Como vocês sabem PC e Luan não são meus personagens. Na verdade eles nem são personagens, são seres reais. Essa história contém homosssexualismo e futuramente cenas de sexo. Se você não gosta não venha me importunar com críticas destrutivas, mas se você gosta, boa leitura.

01. Apresentando Pc siqueira e Luan Santana.

Pc siqueira estava apreensivo. Estava tentando gravar um novo vídeo para postar no youtube, mas não sabia o por quê, sua câmera não estava funcionando, e agora, seu canal, o "maspoxavida", geralmente cheio de comentários, agora estava vazio.

Para relaxar resolveu fazer um café, mas logo em seguida, percebeu que não havia nada para acompanhar. Aquilo foi a gota d' água. Dando um tapa forte na câmera, praticamente gritou consigo mesmo:

- Putz, essas drogas sempre acontecem comigo! – e passando a mão em sua chave e no seu casaco, saiu do apartamento para ver se encontrava algo na padaria ao lado do seu condomínio.

Pc siqueira era um nerd, vesgo de um lado e boca suja. Não tinha nada para fazer, então se consolava em fazer vídeos no youtube, que ultimamente havia bombado, fazendo com que Pc ganhasse uma boa grana, mas mesmo quando seus amigos mais íntimos perguntavam sobre como andava a sua vida, Pc não sabia responder.

A verdade era que sempre parecia que estava faltando algo na sua vida, só que ele não sabia o que era, só... sentia isso. Apesar de todo o seu sucesso, Pc se sentia muito solitário, mesmo quando o seu irmão ou o Diego estavam em casa, não conseguia parar de pensar que estava sem um pedaço na sua vida. Com um balançar de cabeças, Pc tirou aqueles pensamentos que só serviam para deixá-lo mais melancólico e infeliz e entrou depressa no elevador, pois assim estaria mais rápido na padaria, tão depressa que nem viu um garoto na sua frente, derrubando-o e caindo em cima dele.

Suas respirações ficaram entrecortadas, assim como os seus rostos também ficaram vermelhos, pela situação, mas Pc podia jurar ter visto um sorriso pequeno na face do rapaz antes de ele arrumar a cara de um jeito mais zangado possível.

- Cara, você é louco? – perguntou, tentando tirar o peso de Pc de cima dele. Pc rapidamente saiu de cima dele e tentou olhar pata qualquer lugar para não mostrar o quanto estava envergonhado. Vendo o garoto tentar se levantar, tentou ajudá-lo, oferecendo a sua mão, mas o menino a interceptou com um tapa.

- Garoto, qual é o seu problema? – perguntou Pc. Agora era a vez DELE ficar furioso. Oras, aquele nem havia sido um acidente tão grande para se pensar que era o fim do mundo! Foi como o próprio nome diz, um acidente!

- Qual é o meu problema? – retrucou o garoto, com indignação. – Deixe-me lembrar... Ah! É claro! Primeiro eu tive um dia horrível, segundo, um carro quase me atropela e agora um idiota com a cabeça nas nuvens entra no elevador em que eu estou e me derruba! É, eu acho que eu estou com um problema muito grande e... fecha logo a droga dessa porta! – acrescentou ao ver que os vizinhos estavam saindo para ver a causa de tanto rebuliço. Pc não disse nada, apenas apertou o botão para o elevador para o elevador prosseguir. Estava rezando para sair logo dali e não olhar para a cara daquele garoto irritante, mas de repente, as luzes do elevador começam a piscar e depois, ele para.

- Ah não, era só o que faltava! – disse o garoto batendo a mão na cabeça.

- Parece que ficaremos aqui por algum tempo. – disse Pc, com um certo divertimento por ver a angústia do garoto.

- E você acha que eu não sei. – rebateu ele, se encostando em uma parede.

Pc resmungou algumas coisas, antes de fazer a mesma coisa do que ele. Passado um tempo, olhou de esguelha para o seu companheiro naquela desgraça, deixando os seus pensamentos voarem ao analisar ao físico do menino. Tinha cabelos espetados, músculos longos mas com toda a certeza presentes no auge dos seus dezoito ou dezenove anos, um rosto bem bonitinho, formando ao todo um belo rapaz. "Espera aí!", se interrompeu virando o rosto interrogativo para a frente. Rosto bem bonitinho? Um belo rapaz? O que estava acontecendo com ele? Desde quando ele achou na vida algum homem bonito? Que coisa para se pensar justamente em um momento daqueles! Mesmo assim, seus olhos vagavam para o jovem de minutos em minutos, e não demorou para ele perceber que algo não estava bem. O garoto suava frio, e parecia estar com vontade de vomitar, e ao mesmo tempo estava com um rosto bem apavorado.

- Ei, você está bem, eh... – sua pergunta sumiu, pela indecisão de não saber o seu nome. O garoto virou os olhos para ele e respondeu em uma voz fraca.

- Me chame de Luan, e não, eu não estou bem. Sou claustrofóbico. – disse, e sem perceber, encostou o seu rosto no ombro de Pc.

Pc não soube o que dizer ou fazer. Seu primeiro instinto foi quebrar o contato físico, mas uma batida descompassada em seu coração, o fez perguntar se ele queria afastar mesmo aquele jovem, que agora ele sabia se chamar Luan, mas sentiu que devia se apresentar, ele estava esperando por isso.

- Meu nome é Pc. – disse, olhando um pouco para o teto, mas olhou pelo rabo do olho o garoto arquear a sobrancelha em resposta.

- Pc? É um nome bem incomum... – comentou, mas não foi nisso que Pc prestou atenção. Ele estava mais era hiperconsciente de que o hálito quente de Luan estava acariciando o seu pescoço, e meu Deus, como aquilo era bom! Com um piscar de olhos, saiu de suas alucinações doentias. Devia ter algo de errado com ele, por que ele estava sentindo essas coisas com um homem? Depois baixou os olhos e encontrou os olhos de Luan procurando os seus, esperando por uma resposta.

- Pc é só um apelido. Meu nome verdadeiro é Paulo César.

- Ah... Ei, o que você está fazendo? – disse ele de repente, empurrando fracamente o corpo de Pc. Pc não havia notado, mas depois de refletir em dois segundos, percebeu que a sua mão tinha ido involuntariamente ao cabelo do jovem e que começara a acariciá-lo. Para não ser o único a fazer o papel de gay ali, apontou para um outro detalhe.

- Bem, você encostou a cabeça no meu ombro, então eu fiz aquilo só para lhe reconfortar...

- Obrigado, mas não precisa. – disse Luan bruscamente, mas Pc sentiu o constrangimento dele ao se lembrar do seu gesto.

Do nada, as luzes se acenderam e antes que pudessem se dar conta, as portas se abriram e estavam cercados de sindicalistas e de bombeiros, lhe fazendo as mais diversas perguntas. Pc se desvencilhou por todos e foi para o seu apartamento no sexto andar. Havia desistido de comprar algo na padaria. Assim que entrou, foi tomar uma ducha para esfriar tudo, inclusive o seu órgão genital. Não sabia dizer o que o menino havia lhe despertado, mas sabia que nunca havia se sentido tão... feliz pela mera presença de uma pessoa. Olhou para o seu relógio digital. Eram nove e meia da noite. Seu irmão, Beto ainda devia estar no trabalho, uma sorte, pois Pc não queria falar com ninguém agora, certo de que se falasse com o irmão, o rosto de Luan( foi incrível como aquele nome soou triunfante e pecaminoso no ouvido dele), ficaria aparecendo na sua mente toda hora, e isso não estava certo. Sem sono nenhum, se jogou na cama, disposto a esquecer todo aquele episódio, presumindo que talvez nem falaria mais com aquele garoto pelo fato de o condomínio ser grande, mas Pc era muito melhor para fazer vídeos do que para fazer suposições.

PL

Luan respondeu a apenas uma ou duas perguntas, depois deu uma desculpa qualquer e saiu às pressas, usando a escada para chegar e seu condomínio, no quarto andar. Se deparou com um pai e uma mãe bastante preocupados, mas se desvencilhou dos dois, dizendo que não estava bem, e tomou um remédio para sono antes de se jogar na cama e ficar de bruços pensando. Desde que tinha saído do elevador, não conseguia parar de pensar em Paulo César, e isso lhe assustava. Ele sempre havia pegado as garotas, como poderia agora estar se interessando por homens? Sem nenhuma resposta além de um aperto delicado no seu coração toda vez que pensava em Pc, se virou para dormir quando sentiu o remédio fazendo o seu efeito, mas um último pensamento impertinente ecoou em sua cabeça antes de ele cair na inconsciência: Se o rosto daquele garoto vesgo de um lado ficaria ainda mais bonito com um sorriso estampado na face.

Continua...

Se você chegoua aqui, não custa nada deixar um review para mim, né? É isso que me inspira a continuar escrevendo, entãoo por favor, me digam o que vocês estão achando dessa fanfic que acabou de começar.

O segundo episódio será posto na quinta-feira. Espero que continuem a ler.