Naruto não me pertence, mas Uchiha Sasuke é meu!

Mas como é uma fic de MSN...

Mahou Sensei Negima não me pertence, mas Myiasaki Nodoka, Saotome Haruna e Kuu Fei já têm dono povo!

--

Avesso

E lá estava ela novamente. Guardando inúmeros livros na sessão de lendas da enorme biblioteca de Mahora. Desde o início do novo ano letivo, Nodoka não largava os livros em lugar nem em tempo nenhum. Era uma distração para seu temperamento aborrecido.

Claro que não contava a ninguém o motivo de estar amuada, sem graça, desmotivada até para ir ao banheiro. Mas claro que sempre tem alguém que nos conhece bem e acaba descobrindo a situação e tenta puxar a vítima de volta para o planeta humano, onde as coisas acontecem ordenadamente. Mas nem mesmo Yue, a amiga de sempre, (exceto talvez quando ambas tem um homem em comum como pretendente a futuro marido) conseguia tirar a Miyasaki do mundo obscuro onde possivelmente até as saias quadriculadas da garota ficavam do avesso, porque foi isso que aconteceu outro dia quando ela chegou atrasada, com a gravata torta e a saia atravessada.

E por mais estranha que a situação fosse, ninguém, exceto (a inconseqüente) Ayaka, riu. Todas sabiam que Nodoka tinha algum problema sério e não podia ou queria revelar. E nem mesmo as piadas de Haruna ou seus mangás yaois tiveram efeito positivo na curva labial da doente.

Nodoka estava doente. Mas seu caso era diferente. Não era uma hemorragia interna, ataque cardíaco ou TPM. O que sua amiga e confidente Yue diagnosticou foi uma doença singular de ciúmes agudo. Sim, isso mesmo. Myiasaki Nodoka tinha sérios problemas de ciúmes para com Negi Springhfield, seu ainda atual professor de Inglês. Não é que ele tivesse casado ou coisa assim, mas ela tinha visto que Negi era bem mais chegado a outra garota que não ela. E logicamente era Asuna.

Se fosse você que sofresse de tal doença talvez pensasse "Ah... O Negi é um babaca por preferir aquela lambisgóia! Ele que ta perdendo... No mundo há muitos outro homens altos que eu posso pegar..." e partisse pra outra. Mas o problema é que Nodoka achava que Negi era o único homem no mundo com quem ela poderia ter uma relação mais atrativa do que medo. Não que achasse exatamente que amasse Negi, porque não tinha nenhum, nenhum mesmo, rancor de Asuna por ele preferi-la. Mas, hello! Quantos outros homens no mundo Miyasaki Nodoka não tinha medo? Dava pra contar até sem dedos, afinal, nenhum. E Negi, de brinde ainda era gentil.

Então era por esse rolo de sentimentos misturados que estavam fazendo sua cabeça parecer um liquidificador. E a única solução para isso eram os livros da biblioteca. Afinal não dá tempo de pensar em como você se sente em relação a um rapaz que prefere outra garota, sendo que ela não lhe traz nenhum sentimento rancoroso, se você tem que pensar onde fica a prateleira 28-E pra guardar o livro de lendas que alguém (desocupado) pegou emprestado no mês passado. Quer dizer, são 285 prateleiras!

E Nodoka tinha mais algumas coisas para se preocupar também. Porque tinha alguém que estava bisbilhotando seu currículo de livros. Acontecia de mais ou menos uma semana depois de tê-lo devolvido (e foi ela mesma quem o guardou), tinha que guardá-lo novamente. Alguém pegou o mesmo livro, logicamente. E foram mais do que duas vezes. Então está fora de questão que seja coincidência. Mas como não sabia mexer em computadores muito bem e morria de medo de estragar qualquer sistema bibliotecário, não procurou o invasor.

E foi assim que sua vida se seguiu durante mais algumas semanas. Chegando atrasada nas aulas de Inglês (sempre com alguma peça do vestuário torta ou do avesso), escondendo de todos sua cabeça liquidificadorizada, brigando com Yue por ela alegar que estava com ciúmes de um cara mais baixo do que si e tentando descobrir quem, por demônios, estava alugando os mesmo livros que ela.

Voltando a situação de guardar livros em uma das 285 prateleiras de uma das seções da modesta biblioteca, Nodoka estava quase alcançando o livro que queria alugar sobre anéis de Saturno quando alguém o alcançou primeiro.

-Você queria isso, não é mesmo? –e a mão do anônimo foi conduzida até a sua, estendendo o livro.

A Miyasaki encarou o livro e seus olhos lilases se estenderam para as mãos que o seguravam. Não eram grandes e másculas, mas fofas com unhas irregulares. Os braços estavam escondidos sob o paletó preto cafona que tradicionalmente os professores usavam. Talvez tivesse músculos, pensou. Mas quando seu olhar recaiu sobre o cabelo enrrolado que emolduravam um rosto fino de homem, suas mãos penderam ao lado do corpo e seu sangue agitou nas veias. Meu Deus, era um homem. Tinha um rosto fofo e alongado com olhos largos por trás de óculos com pontas arredondadas.

Era bonito de certo modo e nem era alto. Mas mesmo com toda a fofura e o sorriso enigmático Nodoka não deixou de imaginar que tinha testosterona dentro dele e foi isso que a fez ficar vermelha do dedo mindinho até o último foi de cabelo, esconder os olhos por trás da franja, virar as costas e sair correndo.

-Hei! Espera! – o rapaz gritou alto para ser ouvido, inutilmente. Respirou fundo desistindo. Ela corria rápido demais. Recostou o livro na estante. Tinha certeza de que ela voltaria para buscar o livro. Já sabia qual era mesmo. Agora tinha um primeiro ano esperando-o para a aula, deveria se apressar.

--

Quem era ele? O que ele fazia na biblioteca? E por que ele tinha que ter um cabelo tão fofo? Tipo, não saía mais de sua cabeça aquela molinha escura do lado do pescoço. Era astral, aquilo! Nodoka maneou a cabeça negativamente tantas vezes que seu cérebro saiu do lugar. Pensava demais ultimamente.

Respirou fundo pela enésima vez, acalmando seu instinto antrofóbico. Respirou fundo mais uma vez, agora para acalmar seu instinto curioso de ir lá brincar com os cachos do rapaz. Ai meu Deus! Ela não pensou isso! Não pensou. Ela nem achou o cabelo tão fofo assim! Só o suficiente para querer ir lá novamente e mexer nele. Putz... ela pensou de novo. Merda.

E foi nessa luta de vai-não-vai que acabou perdendo indo. Mas para sua desgraça ou não, sei lá, ele já tinha ido. Mas o livro estava encostado na prateleira, no chão. Juntou-o com cuidado e viu que, sob o livro, havia um pacote pequeno.

Nodoka não era disso. Não fantasiava situações com que poderia ser um relacionamento para ela. Já juntava o pacote para deixar guardado como objeto perdido na recepção da biblioteca quando leu seu noime num canto do embrulho roxo. Curiosa, apoiou o livro em uma mesa próxima e abriu o pacote.

Não era nada impressionante, nem constrangedor. Eram duas presilhas longas e brancas com uma flor no final. Tinha também um pequeno cartão escondido. Leu-o interessada:

-"Se os olhos são as janelas para a alma, não esconda a sua."

Não tinha assinatura, mas ela sabia perfeitamente de quem era.

Não se sabe exatamente, se foi o recado, o presente ou a imagem da molinha de quem ela sabia ter dado o recado, mas seu sangue agitou novamente.

Agora talvez ela pudesse parar de se esconder, tanto em meio as madeixas quanto em meio as roupas do avesso.

Fim (podre né?)

--

Oi pessoinhas! o/

Babaca né? Eu sei. Eu fui subornada pra fazer essa one, mas não deu exatamente certo... (tanto a fic, quanto o suborno)

Bom, essa besteira-plus vai para JUNI HIKAI (ainda quero saber porque o nome da criatura ta em letra maiúscula, mas tudo bem), meu amigasso, sem brincadeira.

Hei... Vocês poderiam me fazer um favor? Não mandem reviews, assim eu acho que a fic está ruim o suficiente pra ser excluída u.u!!

Brincadeira...

Mande review ou Chuck Noris vai atrás de você!

Uchiha Neko

P.S.: OI JU! EU TO NA TEVÊ! OLHA AQUI o/ (melhor ainda, não olha não u.u')