Prólogo.
300 anos antes.
O chefe da tribo caminhava para a cabana, sabendo do ocorrido. Sua terceira mulher o traíra, mas não com qualquer um... Fora seduzida por um sangue frio e lá estava o resultado de tudo. Uma aberração iria nascer a qualquer momento - a mesma aberração que tornou uma de suas esposas, a mais linda das mulheres, um ser destroçado e quase vida. Adentrado a cabana, ele sabia oque viria a seguir... A morte desse ser estranho que a natureza permitira gerar era certa. Ou deveria ser. Mesmo sendo o alfa, a alcatéia nunca permitiria algo do tipo e, em outras circunstâncias, ele também não.
Porém, seu impriting havia pedido que ele salvasse aquilo que estava nascendo... Nunca que negaria um último pedido a essa mulher, mesmo que esse pedido fosse salvar quem a matou.
A grávida gritou e urrou de dor, podendo se observar os seus olos perdendo a luz nesse momento. Ela se fora e jamais voltaria. Mas antes de mergulhar na culpa e sofrimento eterno, havia mais uma coisa. O bebê.
Deveria ser a criança mais linda já concebida. Uma menininha de olhos castanhos asssustados que olhava dentro de sua alma. Dias antes, Renee escolheu o nome se fosse garota: Isabella. E que assim seja.
"Está na hora, Black" e antes que pudesse fazer qualquer coisa, entregou a garota para o único da espécie condenada que sabia que cuidaria dessa garota com amor em todo o coração. O único respeitável, que nunca bebera nem sequer uma única gota de sangue humano. Carlisle, seu nome. Iria encontra-lo na floresta como o combinado, mas não aguentava mais segurar esse monstro quente e tão adormecido quanto um anjo nos braços... Estava tremendo quandohaistou a perfeita estátua pálida que era o vampiro. "prestes a explodir" pensou consigo mesmo.
- Pegue logo essa aberração para si, sugador de sangue. Mas saiba que a partir desse momento o tratado se desvincula. Nós não a matamos, e você nunca mais pisará em nossas terras, nunca mais terra o prazer de terreno de ouvir as ondas de Lá Push murmurarem. - acabar com esse acordo rídiculo era o mínimo que poderia fazer por sua tribo, e por isso o fez. Mesmo com o ódio que aogora sentia pela aquela criatura que mal chegara a terra, respeitava Carlisle.
Ouviu ao longe o som dos uivos, e jogou a criança padrão alto sabendo que o vampiro a ampararia. Só oque disse foi "Isabella, conforme o desejo de sua mãe". Já com a criança no colo o vampiro assentiu, e quem antes era homem se tronou um lobo que corria dentro da mata de Forks, deixando com que os outros lobos o destrosassem pela sua traição.
E já longe do local e com uma criança absurdamente quente e inquieta nos braços, Carlisle soube que Black se reunira ao seu grande amor novamente. Parou nos limites da cidade, sabendo que não havia mais perigo. Ao menos, não para a criança, pois os lobos deveriam estar se lamentando nesse momento. Porém, não havia tempo para um check-up em Isabella agora, só quando chegassem ao Alasca poderia isso acontecer. Se permitiu ao menos olha-lá, e quando fitou aqueles enormes olhos castanhos soube que tudo valera a pena. Recordou-se de sua última discussão com Black, quando afirmou que não deixariam matar a mais inocente vítima de todos os envolvidos. Apenas um fruto, o vampiro dissera. Na mesma noite em que ele afirmou que não haviam chances para Renee. Black não tinha expressão alguma. Mas Renee - má mulher determinada que já amava oque crescia dentro delas - ajoelhou-se e implorou para amparar o seu bebê. Era difícil, mesmo entre as mães humanas, um amor tão grande. Por isso Carlisle aceitou o pedido.
E assim partiu com sua mais nova companhia, rumo ao Alasca.