Uma fic bobinha, escrita para o I Chall de Sedução, do fórum MM (link no perfil).
Uma Rosa.
A cada nascer do sol, Arthur Weasley levantava com os primeiros raios que ultrapassavam as cortinas pesadas do quarto. Olhava para o seu lado esquerdo, e sorria – como numa agradável rotina. Levantava-se com todo o cuidado para não acordar sua querida Molly, vendo que sua respiração ainda estava lenta e tranquila. Sorria novamente.
Saia do quarto e ia até a cozinha, preparava lentamente um café fresco e depois rumava para o banho. Quando voltava ao quarto, percebia que Molly já estava acordada, arrumando a cama. Dava-lhe um longo beijo de "Bom dia", e trocava-se para o trabalho. E é aí, quando ele tinha o quarto livre, ele colocava o romantismo no modo ativo.
Com destreza, conjurava uma linda e formosa rosa vermelha, que significava todo o seu amor e respeito pela mulher que escolhera como esposa. Deixava a rosa – que às vezes era somente um botão – em cima da cama, e saía do quarto, passando pela cozinha e se despedindo da esposa.
Arthur bem sabia que com o tempo de casamento, os filhos e os problemas, o amor poderia enfraquecer ou até mesmo acabar, mas ele amava tanto a mulher que escolhera para passar todos os dias de sua vida, que sequer poderia imaginar sua vida sem ela. Por isso, todos os dias pela manhã, conjurava uma rosa vermelha – pois queria que Molly soubesse o quanto a amava, o quanto a respeitava, e que em nenhum momento deixaria de amá-la.
Já Molly lembrava-se bem das primeiras vezes em que ele fez isso – antes as rosas eram brancas, azuis, amarelas e todas as outras cores possíveis. Era um gesto bonito e que a agradava muito, mas a partir do instante que ele começara a lhe deixar rosas vermelhas e perfumadas, ela soube que o amor que os dois sentiam jamais teria fim.
Esse era o segredo do casal Weasley – a demonstração subjetiva. Arthur não precisava declarar que a amava a todo instante, e Molly não precisava ser a mulher mais carinhosa do mundo – eles se seduziam e mantinham a chama do amor acesa com simples atos, olhares e rosas.
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