Disclamer: Tudo é do J.K Rowling, só essa ideia torta me pertence
What she ever wants
É claro que eu queria casar.
Que menina não quer, no final das contas? Podem falar a vontade, feministas ou românticas, todas nós já sonhamos com o nosso casamento, já vimos vestidos bonitos e imaginamos como eles ficariam bonitos no nosso casamento.
Eu não sou hipócrita, por isso eu admito.
E que garota, principalmente da Slytherin, não gostaria de casar com Draco? Nenhum nome fica tão bonito quanto Malfoy. Pansy P Malfoy. Daphne G Malfoy. Emilia B Malfoy.
Draco também sempre sabia como agir. Tudo bem, nem sempre. Só que ele sempre demonstrou que sabia exatamente o que estava fazendo. Soube disso desde o baile de inverno do nosso quarto ano. Estávamos sozinhos na sala comunal da Slytherin, o baile já tinha acabado, todos dormiam, conversávamos sobre um pouco de tudo, Draco falava que faltara alguma coisa, eu dizia que não, tudo estava perfeito. Afinal o que há de mais perfeito que ser a acompanhante de Malfoy? Na minha cabeça, naquele momento, não se passava nada melhor.
Ele estava sentado do meu lado, ele pegou minha mão eu vi nossas mãos entrelaçadas e entendi o que faltava, quando percebi, ele estava me beijando. Parece que ele sabia o que estava fazendo, mas na verdade, não, porque ele mesmo me confessou que queria ter me beijado antes, só não sabia como, e que na verdade, só não sabia como, e ainda não estava certo de que aquela fora a melhor maneira.
Ficamos juntos, mas não era um estar junto que seja fácil de se entender, nunca ficávamos juntos em publico, e nunca foi algo regular, nunca foi algo bonito como nas historias de amor, embora eu acreditasse, e de vez em quando ainda acredito, que havia um tanto de amor ali. Draco sempre foi mieo ambíguo, meio difícil de se entender.
Por que eu acredito que houve amor ali? A culpa é de apenas uma noite.
Uma noite, lua e estrelas, num pátio vazio; Draco andava triste, pálido e cansado, era o nosso sexto ano, tudo estava esquisito, ele parecia estar em um outro universo, o qual eu não poderia participar, mesmo que quisesse. Mas naquela noite, havia algo de diferente nele, um brilho diferente nos olhos, e eu juro que até cheguei a ver alguns sorrisos.
Ali, debaixo daquela lua, ele me contou coisas ordinárias e me pegou pela mão, me abraçou, dançou comigo, ele estava feliz, e eu fiquei feliz por ele. Perguntei o que havia acontecido, ele só me respondeu que a lua estava tão bonita que seria errado não aproveitá-la, então ele me olhou de uma forma única, a qual até hoje não sei descrever.
"Eu vou me casar com você"
Disse com uma voz forte, segura, como alguém que viu o futuro e voltou para contar. Eu não sabia o que responder, não era uma pergunta, afinal, era um afirmação, o que fazer além de abraçá-lo e beijá-lo?
"Eu vou te esperar"
Porque aquilo era tudo o que eu podia pensar e era tudo que eu desejaria fazer, esperá-lo, o quanto fosse necessário para ficar com ele para sempre. O que é uma grande tolice se pensarmos que eu o espero até hoje, em silencio, mas espero.
Mesmo que hoje seja o casamento dele com a irmã da Daphne.
Ninguém jamais recusaria um Malfoy, afinal.
Mas um Malfoy pode recusar uma Parkinson. Também pode mentir para ela. Também pode fazê-la esperar por ele. E ainda assim receber amor de uma Parkinson.
Casar não é tão importante quanto tê-lo, por isso prefiro esperá-lo.
Pansy P Malfoy é, afinal, um nome que merece alguma espera. E meu amor também.
N/Deh:
Feita pro Slytherins do it better, do 6v
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