele teria se feito notar e, ao menos, lhe cantado uma vez.
Mas ele não tinha, não nos dez anos que você o conhece. Sempre foi uma brincadeira.
Então, yeah, é por isso que você tem estado amuado por toda a semana.
E você, na verdade, acha que você está se saindo bem com isso... Não tão bem quanto David quando ele está no seu modo puto – mas esse é David, então, é claro que você não está tão bem quanto ele –, mas você tem pessoas preocupadas consigo... Então, ponto para você?
Mas, então de novo, quando a banda está preocupada, isso significa que David está preocupado e, porra, isso é uma coisa que você não quer nunca fazer. Preocupá-lo.
E você tem tentando parecer bem perto dele e dos outros… A palavra operante sendo cansado.
E David tinha desenvolvido esse detector de mentiras que estava constantemente ligado e impossível de ser enganado.
Então, numa grande imagem das coisas, você está severamente surpreso e mais do que malditamente apavorado – e, você sabe, feliz também – quando você abre a porta do seu apartamento – desde que vocês estão na turnê canadense no momento e a próxima casa de show é próxima à sua casa – e encontra David lá com um sorriso muito brilhante em seu rosto e três sacolas recicladas – David está todo sobre salvar o meio ambiente – em suas mãos.
"David." Você diz lentamente, depois de alguns poucos momentos de silêncio, nos quais você se garantiu de que não iria gritar ao invés de falar. "O que você está fazendo aqui?"
E seu sorriso se alarga, antes dele forçar seu caminho para dentro do seu apartamento. Você observa, enquanto ele deposita as sacolas no balcão, pendura seu agasalho na cadeira, antes de ir até a geladeira e tirar uma caixa de suco – o favorito dele. Aquele que você sempre tem estocado para essas visitas aleatórias, que você veio a esperar.
Virando-se com o canudo em sua boca, enquanto ele bebia ruidosa e alegremente, ele salta até as sacolas.
Ele tira o canudo da boca, antes de declarar. "Você, Pierre Bouvier, é meu melhor amigo. E eu – na minha magnificência – vou sacrificar uma das nossas adoráveis – e raras – noite de folga da turnê, para te fazer se sentir melhor."
Por um segundo, vários pensamento sobre como você queria que ele te fizesse se sentir melhor passaram por sua mente... Mas você rapidamente os deixou de lado e perguntou, uma sobrancelha erguida. "Como?"
Ele sorri, depositando o suco na mesa, enquanto procura dentro da sacola e, o que ele tira de lá – combinados com suas palavras – fazem seu estômago se apertar. "Nós vamos ter uma atividade de homem e assistir pornô juntos."
"O-o quê?" você gagueja, quase certo de que seu rosto ficou pálido com as palavras dele.
Ele nota e, rapidamente, balança suas mãos animadamente. "Não! Eu sei o que você está pensando, mas olhe!" e ele está bem na sua frente, pondo a capa bem debaixo do seu nariz e apontando para a mulher nua. "É pornô hétero. Um cara e uma garota. Não surte, okay? Eu não estou tentando te obrigar a fazer coisas gays ou algo assim."
E as palavras 'e se eu quiser?' estão na ponta da sua língua, mas você as engole e fica em silêncio.
Ele pega seu silêncio como algo ruim; você vê o rosto dele abater-se, assim que ele parece todo incerto e preocupado. "Eu não... Eu pensei que fosse isso que caras faziam? Eu posso apenas, tipo, pedir para o Chuck vir até aqui, ao invés? Não tem que ser eu. Eu... Eu não quero te deixar inconfortável e…"
"David." Você o interrompe, um pequeno sorriso no seu rosto, ainda que você saiba que vai se arrepender disso. "Eu vou pegar algumas cervejas. Vá ajeitar o DVD."
E o sorriso dele está de volta, apesar de que está bem mais largo do que antes – e você o colocou lá –, enquanto ele vai até o DVD.
Balançando sua cabeça, você faz seu caminho até a cozinha e pega um pacote de seis cervejas. E mesmo que você saiba que assistir pornôs com David vai pedir muito mais álcool que isso, você não diz nada, enquanto se move até o sofá e se junta à ele.
E se você está silenciosamente esperando que David ache o cara do filme malditamente feio, então ele não vai se masturbar – ou, talvez, te achar atraente em comparação –, bem, ninguém nunca vai precisar saber.
Então, mantendo esse pensamento em mente, você pega duas latas de cerveja, pousando uma na mesa que está no lado do sofá de David – a que tem o telefone – antes de se sentar na outra ponta, abrindo sua lata e tomando um longo gole.
E você está sentado no sofá por, talvez, um minuto, mas você já está tentando não se contorcer assim que David se curva para baixo, para ajeitar o aparelho de DVD – praguejando quando este se recusou a funcionar – dando-lhe uma clara visão de apenas quão justa a calça dele é.
E você termina apertando sua lata de cerveja tão fortemente, que você está surpreso que ela não tenha explodido com a pressão – ou, você sabe, derrubado tudo sobre você.
Finalmente – apenas quando o metal da sua lata está começando a fazer um barulho estranho e o líquido está começando a vazar pela borda –, você o ouve fazer um som triunfante. Erguendo-se e fazendo uma pequena dança, que o faz sorrir apesar de si mesmo, seu aperto ao redor da lata diminuindo.
"Conseguiu fazer funcionar?" Você pergunta em meio à uma risada, pousando sua bebida na mesa ao seu lado.
Ele pára de dançar, vira-se para você e sorri brilhantemente. "Porra, sim! Nada pode derrotar David Desrosiers."
"É claro que não."
Ele sorri perante sua concordância, deixando-se cair no sofá, ao seu lado, e agarrando o controle de onde ele estava sobre sua perna.
Você consegue conter o tremor com muita força de vontade, mas, mesmo que você não tivesse, ele está muito focado na televisão para ter notado. E uma parte sua está feliz com isso, mas outra parte não está.
Por que essa parte apenas deseja que ele te note. Que ele estivesse tão focado em você quanto você estava focado nele.
Mas ele não está e não vai estar, então você está apenas fazendo questão de afastar esses pensamentos. Por que ouvir esse tipo de coisas foi o que te colocou aqui, em primeiro lugar.
Eles te fizeram pensar no que trouxe David e o pornô e, deus, você realmente desejou que você nunca tivesse percebido o quanto você amava o baixista.
Você gosta da negação. Você sente falta disso. Era muito melhor do que ver todos os dias o que você nunca pode ter e desejar que você pudesse beijá-lo e tocá-lo.
E se você pudesse voltar no tempo, você o teria beijado, doente ou não, por que aquele momento tem voltado para lhe visitar desde que você assistiu o maldito DVD um mês at...
A manga da sua camiseta é puxada e você sai dos seus pensamentos, virando-se para olhar para David.
Ele está com o cenho franzindo e olhando para você com muita preocupação. "Pierre?"
Você força um sorriso. "Eu estou bem, apenas pensando."
"Você está me preocupando." Ele sussurra e por um alguns poucos segundos ele parece tão perdido. Mas então isso sumiu, assim como sua mão, enquanto ele se vira para a televisão. "Eu sei que você gosta de loiras, então eu coloquei um em que a garota principal é."
Você suspira levemente.
Você gostava de loiras.
Você gostava quando eram baixistas hiperativos com o cabelo loiro.
Agora, você gostava de cabelo negro. E pessoas de cabelos negros que são chamadas David e que vestem chapéus.
Mas você não diz nada disso, você apenas continua forçando o sorriso em seu rosto e diz. "Legal."
Ele olha para você nervosamente. "Você gosta de loiras, certo?"
Você hesita antes, "Eu não desgosto." você encolhe ombros. "Não é realmente o cabelo que faz a pessoa."
"Oh, certo." Ele diz lentamente, antes de pressionar o 'play', iniciando o filme, antes de andar ao redor e apagar todas as luzes, então havia apenas o brilho da televisão.
"David?"
Ele se senta ao seu lado e ergue uma sobrancelha. "Eu estou achando que ver o outro se masturbar não está no topo da sua lista de prioridade."
Você não tem idéia de quão no topo isso está, mas você morde sua língua e responde. "Não, não está."
"Certo, então." Ele assente. "Agora, vamos apenas parar toda essa esquisitice e assistir a porra do pornô e, eu não sei, fazer você se sentir melhor." Ele sorri. "Nós até temos sorvete se tudo o mais não der certo."
Você balança sua cabeça, sorrindo suavemente. "Sorvete é sua resposta para tudo, David. Eu não sei como você não engorda."
"Eu tenho um alto metabolismo." Ele pausa. "E dizem que sexo é um bom exercício."
Você engole, sua garganta de repente seca, assim que imagens de David em várias posições sexuais passam por sua mente.
E, porra, se ele se masturbar você não tem idéia do que você vai fazer. Por que você vai, sem dúvida, gemer o nome dele se você se tocar, então você não pode fazer isso.
Mas, afortunadamente, você é salvo de responder – ou tê-lo perguntando o que está errado, novamente – assim que há o súbito som da campainha vindo da tela.
Vocês dois se viram para assistir, enquanto uma garota loira, usando nada além de um sutiã e uma calcinha, anda até a porta. Ela a abre e parado lá está um cara com um pacote em suas mãos e vestindo a roupa de carteiro mais libertina que você já viu.
"Quem abre a porta seminua?" David perguntou incredulamente. "Ela quer ser estuprada?!"
"É pornô." Você diz.
David bufa. "Essa não é uma desculpa perdoável."
Você vai responder, mas o cara na televisão fala. "Eu tenho um grande pacote para você."
E você bufa, antes de David começar a rir.
"Porra. Isso é tão clichê e nosso estilo!" ele diz em meio a uma risadinha.
Você sorri. "Nós dificilmente o possuímos."
Ele afasta sua resposta, enquanto o divertimento dele se esvai. "Que seja, cale a boca. Não vê que eu estou assistindo ao filme?"
Para provar seu ponto, ele aumenta o volume, a conversa entre o cara e a garota – que você aprendeu se chamarem Vanessa e Fred – tornando-se mais proeminente e te fazendo se focar na televisão, mesmo que seja apenas para não olhar para David; a luz bruxuleante da TV fazendo-o parecer tão digno de ser beijado, que até doía fisicamente não alcançá-lo e tocá-lo.
"Por favor, me diz que nem todas as mulheres são tão estúpidas." Ele pede e você olha rapidamente para a tela – você estava olhando para o carpete - para descobrir que 'Vanessa' havia convidado 'Fred' para entrar.
"É pornô." Você responde novamente.
Ele faz um som de aborrecimento no fundo da garganta, e começa a tamborilar a própria perna, enquanto assiste.
Eles estão conversando e 'Fred' conseguiu derrubar o pacote pelo menos cinco vezes e 'Vanessa' conseguiu derrubar a caneta – a câmera focando a bunda dela quando ela o fez.
Teve, pelo menos, mais dois minutos disso antes deles finalmente se beijarem, 'Fred' pressionando-a contra a parede, e é quando David perde o controle.
"Como as pessoas podem comprar essa merda?! Você não derruba algo para se fazer entender. Tipo, que merda. Mas que porra?!"
E David parece tão completamente desacreditado sobre como isso poderia estar acontecendo, que você não consegue não tocá-lo.
Então, você o alcança e dá um tapinha no lado da cabeça dele, sorrindo levemente.
Por que ele está adorável nesse momento e esse o é tanto que você pode fazer e mantê-lo pensando que você está apenas divertido.
E você está divertido, por que ele é tão cheio de energia e tão cheio de opinião própria.
Essa é uma das razões pela qual você o ama. E por causa disso, ele pode estar falando sobre o sabor de um jelly-beans¹ ou perguntando como o animal no acostamento da estrada morreu e você ainda estaria desejando acariciar a sua pele, segurá-lo próximo e finalmente ter a chance de beijá-lo.
Mas você não pode e você deseja que sua mente parasse de lhe dizer isso. Por que machuca ser tão ostensivamente estapeado com a verdade toda vez que você olha para David.
Seus olhos se cerram em frustração – consigo mesmo, principalmente –, enquanto você pega sua lata de cerveja e toma um longo gole.
Você nunca devia ter concordado com isso, nunca.
Porra, por que inferno você concordou?!
"Pierre, Pierre, olhe!" e David fica puxando seu braço até que você olhe para a tela, onde ele está apontando para a garota.
"O joelho dela está no pênis dele." A mão dele se aperta no seu braço e ele até te puxa pelo sofá, então suas pernas estão se tocando, enquanto ele tenta – você não tem certeza – talvez lhe dar uma melhor visão da tela – não que você não conseguisse ver de onde estava... Onde as coisas não eram tão tentadoras.
"Isso está, evidentemente, doendo." Ele continuou obviamente. "Você não coloca esse tanto de pressão ali. Sério, é como ser chutado no saco quando é feito desse jeito!"
Ele olha para você agora, esperando pela confirmação de que ele está certo, mas você está um pouco absorto em pensamentos sobre a mão de David em seu braço, como suas coxas estão se tocando e imaginando vocês dois trocando de lugar com o casal na televisão e seu joelho dando a David o que ele queria…
Você fecha seus olhos e tenta controlar sua respiração.
Um Mississipi.
Dois Mississipi.
Trê...
"Cacete! Como os caras sequer ficam duros com essa merda? É completamente irreal. Um cara prefere uma mão lá embaixo, não um joelho."
Um Mississipi.
Do...
"Se o orgasmo dela for tão falso quanto esses seios, eu estou ligando para reclamar de trauma cerebral. Eu vou ter que assistir toneladas do meu pornô apenas para me sentir melhor."
Você fecha seus olhos e deixa sair uma lenta respiração.
"Oh, pelo amor de Deus, faça com um cara, não com uma garota! Pelo menos você sabe que eles fazem bons orais! Porra, é, tipo, nossa especialidade!"
E isso é tudo que você pode agüentar, David te pressionou até o final, por que, caralho. O que você não daria para apenas beijá-lo, e deixar a língua dele, lá, e lamber e... Ugh.
Seus olhos se abrem e você vira seu corpo todo para encará-lo – cegamente pousando sua cerveja na mesa, ao lado da intocada dele.
Não demora para que ele perceba que você o está observando, assim que ele olha para você e pisca em confusão. "Pi..."
E você apenas não se importa, dane-se as conseqüências, dane-se tudo. Você o ama e você tem se reprimido tanto, que você precisa de uma recompensa e, por Deus, você está pegando essa.
Você agarra o rosto dele e o beija, puxando-o para você e faz o que você tem morrido para fazer por tanto tempo. Anos de emoções reprimidas sendo colocados no beijo, sua língua entrando na boca de David para experimentar, explorar, pegar tudo o que você pode nesse momento.
E David guincha levemente, suas mãos indo apertar ligeiramente seus ombros, mas você não se importa com os seus protestos nesse momento, você quer apenas beijá-lo. Mas você não vai pegar mais do que isso, entretanto, nunca iria pegar qualquer coisa além disso quando ele não quisesse.
Você apenas quer esse momento, por que você nunca terá isso novamente.
Então, você continua beijando-o, um toque de desespero surgindo quando você começa a ficar sem ar, por que se afastar significa que acabou. Significa que você vai ter que parar de tocá-lo e encarar as conseqüências de ter feito isso.
E você quer parar esse momento, viver aqui para sempre, onde tudo está perfeito e David ainda não te rejeitou.
Mas a vida é cruel e você não consegue. Há muitas coisas que não vão te deixar. E, eventualmente, você tem que se afastar, parar de beijá-lo, de [i]tocá-lo[/i]. E você cai em todas as preocupações, culpa e nojo sobre o que acabou de acontecer. Sobre o que você fez.
Você olha para ele por alguns poucos segundos, dentro de seus olhos arregalados e atormentados, antes de fixar os lábios levemente abertos, avermelhados e inchados. Por sua causa.
"Porra." Você amaldiçoa, afastando-se para o lado oposto do sofá. "Porra, David."
E você sabe que David é um cara, então dificilmente você tirou vantagem dele… Mas você sente como se tivesse feito isso. David sempre foi feminino e frágil para você e isso te faz se sentir como um cuzão por obrigá-lo a te beijar.
"Pierre..." David murmura. E você está esperando pela rejeição, pelas palavras que iriam lhe cortar como facas.
Inferno, você até está meio que esperando que ele apenas se levante e saia do seu apartamento.
Mas, então, ele continua. "Esse é seu jeito de me pedir um oral?"
Você ergue seus olhos para olhar para ele.
A cabeça dele está inclinada para o lado em contemplação, os leves traços de diversão curvando os lábios dele em um sorriso.
"Bem, é?"
E você quer dizer sim, por que, caralho, você quer tanto isso… Mas isso não é tudo o que você quer, nem chega perto.
"Esse é meu jeito de dizer que eu te amo." Você sussurra, abaixando seus olhos quando os de David se arregalam. "E como eu não consegui mais segurar isso. E como você merecia saber."
A sala fica em silêncio por alguns momentos antes. "Então, você está basicamente dizendo que para fazer um oral em você seria como seu namorado, e também seu melhor amigo e colega de banda?"
Você o olha hesitantemente e ele não está bravo, ele está impaciente, se estiver – esperando por uma resposta, enquanto ele senta de pernas cruzadas no sofá.
Então, você lentamente assente. "Sim…"
"Certo." Ele responde, antes de engatinhar pelo sofá até ele estar bem na sua frente.
Ele sorri quando você tenta se afastar, alcançando e agarrando sua camiseta, puxando você para perto.
"Você não deveria fugir do seu namorado quando ele está preste a fazer coisas maravilhosas para você com a língua dele."
E você olha dentro dos olhos dele, mesmo que eles estivessem divertido, você pode ver a afeição, o… Amor? – talvez – que está por trás.
Por que David não está brincando; ele intenciona tudo o que ele diz.
Essa compreensão traz uma onda de alívio e você está preste a rir de felicidade, quando o resto disso se registra, os olhos de David escurecendo rapidamente diante de você.
"Deitei-se." ele murmura.
E você não pode fazer nada além de obedecer.
Ele está sobre você, antes de se inclinar para baixo e te beijar. É suave e doce e não o que você esperava.
E você corresponde, mas é apenas por poucos momentos antes dele se afastar e sorrir maliciosamente. "Bouvier, eu vou abalar o seu mundo."
Nenhuma parte sua duvida disso.
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¹ pequena bala oval, recheada com geléia