Killer
Fanfiction By Elisa Schiavon
Copyright © 2008
Sinopse: O que um agente da Interpol tem em comum com um criminoso? Um livro é escrito e a verdade é contada desde o princípio pelos olhos de Aquarius - o assassino particular mais eficiente e procurado da Europa.
Fandom: Saint Seiya
Gênero: Universo Alternativo, POV.
Avisos: Conteúdo Yaoi.
Classificação: M
Direitos Autorais: Salve o senhor Kurumada que criou essas criaturas fantásticas a nós simples mortais para o nosso vão entretenimento. XD
NOTAS DO CAPÍTULO:
Fanfiction inédita e escrita há décadas, mas totalmente parada. E um surto de criatividade fez com que ela voltasse a funcionar. Fiz uma conta nova no site, e resolvi abri-la com essa história que sinceramente eu gosto muito. Espero que curtam também, claro. E esse prólogo é bem curtinho, mas os outros capítulos são bíblicos, e vão demorar um pouco para serem atualizados, mas não se preocupem porque eu nunca deixo de aparecer!
Beijos pessoas e não esqueçam de comentar, se gostarem ou não! ;
I
The Prologue
É estranho não conseguir reconhecer seu próprio reflexo no espelho. Mas mesmo assim você segue, sem interpretar seus próprios sentimentos, tentando erroneamente conformar-se.
E não mais importam as circunstâncias, ou as pessoas, nem a sua reputação. Você simplesmente não liga pra mais nada.
Não me arrependi até agora das coisas que fiz, mas não por autoconfiança, mas sim por falta de tempo.
Meus cigarros estão terminando e eu acabo de concluir que metade da minha vida foi excitantemente inútil. Meu filho não olha na minha cara há dois anos e eu me culpo todos os dias por isso. Mais até agora não movi uma palha pra mudar esta situação.
Já fui traído, roubado e espancado inúmeras vezes. E confesso que também pratiquei todos esses atos com toda a minha classe. Tenho mais dinheiro do que você possa calcular agora e matei tanta gente que nem eu mesmo sei quantos.
Há dois anos parei de beber, há 24 horas voltei a fumar – de novo.
Não decoro nomes. Não sou sociável. Não tenho paciência.
Sou pago pra matar pessoas. Seja ele um bêbado folgado que te incomodou em algum momento da sua vida ou até um conde dinamarquês com um nome de meio metro. Desde que você me pague bem, eu atendo o seu pedido.
Simples e eficiente.
Uma pessoa de difícil convivência, digamos. Mas garanto que não estou sozinho em quase todos os momentos. Certamente as pessoas me suportam apenas pelo fato de eu estar colocando comida no prato deles e de seus filhos.
Por ingenuidade minha já cheguei a pensar que tinha amigos, ou que finalmente eu havia encontrado a 'pessoa certa', como dizem. Mas veja agora a minha situação: Eu estou prestes a ser julgado e condenado à morte e a mais de três semanas que ninguém me visita nessa porcaria de cárcere privado.
Lamentações inúteis e repetitivas. Parece-me que a cada dia que passa eu fico mais irritantemente gay quando se trata desses assuntos.
Até então eu nunca havia pensado na palavra 'autobiografia' antes. Talvez seja falta do que fazer, mas pelo menos servirá para o entretenimento de algum desocupado feito eu.
E eu deveria parar de filosofar um pouco e começar a contar minha vida, já que é pra isso que estamos aqui.
Para um resumo inicial: Os primeiros dez anos são inúteis, os outros dez são deprimentes e os últimos dez são mais tristes ainda.
Mas tem que haver um começo, Kamus.
É, talvez seja divertido relembrar certas coisas. Daquela minha primeira essência de vida. De quando eu tinha tudo nas mãos e não me sentia satisfeito.
Humf... nostalgia é uma coisa que nunca combinou comigo, e não vai ser agora que isso irá mudar.
E só um aviso, leitores. Nada de final feliz, até agora. A não ser por um milagre, isto é, se eles realmente existirem.
CONTINUA...
