Prólogo

31 de outubro de 1845, Forks – Estados Unidos

A noite estava silenciosa. Não parecia que era noite de Halloween, afinal, nos outros anos, as ruas naquele horário ainda estavam em festa e crianças saiam pedindo doces

Na verdade aquilo aconteceria se todos que estivessem na rua durante o dia não estivessem mortos.

O grupo de cinco pessoas extremamente brancas caminhava lentamente pelas ruas sombrias que o vento assoviava e fazia que seus cabelos voassem. Eram duas mulheres e três homens: todos vestidos de preto e olhando a todo instante para os lados. Os olhos eram de um vermelho da mesma cor do sangue que escapava de seus lábios.

O grupo então avistou uma casa enorme ao longe. O líder do grupo, que tinha cabelos cor de bronze, olhou para os companheiros atrás de si e todos fizeram um único movimento com a cabeça: aquela casa seria deles.

E a promessa foi cumprida. Alguns minutos depois uma das mulheres, a loira, atirava o corpo de uma mulher e um homem alto e muito forte atirava o de um homem da casa.

Daquele dia em diante a mansão havia sido daqueles que tinham o sobrenome [i] Cullen [/i]. A partir daquele dia corpos começaram a surgir de manhã no meio da rua. Mas, a maioria deles, eram vistos na rua da mansão que se acreditava ser abandonada.

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Bom, alguns acreditavam – alguns mais supersticiosos acreditavam serem vampiros quem habitavam a casa.

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Mas como ninguém gostaria que o próximo corpo que fosse encontrado as proximidades da mansão fosse o seu próprio, a rua agora estava inabitada. Não havia ninguém morando ali.

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Mas não eram só pessoas mortas que eram vistas nas redondezas: pessoas que moram no mesmo quarteirão, dizem que já viram mulheres saírem de dentro da mansão ao raiar do dia. Pálidas e quase desmaiando, elas abriam a grande porta e saiam dali. Ao encostar-se na parede, escorregavam até encontrar o chão e suspiravam cansadas – à noite para elas não devia ter sido das melhores, a julgar-se pela aparência.

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Mas, o que ninguém via, era que em todas as noites, um dos vampiros saía na sacada da janela de seu quarto e se debruçava ali, aguardando aquilo que nem ele mesmo sabia o que era.