.Porque não tem problema nenhum pensar naquele nome.
I
– Tenente, seu expediente terminou há uma hora.
Droga! Esse cara por acaso me persegue? Atirei mais uma vez no alvo para dar ênfase que não falaria nada.
Desde quando eu erro? Argh.
– Você sabe que já podia ter ido embora Tenente... Porque não foi? – Ro- digo, o Coronel disse entrando na minha partizinha onde eu treinava a minha mira. Pelo jeito, a mesma não estava tão boa hoje.
– Eu. Não. Quero. Ir. Embora. – pontuei cada palavra com um tiro. Nossa, que maravilha; nenhum acertou o meio do alvo. Senti o corpo de Roy (afinal, o que importa eu pensar no nome dele?) junto ao meu, e suas mãos segurando as minhas envoltas na arma. O que será que deu nele? Eu ter cometido um grande deslize hoje não era motivo suficiente para ele se jogar pra cima de mim.
Ou era?
Sabe aquela frase: "Tá nervoso, vá pescar"? Eis a minha versão: "Tá nervoso, vá atirar." E era isso o que eu fazia agora. Só acalmando meu nervosismo.
Lembre-se de respirar, Riza Hawkeye.
– Está tensa, Riza? – perguntou ele na minha orelha. Seu hálito causou arrepios na minha nuca. Juro que ele podia sentir minha mandíbula trincada – Você nunca foi de errar tanto.
Rebati calmamente enquanto trocava o pente da Beretta:
– Desde quando você me chama de Riza, Roy?
– Desde essa tarde... – ele respondeu ainda na minha orelha. – Desde quando você me chama de Roy, Riza?
Eu ri suavemente:
– Desde essa tarde.
.Flashback – on.
– Preste atenção, Coronel, pois se você acha que vai sair desse hospital nesse estado pra mais alguma missão suicida, você está sonhando!
Ok, o estado dele não era assim tão deplorável, mas quem mandou começar uma luta ao ar livre num dia de chuva? No mínimo ele saiu com alguns hematomas.
– E por que você se importa, Tenente? – Eu corei. Ele podia parecer descontraído, mas eu notei alguma coisa diferente em seu olhar.
– Eu não sei. – respondi desviando o olhar. – Mas eu realmente me importo muito com você. Mais do que você pensa.
Ah meu Deus, porque diabos eu disse isso?! Ferrou tudo.
– Sério? – ele continuou como se eu não tivesse falado nada demais ou como se eu tivesse comentado sobre o tempo – E você faria de tudo pra me impedir?
– É claro! – eu respondi voltando a fitar seus olhos enigmáticos – Eu já não disse que me importo?
Depois dessa o quarto ficou completamente silencioso. Eu encarava o chão e definitivamente pensava em sair dali.
Uma enfermeira abriu a porta e anunciou que o Coronel já tinha alta. Ela foi embora tão repentinamente quanto anunciou a alta do Mustang.
– Você já pode ir pro seu escritório, Coronel. Não precisa mais ficar aqui. – não me atrevi a olhá-lo enquanto falava.
Então me virei e fui embora.
.Flashback – off.
– Sabe, Riza – Roy acariciou a palavra como se fosse algo material – Você realmente me deu sobre o que pensar.
– E você quer que eu me desculpe?
– Não, não. Pelo contrário... – ele parou como se fosse medir muito bem o que diria – Eu quero que... hm... você jante comigo.
O quê?!
Continua....
N/A: KYAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH, PRIMEIRA ROYAI DA MINHA VIDA *-*
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Beijinhos da Hella :*
