Titulo: Tramas da Sorte.
Autora: Nora Roberts.
Adaptadora: Jennifer.
Shipper: Dimitri e Rose.
Gênero: Romance, UA, lemons, drama.
Censura: NC-17
Sinopse:Dimitri Belikov tem apenas duas regras em sua vida: viver sozinho e jamais fugir do perigo. Mas, quando ele aceita investigar o desaparecimento da filha de um amigo, provavelmente sequestrada por uma organização criminosa, ele abre uma exceção e decide pedir auxílio...à polícia. A tenente Rose Hathaway também tem uma regra: trabalhar com foco na investigação. Entretanto, a proximidade de Dimitri a está afastando de seu objetivo. Afinal, ele é tão espontâneo, tão imprevisível, tão... sexy! E quando estão juntos, ela sente uma estranha febre se apoderando de seu corpo. Mesmo com toda pressão da investigação, Dimitri e Rose sabem que o fascínio que sentem um pelo outro é muito mais forte do que a mera atração pelo perigo. Mas será que conseguirão viver essa intensa paixão em meio a ameaças invisíveis?
Prólogo.
Não era um lugar muito agradável para se encontrar com um informante. Uma noite fria, uma rua escura, com cheiro de whisky e suor, que se filtrava através das rachaduras da porta do bar que tinha a suas costas. Dimitri pegou um charuto fino enquanto estudava o saco de ossos que havia vendido algumas informações importantes a ele. Ainda que tivesse pouco que olhar: baixo, magro e feio como o pecado. À brilhante luz do cartaz de néon que tinha por trás deles, seu informante parecia quase cômico.
Mas o assunto que os ocupava não tinha nada de engraçado.
- Foi difícil encontrar você, Billings.
- Sei, sei… - Billings mordiscou um dedo sujo e olhou ambos os lados da rua. - É uma maneira de me manter saudável. Ouvi dizer que andava me procurando – observou Dimitri um instante e depois desviou o olhar. - Um homem em minha posição tem de ter cuidado, sabe? O que quer comprar não é barato. E é perigoso. Me sentiria melhor com "minha" policial. Normalmente trabalho com ela, mas não pude encontrá-la durante todo o dia.
- Eu me sentiria melhor sem sua policial. E sou eu quem paga –para ilustrar a afirmação, pegou duas notas de cinqüenta dólares do bolso da camisa.
Viu nos olhos de Billings o brilho da cobiça. Dimitri podia ser um homem acostumado a se arriscar, mas não era do seu estilo pagar por uma mercadoria que ainda nãe recebera. Por isso, manteve o dinheiro fora do alcance do informante.
- Falo melhor com uma bebida – com a cabeça Billings assinalou a porta do bar.
O riso de uma mulher, alto e agudo, atravessou o cristal como um disparo.
- Pois para mim parece que você esta falando perfeitamente bem – Dimitri observou que o homem era um feixe de nervos. Quase podia ouvir o som de seus ossos se chocando um contra o outro enquanto ele retorcia a perna. Se não insistisse nesse momento, ia sair correndo como um coelho assustado. Tinha chegado longe demais e tinha muito em jogo para perdê-lo agora. - Me diga o que preciso saber, e depois convidarei você para uma bebida.
- Não é da região.
- Não – Dimitri ergueu uma sobrancelha e esperou. - E isso representa algum problema?
- Nenhum. É até melhor. Se souberem de você... - Billings esfregou a boca com as costas da mão. - Bem, você parece ser capaz de ser cuidar.
- Já o fiz em mais de uma ocasião – deu uma última tragada antes de atirar o charuto em um esgoto - Informação, Billings – para demonstrar sua boa fé, estendeu uma das notas. - Vamos direto ao ponto.
No momento em que Billings estendia os dedos ansiosos, o ar frio foi quebrado pelo som de rodas freando sobre o asfalto.
Dimitri não teve que ler o terror nos olhos de Bilings. A adrenalina e o instinto entraram em ação como o coice de uma mula. Quando os primeiros tiros ecoaram, ele ja estava mergulhando em busca de abrigo.
