N/a: Bom essa é minha primeira fic de The Mentalist, espero não decepcionar...

Seu coração ainda batia forte só de lembrar-se do quase beijo. Não estava reconhecendo a si própria. Sempre tão controlada para não transparecer seus sentimentos e um por um impulso quase põe tudo a perder, afinal, relacionamentos entre parceiros era proibido e ela não poderia arriscar assim seus empregos por uma falha. Agora mais do que nunca estava decidida a manter-se o mais afastada possível, era o certo a se fazer.

Após o acontecido no banheiro ele tinha certeza que seus sentimentos por ela eram correspondidos. Ainda ansiava pelo beijo não dado e não desistiria de provar ao menos uma vez daqueles lábios.

Estava saindo do CBI quando a avistou na calçada, tentava conseguir um táxi, resolveu arriscar.

Ao perceber ele aproximar-se pensou em sair antes de ser notada, mas percebeu que era tarde ele já a tinha visto e a única alternativa era tentar não evidenciar seu nervosismo.

WR: Carona? – foi a única palavra que conseguiu pronunciar.

GVanP: Obrigada, já tenho carona. – mentiu, não seria prudente estarem tão próximos em um espaço ao qual não poderia estar a mais de três metros longe dele e pior só os dois. Contudo ele não iria desistir tão fácil.

WR: Ah, vamos lá é só uma carona. – ela podia ver o desejo em seu olhar. Olhou para os lados, já era tarde! Não seria prudente ficar ali sozinha.

GVanP: Ok!

Já estavam há quinze minutos a caminho da casa dela. O silêncio predominava o ambiente. Rigsby ainda pensava em como iniciar uma conversa e a cada segundo irritava-se mais por não conseguir, apertou o volante fortemente. Ela percebeu, mas não disse nada. Estava aliviada por não terem que conversar.

Ele viu sua oportunidade se esvair ao chegarem em frente a casa dela.

GVanP: Obrigada. – antes que ela saísse, ele pensou rápido e segurou seu braço – Algum problema? – ela olhava-o nervosa.

WR: Precisamos conversar. – suspirou – so...

GVanP: Eu sei, sobre o que quase aconteceu no banheiro. Olha aquilo foi um impulso, eu estava nervosa por tudo o que aconteceu com Jane e comigo no estacionamento e me deixei levar pela emoção.

WR: Não, não foi um impulso. Nós dois sabemos que foi mais que isso. E quer saber, estou cansado de tentar fingir que não sinto nada. Que você é só uma amiga, parceira. E você sabe disso. Sabe dos meus sentimentos. E eu, eu também sei do que sente por mim.

GVanP: Eu não sinto nada. Nós somos só parceiros. – ela olhava pra frente.

WR: Então olhe nos meus olhos e diz. – ele a puxou para mais perto de si fazendo com que seus rostos ficassem a poucos centímetros.

Ela não aguentou mais e deixou que as lágrimas rolassem livremente por seu rosto. Com a mão direita ele as enxugou e com a esquerda a puxou pela cintura. Seus corpos agora se tocando e ele podia sentir o coração dela bater fortemente.

WR: Diz que não sente nada. Que o amor e desejo que eu sinto por você é ilusão e que nunca terei uma chance. – ele sussurrava, segurando-se para não beijá-la, queria que ela tomasse a iniciativa.

GVanP: Eu quero. Quero muito, mas não posso. Você me tira a razão e tudo o que penso é em beijá-lo.

WR: Então por que não beija. Somos adultos, nos amamos e temos o direito de ser felizes. - antes que ele dissesse algo mais, sentiu seus lábios serem pressionados por aqueles lábios macios e pode finalmente provar do sabor dos lábios dela. Separaram-se ao sentirem a necessidade de ar.

WR: Por que nós demoramos tanto hem? – ele estava ofegante.

GVanP: Isso não importa agora, demos um grande passo e eu não quero voltar atrás.

WR: Que bom, por que eu também não.

Ele sorriu contra os lábios dela e a beijou novamente, dessa vez um beijo mais urgente, mostrando que para eles a noite só estava começando.

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